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Coordenação motora global:

Essas atividades terão como objetivo desenvolver a coordenação motora global, com
movimentos que envolvam as grandes massas musculares.
Atividades:
- Rastejar como cobra;
- Engatinhar imitando animais;
- Sentar na posição de índio.

Movimentos como esses auxiliam no controle dos movimentos e desenvolvimento


das bases de coordenação motora global.

Andar sobre linhas desenhadas no chão;


- Andar com os olhos abertos e depois fechados livremente;
- Andar sem sapatos na areia, na grama na ponta dos pés, com os calcanhares, etc.
Essas atividades desenvolvem o equilíbrio e no plano emocional contribui para o
autocontrole e autoconfiança.
- Correr livremente obedecendo a ordens de parada que podem ser visuais ou
auditivas;
- Correr conforme o ritmo de palmas ou musica. Ex: palmas fortes, correr
rapidamente, palmas fracas, correr lentamente.
Atividades como essas, de correr obedecendo a ordens, ou ritmo, são importantes
para desenvolver a noção de limites. Algumas crianças podem apresentar dificuldade
de freio inibitório, ou seja, para obedecendo limites, e poderão ser melhoradas
através de atividades desse tipo.
- Correr imitando bichos: canguru, macaco, coelho, etc.
- Andar sob e sobre obstáculos.
- Pular corda.
- Pular com um pé só (saci-perere).
- Pular dentro de um pneu.
- Andar para frente e para trás com os olhos fechados.
- Andar em cima de uma linha com um copo cheio de água, cantando (ao ritmo de
ciranda, cirandinha): “caminhando, caminhando pela linha eu vou. E chegando ao
final o copinho eu vou deixar”.
São atividades que além de desenvolver o controle do corpo, desenvolvem também
noções de espaço, como: dentro, fora, frente, trás, etc.
- Dançar livremente ao som de músicas variadas (samba, valsa, marchas).
- Realizar com o corpo movimentos que expresse o som (ritmo rápido: movimentos
rápidos, ritmo lento: movimentos lentos, etc).
- Andar batendo uma bola no chão. Correr dois a dois a três: corrida de três pernas
(amarrar a perna esquerda de um com a perna direita do outro).
- Saltar extensões (salto em distancia) com aumento progressivo.
- Saltar alturas com aumento progressivo.
O ritmo é fator importante no desenvolvimento da coordenação motora global e
auxilia na execução de suas atividades do dia-a-dia, de forma que proporciona a
capacidade de se organizar no tempo e no espaço.

Coordenação motora fina e viso motora.

Essas atividades têm como objetivo desenvolver a capacidade de realizar pequenos


movimentos, utilizando especialmente mãos e dedos.
Na escola a coordenação motora fina é indispensável à execução do grafismo.
Atividades:
-Brincar com uma esponja na água;
- Torcer panos molhados;
- Abrir e fechar potes de diferentes tamanhos.
- Abotoar, desabotoar, puxar zíper, acolchetear.
- Manipular pregadores de roupa.
Essas atividades devem anteceder o aprendizado da escrita, pois, esta enquanto ato
motor, no que se refere à capacidade de grafismo, exige habilidades manuais que
poderão ser desenvolvidas através de atividades como estas.
- Separar, por critérios determinados pela criança.
- Confeccionar coisa livremente usando sucatas.
- Martelar e parafusar.
- Folhear revistas e livros folhas por folha.
- Brincar na areia fazendo castelos, construções, etc...
- Enfiar em fios: contas, botões e macarrões.
- Arranjar uma caixa com: tampinhas, bolinhas de gude e botões (materiais
interessantes à criança.) solicitar que a criança separe os objetos em caixas
apropriadas.

Da mesma maneira, usar números e letras de vários tamanhos. Solicitar que ordene
e agrupe os vários objetos.

- Agrupar figuras em categorias (ex: animais, meios de transportes, flores, etc.).


