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Como os exames de gasometria

podem ajudar no tratamento de


pacientes com doenças respiratórias?

Doenças respiratórias e o uso da gasometria para o


monitoramento de casos graves: um estudo de revisão

A análise dos gases As amostras de sangue arterial A coleta da amostra,


sanguíneos é extensamente são sensíveis às variáveis manuseio e transporte, são os
utilizada para o diagnóstico e pré-analíticas devido às suas principais fatores que podem
acompanhamento clínico das propriedades fisiológicas. impactar a acuracidade e boa
doenças. Os resultados obtidos Vários erros podem ocorrer na fase qualidade da amostra.
podem indicar a natureza do pré-analítica, levando à alteração
distúrbio, se a disfunção é da composição das amostras e ao
respiratória ou metabólica. incorreto diagnóstico e
tratamento dos pacientes.

Dicas de Procedimento

A exposição de sangue ao ar, mesmo por períodos Durante a coleta da amostra para gasometria é
curtos1, assim como a homogeneização da amostra importante respeitar a aspiração do volume de
contendo uma bolha de ar, podem resultar em sangue preconizado pelo fabricante, a fim de atingir a
alterações no exame de gasometria2, sendo que esta concentração de sangue vs anticoagulante necessária
amostra deve ser coletada e manuseada sem o contato para a prevenção da formação de coágulos e
com o ar, anaerobicamente, para manter os padrões de acuracidade dos resultados5.
saturação do oxigênio, pH e a concentração de cálcio
inalterados3.

O ideal é que a amostra seja coletada diretamente


da via arterial, sem qualquer contato com o ar ou
manipulação da amostra.

A gasometria é considerada um exame de


urgência4 e quando temos uma amostra com coágulo
ou microcoágulo, a liberação dos resultados pode
atrasar, pois gera resultados incompatíveis com a clínica
do paciente, sendo necessária a realização de uma
nova coleta. Como agravante, esta variável
pré-analítica pode obstruir o sistema de aspiração de
amostra, causando danos aos eletrodos ou sensores
analíticos podendo provocar a parada do
funcionamento do equipamento. Além dos elevados
custos com a recuperação dos equipamentos, há ainda
grande impacto ao corpo clínico pelo atraso no
diagnóstico e tratamento adequado ao paciente.

Como escolher a seringa de gasometria adequada


Analise o tipo de coleta que é realizada na Instituição:

Coleta através de punção arterial Coleta em linhas arteriais


Seringa BD Preset™ Seringa BD A-line™

Seringas BD A-lineTM e BD PresetTM


versus Seringas de preparação “in-house”

Seringas BD BD A-lineTM e BD PresetTM Seringas preparadas in-house

• Possuem Heparina de Lítio Balanceada com • Na utilização de seringas preparadas


Cálcio em proporção de 50 UI/mL6 que in-house, as variáveis responsáveis pelos erros
permite a análise de todos os parâmetros pré-analíticos aumentam significativamente
críticos, incluindo eletrólitos. pela dificuldade da padronização do volume
• Por conter Heparina de Lítio Balanceada do anticoagulante vs o volume de amostra,
com Cálcio dispersada em spray seco, evita podendo causar a formação de coágulos ou
o risco de diluição ou formação de coágulos até mesmo a diluição da amostra.
por uma incorreta proporção de heparina
líquida.

Instruções de uso

Seringas para Gasometria Seringas para Gasometria


BD A-line™ BD Preset™

1 1

É importante realizar a assepsia da porta do cateter Realize a antissepsia seguindo o protocolo de sua
antes e depois da coleta da amostra, a fim de evitar a instituição. Puxe o dispositivo de segurança rosa para trás.
contaminação do cateter (siga os procedimentos de sua
instituição). Despreze a quantidade recomendada de
fluido contido no cateter utilizando uma seringa 2
plástica descartável.

2 Colete 1,6 mL de sangue na seringa de 3,0 mL ou 0,6mL


na seringa de 1mL. Realizar a punção em um ângulo de
30 a 45o.

