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Sumário

Resumo..............................................................................................................3
Objetivos............................................................................................................4
Introdução Teórica............................................................................................5
Montagem e Procedimento Experimental.......................................................6
Resultado Experimental....................................................................................7
Discussão...........................................................................................................8
Conclusão........................................................................................................10
Referências Bibliográficas.............................................................................11
Resumo
A dilatação térmica é um fenômeno amplamente conhecido e bastante presente no
cotidiano em diversas situações. Fisicamente, a variação de temperatura
experimentada por um objeto frequentemente implica uma variação do grau de
agitação térmica das partículas que compõem tal objeto. Consequentemente,
alterações no espaçamento interatômico médio ocorrem e isso, por sua vez, acaba
gerando a alteração das dimensões macroscópicas desse objeto.
Nesse trabalho foi desenvolvido um dilatômetro linear, um aparato experimental
não-eletrônico por meio do qual é possível determinar o coeficiente de dilatação
térmica linear de materiais metálicos. No aparato, um tubo metálico é fixado sobre
uma base de apoio e submetido à passagem de vapor de água. O vapor aquece o
tubo e provoca uma dilatação, detectada por um relógio comparador. Os
coeficientes de dilatação linear determinados mostraram boa concordância com
valores de referência na literatura.
Objetivos
Através de um equipamento chamado dilatômetro, calcular o coeficiente de
dilatação linear experimental de três cilindros de materiais diferentes, compará-lo
com o coeficiente de dilatação linear teórico, mostrando a porcentagem de erro para
cada.
Introdução Teórica
Segundo Nussenzveig (2014), a dilatação térmica é um fenômeno físico que
consiste em um aumento ou diminuição no espaçamento da estrutura microscópica
de um corpo sólido quando esse é submetido a uma mudança significativa de
temperatura. De acordo com Young e Freedman (2008), com essa mudança a nível
microscópico também há a mudança em todas as três dimensões desse corpo.
Contudo, em diversas circunstâncias, os objetos apresentam uma dilatação
significativa em uma dimensão, como cabos, fios e tubos. O aparato tem como
objetivo analisar a dilatação em somente uma dimensão
O equacionamento para a obtenção do coeficiente de dilatação linear é
representado na Equação:
∆𝐿 = 𝐿0 ⋅ 𝑎 ⋅ ∆𝜃
Montagem e Procedimento Experimental
Materiais utilizados:
• Aparelho para medida de dilatação (Dilatômetro)
• Termômetro
• Tubos cilíndricos: De alumínio, cobre e latão
• Relógio comparador
• Trena
Para começar o procedimento, deve-se medir a temperatura ambiente, pois será a
temperatura inicial do cálculo, é a temperatura em que o material amostral se
encontra inicialmente. Após isso, ou até mesmo antes, medir o comprimento do
material, em que será o comprimento inicial, ou seja, o comprimento antes de
ocorrer a dilatação térmica. Posicionar o material no sensor de deslocamento do
dilatômetro, estando também fixo aos tubos onde passará o vapor, observando se
está certamente fixo, para maior precisão. Em sequência ajustar o relógio
comparador no zero da escala e posicionar o termômetro no tubo, a fim de medir a
temperatura final em que o material estará.
Feito os preparativos, acender o Bico de Bunsen e aquecer a água até que vaporize
e passe pelos tubos e cilindros, onde o calor do vapor passará para o material,
ocorrendo a dilatação térmica, em que neste caso mediremos a variação do
comprimento, de acordo com o que o ponteiro do relógio parar (Os valores devem
ser multiplicados por 0,01, que será a medida em milímetros). Durante o
experimentando, ir anotando as informações para o objetivo principal.
Resultados Experimentais
Para calcular o coeficiente de dilatação linear será utilizado a seguinte equação:
∆𝐿 = 𝐿0 ⋅ 𝑎 ⋅ ∆𝜃

• ∆𝐿 : Variação de comprimento
• 𝐿0 : Comprimento inicial
• 𝑎 : Coeficiente de dilatação linear (℃ )
• ∆𝜃 : Variação de temperatura

Coleta de Dados

Alumínio Cobre Latão


𝜃0
29 ℃ 29 ℃ 29 ℃
𝜃𝑓
89 ℃ 86 ℃ 91 ℃
𝐿0
57 cm 57 cm 57 cm
𝐿𝑓
57,039 cm 57,048 cm 57,059 cm
∆𝐿
0,039 cm 0,048 cm 0,059 cm

