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E-BOOK DE

BOAS PRÁTICAS

INSPETORIA
MADRE MAZZARELLO
BELO HORIZONTE -MG
INTRODUÇÃO
Hoje, podemos transformar a sala de aula em um ambiente de
interatividade no qual a pesquisa, as descobertas e as trocas de
experiências acontecem na reciprocidade. É possível, neste
clima, desenvolver competências e habilidades em todas as
disciplinas.
É importante destacar que essa interação comunicativa
contribui eficazmente para a aprendizagem, levando os alunos a
sistematizarem conteúdos por meio de projetos inovadores que
favoreçam uma visão global de mundo e, ao mesmo tempo,
possibilita a integração do sujeito em seu ambiente concreto de
atuação.
Neste contexto de aprendizagem, podemos assegurar
projetos que favoreçam também as relações, a consolidação de
valores, como o respeito, a responsabilidade, a autonomia, a
cooperação e a solidariedade, desafios que caracterizam a
Educação Salesiana.
Algumas das propostas apresentadas neste e-book foram o
plantio das sementes de Girassóis, reflexões sobre o Papel da
Mulher na Sociedade Medieval contada por meio de animação,
Criação de Destiladores em uma experiência fantástica dos
jovens cientistas e a compreensão da produção da
cana-de-açúcar no período colonial utilizando o aplicativo Plickers
e a plataforma Kahoot. Para finalizar, o projeto Armário da
Economia e da Solidariedade reforça a mudança de atitudes e
comportamentos.
Todos esses projetos foram enriquecedores, fortalecendo os
processos pedagógicos, aliados às intervenções a partir de uma
base teórica educomunicativa e de reflexões sobre os recursos
tecnológicos como ferramentas em prol da aprendizagem nas
unidades educativas da Inspetoria Madre Mazzarello.
SUMÁRIO
ARMÁRIO DA ECONOMIA E DA SOLIDARIEDADE 06
Justificativa 07
Critérios Educomunicativos 08
Critérios para Elaborar o Projeto 09
Objetivo Geral 10
Objetivos Específicos 11
Momento Vivencial ou Experiencial da Proposta 12
Avaliação 14
Depoimentos 15
Fotos 18

CRIAÇÃO DE DESTILADORES 20
Justificativa 21
Critérios Educomunicativos 22
Critérios para Elaborar o Projeto 23
Objetivo Geral 24
Objetivos Específicos 25
Momento Vivencial ou Experiencial da Proposta 26
Avaliação 27
Depoimentos 28
Fotos 30
Referências 31

EXPLORANDO NOVAS TECNOLOGIAS 32


Justificativa 33
Critérios Educomunicativos 34
Critérios para Elaborar o Projeto 35
Objetivo Geral 36
Objetivos Específicos 37
Momento Vivencial ou Experiencial da Proposta 38
Avaliação 39
Fotos 40
Referências 41

MULHER DA IDADE MÉDIA 42


Justificativa 43
Critérios Educomunicativos 45
Critérios para Elaborar o Projeto 46
Objetivo Geral 47
Objetivos Específicos 48
Momento Vivencial ou Experiencial da Proposta 49
Avaliação 50
Depoimentos 51
Fotos 53
Referências 54

PLANTIO DE SEMENTES DE GIRASSOL 55


Justificativa 56
Critérios Educomunicativos 57
Critérios para Elaborar o Projeto 58
Objetivo Geral 59
Objetivos Específicos 60
Momento Vivencial ou Experiencial da Proposta 61
Avaliação 62
Depoimentos 63
Fotos 65
INSPETORIA
MADRE MAZZARELLO
BELO HORIZONTE -MG
Educador:
Adriana Cristina
Coordenação Pedagógica:
Elenice Moreira
Orientadora Educacional:
Ana Cristina de Almeida