Retire todo o ar da seringa e a conecte ao adaptador da


válvula do cateter. 3
5 min

Ao término da coleta, pressionar o local de punção por


no mínimo 5 min, utilizando uma gaze estéril e seca.
Ative o dispositivo de segurança imediatamente após a
Gire a válvula para a posição open (aberta) e, coleta. Certifique-se de que a trava de segurança foi
lentamente, puxe o êmbolo de volta para coletar o ativada ao ouvir um “clique”. Descarte a agulha no
volume recomendado. Gire a válvula para a posição descartador para perfurocortantes.
close (fechada) e remova a seringa. Em cateteres sem
válvulas, siga o procedimento de sua instituição.
4
x5

Verifique se há bolhas de ar na seringa e na presença de


bolhas faça o procedimento de retirada de acordo com
Quando necessário, remova o ar da amostra as recomendações de sua instituição. Feche a seringa
cuidadosamente seguindo os procedimentos da sua com a tampa e identifique a amostra com os dados do
instituição. Tampe a seringa. paciente. Homogeneize a amostra suavemente por 5
movimentos de inversão completa e 5 segundos de
rolamento entre as mãos.
5

5
00:60:00

pH, Na, K, CI, iCa, Hct, Hb, Glu


25oC
0oC
pO2, , pCO2

LACTATE

Homogeneize a amostra suavemente por 5 movimentos


0oC

00:15:00

de inversão completa e 5 segundos de rolamento entre


as mãos. Para análises de pH, Na, K, iCa, Cl, Hb, Hct e Glicose as
seringas podem ser armazenadas por até uma hora e
para todas as outras substâncias analisadas, incluindo
6 00:60:00
pCO2, pO2 as amostras devem ser analisadas no prazo
de 15 minutos, ambos em temperatura de 0 a 25ºC.
pH, Na, K, CI, iCa, Hct, Hb, Glu
25oC
0oC
pO2, , pCO2

LACTATE
0oC
Para análise de lactato, refrigere a seringa e realize a
análise em até 15 minutos.
00:15:00

Para análises de pH, Na, K, iCa, Cl, Hb, Hct e Glicose as


seringas podem ser armazenadas por até uma hora e
para todas as outras substâncias analisadas, incluindo
pCO2, pO2 as amostras devem ser analisadas no prazo
de 15 minutos, ambos em temperatura de 0 a 25ºC.
Para análise de lactato, refrigere a seringa e realize a
análise em até 15 minutos.

Referências:
1. Bismack, Et al. Blood gas analysis: effect of air bubbles in syringe and delay in estimation J Clin Pathol 1980;33:864-867.
2. Ogliari ALC, Et al. Punção arterial. Vittalle – Revista de Ciências da Saúde v. 33, n. 1 (2021) 124-131
3. Burnett, RW. Et al. Approved IFCC Recommendation on Whole Blood Sampling, Transport and Storage for Simultaneous Determination of pH, Blood Gases and
Electrolytes. Eur j. clin Bioch. 1995;33:247-253.
4. Dukić L. Et al. Blood gas testing and related measurements: National recommendations on behalf of the Croatian Society of Medical Biochemistry and Laboratory
Medicine. Biochemia Medica 2016;26(3):318–36
5. INTERNATIONAL FEDERATION OF CLINICAL CHEMISTRY (IFCC). Approved IFCC Recommendations on Whole Blood Sampling, Transport and Storage for
Smultaneous Determination of pH, Blood Gases and Electrolytes. Eur J Clin Chem Clin Biochem 1995; Walter de Gruyter & Co. Berlin, New York 1995.
6. ANDRIOLO, Adagmar Et al. Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) : boas práticas em laboratório clínico - 1
ed. Barueri, SP : Manole, 2020:150 - 209
7. BD Preset & BD A-LINE. Plymouth, GB: Becton, Dickinson and Company. 500014203 2016-02 BD Preset Eclipse. Plymouth, GB: Becton, Dickinson and Company.
8607909 2016-02

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