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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

CURSO SUPERIOR LICENCIATURA EM PEDAGOGIA


PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA–PPAP III
GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO
ESCOLARES

ERNESTO DAS NEVES FIGUEIRA JÚNIOR - UP22108890

JUNTOS SOMOS MAIS: FORTALECENDO VÍNCULOS ENTRE ESCOLA E


COMUNIDADE

CASTANHAL/PA
2024
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

ERNESTO DAS NEVES FIGUEIRA JÚNIOR - UP22108890

JUNTOS SOMOS MAIS: FORTALECENDO VÍNCULOS ENTRE ESCOLA E


COMUNIDADE

Projeto e Prática de Ação Pedagógica – PPAP


apresentado a Universidade Paulista- UNIP,
como requisito parcial para obtenção do grau
da Licenciatura em Pedagogia.
Professor(a) Orientador(a): Marcilene Damasceno
Xavier

CASTANHAL/PA

2024
I – TEMA: JUNTOS SOMOS MAIS: FORTALECENDO VÍNCULOS ENTRE
ESCOLA E COMUNIDADE

II – SITUAÇÃO PROBLEMA
Na comunidade em que a escola está inserida, há um aumento preocupante da
violência urbana, especialmente envolvendo jovens em situação de vulnerabilidade
social. Além disso, os índices de evasão escolar e baixo desempenho acadêmico
entre os alunos da região também são alarmantes. A escola, juntamente com os
pais e membros da comunidade, reconhece a necessidade urgente de agir para
enfrentar esses desafios e promover um ambiente mais seguro, acolhedor e
propício ao aprendizado.

III – JUSTIFICATIVA
Essa problemática pode direcionar o desenvolvimento do projeto "Juntos Somos
Mais", incentivando a colaboração entre a escola, os pais e os membros da
comunidade para identificar soluções e implementar ações concretas que abordem
essas questões urgentes e promovam o bem-estar e o sucesso dos alunos.

IV – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O projeto "Juntos Somos Mais: Fortalecendo Vínculos entre Escola e
Comunidade" está fundamentado em teorias e abordagens da educação
comunitária, participativa e inclusiva. Algumas bases teóricas que sustentam
esse projeto incluem:
Teoria da Educação Comunitária: Esta teoria enfatiza a importância da
participação ativa da comunidade no processo educativo, reconhecendo-a como
um recurso valioso para o desenvolvimento integral dos alunos. Propõe parcerias
colaborativas entre escolas, famílias e membros da comunidade para promover
um ambiente de aprendizado enriquecedor e inclusivo
Teoria da Aprendizagem Social e Participativa: Esta teoria destaca a
importância da interação social e da participação ativa dos alunos no processo de
aprendizagem. Promove a construção de conhecimento por meio da troca de
experiências, do diálogo e da colaboração entre os diferentes atores sociais
envolvidos no contexto escolar e comunitário.
Teoria do Capital Social:Esta teoria enfatiza a importância dos laços sociais, da
confiança e da cooperação para o desenvolvimento de comunidades saudáveis e
resilientes. Propõe que o fortalecimento dos vínculos sociais entre os membros
da comunidade contribui para o bem-estar coletivo e para a promoção de práticas
colaborativas e solidárias.
Abordagem Centrada na Escola: Esta abordagem destaca o papel central da
escola como um espaço de promoção do desenvolvimento humano e social.
Propõe que a escola seja um ponto de convergência para a integração e
mobilização da comunidade em torno de objetivos educacionais comuns.

V – PÚBLICO ALVO:
Comunidade escolar.

VI – OBJETIVO
Em resumo, o objetivo do projeto é construir uma comunidade escolar mais unida,
colaborativa e comprometida com o bem-estar e o desenvolvimento integral de
todos os seus membros, promovendo uma cultura de cooperação, participação e
inclusão.
VI-1 – OBJETIVO GERAL
O objetivo principal é promover a integração e a colaboração entre a escola e a
comunidade local, visando criar um ambiente de aprendizado mais inclusivo,
participativo e solidário.

VI-2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Promover a integração entre a escola e a comunidade local, estabelecendo
parcerias colaborativas;
Criar oportunidades para o envolvimento ativo dos pais e familiares na vida escolar
dos alunos;
Desenvolver projetos sociais que atendam às necessidades e demandas da
comunidade;
Estimular o senso de responsabilidade social e cidadania nos alunos, pais e
membros da comunidade;
Contribuir para o fortalecimento dos laços afetivos e de solidariedade entre os
diferentes atores sociais.