ARMÁRIO DA
ECONOMIA E DA
SOLIDARIEDADE

6
JustificATIVA
O mundo precisa de seres humanos mais humanos. Nesta
perspectiva, elaboramos uma proposta na qual experiências
solidárias e voluntárias oportunizaram reflexões com bases reais e
significativas aos alunos que, inseridos em contextos sociais
diversos da nossa cidade, às vezes não percebem o quanto são
sofridos e injustos.
Nosso projeto apresentou duas abordagens sociais, ou seja, o
ato de doar algo em bom estado para arrecadação de valor em
dinheiro e, posteriormente, reverter esse montante em uma ação
solidária, ao final, de doação material.
Em meio a estas duas abordagens, algumas intervenções
corpo a corpo aconteceram e mostraram para os jovens o quanto
eles podem contribuir sendo protagonistas nesta sociedade.
Valores e doações não estavam presentes na maioria das etapas,
mas encontros, diálogos e troca de sentimentos. Reforçamos que,
para educarmos financeiramente, o caminho pode ser ampliado e
percorrido tendo perspectivas diferentes dos habituais: Investir em
tempo para o outro; atribuir o valor agregado às coisas e às
situações; nem sempre precisamos empregar dinheiro para obter
grandes conquistas e realizar sonhos.
É importante promover conhecimento embasado em
simulações e aprendizagens reais, assim, a mudança de
comportamento que desejamos será possível e fará a diferença.

7
Critérios

 Participação de todos os envolvidos.

 Intencionalidade educomunicativa.

 Continuidade e processualidade.

 Repercussão social.

 Qualificação do Ecossistema Educativo.

8
Critérios PARA
ELABORAR O PROJETO
 Análise e seleção de uma proposta significativa para
o trabalho com a Educação Financeira.

 Realização de propostas interdisciplinares


e significativas para a instituição, envolvendo
Educomunicação, Pedagógico e Pastoral.

 Visualização de oportunidade de intervenções e de


marketing na cidade e de parcerias com instituições
renomadas.

 Beneficiar pessoas e instituições em situação de


vulnerabilidade social.

9
OBJETIVO GERAL
Oportunizar, aos alunos e à comunidade escolar,
experiências relacionadas a questões
financeiras, atreladas a atitudes solidárias e
voluntárias.

10
OBJETIVOS
específicos
 Trabalhar os conteúdos do projeto Educação Financeira de
forma prática e real.

 Oportunizar experiências de venda, exercitando conteúdos


matemáticos e operações comerciais básicas.

 Oportunizar vivências em locais vulneráveis da sociedade,


oferecendo intervenções e relações positivas.

 Diagnosticar espaços de vulnerabilidade social na realidade


inserida.

 Investir o valor arrecadado nas vendas do armário em


benefício a uma instituição da cidade.

 Envolver a comunidade escolar e a comunidade do oratório


Madre Madalena Morano nas ações promovidas
mensalmente.

11
Momento vivencial ou
experiencial da proposta
Mensalmente foi feita a arrecadação dos objetos
pré-definidos para venda no armário da economia e da
solidariedade, registrada em cronograma. Cada doador
ofertava sua mercadoria, atribuindo a ela um valor solidário.
Nas últimas QUINTAS E SEXTAS-FEIRAS de cada mês, o
armário era “aberto” e a turma era a responsável pela
venda dos produtos. A cada mês, a mesma turma, que era
responsável pelas vendas, realizava a ação de voluntariado
já prevista também em cronograma. No final do projeto, um
grande TOPA TUDO foi montado e uma AÇÃO SOCIAL
maior foi realizada a partir da análise das necessidades dos
espaços visitados.

12
13
avaliação
O Projeto Armário da Economia e da Solidariedade foi a
constatação de que a interdisciplinaridade e o viés social
das atividades escolares precisam estar presentes nos
processos educativos. Educar, a partir do tripé
EDUCOMUNICAÇÃO, PEDAGÓGICO E PASTORAL, faz a
diferença e promove o protagonismo dos educadores e dos
educandos.
Práticas bem elaboradas, além de oportunizarem
experiências inesquecíveis que ficarão registradas na
mente e na alma, geram intervenções significativas que
fazem a diferença para a sociedade. Certamente, todos os
envolvidos neste projeto tiveram fortes experiências
educativas financeiras, mas também realizaram ações que
redirecionaram olhares. A partir deste projeto, os
envolvidos, de forma individual, buscarão engajamentos
em outras ações fora do contexto escolar, contribuindo para
que o mundo seja mais justo, solidário e sustentável.