Dados: Coeficiente de Dilação Linear


Alumínio: 2,22 ⋅ 10−5
Cobre: 1,62 ⋅ 10−5
Latão: 1,88 ⋅ 10−5

Resultados Experimentais
Coef. de Dilatação
Materiais Linear Exp. Erro%
1,14 ⋅ 10−5 48%
Alumínio
1,66 ⋅ 10−5 2,46%
Cobre

1,47 ⋅ 10−5 21,8%


Latão

Discussão

Calculado os resultados dos coeficientes de dilatação linear experimental dos tubos


cilíndricos dos determinados materiais e apresentados seus erros percentuais em
relação ao coeficiente de dilatação teórico, ou seja, já estabelecidos por diversos
estudos, há de ser analisado.
O coeficiente de dilatação linear do tubo cilíndrico de cobre obteve o menor
percentual de desvio, indicando que o experimento utilizando o tubo desse material
apresentou bons resultados. Contudo, os materiais alumínio e latão apresentaram
alto percentual, indicando algum desvio quanto ao experimento. Para descobrir o
coeficiente de dilatação linear, principal objetivo, depende-se das medições de
variação de comprimento, comprimento inicial e variação de temperatura, em
relação aos cálculos, além dos materiais usados no experimento, sendo assim, caso
alguns desses elementos estiverem com algum desvio, poderá acarretar
percentuais de erro maiores.
Para melhor análise desses resultados, com objetivo de descobrir os motivos das
diferenças, foi obtido os resultados de outros alunos para fazer uma comparação
com os erros com maior percentual.

Alumínio

Coef. de Dilatação
Erro %
Linear Exp.
Grupo deste 1,14 ⋅ 10−5 48%
relatório
1,3 ⋅ 10−5 40,9%
Grupo 1
2,19 ⋅ 10−5 0,45%
Grupo 2
1,63 ⋅ 10−5 25,9%
Grupo 3

Latão

Coef. de Dilatação
Erro %
Linear Exp.
Grupo deste
1,47 ⋅ 10−5 21,8%
relatório

1,91 ⋅ 10−5 1,59%


Grupo 1
2,23 ⋅ 10−5 18,61%
Grupo 2
2,30 ⋅ 10−5 22,34%
Grupo 3

Cobre

Coef. de Dilatação
Erro %
Linear Exp.
Grupo deste
1,66 ⋅ 10−5 2,46%
relatório

1,75 ⋅ 10−5 8,02%


Aluno 1
1,68 ⋅ 10−5 3,70%
Aluno 2
1,71 ⋅ 10−5 5,55%
Aluno 3
Observando as tabelas, nota-se na do alumínio que três dos quatro grupos
apresentaram alto erro percentual, tendo um deles quase 50% de diferença do
teórico. No experimento do latão, os maiores percentuais de erros têm valores
próximos, e altos também. O cobre nos quatro experimentos obteve baixos
percentuais, dessa forma, resultados mais precisos. Podendo, portanto, supor que
seja possível os experimentos com maiores erros constarem desvios ou problemas
semelhantes.
Alguns possíveis desvios que podem comprometer este experimento: Anotação
errada (troca dos resultados dos materiais um com o outro), mal fixação do material
no sensor de deslocamento, vazamento do vapor utilizado no experimento, o mal
polimento da superfície da amostra, variações de temperatura no ambiente e até
mesmo a calibração do equipamento.

Conclusão
Após analisado os resultados experimentais, foi dito as principais causas dos
desvios no experimento. Acredita-se que os mais prováveis são: Mal fixação do
material no sensor de deslocamento, por ser a primeira vez realizando o
experimento e colocando em prática sozinhos depois de uma explicação do
professor, algo assim é fácil de ocorrer, pois o sensor é muito sensível, podendo
sofrer interferências com estabilidade mecânica por vibrações; A variação de
temperatura no ambiente durante o experimento, foi medido a temperatura inicial
apenas no começo do experimento, após isso, passou-se um tempo em que a
temperatura do ambiente variou, não sendo mais a inicial, tendo em vista que além
de haver muitas pessoas dentro do laboratório, foi acendido o Bico de Bunsen de
mais de um grupo, transferindo calor pela sala. Apesar de considerar importante o
experimento de maior acerto, em que não somente este grupo obteve percentuais
baixos de erro, como os outros grupos amostrais também (Utilizando o material
cobre), por meio dos desvios colocou-se maior parte dos conceitos em prática para
a análise.
Referências Bibliográficas
O que é: Dilatômetro. Opção Silicones, 16 de agosto de 2023. Disponível em:
<www.opcaosilicones.com.br>. Acesso em: 11 de abril de 2024.

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