- Tocar sobre teclas feitas com bolos de massas de modelagem dispostas na mesa.
Para a realização dessas atividades pode-se usar sucatas trazidas pelas crianças,
através do que, desenvolver-se-á a responsabilidade e noções de economia e
reaproveitamento de materiais recicláveis.
- Realizar exercícios com os dedos das mãos de acordo com as instruções que
seguem: forma um V com os dedos indicadores e médios.
- Levantar o indicador e depois cada dedo separadamente.
- Levantar o polegar, fechando os outros dedos contra a palma da mão.
- Enfiar a mão em um saquinho de papel pintando com orelhas, olhos boca e bigode
e mover a mão transformando o saquinho em personagem.
São atividades de controle manual, necessários ao ato de escrever.
- Recortar figuras de pessoas em cartolina deixando abertura para a passagem dos
dedos indicadores e polegar. Brincar de andar com os bonecos.
- Construir bonecos de fantoches utilizando sucatas.
- Pintar usando sequencialmente: mão, dedo, pincel, giz de cera grosso, giz de cera
fino, lápis.
Ao mesmo tempo em que desenvolve a coordenação motora fina, essas atividades
trabalham com a criatividade e a imaginação da criança.
- Recortar livremente com os dedos.
- Recortar linhas retas desenhadas (largas e finas).
- Recortar linhas sinuosas.
- Recortar figuras variadas.
- Recortar papel e tecido livremente.
Recortar é uma atividade que desenvolve a coordenação óculo manual e conforme
Coste (1978; p. 71) “O elemento psicomotor mais importante em ação no grafismo, é
sem dúvida alguma, a coordenação óculo manual que ele realiza: com a junção entre
o olho e a mão, estabelece a motricidade apurada”, necessária ao ato do traçado.
- Alinhar linhas e em ziguezague.
- Perfurar livremente.
- Perfurar dentro e fora de limites.
- Perfurar acima, abaixo, dentro e fora de figuras ou desenhos.
Estes trabalhos impõem uma boa organização do espaço e obriga a criança a
respeitar limites.
- Colar livremente e em pedaços demarcados.
- Pontilhar livremente.
- Cobrir linhas pontilhadas: retas, curvas, sinuosas, cruz, circulo, etc.
- Contornar formas.
- Acompanhar traços paralelamente.
- Percorrer labirintos.
- Executar dobraduras livres e orientadas.
- Ligar pontos formando figuras.
Esses exercícios desenvolvem também a capacidade de atenção e percepção de
detalhes.
-realizar competições:
Colocar pregadores em uma corda, competindo consigo mesmo, em torno de
velocidade e/ou competir com outro aluno de capacidade equivalente, para ver quem
é mais rápido para colocar e tirar os pregadores.

