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Relatório 02 - Uroanálise
Relatório 02 - Uroanálise
PARNAÍBA-PI
2022
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DANYELA MARIA LEAL ROCHA
ISAAC ALEF BARBOSA GOMES
MARIA ELINE DOS SANTOS NASCIMENTO
PARNAÍBA-PI
2022
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4
2. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................... 5
2.1. EXAME FÍSICO-QUÍMICO DA URINA ...................................................................... 5
2.2. SEDIMENTOSCOPIA .................................................................................................... 6
3. OBJETIVOS ........................................................................................................................... 9
3.1 Objetivo Geral: ................................................................................................................. 9
3.2. Objetivos específicos: ...................................................................................................... 9
4. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ..................................................................................... 10
5. PROCEDIMENTOS ............................................................................................................. 11
5.1. REFRATOMETRIA ...................................................................................................... 11
5.1.1. FLUXOGRAMA – REFRATOMETRIA ........................................................... 11
5.2. TÉCNICA DE TIRAS REAGENTES........................................................................... 12
5.2.1. FLUXOGRAMA – TIRAS REAGENTES ......................................................... 12
5.3. SEDIMENTOSCOPIA .................................................................................................. 13
5.3.1. FLUXOGRAMA – SEDMENTOSCOPIA .......................................................... 13
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................................ 14
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 18
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 19
APÊNDICES ............................................................................................................................ 20
APÊNDICE A – TUBO FALCON E TUBO COLETOR COM AMOSTRA ..................... 21
APÊNDICE B – KIT DE TIRAS REAGENTES DA MARCA BIOEASY ........................ 21
APÊNDICE C – REFRATÔMETRO .................................................................................. 22
APÊNDICE D – MICROPIPETAS VOL. 20-200 ul DA E PONTEIRAS .......................... 22
APÊNDICE E – CENTRÍFUGA LS-3 PLUS DA MARCA CELM ................................... 23
APÊNDICE F – MICROSCÓPIO ÓPTICO ........................................................................ 23
APÊNDICE G – LÂMINAS ................................................................................................ 24
APÊNDICE H – BÉQUER E PISSETA COM ÁGUA DESTILADA ................................ 24
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1. INTRODUÇÃO
Aos 09 dias do mês de Agosto de 2022, foi realizada a segunda aula prática da disciplina
de Uroanálise e Líquidos Corporais, no Laboratório de Ecologia da Universidade Federal do
Delta do Parnaíba - Campus Ministro Reis Veloso. Na aula realizamos um experimento de
sedimentoscopia de amostras de urina, além da análise física e química dessas amostras. O
experimento foi orientado pelos professores Me. Francisco Victor Costa Marinho e Dr. Jhones
do Nascimento Dias. Ademais, antes de falar sobre o experimento em si é importante entender
como é realizada a análise da urina por meio da sedimentoscopia, bem como os achados que
podem ser obtidos por meio deste procedimento.
No exame físico de amostras de urina ocorre a análise de parâmetros como volume, cor,
aspecto e densidade, está última podendo ser realizada tanto por métodos físicos como por
método químico. No exame químico, por sua vez, a análise ocorre por meio da utilização de
tiras contendo almofadas absorventes impregnadas com substâncias químicas que, quando
entram em contato com a amostra, reagem quimicamente formando cores. Essas cores são
comparadas com a tabela contida na embalagem do kit de tiras reagentes para que ocorra a
análise de parâmetros como glicose, bilirrubina, cetonas, gravidade específica, sangue, pH,
proteínas, urobilinogênio, nitrito e leucócitos (STRASINGER; LORENZO, 2009).
Já o exame microscópico da urina tem como objetivo principal detectar, identificar e
quantificar os componentes insolúveis presentes na urina. Entre os principais achados na
microscopia estão os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, cilindros, células epiteliais,
bactérias, parasitas, leveduras, muco, cristais, espermatozóides, além de artefatos. Hoje em dia,
a decisão sobre a realização da análise microscópicas em laboratórios é pautada em alguns
critérios como, por exemplo, achados anormais nos exames físico e químico da amostra de urina
(STRASINGER; LORENZO, 2009).
