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ARBITRAGEM

1 – Da forma de resolução de disputas

1.1 – Autodefesa

1.2 – Autocomposição (conciliação/mediação)

1.3 – Heterocomposição

1.3.1 – Jurisdição

1.3.2 – Arbitragem

2 – Princípio da “não reserva de jurisdição estatal” – art. 16, CPC e art. 3, §1, CPC

3 – Forma de instituição da arbitragem – art. 3 lei 9.307/96

Convenção de arbitragem

4 – Tipos de convenção de arbitragem

4.1 – Cláusula compromissória – art. 4 lei 9.307/96 (cheia x vazia)

Nada mais é que o compromisso assumido pelas partem em adotar a


arbitragem para solucionar qualquer conflito que advenha da relação contratual.
É vazia quando se limita a estabelecer que haverá arbitragem em caso de
litígio.
Cheia já designa quem será o arbitro.

4.2 – Compromisso arbitral – art. 9 lei 9.307/96

É a renuncia à jurisdição estatal em favor da arbitragem para a resolução de uma


lide já existente.
5 – Quem pode ser árbitro – art. 13 lei 9.307/96

6 – Sentença arbitral – art. 515, VII, CPC

7 – Arbitragem e tutela provisória – art. 22-A e 22-B lei 9.307/96

8 – Arbitragem no contrato de trabalho – art. 507-A, CLT.

Se houver cláusula compromissória no contrato de trabalho, quando houver


litígio é possível solucioná-lo por arbitragem contanto que o trabalhador tenha um
salário que seja no mínimo equivalente a 2 vezes o limite máximo do Regime Geral da
Previdência Social.
Insta salientar que caso a cláusula compromissória seja “vazia”, isto é, não
designar o árbitro, haverá a possibilidade de ingressar com pedido de tutela antecipada
de urgência via judiciário.
Desse modo, se a cláusula for “cheia”, deverá interpor a tutela antecipada de
urgência ao árbitro designado no contrato.

9 – Tutela Provisória de urgência

Se houver clausula compromissória vazia, terá de pedir a tutela no judiciário.


Se houver clausula compromissória cheia, terá de pedir a tutela no local de
arbitragem definido no contrato.
As partes possuem 30 dias para instaurar a arbitragem, se não for instaurada
nesse prazo, a tutela provisória perde sua eficácia.
HOMOLOGAÇÃO DE TRANSAÇÃO EXTRAJUDICIAL (HTE)

1 – Jurisdição contenciosa e jurisdição voluntária

Na jurisdição contenciosa há uma pretensão resistida, enquanto na jurisdição


voluntária não há pretensão resistida.
Ressalta-se que na jurisdição voluntária, não cabe “jus postulandi”.

2 – Requisitos da HTE

2.1 – Petição conjunta – art. 855-B, CLT;

Deve ser assinada por ambas as partes

2.2 – Advogados distintos – art. 855-B, §1 e §2, CLT

As partes não podem ser representadas pelo mesmo advogado.


É facultado ao trabalhador ser assistido pelo advogado do sindicato de sua
categoria.

3 – Competência territorial

Enunciado 125 – 2 jornada de direito material e processual do trabalho –


ANAMATRA.
A competência territorial do processo de jurisdição voluntária para homologação
de acordo extrajudicial segue a sistemática do art. 651 da CLT.
Aplica-se analogicamente o art. 63, §3 do CPC, permitindo que o jiiz repute
ineficaz de ofício a eleição de foro diferente do estabelecido no art. 651 da CLT,
remetendo aos autos para o juízo natural e territorialmente competente.

4 – Prazo para análise pelo juiz – art. 855-D, CLT;


No prazo de 15 dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o acordo,
designará audiência se entender necessário e proferirá sentença.

5 – Indeferimento da homologação

A homologação de acordo é uma faculdade do juiz, assim em face de seu indeferimento


não cabe mandado de segurança.
É importante frisar, que caso o acordo seja homologado, cabe ação rescisória dentro de
um prazo de 2 anos.
Se a União não concordar, também pode ingressar contra a homologação.

5.1 – Faculdade do juiz – Súmula 418, TST

5.2 - Recurso

Ao tribunal regional do trabalho

6 – Homologação – Súmula 259, TST

Confirmado o acordo, só caberá ação rescisória.

7 – Da HTE e do prazo para pagamento das verbas rescisórias – art. 855-C, CLT

Aplica-se multa prevista no Art. 477, §8, da CLT, caso seja feito parcelamento das
verbas rescisória por meio de acordo.

8 – Da suspensão da prescrição – art. 855-E, CLT

Na HTE há suspensão de prescrição, se por ventura for ajuizada ação, o prazo para
propositura da ação contará a partir do prazo que já foi transcorrido.

9 – Da competência para homologar a HTE – art. 652, f, CLT


A HTE deve ser iniciada na Vara do Trabalho, ela tem competência para proceder com a
Homologação.

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