Atividades de orientação espacial

O objeto das atividades é desenvolver a capacidade de situar-se no espaço,


dominando progressivamente os conceitos: em cima, em baixo, ao lado, frente, atrás,
longe, perto, dentro, fora, direita, esquerda.
Atividades:
- Andar livremente pela sala explorando o ambiente e os objetos, inicialmente de
olhos abertos, depois de olhos fechados.
- Brincar de guia de cego: um é o cego (de olhos vedados) e outro é guia que levará
o cego a explorar o ambiente (trocar de papéis).
- Jogos com jornais – folhas de papel aberta: jogar para o alto e passar em baixo,
coloca a folha no chão e a um sinal pular por cima da folha; fazer uma bola com a
folha para jogar ao alto e pegar, jogar a bola dentro de cada caixa, etc.
“O espaço, como o tempo são, um e outro, o substrato de nossa ação no mundo;
eles nos percorrem, nos constituem, tanto quanto nós os constituímos; são partes
integrantes de nós”. (COSTE, 1978; p. 60).
- Brincar de coelhinho dentro de casa.
- Colocar o corpo a ocupar o máximo do espaço possível dentro de um bambolê ou
no tapete.
- Encolher o corpo de maneira a ocupar o menor espaço possível.
- Entrar e sair de dentro de uma caixa.
- Jogar amarelinha.
- Brincar de quatro cantos.
“O mundo espacial da criança constrói-se paralelamente ao seu desenvolvimento
psicomotor, à medida da crescente eficácia de sua gestualidade e da crescente
importância dos fatores relacionais que criam o espaço da comunicação”. (COSTE,
1978; p. 59).
- Sentar-se no centro de uma cruz desenhada no chão e colocar objetos nos quatros
cantos da cruz. Pedir que aluno identifique o objeto que está à sua frente, atrás, à
direita, à esquerda.
- Responder onde está o céu, o teto, o chão, a lâmpada, com palavras como: em
cima, atrás, embaixo.
- Obedecer a ordens do tipo: coloque o lápis em cima do papel, a tesoura ao lado da
borracha.
- Exercícios xerocados do tipo: pintar o que está perto ou longe de determinado
objeto.
- Cada criança com seu bastão, seguir comando: em cima, no meio, embaixo, etc.
- Fazer comparações entre objetos e pessoas (maior, menor, grosso, fino, primeiro,
ultimo, etc).
- Jogar argolas, saquinhos de areia, e outros objetos em locais pré – determinados:
perto, longe, atrás, à frente, fora, dentro, etc...
- Em pares, as crianças seguem as orientações da professora: abram as mãos,
afastar-se colocar-se um em frente ao outro, de costas, de lado.
- Engatinhar, andar, pular sobre tiras de papel – ir aumentando ou diminuindo de
tamanho conforme a criança for vencendo as etapas.
- Andar livremente pelo ambiente e conforme o sinal do professor, descrever o lugar
onde se encontra. O que está perto, lado, à frente, etc.
- Caminhar até determinado ponto de várias maneiras: andando devagar, depressa,
com um pé, saltando, etc.
A orientação espacial é necessária para a alfabetização. O surgimento da direção
esquerda – direita, é uma discriminação indispensável para leitura e escrita. “A leitura
de um texto é feita graças à sucessão de movimentos oculares bruscos e ritmados,
orientados obrigatoriamente da esquerda” (LE BOUCH, 1987, p. 33). Essas
habilidades precisam ser desenvolvidas no período pré – escolar, para que possam
prevenir futuros problemas na alfabetização.

Atividades de orientação temporal

Para compreender o tempo é necessário considerar dois aspectos:


- O tempo próprio de cada um (tem biológico).
- O tempo externo ao qual devemos nos adaptar. É o tempo matemático, sempre
idêntico.
Os objetivos das atividades de orientação temporal, é fazer a criança aprender a
organizar estímulos em sequência lógica de tempo e duração.
- Fazer a criança sucessões temporais e relações tempo – espaço.
Serão desenvolvidas as noções de: antes, depois, agora, dia e noite, noção de
divisão do dia (manhã, tarde e noite), os dias da semana e do mês, meses dos anos,
estações do ano, noções de horas.
Atividades:
- Informar-se com a criança sobre acontecimentos diários. O que faz antes e depois
da escola, o que ocorreu no almoço, programas de televisão, o que faz depois de se
levantar.
- Pedir à criança que realize duas ações seguidas: por exemplo: abra a porta e
sente-se. Perguntar-lhe o que faz antes e o que faz depois.
- Utilizar as reproduções gráficas de figuras geométricas. Por exemplo, pedir que
desenhe um círculo e depois um quadrado.
Segundo Le Bouch (1987, p. 89), para a atividade de escrever a criança precisa estar
“apta a compreender o código que permite passar da sucessão temporal antes
depois para a transposição gráfica esquerda – direita”. Um trabalho psicomotor
metódico permitirá responder a maior parte dessas exigências.
- Entrar e sair de dentro de uma caixa.
- Jogar amarelinha.
- Dizer bom dia quando chega à escola de manhã e boa tarde.
- Dramatizar atividades feitas de manhã, tarde e a noite.
- Desenhar sobre o tempo (se está sol, chuvoso ou frio, etc).
“Para numerosos autores, a adaptação ao meio passa, antes de tudo, pela
adaptação ao tempo e ao espaço”, (COSTE, 1978: p. 57). Por isso, desde os tempos
primitivos os homens sentiram a necessidade de marcar o tempo, tendo como
referência o regresso de algumas caças, o amadurecimento das plantas, etc. a isso
se denomina tempo concreto, operatório.
- Imaginar situações e representá-las: quando crescer serei...
- Observar através de figuras de revistas o ciclo da vida (o bebê, a criança, o adulto e
o velho).
- Desenhar o que faz durante o dia.
- Copiar sequência de retas usando palitos de sorvetes ou de fósforos, inicialmente
colocar os palitos sobre as retas traçadas no papel. Em seguida reproduzir modelos
feitos pelo professor disposto de palitos na mesa.
- Montar com sequências temporais: antes, depois, Ex: um bebê e uma criança
maior, um jovem e um velho, semente – planta, ovo – galinha.
- Ordenar figuras e fatos da vida diária, historinhas, observando a sequência
temporal.
As atividades de sequenciação são muito importantes para a aprendizagem da
matemática. É preciso adquirir essas noções para compreender posteriormente a
sequência dos numerais, sucessor antecessor, ordem crescente decrescente, valor
posicional.
- Observar que os ponteiros do relógio se movimentam e as horas passam.
- Dizer qual é o meio de transporte que se locomove com maior rapidez depois de
observá-lo.
- Montar esquema do passeio a ser feito.
- Coletar material e montar um painel sobre o passeio.
- Fazer montagens e murais com flores apanhadas na primavera.
- Observar e marcar no calendário os dias que se passarem.