Desta forma, o presente relatório fornece informações acerca dos procedimentos para a
análise da urina por meio da sedimentoscopia, além de relembrar como é feito o exame físico
químico da urina (descrito em mais detalhes no relatório da aula prática 01 desta disciplina),
contemplando os materiais necessários para realização desses procedimentos, além de fornecer
um embasamento teórico com as principais informações sobre o exame microscópico da urina.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
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proteínas, urobilinogênio dentre outros, e pH da urina (LIMA, 2020; MUNDT; SHANAHAN,
2012).
As tiras reagentes consistem em tiras de plástico firme na qual são fixadas almofadas
saturadas com produtos químicos. Esses produtos químicos presentes nas almofadas indicam a
presença de substâncias específicas na urina, detecção de glicose, bilirrubina, cetonas, sangue,
proteína, urobilinogênio, nitrito e leucócitos. Além do mais, as tiras também são utilizadas para
indicar o pH e a gravidade específica de uma amostra (MCMANNINCH; LUE, 201X;
MUNDT; SHANAHAN, 2012).
2.2. SEDIMENTOSCOPIA
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epiteliais e cilindros. Além do mencionado anteriormente, é possível a observação de outros
achados como cristais (NÓBREGA et al, 2019).
Em relação à presença de hemácias, mesmo em pequena quantidade não é considerado
normal a presença de hemácias na urina (hematúria). Entre os possíveis fatores que podem
resultar na presença de hemácias na urina, pode-se mencionar a exercício extenuante,
sangramento dos órgãos genitais e inflamação, por exemplo, cistite ou uretrite (MCANINCH;
LUE, 2014).
A presença de células epiteliais escamosas no sedimento é um indicativo de que a
amostra foi contaminada, podendo ser essas células provenientes de diversos locais do trato
geniturinário, do túbulo contorcido proximal até a uretra, ou da vagina (MUNDT;
SHANAHAN, 2012). Nesse sentido, Tanagho e Janhanam (2007, p. 59) apontam que a
presença dessas células na urina “não se deve atribuir a nenhum outro significado.” Além do
mais, é possível a visualização de células epiteliais de transição no sedimento urinário normal,
porém, quando em grande quantidade ou em grumos, são um indicativo de processo maligno
no urotélio (MCANINCH; LUE, 2014).
Os leucócitos podem ser encontrados no sedimento em pequena quantidade (<5), porém
quando ultrapassa esse limiar, pode ser indicativo de infecção. Dessa forma, deve-se analisar
os sintomas clínicos do paciente, bem como a realização de exames
microbiológicos/parasitológicos (MUNDT; SHANAHAN, 2012).
A observação de bactérias no sedimento urinário é um diagnóstico presuntivo de uma
infecção bacteriana, contudo, o diagnóstico da infecção deve ser confirmado por meio da
realização de culturas bacterianas (MUNDT; SHANAHAN, 2012). Ademais, nas amostras
podem ser encontrados parasitas, sendo o mais frequente a Trichomonas vaginalis, podendo ser
identificados no sedimento por causa da movimentação na amostra (MCANINCH; LUE, 2014).
A presença de fungos é comum em sedimentos urinários de pacientes diabéticos. A glicosúria
associada a acidez constitui um meio propício para o crescimento e proliferação fúngica. Além
de pacientes com hiperglicemia, é possível encontrar fungos em amostras de pacientes
imunodeprimidos ou com monilíase vaginal (STRASINGER; LORENZO, 2012).
Os cilindros, quando encontrados no sedimento urinário, são indicativos de doença renal
intrínseca, pois estes são formados nos túbulos distais e ductos coletores e, normalmente, não
são encontrados na urina. Os cilindros podem ser leucocitários, de células epiteliais, hemáticos
hialinos (MCANINCH; LUE, 2014).
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No sedimento da urina, a observação de cristais pode ser esclarecedora em determinados
casos. Na prática clínica, a análise por sedimentoscopia é de fundamental importância, tendo
em vista o fato de que nenhum teste bioquímico detecta a presença deles (MCANINCH; LUE,
2014; MUNDT; SHANAHAN, 2012).
