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Bizú Poder Judiciário

Promoção na Carreira art. 93 CF SINTETIZANDO:

Alternadamente: Antiguidade e Merecimento

Obrigatória: figurar 3x seguidas ou 5x alternadas em lista de merecimento

Merecimento: 2 anos de exercício na respectiva entrância e integrar a 1ª quinta parte de lista


de antiguidade

Aferição Merecimento: presteza, produtividade, frequência e aproveitamento em cursos de


aperfeiçoamento

Recusar Promoção: Recusar juiz mais antigo somente pelo voto fundamentado de DOIS
TERÇOS dos membros do tribunal, assegurada ampla defesa

Não será Promovido: Juiz que retiver autos injustificadamente além do prazo, não podendo
devolvê-los sem o devido despacho ou decisão

1) As promoções são realizadas de entrância para entrância alternadamente por antiguidade e


merecimento.

2) O juizão que figurar 3x consecutivas ou 5x Alternadas na lista de Merecimento deve ser


promovido

3) se o juiz retiver injustificadamente em seu poder autos sem poder devolvê-los não será
promovido

4) A promoção por MERECIMENTO Pressupõe dois anos de exercício

5) Na promoção por antiguidade o tribunal somente pode recusar o juiz mais Antigo pelo voto de
2/3.

COMPOSIÇÃO TSE

3 STF ( PRESIDENTE VEM DAQUI)


2 STJ ( CORREGEDOR VEM DAQUI)
2 ADV.

Uma dica pra você não sair memorizando essas competências feito um(a) louco(a):
sempre que falar em Habeas Data, Mandado de Segurança e Mandado de Injunção, tente
imaginar um cenário onde a instância judiciária está mais ou menos no mesmo nível hierárquico.
Exemplo:

· HD/MS/MI contra Presidente: STF

· HD/MS/MI contra Ministro de Estado: STJ

· HD/MS/MI contra Governador: TJ

· HD/MS/MI contra as Mesas da Câmara ou do Senado: STF

Porém, se falar em Habeas Corpus, primeiro imagine um cenário onde a instância judiciária está
acima ou, se não for possível, que esteja no mesmo nível hierárquico.

· HC contra Governador: STJ (acima)

· HC contra Secretário de Estado: TJ (mesma)

 · HC contra o Presidente: STF (mesma)

Falou de conflitos de atribuições entre autoridades adminiSTrativas e Judiciárias ---> você ja


pensa em STJ

Ótimo bizu

Autoridades Crime Comum Crime de Responsabilidade

Presidente e Vice STF Senado

Senadores STF Senado

Deputados STF Câmara dos Deputados

Ministros do STF STF Senado

PGR STF Senado

AGU STF Senado

Ministros de Estado STF STF, salvo se em conjunto com o Presidente da


República ou Vice Presidente, sendo, nesse
caso, competência do Senado Federal.

Comandantes (M, A, E) STF STF, salvo se em conjunto com o Presidente da


República ou Vice Presidente, sendo, nesse caso,
competência do Senado Federal.

Ministros de Tribunais Superiores STF STF

Ministros do TCU STF STF

Chefe de missão diplomática de caráter permanente STF STF


Em se tratando de remédios constitucionais envolvendo Ministro de Estado e Comandantes de
Forças, temos a seguinte regra:

 Se eles forem pacientes (Sofrendo a coação) julgamento no STF.


 Se eles forem coatores (o remédio for contra seus atos) julgamento no STJ.
Litígio com estado estrangeiro ou organismo internacional tem dois caminhos diferentes:

 Se o litígio for com a União,Estado , o DF ou Território julgados pelo STF.


 Se o litígio for com Municípios ou pessoas residentes no país - julgados pelos Juízes
Federais, cabendo recurso ordinário ao STJ.
Quando falar de conflito de "Competência" = Conflito entre órgãos do judiciário:

 Se envolver Tribunais Superiores - competência é o STF.


 Se envolver Tribunais de 2 grau competente é o STJ.
Quando falar em conflito de "ATRIBUIÇÃO" = conflito entre autoridades Administrativas x
autoridades Judiciárias de entes diversos, neste caso, o competente é o STJ.
Infrações Penais Comuns (IPC) - Polícia Civil / Polícia Militar

Presidente e vice
Congresso (membros)
PGR (Procurador-Geral da República)
Ministros do STF

Infrações Penais Comuns e Crimes de Responsabilidade (IPC e CR) - MeChe e CoMi

Membros dos Tribunais Superiores


Chefes de missão diplomática de caráter permente
Comandante das Forças Armadas
Ministros de Estado

ORDEM DE PAGAMENTO DE PRECATÓRIOS

1º, paga a RPV;

2º, os precatórios na ordem:

• 2.1alimentar de: idosos, pessoas com deficiências, pessoas com doenças graves (par 2º)

• 2.2 demais alimentares (que não se encaixam nas características acima, par 1º)

3º gerais créditos não alimentares (caput)

Quanto é “pequeno valor” para os fins do § 3º do art. 100? Qual é o valor da RPV?

Para as condenações envolvendo a União, pequeno valor equivale a 60 salários mínimos (art.
17, § 1º, da Lei nº 10.259/2001). Esse é o teto da RPV no âmbito federal.

E se o ente federado não editar a lei prevendo o quatum do “pequeno valor”?

Nesse caso, segundo o art. 87 do ADCT da CF/88, para os entes que não editarem suas leis,
serão adotados, como “pequeno valor” os seguintes montantes:

I — 40 salários mínimos para Estados e para o Distrito Federal;


II — 30 salários mínimos para Municípios.

Aplica-se o regime de precatórios

▪ União, Estados, DF e Municípios (administração direta);

▪ Autarquias (ex.: Casa da Moeda - STF, RE 1.009.828, 2018).

▪ Fundações;

▪ EP prestadoras de serviço público e que não concorram com a iniciativa privada (ex.:
Correios);

▪ SEM prestadoras de serviço público de atuação própria do Estado e de natureza não


concorrencial (STF, ADPF 387, 2017).

Não se aplica o regime de precatórios

▪ Sociedades de economia mista que executam atividades em regime de concorrência ou que


tenham como objetivo distribuir lucros aos seus acionistas (STF, Tese RG 253, 2011).

▪ Caixas Escolares ou Unidades Descentralizadas de Educação (UDEs) (STF, ADPF 484, 2020).

▪ Conselhos de Fiscalização (STF, Tese RG 877, 2017).

