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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DO TRIÂNGULO MINEIRO – CAMPUS PATROCÍNIO.

Cultivo de bactérias em meio de cultura

Discentes
Ariely Martins Ovaide;
Mariana Castro Gonçalves;
Mário Fernando Alves Braga.

Docente
Ana Luiza Borges de Paula Nunes.

Patrocínio-MG
21 de Abril de 2019.
INTRODUÇÃO

As bactérias são organismos unicelulares, procariontes e presentes em numerosos


ambientes, praticamente em todos. Esses organismos apesar de terem reputação de
serem malignos e prejudiciais à saúde e causadores de enfermidades, também são
benéficos de inúmeras formas, seja decompondo a maior parte de matéria orgânica
presente na natureza, produzindo grande parcela do oxigênio terrestre, ou sendo
utilizado na indústria farmacêutica e alimentícia. As bactérias quando manuseadas
corretamente podem ser visualizadas a olho nu quando formam colônias em meio de
cultura.

OBJETIVOS

Analisar a presença de bactérias em diversos objetos que possam ter grande


concentração das mesmas, a partir da proliferação delas em forma de colônias em meio
a culturas.

MATERIAIS

 Recipientes.
 Gelatinas incolor e sem sabor.
 Água
 Cotonetes
 Etiquetas

METODOLOGIA

1- Preparou-se em um recipiente, 7 colheres de sopa (cerca de 105 ml) de água fervente


com auxílio de um aparelho micro-ondas, e na mesma foi dissolvido cerca de 12 g de
gelatina incolor sem sabor, após isso foi adicionado 7 colheres de sopa (cerca de 105ml)
de água gelada. Logo em seguida a mistura foi despejada em 2 recipientes descartável
(pratos descartáveis plásticos) que posteriormente serão chamados de cultivo 1 e
cultivo 2, e cobertas com papel filme para não haver contaminação do meio externo, as
misturas foram levadas a geladeira a aproximadamente 10°C para haver a gelificação da
gelatina. Dia 14/04/2019.
Observação: Foi reduzido a quantidade de água usada para obtenção de uma gelatina
mais consistente. Posologia obtida na embalagem da gelatina.

Figura 1
2- Foram coletadas 2 amostras bacterianas, extraídas de lugares distintos, a amostra
pertencente ao cultivo 1, foi extraída com auxílio de cotonete, de uma cédula de
R$5,00. A amostra pertencente ao cultivo 2 foi extraída novamente com auxílio de
cotonete, entre os “dedos” da pata de um cachorro macho de porte médio. As amostras
foram aplicadas nas soluções, que tiveram cerca de 25 minutos de descanso fora da
geladeira para retornarem a temperatura ambiente e logo em seguida foram cobertas
novamente com outro papel filme, visando não haver contaminação, e sob o recipiente
foi afixado etiquetas que contém dados sobre os cultivos. O cultivo 1 foi realizado no
dia 15/04/2019 e o cultivo 2 no dia 16/04/2019.

Figura 2 Figura 3

Figura 4

3- Após o processo anterior, houve o descanso das culturas, em um ambiente arejado e com
claridade, por aproximadamente 7 dias, onde puderam crescer e se multiplicar sem nenhum tipo
de interferência.
Figura 5

Cultivo 2
Fotografia do dia 19/04/2019.
4 dias de desenvolvimento.

Figura 6

Cultivo 2
Fotografia do dia 21/04/2019
6 dias de desenvolvimento.
RESULTADOS

Foi observado o crescimento do cultivo 1 e 2 a partir do segundo dia de


desenvolvimento. O cultivo bacteriano 1 foi submetido acidentalmente a baixas
temperaturas em uma geladeira no dia 17/04/2019, logo após retirado do cultivo das
baixas temperaturas, foi observado que o cultivo parou de se desenvolver e que a
mistura gelatinosa começou a se tornar liquida, mostrando que as bactérias coletadas
não são resistentes a temperaturas amenas; foi feito o descarte do cultivo 1 no momento
em que foi constatado pelo grupo discente que não haveria desenvolvimento das
bactérias no meio.
O cultivo 2, no dia 19/04/2019, como mostrado na Figura 6; mostrou
desenvolvimento, formando áreas com pigmentação roxa, rosa, verde, marrom, branco e
transparente; com predominação das formações brancas e transparentes, que ficam
ainda mais evidentes com a sombra da tensão superficial, que é encontrada no fundo do
recipiente, assim caracterizando uma provável colônia bacteriana. No dia 21/04/2019 foi
notado a presença de mais prováveis formações bacterianas, e foi observado que houve
desgelificação parcial da mistura gelatinosa, porém a colônia aparentou estar intacta.
No dia 23/04/2019 o grupo discente pôde observar com auxílio de microscópios e
orientações por parte do grupo docente, uma amostra do cultivo 2 e diversas outras
amostras, preparadas e ofertadas por outros grupos discentes. O cultivo 2 obteve o
diagnóstico de ser majoritariamente fúngico, logo não haveria necessidade de aplicar
técnicas de coloração, que foram empregadas em outras amostras. Ao coletarmos uma
amostra de coloração vermelha, foi levada a uma lâmina, seguido de uma lamínula, e
assim analisado. Foi reafirmado o diagnostico de que a amostra apresentava fungos em
sua composição conforme ilustram as figuras 7 e 8.

Figura 7 Figura 8

CONCLUSÃO

Após a realização deste experimento, concluímos que em variados objetos e locais


normais possuem variados tipos de bactérias e esporos fúngicos, que em condições
propicias, assim como no meio gelatinoso, podem se desenvolver.
Observamos ainda que as bactérias e fungos em colônias são facilmente visualizados a
olho nu após algum tempo de encubação em local apropriado, e que em período
climático com precipitações e consequentemente, temperaturas amenas, os fungos
sobressaem-se em relação as bactérias.

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