Os cristais tendem a se formar na urina normal quando esta é mantida abaixo da
temperatura ambiente. A presença de determinados cristais pode variar dependendo do pH da
urina. Em casos de urina ácida é comum observar cristais de ácido úrico, oxalato de cálcio e
uratos amorfos, bem como pode ser encontrados em menor frequência sulfato de cálcio, sulfa,
colesterol, uratos de sódio, tirosina, ácido hipúrico, cistina e leucina. Enquanto, na urina alcalina
podem ser observados fosfatos triplos, fosfato de cálcio, fosfatos amorfos, carbonato de cálcio,
e uratos de amônio (MUNDT; SHANAHAN, 2012).
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3. OBJETIVOS
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4. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
➢ Amostra de urina;
➢ Béquer de 500 ml da marca Ionglass;
➢ Centrífuga LS-3 plus da marca CELM;
➢ Kit de tiras reagentes da marca BioColor – Bioeasy;
➢ Lâminas e lamínulas;
➢ Lenços de papel toalha;
➢ Luvas;
➢ Micropipera vol. range 20-200 µl da marca Peguepet;
➢ Microscópio óptico;
➢ Pipeta Pasteur;
➢ Pisseta com água destilada;
➢ Ponteiras;
➢ Refratômetro;
➢ Suporte.
➢ Tubo Falcon de 15 ml;
A imagens desses materiais e equipamentos utilizados nas análises física e química estão
na seção Apêndices ao final deste relatório.
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5. PROCEDIMENTOS
5.1. REFRATOMETRIA
Realizar a calibração do
Colocar 1 ou 2 gotas da Fechar a tampa
refratômetro com água
amostra sobre o prisma transparente, com
destilada (Densidade:
(cerca de 12 µl). cuidado.
1,000).
Verificar se a amostra
Ler a escala onde a Olhar a escala pela
se espalhou por toda a
linha limite a intercepta. ocular.
superfície do prisma.
Se houver a presença de
Retirar a amostra do
glicose ou proteína,
prisma com um papel e
deve-se fazer a correção
água destilada.
do valor da densidade.
As tiras reagentes são formadas por uma tira de plástico onde são aderidas almofadas
absorventes impregnadas com substâncias químicas, que reagem em contato com a urina. Para
a realização do exame químico colocamos 12 ml da amostra em um tubo Falcon de 15ml,
homogeneizamos e mergulhamos rapidamente toda a tira reagente. Após isso, retiramos o
excesso de urina rapando a borda da tira no recipiente e tocando ela no lenço de papel.
Aguardamos o tempo da reação e começamos a analisar a fita comparando as cores formadas
após a reação com as cores da tabela continas na embalagem do kit. Anotamos os valores
referentes a cada parâmetro. É importante mencionar que a amostra estava em temperatura
ambiente, não havia sido centrifugada e tempo de interpretação não excedeu dois minutos.
Colocar a amostra em
um tubo falcon de 15 ml
Mergulhar completa e Retirar o excesso de
e homogenizá-la. A
rapidamente a tira urina, raspando a borda
amostra deve estar em
reagente na amostra. da tira no recipiente.
temperatura ambiente e
não centrifugada.
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5.3. SEDIMENTOSCOPIA
Desprezar o
Colocar 10ml da Centrifugar entre 1800- sobrenadante deixando
amostra em um tubo 2000 rpm durante 5 cerca de 1ml da
falcon de 15 ml. minutos. amostra sedimentada no
tubo.
Adicionar 30 ul de
Realizar a análise amostra sedimentada no
Identificar e higeneizar
microscópica da lâmina centro da lâmina e
a lâmina e a lamínula.
no microscópio de luz. colocar a lamínula
sobre ela.
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6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
➢ DADOS DO PACIENTE:
Nome: I. A. B. G.
Idade: 19 anos
Sexo: Masculino
Horário da coleta: 09:50 am
Volume: 40 ml
Conservante: -
Dados Clínicos-Laboratoriais:
O paciente não faz uso contínuo de medicamento e não possui doenças crônicas
diagnosticadas. O paciente não estava em jejum e realizou uma corrida leve poucos minutos
antes da coleta da amostra.