▪ É válida a penhora em bens de pessoa jurídica de direito privado, realizada anteriormente à


sucessão desta pela União, não devendo a execução prosseguir mediante precatório (STF, Tese
RG 355, 2017)

OBS:

-CNJ NÃO JULGA (O Conselho Nacional de Justiça é um órgão administrativo de controle interno
do Poder Judiciário, sem função jurisdicional. ). CNJ integra o Poder Judiciário

O Conselho Nacional de Justiça e o Conselho da Justiça Federal, por serem órgãos


exclusivamente administrativos do Poder Judiciário, não possuem competência jurisdicional.
CORRETO

Compete ao CNJ o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do


cumprimento dos deveres funcionais dos juízes. CORRETO

 CNJ
 Não exerce função jurisdicional (órgão meramente administrativo);
 Não pode REVER decisões judiciais de magistrados;
 Não exerce o controle de constitucionalidade;
 O CNJ, no exercício de suas atribuições correcionais,
atua originariamente (primariamente) e concorrentemente com as Corregedorias
dos Tribunais.
 representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública
ou de abuso de autoridade

ATENÇÃO:

-CNJ faz CAAF:


Controle, Atuação Administrativa e Financeira do PODER JUDICIÁRIO

CJF (Conselho da Justiça Federal) faz SÃO:


SuperviSÃO Adminstrativa e Orçamentária
A supervisão orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus é missão do
Conselho da Justiça Federal (art. 105, parágrafo único, II, CF/88).

-TCU NÃO É MEMBRO DO PODER JUDICIÁRIO

-OS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAL SÃO ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO

Art. 105 [...]

§ 1º Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça:

I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-lhe, dentre


outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;

II - o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão


administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão
central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante.

↑↑↑↑↑ Caso a prova pergunte se o Conselho da Justiça Federal, Integra a estrutura


orgânica do Poder Judiciário nacional ↑

NÃO ENVIOU A LOA NO PRAZO

Poder Executivo leva em conta a LOA vigente + ajustes.

ENVIOU A LOA EM DESACORDO COM OS LIMITES

Poder Executivo fará ajustes necessários para adequá-la.

Vejam bem:

> executivo elabora a SUA proposta

> cada órgão elabora a SUA proposta

> os órgãos enviam cada um a sua proposta para o executivo

> executivo pega a sua proposta, e a proposta de todos os órgãos, e as consolida (junta
tudo numa coisa só)
> executivo envia essa proposta ao legislativo, pois se trata de uma LEI de orçamento (e
se for lei = legislativo precisa discutir e votar ->> LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS)

1º Ponto: Não há de que se falar em estabilidade para os magistrados, mas sim em


VITALICIEDADE
2º Ponto: Em relação aos tribunais (não inclui o 1º grau), a vitaliciedade é adquirida na posse,
não havendo que esperar o prazo de estágio probatório
Obs.: A posse é o ato de investidura

VITALICIEDADE:

 EM 1º GRAU - APÓS 2 ANOS DE EXERCÍCIO NA RESPECTIVA COMARCA;


 EM 2º GRAU (TRIBUNAL) - NA DATA DA POSSE.

STJ: Recurso Especial COntrariar tratado ou lei federal)

STF: Recurso extraordinário (Contraria A constituição)

STJ ou STF: Recurso ordinário (Cabivel a o habeas-corpus, o mandado de segurança, o


habeas-data e o mandado de injunção decididos em única se denegatória a decisão)

STF TEM:

*RO

*E RECURSO EXTRADORDINÁRIO

III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última


instância, quando a decisão recorrida:

* DICA: EXCETO A ALÍNEA "d", TODAS AS OUTRAS CITAM "CONSTITUIÇÃO" OU SINÔNIMO.

a) contrariar dispositivo desta Constituição;

b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição;

d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal . (LEI X LEI)

STJ TEM:

*RECURSO ORDINÁRIO

*RECURSO ESPECIAL (LEI)

Prefeitos
Crime comum, inclusive o doloso contra a vida: TJ

Crime federal: TRF

Crime responsabilidade: Câmara Municipal

Governadores

Crime comum: STJ

Crime responsabilidade: Assembleia legislativa (se a CE previr assim)

Presidente da República e seu vice

Crime comum: STF

Crime responsabilidade: Senado federal

TJ

Deputado Estadual, Vereador e Secretário de Estado - crime comum

Membro MPE (crime estadual e federal)

Juiz estadual (crime estadual e federal)

TRF

Deputado Estadual, Vereador e Secretário de Estado - crime federal

Juízes federais (crime estadual e federal), juiz justiça militar, juiz justiça do trabalho

Membros MPU que oficiem em varas

STJ

Membros TCE, TCM e conselheiros: crimes comuns e de responsabilidade

Desembargadores TJ - TRF - TRE - TRT: crimes comuns e de responsabilidade

Governador (crime comum)

ESQUEMATIZANDO A COMPETÊNCIA PARA JULGAR OS GOVERNADORES DE ESTADO:

→ CRIMES DE RESPONSABILIDADE: “TRIBUNAL ESPECIAL”, composto especialmente para


julgar o fato e que será formado por 5 Deputados Estaduais e 5 Desembargadores, sob a
presidência do Presidente do Tribunal de Justiça (art. 78, § 3º da Lei 1.079/50).

→ CRIMES COMUNS: STJ (art. 105, I, “a”, da CF/88).

Membros MPU que oficiam em tribunais: crimes comuns e de responsabilidade


STF

Membros TCU e Tribunais superiores (crimes comuns e de responsabilidade)

Membros do Congresso Nacional (crimes comuns)

Presidente da república e seu vice (crimes comuns)

Ministros de Estados, advogado geral da união e comandantes das forças armadas (crimes
comuns e crimes de responsabilidade se de natureza conexa com crime do Presidente da
república) --> não conexos: Senado Federal

PGR (crime comum)

Chefes missão diplomática de caráter permanente (crime comum e de responsabilidade)

Ministros STF (crimes comuns)

Senado federal

Crimes de responsabilidade dos Ministros do STF, membros do CNJ e CNMP, Procurador geral
da república e Advogado Geral da união

Os membros do CNMP são processados e julgados, nos crimes de responsabilidade, pelo


Senado Federal. CORRETO

Câmara representa o povo;

SENADO representa o ESTADO, quem julga alguém é o Estado = SENADO

Apenas o STF e o STJ possuem competência taxativamente delimitada pelos arts. 102 e 105 da
CF/88.

Para os outros tribunais

superiores, a CF prevê regulamentação infraconstitucional:

Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: IX

outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.

Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e

competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.

Art. 124. À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes

militares definidos em lei. Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização,


o funcionamento e a competência da Justiça Militar.