14
DepoimentOS
– Diretora Pedagógica -
Fernanda Alvarenga
“Foi muito significativa a realização deste projeto.
Envolveu e sensibilizou famílias e alunos para
situações reais de vulnerabilidade social da nossa
cidade. O desejo de conhecer e ajudar tomou conta das
turmas que, mesmo não sendo o mês reservado para
intervenção, se mostravam-se disponíveis para
contribuir e conhecer as realidades. A cidade ganhou,
mas os alunos adquiriram uma bagagem especial de
conhecimentos e de vida”

– Coord. da Ação Social -


Ana Cristina de Almeida
“Foi uma iniciativa muito positiva para as duas
obras: escola e ação social. O despertar para a
solidariedade, em vista do bem comum, foi o ápice
do projeto. Constatar a alegria das crianças da
ação social ao receberem, no final do projeto, uma
mesa de Totó para a recreação, me emocionou.
O mais importante não foi a partilha de quem tem
mais para com quem tem menos e sim o olhar
carinhoso e a troca que aconteceu entre as
crianças e os jovens.”

15
– ALUNA -
Ana Luiza Lobato - 8º Ano
“O projeto Armário da Economia e Solidariedade
foi muito legal. Junto com a professora Adriana
cada turma arrecadando uma quantia de dinheiro
a partir da venda de algum produto.
A minha turma (7°ano) ficou responsável pela
venda de comida no intervalo. Arrecadando uma
boa quantia que ajudou bastante os idosos de um
asilo que visitamos. Foi um projeto que agregou um
grande conhecimento sobre finanças, contribuição,
compaixão e gentileza. Em geral, todos nós
gostamos de realiza-lo e estamos gratos
por servir de exemplo para a realização
de outros projetos solidários.”

– Professora -
Adriana Cristina
“Grandes lições de solidariedade!
É exatamente este o resultado que obtive com o
desenvolvimento deste projeto. Estou orgulhosa por
despertar a consciência crítico-social dos alunos,
visando posicionamentos de fraternidade e
reconhecimento de que são a nova força capaz de
humanizar o mundo. Houve estreitamento de relações
entre os alunos, famílias, oratorianos e instituições, o
que reforça que juntos podemos fazer a diferença e
construir um mundo mais justo e fraterno.”

16
– COORD. Pedagógica -
Elenice Moreira
“O trabalho permitiu o contato com realidades
próximas, porém não conhecidas, de pessoas em
situações de vulnerabilidade das mais variadas
formas; o que permitiu aos alunos o
reconhecimento das necessidades do outro e o
desprendimento de tudo aquilo de que
podiam abrir mão para ajudar ao próximo.”

– Animadora de Pastoral -
Fabiana Alvarenga

“Tive a honra de acompanhar de pertinho o trabalho.


Que empenho maravilhoso! A definição do item a ser
partilhado por mês, a organização dos espaços para a
exposição, a confecção das plaquinhas de preços, a
divisão dos horários para interação nas instituições...
tudo bem alinhado e cuidado. Cada centavo arrecadado
era um ponto de luz que só foi aumentando no decorrer
do ano. Dois momentos especiais me emocionaram: o
dia de venda dos quitutes no recreio e o dia da entrega
de materiais de limpeza e higiene na Casa de Repouso
Velho Amigo. A vibração dos adolescentes no "agito
saudável de cada edição do projeto" se tornou oração e
respeito no momento da entrega dos materiais.
Foi simplesmente maravilhoso e isso dá muito
sentido à minha missão.
Feliz de ser SALESIANA BARBACENA”

17
FOTOS

18
19
Educador:
Lucas Venício Garcia
Coordenação Pedagógica:
Tatiane Alves Maciel Barbosa
Orientadora Educacional:
Fernanda Victor

Criação de
Destiladores

20
JustificATIVA
A técnica de destilação é a principal técnica utilizada no
mundo de separação dos componentes de misturas
homogêneas. Dessa forma, o trabalho instiga os estudantes
a desenvolver autonomia no intuito de solucionar problemas
relacionados à construção de aparatos laboratoriais.
Além do mais, esse projeto possibilita a cooperação, o
trabalho em grupo e a exploração de um ambiente de
aprendizagem tão rico como o Laboratório.

21
Critérios

 Participação de todos os envolvidos.

 Intencionalidade educomunicativa.

 Continuidade e processualidade.

 Repercussão social.

 Qualificação do Ecossistema Educativo.

22
Critérios PARA
ELABORAR O PROJETO
 Participação de todos os alunos e alunas da turma da 1ª série
em prática laboratorial, certificando-se dos conceitos
trabalhados em sala de aula.