A amostra utilizada foi do tipo amostra aleatória. Este tipo de amostra pode ser utilizada
na triagem de rotina. Porém, sobre influência de alguns fatores como a alimentação, visto que
a paciente não estava em jejum, além dos medicamentos ingeridos e das condições físicas da
paciente. Neste caso em questão, o paciente informou que não faz uso de medicamentos, porém
não estava em jejum e realizou uma corrida leve antes da coleta da amostra. Com isso, esses
fatores podem interferir nos resultados obtidos nos exames.
Cor: Amarela
Aspecto: Límpida
Gravidade específica: 1,039
Com relação à análise física a urina apresentou parâmetros normais para voluma, cor
(amarelo), aspecto (límpida, ou seja, partículas não visíveis ou transparentes). Porém a
gravidade específica (1,039) está um pouco acima da considerada normal para a urina, tendo
em vista que o especificado é entre 1,005 e 1,035.
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➢ ANÁLISE QUÍMICA DA URINA:
As tiras reagentes utilizada para o exame químico da urina estavam vencidas desde
2014, o que faz com que a confiabilidade da análise seja afetada. Por isso, alguns parâmetros
como corpos cetônicos, urobilinogênio e nitrito não puderam ser observados devido não ter
havido a reação química das almofadas em contato com a urina.
Além disso, no exame químico houve uma divergência com relação ao valor da
densidade, pois na tira reagente o resultado foi 1,020 e no refratômetro a leitura indicou 1,039.
Assim, analisando o fato de que as tiras reagentes estavam vencidas e que o refratômetro, por
sua vez, estava calibrado, consideramos o valor da densidade observada no exame físico como
o mais confiável.
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➢ ANÁLISE MICROSCÓPICA DA URINA:
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Célula epitelial
Aumento: 10x
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do que foi exposto no presente relatório, podemos compreender de forma mais
completa sobre os tópicos de exame físico e químico da urina, a utilização do refratômetro, que
é usado para medir a densidade da amostra, e também o processo de sedimentoscopia, que foi
o foco principal da aula, entendendo assim que esses aspectos básicos na análise são de extrema
importância no dia a dia para direcionar o diagnóstico laboratorial e, assim, com seus
resultados, guiar a conclusão do diagnóstico clínico.
Pôde-se observar a importância da sedimentoscopia diante do processo de diagnóstico
pois a análise meticulosa da urina fornece informações não apenas referente aos rins e a bexiga,
mas também sobre muitos órgãos como o pâncreas, fígado, entre outros. Considerando este
fato, o correto procedimento tanto de sedimentoscopia como de analise física e química da
urina, fornecem material para o diagnóstico de incontáveis patologias, assim, uma pequena
amostra de urina pode fornecer dados sobre o estado do organismo de forma generalizada.
Embora na amostra apresentada no presente relatório não tenha apresentados resultados
alterados, nas amostras trazidas pela turma foi possível visualizar resultados distintos, como a
presença de sedimentos diferentes em cada lâmina preparada, em algumas foi possível
visualizar leucócitos, glóbulos vermelhos e brancos, oxalato de cálcio, entre outros exemplos.
Levando em consideração os aspectos aqui colocados, pode-se concluir que a segunda
aula prática da disciplina de Uroanálise e Líquidos Corporais, teve seu objetivo cumprido
através das atividades realizadas, com o entendimento da turma em relação a analise física e
química, refratômetria e principalmente à técnica de sedimentoscopia. Com ajuda dos
professores e dos monitores, todos os alunos conseguiram realizar as técnicas, finalizando esta
etapa do conteúdo.
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REFERÊNCIAS
MCANINCH, J. W.; LUE, T. F. Urologia geral de Smith e Tanagho. 18 ed. Porto Alegre:
Grupo A, 2014.
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APÊNDICES
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APÊNDICE A – TUBO FALCON E TUBO COLETOR COM AMOSTRA DE URINA
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APÊNDICE C – REFRATÔMETRO
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APÊNDICE E – CENTRÍFUGA LS-3 PLUS DA MARCA CELM
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