- HC/HD, MS/MI - Tribunais Superiores >>> STF


- HC, MS - TRF, TJ E/DF/T >>>>>>>>>>>> STJ
STF julga recurso Ordinário e Extraordinário.
STJ julga recurso Ordinário e Especial

JULGAR VÁLIDA LEI LOCAL EM FACE DA CONSTITUIÇÃO - STF

JULGAR VÁLIDO ATO DE GOVERNO LOCAL EM FACE DA CONSTITUIÇÃO - STF

JULGAR VÁLIDA LEI LOCAL EM FACE DE LEI FEDERAL - STF

JULGAR VÁLIDO ATO DE GOVERNO LOCAL EM FACE DE LEI FEDERAL – STJ

República (os artigos

referem-se à Constituição Federal)

I – Presidente

Comum -- STF (art. 102, I, b)

Responsabilidade -- Senado Federal (art. 86)

II – Vice Presidente

Comum -- STF (art. 102, I, b)

Responsabilidade -- Senado Federal (art. 86:

52,I)

III – Parlamentares

Comum -- STF (art. 102, I, b)

Responsabilidade -- Casa Correspondente (art. 55, § 2º)

IV – Ministros do STF

Comum -- STF (art. 102, I, b)


Responsabilidade -- Senado Federal (art. 52, II)

V – Procurador Geral da República

Comum -- STF (art. 102, I, b)

Responsabilidade -- Senado Federal (art. 52, II)

Observações importantes quanto ao crime de responsabilidade:


1) Ministro de Estado e Comandantes das Forças Armadas serão julgados pelo SF, se conexos com o
Presidente ou Vice;
2) Parlamentar será julgado pela sua Casa respectiva;
3) Governador será julgado pela forma que determinar a Constituição do Estado.

VI – Ministros de Estado

Comum/ Responsabilidade -- STF (art. 102, I, c)

Resp. conexo com presidente -- Senado Federal (art. 52)

VII – Advogado Geral da União

Comum -- STF (art. 102, I, b) status de Ministro

Responsabilidade -- Senado Federal (art. 52, II)

VIII – Tribunais Superiores (STJ, TSE, STM, TST) e diplomatas

Comum / Responsabilidade -- STF (art. 102, I, c)

Foro por prerrogativa de função!

PODER EXECUTIVO

- Presidente da República

 Crime Comum: STF (art. 102, I, b)


 Crime de Responsabilidade: SF (art. 52, I)

- Vice-Presidente da República

 Crime Comum: STF (art. 102, I, b)


 Crime de Responsabilidade: SF (art. 52, I)

- Governador de Estado e do DF

 Crime Comum: STJ (art. 105, I, a)


 Crime de Responsabilidade: Tribunal Especial Misto (art. 78, § 3º, Lei nº 1.079/50)

- Prefeito

 Crime Comum: TJ (art. 29, X, da CF/88); TRF; ou TRE (conforme a matéria). Súmula 702
do STF
 Crime de Responsabilidade: Câmara Municipal (próprio, art. 4); TJ, TRF, TRE (impróprio,
art. 1) - DL nº 201/67

- Ministro de Estado

 Crime Comum: STF (art. 102, I, c)


 Crime de Responsabilidade: STF (art. 102, I, c). Exceção: SF crime conexo com PR

- Chefes de missão diplomática

 Crime Comum: STF (art. 102, I, c)


 Crime de Responsabilidade: STF (art. 102, I, c). Vide Ministro de Estado

PODER LEGISLATIVO

- Senador

 Crime Comum: STF (art. 102, I, b)


 Crime de Responsabilidade: Quebra do decoro parlamentar

- Deputado Federal

 Crime Comum: STF (art. 102, I, b)


 Crime de Responsabilidade: Vide Senador

- Deputado Estadual e Distrital

 Crime Comum: TJ (art. 27, § 1, da CF/88)


 Crime de Responsabilidade: Vide Senador

PODER JUDICIÁRIO

- Ministros de Tribunal Superior

 Crime Comum: STF (art. 102, I, c)


 Crime de Responsabilidade: STF (art. 102, I, c)
- Membros do CNJ

 Crime Comum: Cada membro responderá perante o seu foro de origem


 Crime de Responsabilidade: SF (art. 52, II)

- Desembargadores De 2ª instância

 Crime Comum: STJ (art. 105, I, a)


 Crime de Responsabilidade: STJ (art. 105, I, a)

- Juízes De 1ª instância

 Crime Comum: TJ (art. 96, III, da CF/88); ou TRF (art. 108, I, a) se for juiz da União
 Crime de Responsabilidade: TJ (art. 96, III, da CF/88); ou TRF (art. 108, I, a) se for juiz da
União

MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO

- MPU

 Crime Comum: STJ (art. 105, I, a) que oficiem perante tribunais; ou TRF (art. 108, I, a)
que atue só na 1ª Instância
 Crime de Responsabilidade: STJ (art. 105, I, a) que oficiem perante tribunais; ou TRF
(art. 108, I, a) que atue só na 1ª Instância

- MPEs

 Crime Comum: TJ (art. 96, III, da CF/88)


 Crime de Responsabilidade: TJ (art. 96, III, da CF/88)

- Membros CNMP

 Crime Comum: Vide CNJ


 Crime de Responsabilidade: SF (art. 52, II)

MEMBROS DOS TRIBUNAIS DE CONTA

- Ministros do TCU

 Crime Comum: STF (art. 102, I, c)


 Crime de Responsabilidade: STF (art. 102, I, c)

- Membros dos TCEs e DF

 Crime Comum: STJ (art. 105, I, a)


 Crime de Responsabilidade: STJ (art. 105, I, a)

- Membros dos Conselhos ou TCMs

 Crime Comum: STJ (art. 105, I, a)


 Crime de Responsabilidade: STJ (art. 105, I, a)

MESMO FORO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA


- Ministros do STF

 Crime Comum: STF (art. 102, I, b)


 Crime de Responsabilidade: SF (art. 52, II)

- PGR

 Crime Comum: STF (art. 102, I, b)


 Crime de Responsabilidade: SF (art. 52, II)

- AGU

 Crime Comum: STF (art. 102, I, c)


 Crime de Responsabilidade: SF (art. 52, II)

Em se tratando de remédios constitucionais envolvendo Ministro de


Estado e Comandantes de Forças, temos a seguinte regra:

 Se eles forem pacientes (Sofrendo a coação) julgamento no STF.


 Se eles forem coatores (o remédio for contra seus atos) julgamento no STJ.

Litígio com estado estrangeiro ou organismo internacional tem dois caminhos


diferentes:

 Se o litígio for com a União,Estado , o DF ou Território julgados pelo STF.


 Se o litígio for com Municípios ou pessoas residentes no país - julgados pelos
Juízes Federais, cabendo recurso ordinário ao STJ.

Quando falar de conflito de "Competência" = Conflito entre órgãos do judiciário:

 Se envolver Tribunais Superiores - competência é o STF.


 Se envolver Tribunais de 2 grau competente é o STJ.

Quando falar em conflito de "ATRIBUIÇÃO" = conflito entre autoridades


Administrativas x autoridades Judiciárias de entes diversos, neste caso, o
competente é o STJ.

