Nome - Alzira Pálio Muiambo

TPC-DCAM
Docente- Albertina Malanga

1- Reconhecer e ultrapassar barreiras impostas por normas socias e de gênero.

a) Explica como as normas e valores sociais influenciam no género.
b) Demostra compressão sobre como as famílias influenciam na determinação
dos papéis de género.
c) Explica como as atitudes e comportamentos no local de trabalho podem ter
potencial de discriminação.
d) Reconheça os preconceitos inconscientes de género.
e) Explica os benefícios de uma sociedade igualitária.

Respostas:

1ª) As normas que influenciam no gênero são as regras e expectativas sociais

relacionadas ao comportamento, papel e expressão de homens e mulheres na sociedade.
Essas normas podem ser culturais, religiosas, familiares ou institucionais, e muitas
vezes moldam a forma como as pessoas se comportam, se vestem, se comunicam e
interagem com os outros. Elas podem variar de acordo com a cultura e o contexto
social, e têm um impacto significativo na vida das pessoas.

As normas de gênero podem incluir expectativas sobre papéis familiares, como a ideia
de que as mulheres devem ser responsáveis pelas tarefas domésticas e cuidar dos filhos,
enquanto os homens são vistos como provedores da família. Além disso, as normas de
gênero também podem se manifestar em questões como a forma como as pessoas se
vestem, se comportam em público, e até mesmo em termos de carreiras e oportunidades
profissionais

Por exemplo: algumas normas culturais podem restringir as opções de carreira das
mulheres, enquanto outros contextos sociais podem desencorajar os homens de
expressar emoções ou buscar ajuda emocional.
1b) As famílias exercem uma influência significativa na determinação dos papéis de
gênero. Desde tenra idade, as crianças observam e absorvem os comportamentos,
expectativas e interações dos membros da família, o que molda suas percepções sobre o
que é considerado apropriado para meninos e meninas. Por exemplo, se uma menina
observa sua mãe assumindo a maior parte das tarefas domésticas, ela pode internalizar a
ideia de que essa é a responsabilidade das mulheres. Da mesma forma, se um menino vê
seu pai como a principal fonte de renda da família, ele pode associar o papel de
provedor ao gênero masculino.

Além disso, as mensagens verbais e não verbais transmitidas pelos pais e outros
membros da família também desempenham um papel crucial na formação das atitudes
em relação aos papéis de gênero. Isso inclui elogiar certos comportamentos em função
do gênero da criança, ou reforçar estereótipos de gênero por meio de brinquedos, roupas
e expectativas comportamentais.

É importante reconhecer que as famílias desempenham um papel fundamental na

transmissão e perpetuação das normas de gênero, mas também é possível desafiar e
mudar essas normas por meio da conscientização e da promoção da igualdade de
gênero.

Temos alguns pontos que indicam a influencia da família na determinação dos papéis de
gênero, que são:

1. Modelagem de comportamentos e expectativas: As crianças observam e aprendem

com os comportamentos e papéis desempenhados pelos membros da família.

2. Mensagens verbais e não verbais: Os elogios, incentivos e estereótipos transmitidos

pelos pais e outros membros da família moldam as atitudes em relação aos papéis de
gênero.
1c) As atitudes e comportamentos no local de trabalho podem ter potencial de
discriminação de diversas maneiras, incluindo:

1. Recrutamento e seleção: Práticas de recrutamento que privilegiam um determinado

gênero em detrimento de outros, ou estereótipos que influenciam a seleção de
candidatos.

2. Diferenças salariais: Pagamento desigual baseado no gênero, onde mulheres muitas

vezes recebem salários inferiores aos homens para o mesmo trabalho.

3. Promoções e oportunidades de carreira: A promoção desigual entre homens e

mulheres, bem como a falta de oportunidades de desenvolvimento profissional para
certos gêneros.

4. Assédio sexual e moral: Comportamentos inadequados, como assédio sexual ou

moral, que criam um ambiente de trabalho hostil e desigual.

5. Cultura organizacional: Normas e expectativas não equitativas em relação ao

comportamento, estilo de liderança e participação no ambiente de trabalho.

É importante reconhecer essas formas potenciais de discriminação para promover um

ambiente de trabalho mais inclusivo e equitativo para todos os colaboradores.

1d) Os preconceitos inconscientes de gênero referem-se a atitudes e crenças

internalizadas que influenciam nossas percepções e decisões de forma automática,
muitas vezes sem que estejamos conscientes disso. Alguns exemplos desses
preconceitos incluem:
1. Associações estereotipadas: A tendência de associar certas qualidades ou papéis
específicos a um determinado gênero, como a ideia de que mulheres são mais
emocionais ou que homens são naturalmente mais assertivos.
2. Viés na avaliação de desempenho: A propensão a avaliar o desempenho de homens e
mulheres de maneira diferente, mesmo quando suas realizações são comparáveis.
3. Expectativas de liderança: A crença implícita de que homens são mais adequados
para cargos de liderança do que mulheres, independentemente de suas habilidades e
competências.
4. Linguagem e comunicação: Uso de linguagem ou comunicação que reforça
estereótipos de gênero, como expressões que diminuem as contribuições das mulheres
ou reforçam a masculinidade tóxica.
Reconhecer esses preconceitos inconscientes é o primeiro passo para mitigar seu
impacto e promover uma maior igualdade de gênero em todas as áreas da vida.

1e) Uma sociedade igualitária traz uma série de benefícios significativos, tais como:
1. Desenvolvimento econômico: A igualdade de gênero está associada a um maior
crescimento econômico, pois proporciona oportunidades iguais para todos os membros
da sociedade contribuírem para a economia.
2. Bem-estar social: Promove o bem-estar e a qualidade de vida para todos, reduzindo
disparidades e criando um ambiente mais inclusivo e saudável.
3. Diversidade de perspectivas: Uma sociedade igualitária valoriza e incorpora uma
ampla gama de perspectivas e experiências, impulsionando a inovação e a criatividade.
4. Justiça e equidade: Promove a justiça social ao garantir que todos os membros da
sociedade tenham acesso igualitário a oportunidades, recursos e direitos.
5. Empoderamento individual: Permite que indivíduos alcancem seu pleno potencial,
independentemente do gênero, promovendo autoestima, autoconfiança e realização
pessoal. Além disso, uma sociedade igualitária também promove:
6. Saúde e segurança: Reduz as disparidades de saúde e segurança, garantindo que todos
tenham acesso a cuidados de saúde adequados e estejam protegidos contra
discriminação e violência com base no gênero.
7. Estabilidade familiar: Promove relacionamentos mais saudáveis e estáveis, criando
um ambiente propício para o crescimento e desenvolvimento das famílias.
8. Participação cívica: Estimula a participação ativa na vida cívica e política, permitindo
que todas as vozes sejam ouvidas e representadas nas decisões que afetam a sociedade
como um todo.
9. Sustentabilidade: Contribui para uma sociedade mais sustentável ao reconhecer e
valorizar as contribuições de todos os membros, criando um equilíbrio entre as
necessidades presentes e futuras.
Esses benefícios demonstram como a igualdade de gênero é fundamental para o
progresso e bem-estar de uma sociedade como um todo.
Em resumo, uma sociedade igualitária beneficia a todos ao criar um ambiente mais
próspero, justo e inclusivo.