Atividades de lateralidade.

Essas atividades têm como objetivo:


- Estabelecer a lateralidade com relação a si própria.
- Estabelecer a lateralidade com relação ao outro.
- Estabelecer a lateralidade cruzada em si.
Atividades:
- Estimular a criança engatinhar em padrão cruzado: a Mão direita, o joelho esquerdo
toca simultaneamente o chão. Depois a mão esquerda e o joelho direito.
- Andar – demonstrar que se usam padrões cruzados; andar em direção a um algo,
movimentando mão e pé opostos, ao mesmo tempo. O educador levanta a mão
esquerda da criança e diz: Esta é a sua mão esquerda. Depois: Mostre-me sua mão
esquerda (o mesmo com a direita). Pedir para mostrar outras partes do corpo como:
olho direito, pé esquerdo.
Coloque sua mão direita na perna esquerda.
A diferenciação direita – esquerda decorre da assimetria direita-esquerda e constitui
uma primeira etapa na orientação espacial.
- O que você está vendo do seu lado direito?
- Qual é a mão esquerda do colega ao seu lado?
- Cantar músicas que entrem movimentos com a mão direita e esquerda.
- Andar sobre uma linha para a direita ou esquerda, conforme citação do professor.
- Pintar o que está à direita ou à esquerda de um objeto.

Segundo Coste (1978, p. 69) “a dinâmica lateral só se dará a partir do momento em


que os movimentos se combinam e se organizam numa intenção motora”.
- Chutar bolas com o pé dominante.
- Classificar objetos pequenos, usando a mão dominante.
- Colocar fitas no pulso ou tornozelo, do lado direito e realizar exercícios que pecam
movimentos como: erguer a mão direita, abaixar a mão esquerda, pular com o pé
direito, etc.
- Colocar as mãos sobre contornos de mãos desenhadas no quadro, rapidamente
como se estivesse dando um tapa. Colocar a mão na mesma posição da mão
desenhada.
Segundo Coste (1978, p. 65) a evolução da lateralidade se dará aos sete anos,
quando a criança for capaz de uma descentração mais importante de seus pontos de
referência e projetar em outrem essa discriminação espacial das partes do próprio
corpo.
- Colocar os pés sobre o contorno de pés desenhado no chão, direito sobre o direito,
esquerdo sobre o esquerdo.
- Vivenciar as atividades musicais (observação e expressão corporal): triste, alegre,
abrir a janela, andar de ônibus apertado, estar em uma festa; dançando, comendo
bolo, etc.
- Após vivenciar as mímicas através do corpo, representar se está triste, alegre,
bravo, sonolento, etc.
- solicitar às crianças que observem o desenho e façam (cara brava, alegre, etc.).

Atividades de esquema corporal

Estas atividades terão como objetivo:

- Desenvolver a imagem corporal.