 Desenvolvimento do pensamento crítico e da relação entre


teoria e prática a partir de produtos que fazem parte do
cotidiano dos alunos.

 Utilização da tecnologia para aprendizagem.

 Utilização de recicláveis para criação de destiladores.

 Incentivo ao reaproveitamento em experimentos e no


cotidiano.

 Valorização do processo criativo, do trabalho cooperativo e


do protagonismo dos estudantes.

23
OBJETIVO GERAL
Explorar o quanto uma determinada atividade prática dá
sentido ao que foi trabalhado teoricamente na sala de aula.

24
OBJETIVOS
específicos
 Construir um aparato de destilação, utilizando materiais
alternativos, que consiga produzir água destilada a partir da
Coca-Cola.

 Trabalhar, de forma cooperativa, em projeto criativo e


colaborativo, da prática laboratorial.

25
Momento vivencial ou
experiencial da proposta
Os alunos da primeira série do Ensino Médio do ITV
trabalham, no primeiro trimestre do ano, os principais
métodos de separação de misturas.
Dentre esses métodos, temos a destilação. Essa
técnica consiste em separar, via aquecimento e
condensação, os principais componentes de uma dada
mistura homogênea.
Em um primeiro momento, o conteúdo teórico foi
trabalhado em sala de aula com aulas expositivas e
argumentativas. Após essas aulas iniciais, nossos alunos
participaram de uma aula experimental com o objetivo de
explorar os principais métodos de separação de misturas.
Dessa forma, eles foram divididos em grupos
cooperativos formados por 5 pessoas e orientados a
pesquisar, via Internet, como construir um destilador,
utilizando materiais alternativos.
Ao final de três semanas, cada grupo se reuniu no
Laboratório Científico e Tecnológico do ITV e colocou em
prática seu projeto.
Cada grupo teve uma alegria muito grande quando a
“primeira gotinha de água destilada pingou do
condensador” – reforça o professor e técnico do
Laboratório, Lucas Garcia.
Ao todo, desde as aulas teóricas, aula experimental e
apresentação do projeto, tivemos um mês de trabalho.

26
avaliação
O Projeto “Criação de Destiladores” despertou o
protagonismo nos educandos, dentro de uma percepção e
atitude sustentável na elaboração de uma proposta
diferenciada do grupo.
Os estudantes compreenderam a teoria estudada na
prática, envolvendo-se em todo o processo de criação e
apresentação do projeto, sob o enfoque educomunicativo,
transformando-os em sujeitos engajados em ações
concretas, capazes de criar condições propícias de
mudanças consideráveis na sociedade em que fazem
parte.

27
DepoimentOS
– PROFESSOR -
LUCAS VENÍCIO GARCIA

“A sensação é incrível ao realizar uma proposta


dessa natureza. Ver na sinergia completa entre
teoria e prática é satisfatório. Dessa forma, os
alunos conseguem ver o verdadeiro sentido de
aplicar a teoria em experimentos e, na prática,
compreender a Química.”

– AlUNA -
Rayssa Hungria - 1 ª série C

“Participar do trabalho em grupo dos Destiladores


proporcionou melhor entendimento do conteúdo e,
com isso, discutimos coletivamente a melhor forma
de criar o projeto e elaborar um trabalho a muitas
mãos. Também, através desse projeto, foi possível
compreender o funcionamento de outros
equipamentos e estudar na prática.”

28
– AlUNO -
Breno Carvalho - 1ª série B

“Realizar o projeto de Destiladores foi bastante


válido, pois, colocando em prática os conceitos
vistos em aula, percebe-se uma realidade diferente,
a qual podemos perceber a aplicação de
exemplares como este em meios reais.”

- Coord. Pedagógica -
Tatiane MACIEL

– orient. educacional -
Fernanda Victor

“Ficamos muito felizes em ver os alunos criando


projetos e fazendo experimentos semanalmente no
nosso Laboratório Científico e Tecnológico. Também
foi possível perceber o quanto eles precisam de
momentos e trabalhos de socialização para respeito
às diferenças, autonomia, distribuição de liderança e
protagonismo. Em oportunidades assim, os
estudantes já se preparam para desenvolvimento e
participação em projetos científicos e acadêmicos.
Parabenizamos o professor Lucas Garcia e os alunos
da 1ª série em 2019 nessa proposta que gerou
trabalhos muito criativos.”