JULGADOS NO STF
MACETES:
CRIMES COMUNS ---> ''PC PM''
PRESID.DA REPÚB. E VICE
CONGRESSO
PGR
MIN.STF
CRIME COMUM E DE RESPONSABILIDADE --> '' TCU MECHE e COMI ''
MEMBROS DO TCU
MEMB.TRIB.SUPERIORES
CHEFE MISSÃO DIPLOM.
COMAND. F.A.
MIN DE ESTADO (conexo ao PR = SENADO, não conexo = STF)

MACETE/DICA/BISU:

- Decisão denegatória de TJ ou TRF (2) em MS/HC (2) => cabe RO ao STJ

- Decisão denegatória de STJ, STM, TST, TSE (4) em MS/HC/HD/MI (4) => cabe RO o STF

STF JULGA MS ou HD EM REGRA A COMPETÊNCIA PARA JULGAR É DO PRÓPRIO


TRIBUNAL, SALVO:

2 autoridades - PR e PGR

2 mesas - Câmara e Senado

2 Tribunais - TCU e STF

(coator forTribunal Superior)

STJ julga MS ou HD Conta (Coator) ato de:

Min Estado

Comandantes – MEA

STJ (ele mesmo)

1) "É inadmissível recurso especial quando não esgotadas as vias recursais na Corte de
origem."

2) Súmula do STF número 281: É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na


Justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada.

3) "Recente decisão do Superior Tribunal de Justiça, proferida no AgRg no REsp 1.231.070-ES


(Corte Especial, Rel. Min. Castro Meira, julgado em 3/10/2012) reafirmou tradicional, e ainda
caro, requisito de admissibilidade do recurso especial, qual seja, o do necessário
exaurimento da instância ordinária."

** Portanto, caso haja alguma possibilidade de recurso ordinário, este deverá ser usado.
Somente se não houver alguma possibilidade de recurso ordinário, existirá a hipótese de se
ingressar com recurso especial ou extraordinário.
*** DICA QUE USEI PARA MEMORIZAR ESSE ASSUNTO: "O RECURSO ORDINÁRIO É MAIS
FORTE"

Macete que li no site e gostei muito:


Lei ou ato CF x = STF
Lei x Lei = STF
Lei x ato = STJ

Em sede de tribunais superiores, sedimentou-se o entendimento que crime eleitoral é espécie


de crime comum. Assim sendo, a competência para julgar os crimes eleitorais dos ministros do
TSE (chamados de juízes do tse) é do STF. Os membros dos tribunais superiores são julgados
nos crimes comuns e de responsabilidade pelo STF.

vi uma que gostei. aqui mesmo no QC

STF julga M.S ou H.D contra ato de

 2 autoridades - presidente e PGR


 2 mesas - câmara e senado
 2 tribunais - TCU e STF

coator for tribunal superior

STJ julga M.S ou H.D contra ato de

 ministro de estado
 comandantes do exercito, marinha e aeronáutica
 e do próprio STJ

Uma dica: se ler a palavra "única ou última instância" ou vai ser em recurso extraordinário, no
caso do STF ou recurso especial, no caso do STJ.

Cuidado para não confundir:

HC decidido em única instância por Tribunal Superior (decisão denegatória) -> RO p/ STF

HC decidido em única ou última instância por TRF ou TJ (decisão denegatória) -> RO p/ STJ

Diferença entre o RO julgado pelo STJ e o RO julgado pelo STF:

* RO para STJ: 2 X 2

HC/MS se denegatória a decisão do TJ/TRF

* RO para STF: 4 X 4

HC/HD/MS/MI se denegatória a decisão do STJ/STM/TST/TSE


Ato local x Lei federal = STJ (R. Especial)

Lei local x Lei federal = STF (R. Extraordinário)

Ato local x CF = STF (R. Extraordinário)

Lei local x CF = STF (R. Extraordinário)

Art. 102, III, d =/= Art. 105, III, b

102. Lei local x Lei Federal ---> Recurso Extraordinário ---> STF

105. Ato local x Lei Federal ---> Recurso Especial ---> STJ

Boa pegadinha, já que cabe ao STJ dar a interpretação da Lei Federal.

Porém, o espírito dessa norma da CF que atribui a competência ao STF vem da ideia de que o
confronto de lei de entes estaduais com a lei federal faz surgir um conflito entre os próprios
entes. Dessa forma, cabe ao STF realizar o julgamento em sede de Recurso
Extraordinário.

Art. 102. CF Compete ao STF:

II - julgar, em recurso ordinário:

a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção


decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

OBS. O STF decide os mandados de segurança, quando denegatória a decisão, decididos em


única instância pelos TRIBUNAIS SUPERIORES. Não tem como o STJ julgar mandado de
segurança decidido pelos tribunais superiores (STJ, TSE, TST, STM), porque ele também é um
tribunal superior, tem que ser hierarquicamente superior, por essa razão é o STF.

STF -> Guarda a Constituição! Recurso extraordinário/Recurso Ordinário.

STJ -> Guarda a Legislação Federal! Recurso especial

Recurso EXTRAORDINÁRIO:

 Competência do STF.
 Matéria constitucional.
 Tem repercussão geral.

Recurso ESPECIAL:
 Competência do STJ.
 Matéria: lei federal.
 NÃO tem repercussão geral.

Fonte: Prof: João Trindade.

ATENÇÃO!
Tanto os membros do CNMP quanto o CNJ podem ser reconduzidos uma vez. Somente
o CORREGEDOR NACIONAL DO MP é quem não pode ser reconduzido.????

O Conselho Nacional Do Ministério Público PODE AVOCAR.


Até mesmo porque avocar pressupõe hierarquia, a qual não há entre eles

A 1ª Câmara Cível do TJ (órgão fracionário) embora não tenha declarado expressamente a


inconstitucionalidade da lei federal, negou-se a aplicá-la (afastou a sua incidência). Ou seja,
violou os exatos termos da SV nº 10 do STF:

Súmula vinculante 10-STF: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão
fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou
ato normativo do Poder Público, afasta a sua incidência no todo ou em parte.

Das decisões que violam Súmula Vinculante cabe RECLAMAÇÃO ao STF (art. 103-A, §3º, CF).

Decisões “negativas” do CNJ ou CNMP:

Algumas vezes o interessado provoca o CNJ ou o CNMP pedindo a revisão disciplinar de algum
ato administrativo praticado por membro do Judiciário ou do MP, mas tais Conselhos rejeitam
o pedido e recusam-se a tomar qualquer providência no caso concreto porque alegam que:

a) não têm competência para aquela situação; ou

b) que o ato atacado não possui qualquer vício ou ilegalidade que mereça ser reparado.

Nessas hipóteses, dizemos que a decisão do CNJ ou CNMP foi “negativa” porque ela nada
determina, nada aplica, nada ordena, nada invalida.

Nesses casos, a parte interessada poderá impetrar MS contra o CNJ/CNMP no STF?

NÃO. O STF não tem competência para processar e julgar ações decorrentes de decisões
negativas do CNMP e do CNJ.

Se a parte impetrar MS neste caso, o STF não irá conhecer da ação.


Segundo entende o STF, como o conteúdo da decisão do CNJ/CNMP foi “negativo”, ele não
decidiu nada.

Se não decidiu nada, não praticou nenhum ato. Se não praticou nenhum ato, não existe ato do
CNJ/CNMP a ser atacado no STF. Na deliberação negativa, o CNJ/CNMP não substitui nem
desconstitui qualquer ato administrativo.