- Exercitar o conhecimento do corpo.
- Exercícios de simetria simples: desenhos inacabados.
Atividades:
- Atividades diante do espelho. Olhar-se, tocar-se, descobrindo que sua imagem é
agradável e aceitável. Reforçar seu sentimento de identidade e imagem corporal.
- Jogos nos quais as crianças nomeiam e tocam as partes do corpo para desenvolver
o controle e a consciência corporal.
- As crianças deverão localizar e tocar no próprio corpo, no colega e no de uma
boneca as diferentes partes do corpo, mencionadas pelo professor. O professor
deverá discutir em terminologia simples a função de cada uma destas partes, bem
como dos órgãos internos mais importantes, tais como o coração e os pulmões.
O reconhecimento do corpo como um todo constituído de partes, com funções
distintas e importantes é base para futuramente compreender a escrita com um todo
(palavras, frases, textos) formado por partes (letras, sílabas, palavras).
- Desenhar figuras humanas no quadro negro, por parte, à medida que as crianças
vão tocando as partes, identifica em seu próprio corpo, designado o nome da parte
que vem a seguir. Ex: estou desenhando a cabeça na lousa, toquem suas cabeças,
muito bem... O que vem depois...
- Crianças de pé, aos pares, face a face, e tocando-se mutuamente a parte que está
sendo mencionada (como se fossem um espelho).
- Desenhar figuras com o corpo e rosto incompletos no quadro negro. Deixe que as
crianças completem as figuras e, a seguir, faça com que desenhem corpos e rostos
completos. Quando as crianças puderem desempenhar satisfatoriamente, mais
traços poderão ser acrescentados.
Segundo Lês Écrits, citado por Coste (1978, p. 24) “a imagem do corpo não é só o
que o sujeito integra progressivamente, no decorrer de suas relações com o mundo e
no transcurso de sua maturação, mas também, sobretudo o que o universo da
linguagem em que ele vive modela e lhe permite dominar”.
- Responder ao seu nome quando chamado.
- Identificar-se em fotografia.
- Movimentar as várias partes do corpo, seguindo instruções do professor.
- Estender o corpo inteiro – braços e pernas - agora relaxe e fique como gelatina.
- Andar como gigante e como anão.
- Andar com as pernas duras como soldado de madeira.
- Observar e reproduzir posições corporais (subindo escadas, agachar-se, etc.).
“A tomada de consciência das sensações relativas a esta ou aquela parte do corpo
deve associar-se à conscientização global de tal ou qual atitude. Este duplo passo
simultâneo é a própria base da educação da atitude”. (LE BOUCH, 1987, p. 178).
- Identificar as partes do corpo nos coleguinhas.
- Completar desenhos de figura humana.
- Imitar posições estáticas executadas pelo professor ou por um colega.
- Brincar de macaco Simão.
Além de contribuir para a aprendizagem escolar, o reconhecimento do corpo e a
imagem corporal constituem-se em pré-requisitos importantes para o
desenvolvimento da autoestima, pois a imagem que se faz do próprio corpo nada é
do corpo projetado no espírito.
- No chão ou em folha de papel de uma criança, pedir que um amigo faça o contorno
de seu corpo, para depois ele completar o desenho.
- Juntar as partes de um boneco desmontável.
- Completar o desenho de uma figura humana com o que estiver falando.
- Associar partes do corpo com roupas e objetos mostrados pelo professor.
- Identificar as partes do corpo solicitando e dizer para quer servem; olhos, boca,
nariz, etc.
- Cantar músicas variadas que indiquem as partes do corpo e para que servem.
Segundo Coste (1987; p. 21) “O corpo ocupa lugar fundamental na concepção
freudiana. Ele está na origem de todas as pulsões que constituem a expressão das
necessidades vitais e orgânicas”.
- Movimentar as partes do corpo através de musicas lentas e rápidas.
- Montar sobre o corpo do colega as partes do corpo feitas em cartolinas.
- Montar as partes do corpo ao lado do colega e posteriormente sem a presença do
colega.
Finalizando, espera-se que de posse de tais sugestões, possam utilizar-se delas os
educadores, criando outras mais que poderão solucionar ou pelo menos melhor os
problemas ligados a psicomotricidade.

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