29
FOTOS

30
REFERÊNCIAS
ANTUNES, M. T. Ser Protagonista - Química. São Paulo:
Edições SM, v. 1, 2013.

Frois Sérgio et al. Química 1º ano, 2 ed. Brasília: Edebê


Brasil, 2017.

LUIZ, W.P.S; SOUZA, G.M. Química Cidadã: Vol.1. 2 ed, São


Paulo: Editora AJS, 2013.

Maria Auxiliadora, Filhas. Culturas Juvenis na Ótica da


Educomunicação. Brasília, DF: EDB, 2014. p. 37.

31
Turmas do Ensino Fundamental I:
Do 4º ano
Coordenação Pedagógica:
Alda Marques
Orientadora Educacional:
Maria Tereza Linhares

EXPLORANDO NOVAS
TECNOLOGIAS

32
JustificATIVA
O professor deve ser o facilitador no processo de
ensino-aprendizagem e deve levar seu aluno a ser pensante
e proativo. Para proporcionar aulas mais interessantes, foi
desenvolvido este projeto, que apresenta alguns conteúdos
nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências
Humanas e da Natureza ministradas no 4º ano do Ensino
Fundamental I.
O uso da tecnologia favorece a interação entre os alunos.
Mesmo os considerados tímidos, conseguem interagir por
meio de ferramentas tecnológicas.
Ao fazerem atividades em pares ou grupos, a tecnologia
permite que todos expressem seus conhecimentos, deem
opiniões, o que traz à tona a experiência prévia de cada um e
os motiva ainda mais, pois sentem-se parte ativa e
importante do processo de aprendizagem.
Os recursos tecnológicos utilizados no processo de
ensino pelo professor e na aprendizagem dos alunos revelam
a importância e a contribuição nas atividades em sala de
aula: alunos mais motivados, inseridos em um processo de
curiosidade, de pesquisa, de reflexão em tempo real,
desenvolvendo o senso crítico e tornando-se partícipe e
sujeito do processo.
É o trabalho e o suporte da tecnologia no espaço escolar
proporcionando um espaço de interação, o aumento do
diálogo entre professores e alunos e a ampliação do espaço
da sala de aula, já que o contato pode ser realizado também
fora do horário escolar.

33
Critérios

 Participação de todos os envolvidos.

 Intencionalidade educomunicativa.

 Continuidade e processualidade.

 Repercussão social.

 Qualificação do Ecossistema Educativo.

34
Critérios PARA
ELABORAR O PROJETO
Este projeto foi elaborado para abordar os conteúdos
trabalhados na unidade 2 da coleção dos livros didáticos da
Editora Edebê. As educadoras do 4º ano do Ensino
Fundamental I selecionaram alguns conteúdos e
organizaram atividades em algumas ferramentas digitais
disponíveis. O trabalho realizado mostrou como a tecnologia
contribui positivamente no processo de aprendizagem dos
alunos.
É uma proposta que terá continuidade, pois foi uma
experiência bastante satisfatória e atrativa de abordar os
conteúdos da série.
O projeto teve uma grande repercussão na comunidade
educativa, visto que as crianças passaram a chegar à escola
com muita expectativa para as aulas e ainda motivando
alunos e professores de outras séries a desenvolverem
também atividades utilizando as ferramentas digitais.

35
OBJETIVO GERAL
Trabalhar os conteúdos propostos no material didático da
Editora Edebê de forma mais atraente, utilizando algumas
ferramentas tecnológicas apresentadas no Projeto Crescer
em Rede.

36
OBJETIVOS
específicos
 Conhecer as atividades econômicas praticadas no Brasil
desde o início da colonização utilizando como ferramenta o
Plickers.

 Conhecer a estrutura dos engenhos por meio do Edilim.

 Classificar os substantivos comuns, próprios, primitivos e


derivados utilizando as atividades criadas no Edilim.

 Trabalhar com a ideia de tempo dentro do período histórico


estudado nas aulas de ciências através do Kahoot.

 Explorar virtudes e valores por meio do Google Forms.

