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Fontes Essenciais:
Lopes, J. A., Rutherford, R. B., Cruz, M.C., Mathur, S. R., Quinn, M. M.
(2006). Competências Sociais: aspectos comportamentais, emocionais e de
aprendizagem, Braga: Psiquilíbrios.
Moreira, P. (2004 a). Aventura dos sentimentos e dos pensamentos.
Diferenciação emocional, cognitiva e comportamental. Crescer a Brincar
para o ajustamento psicológico. Porto: Porto Editora.
Moreira, P. (2004 b). Eu sou único e especial! Autoconceito e auto-estima.
Crescer a Brincar para o ajustamento psicológico. Porto: Porto Editora.
Moreira, P. (2004 c). Olá, obrigado! Competências sociais e assertividade.
Crescer a Brincar para o ajustamento psicológico. Porto: Porto Editora.
Moreira, P. (2004 d). Stop! Disciplina e Auto-controlo: 6-7 ano. Crescer a
Brincar para o ajustamento psicológico. Porto: Porto Editora.
Moreira, P. (2005). Eu controlo as emoções! Gestão de emoções. Crescer a
Brincar para o ajustamento psicológico. Porto: Porto Editora.
Competências Sociais
Comportamentos sociais:
Componente mais básica da competência social; comportamentos
discretos (ex.: pedir «por favor» e dizer «obrigado»).
Capacidades sociais:
Comportamentos sociais que as pessoas exibem como resposta às
tarefas do dia-a-dia. Quando usados correctamente permite que
mantenha relações sociais positivas, contribui para a aceitação
pelos pares e para uma adaptação positiva à escola.
- recrutar redes de apoio social e amizades;
- responder às exigências de professores e colegas;
- adptar e adaptar-se às condições difíceis do seu ambiente social.
Competências Sociais
Competência Social:
Juizo sumativo da competência do indivíduo no manejo de
habilidades sociais, avaliada pelos agentes sociais significativos na
vida dessa pessoa (Pares, professores e pais)
Engloba:
- Relações positivas com os outros;
- Cognição social adequada e apropriada à idade;
- Ausência de comportamentos inadaptados; e
- Comportamentos sociais eficazes (ex.: uso de habilidades
sociais).
Competências Sociais
Dificuldade de avaliação:
- Comportamentos dependentes do contexto social e cultural, do
contexto específico (ex.: ginásio vs. Igreja) e da idade do indivíduo.
Grupos de risco
As crianças que manifestam problemas do comportamento externalizado e/
ou dificuldades de aprendizagem parecem encontrar-se em maior risco de
desenvolver problemas futuros de adaptação pessoal e social.
Factores de risco e protectores
Pais autoritários:
Tentativa de moldar, controlar e avaliar o comportamento dos filhos de
acordo com padrões absolutos; valorização da obediência;
desencorajamento da controvérsia verbal entre pais e filhos.
Os filhos de pais autoritários normalmente carecem de competências
sociais com os pares.
Factores de risco e protectores
Pais autoritários:
Tendem a isolar-se, a ter pouca iniciativa social. Baixa auto-estima e locus
de controlo externo.
Os pais de crianças agressivas tendem a ser autoritários (mas o inverso não
é necessariamente verdade)
Pais permissivos:
Toleram a manifestação dos impulsos dos filhos, raramente impõem limites,
fazem poucas exigências relativamente a um comportamento maduro.
Os filhos tendem a ter dificuldade no controlo dos impulsos, têm menor
responsabilidade social e menor independência.
Permissividade face à agressão correlaciona-se com a agressividade da
criança.
Factores de risco e protectores
Pais Negligentes:
Abuso físico, hostilização verbal, negligência e indisponibilidade psicológica.
Crianças insensíveis às relações interpessoais – não têm prazer em
interagir com outros, fazem-no apenas com fins instrumentais.
Padrão de conduta anti-social quase sempre associado a um estilo
educativo negligente.
Pais Persuasivos:
Exige-se às crianças que respondam às exigências e pontos de vista
parentais. Expectativa de comportamento maduro e estabelecimento claro
de normas, utilização de ordens e sanções quando necessário,
encorajamento da independência e individualidade, comunicação aberta e
reconhecimento dos direitos dos pais e das crianças.
Crianças auto-reguladas, responsáveis e socialmente competentes.
Estratégias para o ensino de
competências sociais
Aprendizagem cooperativa
Controlo da ira
Autocontrolo
Reforço Social
Sistema de Créditos
Modelagem
Contrato comportamental
Aprendizagem cooperativa
Resolução de problemas:
- Identificar o maior número possível de soluções para o problema indutor
de ira;
- Ponderar as consequências de cada uma e escolher a melhor;
- Implementar
- Avaliar a solução. Haveria uma solução melhor?
Lidar com a ira
Ensinar relaxamento:
- Respiração diafragmática
- Relaxamento progressivo
- Exercício físico
Autocontrolo
Reforço Negativo
Time-Out «exclusão temporária»
Uma criança, que exibe um autocontrolo baixo, é colocada por
breves períodos numa pequena sala contígua à sala de aula.
Quando o comportamento se torna positivo e menos hiperactivo,
esta tem permissão para regressar (estímulo aversivo é retirado).
Reforço Negativo
Cuidado com o time out:
Não
Consistência
Temporização do Reforço
Riscos:
Motivação extrínseca pode diminuir a motivação intrínseca para a
aprendizagem.
O Princípio de Premack
Inclui:
Uma definição exacta dos comportamentos esperados do aluno;
Uma descrição das consequências positivas resultantes da execução
desses comportamentos;
Uma explicação das consequências do não-desempenho dos
comportamentos,
Uma descrição do papel do educador/psicólogo como facilitador do sucesso
do contrato;
Uma descrição de como a manutenção dos comportamentos desejados
será reforçada.
Crescer a Brincar