VII- PERCURSO METODOLÓGICO


O percurso metodológico para este projeto pode ser dividido em etapas
que envolvem planejamento, implementação, monitoramento e avaliação.
Diagnóstico e planejamento:
Realizar um levantamento das necessidades e demandas da escola e da
comunidade, por meio de pesquisas, entrevistas e grupos focais;
Estabelecer um comitê gestor composto por representantes da escola,
pais, membros da comunidade e outros parceiros locais;
Definir objetivos, metas e atividades do projeto com base nas informações
coletadas durante o diagnóstico;
Elaborar um plano de ação detalhado, incluindo cronograma, recursos
necessários e responsabilidades de cada envolvido.
Implementação:
Realizar reuniões periódicas do comitê gestor para monitorar o progresso
do projeto e ajustar o plano de ação conforme necessário;
Promover a integração entre a escola e a comunidade por meio de
atividades colaborativas, como eventos culturais, feiras temáticas, oficinas
e capacitações;
Criar espaços de participação e diálogo, como conselhos escolares,
grupos de pais e assembleias comunitárias, para envolver os diferentes
atores sociais na tomada de decisões e na resolução de problemas.
Monitoramento e avaliação:
Estabelecer indicadores de desempenho e impacto para avaliar o
progresso e os resultados do projeto, como aumento da participação dos
pais na escola, redução da evasão escolar, melhoria do desempenho
acadêmico dos alunos e fortalecimento dos laços comunitários;
Realizar avaliações periódicas para acompanhar o alcance das metas
estabelecidas e identificar áreas que precisam de ajustes ou melhorias;
Coletar feedbacks dos participantes do projeto por meio de pesquisas,
entrevistas ou grupos focais para avaliar a eficácia das atividades e
identificar lições aprendidas.
Este percurso metodológico proporciona uma estrutura abrangente para o
desenvolvimento e implementação do projeto, garantindo uma abordagem
participativa, integrada e sustentável para fortalecer os vínculos entre a
escola e a comunidade.

VIII – RECURSOS
• Espaços físicos adequados para a realização das atividades
propostas;
• Materiais e equipamentos necessários para as ações sociais e
educativas;
• Apoio logístico e financeiro da escola, comunidade e possíveis
parceiros;
• Engajamento e colaboração dos diferentes atores sociais
envolvidos no projeto.

IX - CRONOGRAMA

ATIVIDADE DIA
Realizar reunião inicial com a Etapa 1: Planejamento e
equipe do projeto para definir Preparação
objetivos, metas e estratégias.
Estabelecer um comitê gestor
com representantes da escola,
Semana 1-2:
pais, membros da comunidade
e outros parceiros locais.
Realizar levantamento das
necessidades e demandas da
comunidade por meio de
pesquisas e entrevistas.
Realizar eventos de
lançamento do projeto na
Etapa 2: Implementação das
escola e na comunidade para
Atividades Iniciais
sensibilizar e engajar os
participantes.
Organizar grupos de trabalho
para planejar e desenvolver Semana 3-4:

atividades específicas, como


eventos culturais, projetos
sociais e espaços de
convivência.
Implementar atividades de Etapa 3: Desenvolvimento
integração entre a escola e a das Atividades Principais
comunidade, como feiras
temáticas, campanhas de
arrecadação, mutirões de Semana 5-12:
limpeza, entre outros.
Realizar reuniões periódicas
do comitê gestor para
monitorar o progresso do
projeto e fazer ajustes
conforme necessário.
Promover eventos culturais e
sociais que promovam o
diálogo, a convivência e a
troca de experiências entre os
diferentes atores sociais.
Realizar avaliação Etapa 4: Avaliação e
intermediária para avaliar o Monitoramento
alcance das metas e objetivos
estabelecidos.
Coletar feedback dos
Semana 13-16:
participantes por meio de
pesquisas, entrevistas ou
grupos focais.
Identificar lições aprendidas e
áreas que precisam de ajustes
para aprimorar o projeto.
É importante adaptar o cronograma de acordo com as características
específicas da comunidade e as necessidades do projeto.

X – AVALIAÇÃO
Monitoramento da participação e envolvimento dos diferentes grupos (escola, pais,
comunidade) nas atividades do projeto.
Avaliação do impacto das ações sociais realizadas na escola e na comunidade, por
meio de indicadores como a qualidade de vida, o fortalecimento dos vínculos
sociais e a melhoria das condições de vida.

XI – PRODUTO FINAL:
O produto final do projeto pode ser um conjunto de resultados tangíveis e
intangíveis que demonstrem o impacto positivo das atividades
desenvolvidas na integração entre a escola e a comunidade. Alguns
possíveis produtos finais incluem:
• Relatório de Atividades: Um documento que descreve todas as
atividades realizadas ao longo do projeto, incluindo fotos,
depoimentos e dados quantitativos sobre o alcance e impacto das
ações.
• Materiais Educativos: Recursos educativos desenvolvidos durante
o projeto, como cartilhas, guias, vídeos ou jogos, que abordam
temas relevantes para a comunidade e podem ser utilizados tanto
na escola quanto na comunidade.
• Espaços de Convivência: Estruturas físicas ou espaços renovados
na escola ou na comunidade, como salas multiuso, hortas
comunitárias, bibliotecas temáticas ou áreas de lazer, que
promovem a interação e a convivência entre os diferentes atores
sociais.
• Eventos Culturais e Sociais: Realização de eventos especiais, como
festivais culturais, feiras temáticas, mostras de talentos ou
campanhas de conscientização, que reforcem os laços de
solidariedade e pertencimento entre a escola e a comunidade.
• Plano de Continuidade: Um plano estratégico que estabelece as
diretrizes e as ações a serem seguidas para manter e fortalecer os
vínculos entre a escola e a comunidade após o término do projeto
inicial.

XII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Putnam, R. D. (2000). Bowling Alone: The Collapse and Revival of


American Community. Simon & Schuster.
2. Epstein, J. L. (2001). School, Family, and Community Partnerships:
Preparing Educators and Improving Schools. Westview Press.
3. Freire, P. (1970). Pedagogy of the Oppressed. Continuum.
4. Coleman, J. S. (1988). Social Capital in the Creation of Human
Capital. American Journal of Sociology, 94(Supplement), S95-S120.

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