Assim, se existe algum ato a ser atacado é o originário (e não o do Conselho).

Neste caso, o que a parte deverá fazer?

A parte terá que impugnar na Justiça o ato originário que gerou seu pedido no CNJ/CNMP.

Ex: a parte ingressou com pedido de providência no CNMP contra ato administrativo praticado
pelo Procurador-Geral de Justiça. O CNMP entendeu que não cabia sua intervenção no caso,
julgando improcedente o pedido. O CNMP proferiu, portanto, uma decisão “negativa”. Contra
este pronunciamento do CNMP não cabe MS. Somente restará à parte propor um MS contra o
ato do Procurador-Geral de Justiça, ação esta que será de competência do TJ.

Retirado do site: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2015/05/info-784-stf.pdf

Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados – ENFAM como um órgão


nacional que sistematiza e coordena as atividades das escolas judiciais. De acordo com o texto
constitucional, a ENFAM funciona junto ao:
Superior Tribunal de Justiça, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos
oficiais para o ingresso e promoção na carreira;

Conselho de justiça do trabalho funcionará junto ao TST

Conselho de justiça federal, funcionará junto ao STJ

Estatuto da Magistratura: STF

Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados: STJ

Disposições na constituição federal em que vc encontra lista tríplice:

1º Nomeação dos ministros do TCU:

§ 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:

I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois
alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados
em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento;

II - dois terços pelo Congresso Nacional.

2º Quinto constitucional:
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e
do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais
de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com
mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de
representação das respectivas classes.

Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder
Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.

3º STJ:

Art. 104, Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo
Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e
cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela
maioria absoluta do Senado Federal,

I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores
dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;

4º MPE´S:

§ 3º Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista


tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu
Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois
anos, permitida uma recondução.

Não esquecer de pontos básicos:

O STJ tem terço e não quinto constitucional.

Composição= 33 Membros.

AUTORIDADES JULGADAS PELO STJ TANTO EM CRIME COMUM QUANTO EM CRIME DE


RESPONSABILIDADE:

- DESEMBARGADORES DE JUSTIÇA.

- MEMBROS DOS TCEs

- MEMBROS DOS TRFs, TRE, TRT

- MEMBROS DOS TRIBUNAIS DE CONTAS MUNICIPAIS

-MEMBROS DO MPU PERANTE TRIBUNAIS.

OBS= O GOVERNADOR É JULGADO PELO STJ EM CRIME COMUM. NOS CASOS DE CRIME DE
RESPONSABILIDADE, ELE É JULGADO EM UM TRIBUNAL ESPECIAL.

1. Compete ao STF processar e julgar nos crimes comuns:


a. Presidente da República;

b. Vice-Presidente da República;

c. Parlamentares;

d. Ministros do DTF;

e. Procurador Geral da República;

f. Ministros de Estado;

g. Advogado Geral da União;

h. Tribunais Superiores – STJ, TSE, STM, TST –;

i. Diplomatas

2. Compete ao STJ processar e julgar nos crimes comuns:

a. GOVERNADORES;

b. Desembargadores dos tribunais de segundo grau – TRF, TRE, TRT e TJ –;

c. Membros do MPU que oficiem perante esses tribunais de segundo grau;

d. Membros do TCE – TCU é o STF –, e TCM.

3. Compete ao TJ processar e julgar nos crimes comuns:

a. VICE-GOVERNADOR;

b. Prefeitos;

c. Secretários;

d. Procurador Geral de Justiça (PGJ);

e. Deputados estaduais;

f. Juízes;

g. Promotores de justiça Estaduais.

4. Quanto aos PREFEITOS:

a. Crimes comuns de competência da Justiça Estadual: TJ.

b. Crimes comuns de competência da Justiça Federal: TRF.

c. Crimes dolosos contra a vida – TRF ou TJ a depender do interesse, não o júri.

d. Crimes de RESPONSABILIDADE:
i. Próprios – infrações político-administrativas | sanção
aplicada: perda do cargo | julgamento: Câmara Municipal.

ii. Impróprios, pois são na verdade materialmente


comuns – crimes de responsabilidade | sanção aplicada: pena comum | julgamento: TJ.

Conflito entre tribunais comuns - Quem julga é o STJ

Conflito entre tribunais superiores - Quem julga é o STF

Cabe ao STF processar e julgar ações contra o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

ORGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL SÃO:

TRI-TRI- Tribunal Superior Eleitoral- Tribunal Reginal Eleitoral

JU-JU- Juízes Eleitoral e Juntas Eleitorais

MS E HD CONTRA ATO DE TRIBUNAL SERA SEMPRE IMPETRADO NO PROPRO TRIBUNAL

Tema 485 –

“Não
compete ao Poder Judiciário, no controle de legalidade, substituir banca
examinadora para avaliar respostas dadas pelos candidatos e notas a elas
atribuídas.
Excepcionalmente, é
permitido ao Judiciário juízo de compatibilidade do conteúdo das questões do
concurso com o previsto no edital do certame.
RE 632853

Não compete > reexaminar o conteúdo das questões e os critérios de correção utilizados

Admite-se:> o juízo de compatibilidade do conteúdo de questões com o previsto no edital

COMPOSIÇÃO DOS TRIBUNAIS

1. Lembre-se sempre que SOMENTE o STJ é terço constitucional


2. Quando tiver ELEITORAL no nome não terá NENHUM dos 2 ( nem terço, nem quinto
constitucional)
3. Como você já gravou que somente o STJ possui terço constitucional, agora grave
que os demais que iniciam com ST também não obedecem a NENHUM dos 2 (nem
terço, nem quinto constitucional)
4. Os demais que começam com T obedecem a regra do quinto constitucional.

FICA ASSIM:

 TERÇO CONSTITUCIONAL: STJ


 NENHUM: TSE; TRE; STF; STM
 QUINTO CONSTITUCIONAL: TRF; TJ; TJDFT; TJM; TST; TRT

► TRIBUNAIS COM QUINTO CONSTITUCIONAL

 TST
 TRF
 TJ
 TRT
 (os que começam com "T" e NÃÃÃO têm eleitoral no nome)
 QUINTO: serão nomeados após escolha, pelo Poder Executivo, a partir de lista tríplice
enviada pelo respectivo tribunal.

 Regra do quinto constitucional:

 Um quinto (1/5) das vagas dos TRFs, dos TJs (dos Estados e do DF), do TST e dos TRTs
será preenchido por membros do Ministério Público e da OAB, indicados em
lista sêxtupla pelos órgãos de representação das classes.

 Depois que o respectivo Tribunal recebe a lista sêxtupla, ele deve fazer uma votação,
reduzindo essa lista para tríplice (3 nomes).

 A partir daí, competirá ao chefe do Poder Executivo escolher um dos listados, no


prazo de 20 dias.

 Lembramos que será do Presidente da República a escolha referente aos membros do


TST, dos TRTs e dos TRFs, pois esses Tribunais integram o Poder Judiciário da União. De
outro lado, tratando-se de Poder Judiciário Estadual (TJ), a escolha caberá ao
governador.

 Há, ainda, a peculiar situação do Distrito Federal. Isso porque o TJDFT também é
integrante do Poder Judiciário da União. Assim, é do Presidente da República a
prerrogativa de escolher o membro que ocupará esse Tribunal.

 Em relação aos membros do Ministério Público, exige-se que eles possuam mais de 10
anos de carreira; quanto aos membros da OAB, além do requisito anterior, também há
previsão de que eles possuam notório saber jurídico e reputação ilibada.

 A lista tríplice não é indicada pela OAB. Primeiro, os órgãos de classe do MP e a OAB,
formam uma lista sêxtupla, enviam para o Tribunal que, este sim, formará uma lista
tríplice a ser enviada ao chefe do executivo para que este escolha um de seus
integrantes para nomeação.

► TRIBUNAL COM TERÇO CONSTITUCIONAL

 STJ
 Falou em regra do terço, lembre logo de Jesus: STJ ( Somos Todos Jesus)

► TRIBUNAIS COM NENHUM DOS DOIS

 STF
 STM
 TSE
 TRE
 (os que têêêm eleitoral no nome e os que começam com "ST" menos o STJ)
STF --> Somos Todos Futebol --> 11 Ministros

STJ --> Somos Todos Jesus --> 33 Ministros

TST --> Trinta Sem Três --> (30-3) 27 Ministros

TSE --> SET --> 7 Ministros fixos

STM --> Somos Todos Mocinhas --> 15 Ministros

TRIBUNAIS REGIONAIS --> 7 Membros

TRF --> 7 no mínimo

TRT --> 7 no mínimo

TRE --> 7 taxativamente

STJ indica -----> FEDERAL

STF indica ------> ESTADUAL

CNJ 15 membros com mandato de 2 anos, admite 1 recondução.

Presidente do STF

Ministro do STJ - Indicado pelo próprio Tribunal

Ministro do TST - Indicado pelo próprio

Desembargador TJ - indicado STF

Juiz do TJ - indicado pelo STF

Juiz TRF indicado pelo STJ

Juiz Federal - indicado pelo STJ

Juiz TRT - indicado pelo TST

Juiz do trabalho - indicado pelo TST

Membro do MPU - indicado pelo PGR

Membro MP Estaduais - indicado PGR, após lista dos MPs estaduais

2 advogados - indicado pelo CFOAB

2 cidadão de notável saber jurídico e reputação ilibada - 1 indicado pela Câmara e 1 Senado
CF
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto
da Magistratura, observados os seguintes princípios: [...]

 Obs: bem como Estatuto MP

O STF não tem competência para julgar ações ordinárias que impugnem atos do TCU. Como o
acessório segue o principal, o mesmo se passa com as ações cautelares preparatórias dessas
demandas. (AC 2.404 ED, rel. min. Roberto Barroso, julgado em 25/2/2014, 1.ª Turma, DJe de
19/3/2014).
A competência para julgar ações ordinárias que impugnem atos do Tribunal de Contas da
União (TCU) no Brasil recai sobre a Justiça Federal.

Quando um ato do TCU é impugnado, a ação geralmente é proposta na Justiça Federal, pois o
TCU é uma entidade federal. A Justiça Federal tem a prerrogativa de analisar a legalidade e a
constitucionalidade de tais atos, podendo confirmar, modificar, ou anular as decisões do TCU,
dependendo do caso.

Essa dinâmica assegura que os atos do TCU, embora autoritativos, estejam sujeitos ao princípio
do controle judicial, garantindo assim o equilíbrio entre os poderes e a proteção dos direitos
individuais e coletivos.

Justiça especializada é o TREM

TRabalho

Eleitoral

Militar

Tribunal encaminhou proposta de acordo com a LDO → Executivo não pode fazer
ajustes (caso da questão)

Tribunal encaminhou proposta em desacordo com a LDO → Executivo faz ajustes dentro dos
limites da LDO

Tribunal não encaminhou proposta no prazo → Executivo considera os valores aprovados na


LOA vigente (ajustados de acordo com limites da LDO)

Aprendendo o jogo do CESPE!!!

CNJ (X) TCU:

OBS 1:
 CNJ --> Controle Interno;

(CESPE/STJ/2015) O controle interno exercido pelo CNJ não alcança atos de conteúdo
jurisdicional emanados de tribunais.(CERTO)

 TCU --> Controle Externo;

(CESPE/Correios/2011) O Tribunal de Contas da União, órgão de controle externo, auxilia


tecnicamente o Poder Legislativo em suas atividades fiscalizadoras.(CERTO)

OBS 2:

# A atuação do CNJ NÃO substitui a atuação do TCU:

(CESPE/TCE-RJ/2021) O Conselho Nacional de Justiça substitui o Tribunal de Contas da


União no que tange à supervisão orçamentária dos atos dos tribunais federais.(ERRADO)

(CESPE/TST/2007) Para o exercício do controle da atuação administrativa e financeira do Poder


Judiciário, foi criado o Conselho Nacional de Justiça, que substituiu o Tribunal de Contas da
União nesse papel.(ERRADO)

(CESPE/TJDFT/2007) O controle da atividade administrativa e financeira do Poder Judiciário é de


competência do Conselho Nacional de Justiça, com exclusão, em qualquer hipótese, da
competência do respectivo tribunal de contas.(ERRADO)

(CESPE/TRE-ES/2011) Ao apreciar a legalidade de ato administrativo praticado por membros ou


órgãos do Poder Judiciário, o Conselho Nacional de Justiça pode desconstituí-lo, SEM
PREJUÍZO da competência do Tribunal de Contas da União.(CERTO)

OBS 3:

# CNJ pode apreciar de OFÍCIO ou por PROVOCAÇÃO a legalidade de ato administrativo sem
prejuízo da competência do TCU:

(CESPE/TCE-RO/2013) O Conselho Nacional de Justiça NÃO pode apreciar de ofício a


legalidade de ato administrativo praticado por membro do Poder Judiciário, mas, uma vez
provocado, pode desconstituí-lo ou revê-lo, sem prejuízo da competência do Tribunal de
Contas da União (TCU). (ERRADO)

(CESPE/SEFAZ-ES/2013) Considere que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao apreciar


de OFÍCIO a legalidade de ato administrativo praticado por membro do Poder Judiciário, tenha
determinado a desconstituição do ato, que também era objeto de apreciação pelo Tribunal de
Contas da União. Nessa situação, o CNJ agiu nos limites de sua competência constitucional e
sua atuação NÃO afasta a competência do Tribunal de Contas da União, ainda que o ato
tenha sido desconstituído.(CERTO)

VITALICIEDADE:

 EM 1º GRAU - APÓS 2 ANOS DE EXERCÍCIO NA RESPECTIVA COMARCA;


 EM 2º GRAU (TRIBUNAL) - NA DATA DA POSSE.
Existem 4 (quatro) hipóteses de conflito de atribuições entre membros dos Ministérios
Públicos:

1) Quando o conflito for entre promotores de justiça de um mesmo Estado = quem decide é o
Procurador-Geral de Justiça (PGJ);

2) Quando o conflito for entre procuradores da república = quem decide é a Câmara de


Coordenação e Revisão (órgão colegiado do MPF);

3) Quando o conflito for entre dois ramos diferentes do MPU, por exemplo, entre o procurador
do MPT e o procurador do MPF = quem decide é o Procurador-Geral da República (PGR);

4) Quando o conflito for entre o MPE x MPF ou entre Ministérios Públicos de Estados diferentes
= quem decide é o CNMP.

Obs.: a decisão que resolve o conflito de atribuição não vincula o Poder Judiciário, portanto,
após ser decidido quem é o promotor ou procurador que deve atuar no caso, ainda assim o
magistrado poderá declinar de sua competência se entender que não é competente para o
conhecimento da demanda.

ORDEM DE PAGAMENTO DE PRECATÓRIOS

1º, paga a RPV;

2º, os precatórios na ordem:

• 2.1alimentar de: idosos, pessoas com deficiências, pessoas com doenças graves (par 2º)

• 2.2 demais alimentares (que não se encaixam nas características acima, par 1º)

3º gerais créditos não alimentares (caput)

Precatório:

 É feito exclusivamente na ordem cronológica de apresentação.


 É proibida a designação de casos ou pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos
adicionais abertos.
 Débitos de natureza alimentícia:

Decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões, e suas complementações,


benefícios previdenciários e idealizações por morte.

Serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre o super preferência.

 Super preferência: os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 anos


ou mais ou seja portador de doença grave, serão pagos com preferência sobre todos os
demais delitos, até o valor equivalente ao triplo do teto de aposentadoria do INSS,
admitido fracionamento, sendo que o restante será pago em ordem cronológica.
 RPV (receita de pequeno valor): poderá ser fixado, por lei própria, valores distintos às
entidades de direito público, sendo o mínimo igual ao maior valor do Regime Geral de
previdência social (teto de aposentadoria do INSS) (mínimo é quase 7 mil).

É obrigatória a inclusão no orçamento das entidades de direito público de verba necessária ao


pagamento de seus débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado constantes de
precatórios judiciários apresentados até 2 de abril, fazendo-se o pagamento até o final do
exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente e sem incidência de
juros.

LOGO: apresentado antes do dia 02/04/22 será pago no ano 2023, apresentado após 02/04/22
entrará no exercício de 2023 e o pagamento até final de 2024.

Os precatórios a serem pagos pela União em determinado exercício


financeiro estão submetidos a teto de gasto específico para essa finalidade.

Quem realiza supervisão administrativa dos Tribunais de Justiça é o CNJ; o CJF atua
perante a Justiça Federal.

 CNJ: Controle.
 CJF: supervisão.

CF, Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com
mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: § 4º Compete ao Conselho o
controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos
deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem
conferidas pelo Estatuto da Magistratura: I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo
cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no
âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

CF, Art. 105, § 1º Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça: (...) II - o Conselho da
Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e
orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do
sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante.

ADCT, Art. 107. Ficam estabelecidos, para cada exercício, limites individualizados para as
despesas primárias: (...) § 4º O Conselho Nacional de Justiça regulamentará a atuação dos
Presidentes dos Tribunais competentes para o cumprimento deste artigo. (EC 114/2021).

nfo 659, STJ. O foro especial por prerrogativa de função não se estende a magistrados
aposentados. Desse modo, após se aposentar, o magistrado (seja ele juiz, Desembargador,
Ministro) perde o direito ao foro por prerrogativa de função, mesmo que o fato delituoso tenha
ocorrido quando ele ainda era magistrado.
A aposentadoria do magistrado, ainda que voluntária, transfere a competência para
processamento e julgamento de eventual ilícito penal para o primeiro grau de jurisdição. IV –
Recurso extraordinário a que se nega provimento.
(RE 549560, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em
22/03/2012, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-104 DIVULG 29-05-2014 PUBLIC 30-05-2014
EMENT VOL-02733-01 PP-00001)

Meu resumo express sobre CNJ:

- Integra a estrutura do Poder Judiciário

- Órgão de controle interno que não exerce jurisdição

- Natureza administrativa

- 15 membros

- 2 anos de mandato

- 1 recondução

- Nomeação pelo PR, após aprovação do SF.

- Presidido pelo presidente do STF

- Vice assume nas ausências, mas não faz parte da estrutura

- STF não se submete ao controle do CNJ

- Aprecia legalidade e não constitucionalidade dos atos administrativos

- Controle do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes: não alcança servidores.

-Não tem em sua composição representantes da justiça eleitoral nem da justiça militar

(apenas a justiça do trabalho como justiça especializada)

FUNÇÕES DO CNJ QUE + CAEM EM PROVA:

Funções mais cobradas em prova>

1) zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a


legalidade (e não o mérito!) dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos
do Poder Judiciário (por servidores não! Cai muito essa pegadinha em prova), podendo
desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao
exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União;

2) zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade


dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo
desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao
exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União;

3) rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de


tribunais julgados há menos de um ano.

4) elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por


unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário;

Só pra não confundir

CNJ - 15 membros (apenas a justiça do trabalho como justiça especializada)

STF - indica um juiz e um desembargador do TJ+ o Presidente do STF (será o presidente)

STJ - indica um juiz federal + um juiz do TRF + um Ministro (será o corregedor)

TST - indica um juiz do trabalho + um juiz do TR + um Ministro

2 MP indicados pela PGR (um MP estadual e outro da União)

2 ADV indicados pela OAB

2 cidadãos indicados pelo SF e CD

CNMP - 14 membros

I o Procurador-Geral da República, que o preside;

II quatro membros do Ministério Público da União

III três membros do Ministério Público dos Estados;

IV dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de
Justiça;

V dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

VI dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos
Deputados e outro pelo Senado Federal

STF (RE 650.898/2017): TJs podem exercer controle abstrato de leis M / EST utilizando
como parâmetro a CF, desde que se trate de normas de reprodução OBRIGATÓRIA
seja por meio da técnica da transposição, seja por meio de remissão. .

Súmula 203/STJ. Não cabe recurso especial contra decisão proferida por órgão de segundo
grau dos Juizados Especiais.

Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar recurso ordinário aviado para
impugnar decisão denegatória em mandado de segurança proferida em única instância por
turma recursal de juizado especial. ERRADO

Súmula 640/STF. É cabível recurso extraordinário contra decisão proferida por juiz de
primeiro grau nas causas de alçada, ou por turma recursal de juizado especial cível e criminal.

STF ( ART 102,I,F )

CAUSAS E CONFLITOS ( U X E / U X DF / E X E / DF X DF / E X DF / U X U )

STJ ( ART 105,I,D )

CONFLITO DE ATRIBUIÇÕES ENTRE AUTORIDADES ADMINISTRATIVAS E JUDICIÁRIAS

-Macete:

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

IX - julGar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os


relatórios sobre a execução dos planos de governo;

CONTAS DO PRESIDENTE:

TCU → apreCia as Contas

conGresso → julGa as contas

Contas do Chefe do Executivo:

Presidente:

Congresso Nacional julga

TCU aprecia
O parecer NÃO tem força vinculante

Governador:

Assembleia Legislativa/Câmara Legislativa julga

TCE/TCDF aprecia

O parecer NÃO tem força vinculante

Prefeito:

Câmara Municipal julga

TCE/TCM aprecia

O parecer tem força vinculante, mas pode ser derrubado por 2/3 dos membros da Câmara
Municipal

CNJ - Órgão de controle interno

CMP - Órgão de controle externo

-STF (originariamente) processar e julgar CONFLITOS de competência entre:

Ø STJ x quaisquer tribunais;

Ø Entre Tribunais Superiores;

Ø Entre Tribunais Superiores x qualquer outro tribunal

STF- I - processar e julgar, originariamente:

-- > ADI de lei ou ato normativo federal ou estadual .

-- >ADC de lei ou ato normativo federal;

Não confundir :

STF - Julga em recurso ordinário - habeas corpus , o mandado de segurança, o habeas data e
o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se
denegatória a decisão.

É so lembrar do 4 x 4 (leia-se quatro por quatro):


Compete ao STF julgar, em ROC (recurso ordinário
constitucional) o HC, MS, HD e MI do STJ, TST, STM e TSE

STJ - Julga originalmente - os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro
de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;

→ O Advogado-Geral da União representa a União perante o STF.

→ O Procurador-Geral da União representa a União perante o STJ nas questões cíveis e


trabalhistas e o Procurador-Geral da Fazenda Nacional, nas questões tributárias e fiscais.

→ Os Procuradores Regionais representam a União junto aos TRFs nas cinco regiões, com
sede no DF, RJ, SP, RS e PE.

→ Os Procuradores Chefes nos Estados representam a União junto à 1ª instância nas


Capitais (Justiça Federal e Trabalhista).

→ Os Procuradores Seccionais e Escritórios de Representação representam a União junto à 1ª


instância no interior.

art. 130-A

§ 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação


administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de
seus membros, cabendo lhe:

II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade


dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e
dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos
Tribunais de Contas

Logo:

Segundo o STF, o CNMP tem competência para apreciar ato de vitaliciamento de membro do
Ministério Público, que é uma espécie de ato administrativa (MS 27542/DF).
MEMBROS do CNJ / CNMP = Podem recondução (1 vez só). Cada recondução = 2 anos.

A diferença é na FUNÇÃO DE CORREDOR! NÃO CONFUNIR!

Atenção à função de CNJ

dentro desse órgãos:

CNJ = ministro do STJ ; 2 anos (+recondução) ; controle interno

CNMP = membro do MP; 2 anos (VEDADA recondução) ; controle externo

MEMBROS do CNJ / CNMP = Podem recondução (1 vez só). Cada recondução = 2 anos.
A diferença é na FUNÇÃO DE CORREDOR! NÃO CONFUNIR!
Atenção à função de Corregedor dentro desse órgãos:
CNJ = ministro do STJ ; 2 anos (+recondução) ; controle interno
CNMP = membro do MP; 2 anos (VEDADA recondução) ; controle externo

Obs1: CORREGEDOR NACIONAL DO MP é vedada a recondução (será escolhido em votação


secreta entre os membros do CNMP) 130-A, par. 3º. / PGR é o PRESIDENTE do CNMP
Obs2: CORREGDOR DO CNJ é 1 Min. Do STJ; O PRESIDENTE é o presidente do STF

Informativo 1000 STF (2020) - É competência exclusiva do STF processar e julgar,


originariamente, todas as ações ajuizadas contra decisões do CNJ e do CNMP proferidas no
exercício de suas atividades-fim, respectivamente, previstas nos arts. 103-B, § 4º e 130-A, §
2º.

Art. 102. COMPETE AO STF, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:


I - processar e julgar, originariamente:
r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do
Ministério Público;

O Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a administração pública


adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como
essenciais, sem que isso configure violação do princípio da separação dos poderes, inserto no
art. 2º da CF.

[RE 669.635 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 17-3-2015, 2ª T, DJE de 13-4-2015.]

Ex: Autorização do STF aos estados e municípios para comprar e a distribuir vacinas contra a
Covid-19.
Consoante dispositivo constitucional, compete ao STF o processamento de julgamento de
descumprimento de tratado de extradição, por ser matéria que ofende a soberania externa.
ERRADO
Segundo o art. 102, I, g, da Constituição Federal, compete ao STF processar e julgar,
originariamente, a extradição solicitada por Estado estrangeiro.
Porém a questão fala DESCUMPRIMENTO DE TRATADO DE EXTRADIÇÃO

EXTRADIÇÃO SOLICITADA POR ESTRANGEIRO -> STF DIRIME

EXTRADIÇÃO POR DESCUMPRIMENTO DE TRATADO ENTRE ESTADOS -> CORTE


INTERNACIONAL

 Não cabe ao STF apreciar a alegação de descumprimento, por estarmos diante de ato
soberano do Presidente da República e de lide entre Estados soberanos. O conflito
é mediado por Corte Internacional, quando o Chefe do Poder Executivo, em matéria
de decisões políticas na esfera internacional, exerce a função de representação
externa do país.

Explicação detalhada:

1.O diferimento, ou não, da entrega do extraditando constitui atribuição do Poder


Executivo, sabido que ao Supremo Tribunal Federal compete apenas o exame da
legalidade do pleito extradicional (RCL 11.243 (EDcl), Rel. Min. Gilmar Mendes, red. P/ o
acórdão Min. Luiz Fux, Pleno, DJe de 05/11/2011, e EXT. 1197, Tribunal Pleno, Rel. Min. Ricardo
Lewandowski, DJe de 13/10/2010).

Competências Originárias do STF, ou seja, aquelas que nascem no próprio STF. Resolve
conflitos entre:

-União x Estados.

-União x DF.

-Estados x Estados.

-Estados x DF.

Obs: Conflito entre os municípios é julgado na JUSTIÇA FEDERAL.

Os demais membros do Conselho (CNJ) serão nomeados pelo Presidente da República,


depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. Art. 103-B, § 2º,
CF/88. Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha
ao STF (Supremo Tribunal Federal). Art. 103-B, § 3º.
MS ou HD EM REGRA A COMPETÊNCIA PARA JULGAR É DO PRÓPRIO TRIBUNAL, SALVO:

2 AUTORIDADE = (PRESIDENTE E PGR)

2 MESAS = (SENADO E CÂMARA)

2 TRIBUNAIS = (STF E TCU)

ESTES SÃO JULGADOS ORIGINARIAMENTE PELO STF

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