37
Momento vivencial ou
experiencial da proposta
Após explorar as atividades propostas nos materiais
didáticos da Edebê, a educadora utilizou variadas
ferramentas para trabalhar os temas abordados na unidade
2 de cada livro.
Com o objetivo de trabalhar a produção da
cana-de-açúcar no Brasil desde a colonização, os alunos
desenvolveram atividades pelo Plickers.
Para demonstrar como o trabalho nos engenhos era
desenvolvido, a educadora organizou algumas atividades
no Edilim. Para explorar os conteúdos de maneira
interdisciplinar, foi abordado nessa aula o conteúdo sobre
substantivo.
Com o objetivo de explorar a ideia de tempo, os alunos
utilizaram o Kahoot para desenvolver as atividades. Além
de explorar a ideia de tempo dentro do trabalho nos
engenhos.
Para finalizar o trabalho sobre a produção do açúcar no
Brasil, a educadora utilizou o assunto explorado nas aulas
de Ensino Religioso para trabalhar os valores e virtudes das
pessoas do engenho. Tinha como ponto principal abordar
as atitudes dos escravos, senhores do engenho e dos
feitores. A educadora utilizou o formulário do Google.

38
avaliação
A escola é um espaço para que as crianças possam
adquirir, trocar informações e conhecimentos, dentro de
uma linguagem própria, necessária para uma comunicação
eficaz e produtora de comportamentos e atitudes positivas.
Deparamos com a necessidade de preparar os alunos para
utilizar os meios, inserindo no cotidiano escolar a utilização
de novas tecnologias, saber advindos da inter-relação
comunicação/educação. Nesse sentido, trabalhamos
conteúdos mais densos, utilizando algumas ferramentas
tecnológicas de forma atraente, estimulando e garantindo o
processo ensino-aprendizagem.
O projeto desenvolvido colaborou positivamente para
que os alunos construíssem uma aprendizagem mais
significativa acerca dos conteúdos abordados na unidade 2
dos livros didáticos da editora Edebê e ainda ajudou as
crianças a se sentirem motivadas ao utilizarem a tecnologia
na sala de aula.

39
FOTOS

40
REFERÊNCIAS
Coleção de livros didáticos da Editora Edebê.
CYSNEIROS, Paulo Gileno. Novas Tecnologias na Sala de
Aula: Melhoria de Ensino ou Inovação Conservadora:
História da Tecnologia Educacional. 1999.

DAMASCENO, José Alves; BRITO, Glaucia da Silva. O uso


das TICs nas aulas de História: e estratégias para inclusão
digital de professores. 2009. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivo
s/1414-8.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2014.

MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos, BEHRENS,


Marilda. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 6. ed.
São Paulo: Papirus, 2003.

QUARTIERO, Elisa Maria. As tecnologias da informação e


comunicação e a educação. Disponível em: <http://ceie-
sbc.educacao.ws/pub/index.php/rbie/article/view/2294/2056
>. Acesso em: 18 ago. 2018.

41
Educadores:
Ana Flávia Santana
Carlos Felipe Nardin
Luciana Milene Santos
Coordenadora Pedagógica:
Lucimar Teodoro
Orientadora Educacional:
Cristiane Alves Maciel

MULHER DA IDADE MÉDIA


Desenvolvendo um vídeo para entender
melhor o contexto da mulher na idade média

42
JustificATIVA
Estudar o papel da mulher nos diferentes contextos
históricos é importante, pois nem sempre ela desempenhou
as mesmas funções na sociedade. Se em outras épocas ela
ficava
circunscrita às paredes de sua casa, hoje, a mulher, que
antes era do lar, foi para o mercado
de trabalho objetivando sua autonomia e seu desejo de
agente transformador.
Na Idade Média, a mulher era educada somente para
exercer o papel de dona de casa, mãe
e esposa.
Dessa forma, ela vivia em função do homem, muitas
vezes como uma espécie de
“propriedade” desse, sendo seu tratamento direcionado a
partir da compreensão do
segundo sobre o seu papel para com elas, compreensão
essa “edificada” por uma criação
machista e patriarcalista, presentes nas várias instituições
que continham dentro delas a
pouca valorização do sexo feminino na sociedade.
Reverter tal situação não é algo simples de mudar, já que
essa compreensão do papel da
mulher foi construída durante séculos e se apresenta
cimentada nas sociedades modernas.
Tais comportamentos foram repassados a muitas

43
gerações, e a mudança de perspectiva se mostra como
algo bastante recente na idade pós-moderna, na qual
estamos inseridos. Por esse motivo, é preciso olhar para
essa mulher no passado e compreender que a sua inserção
na sociedade não é fruto do acaso, mesmo tal retorno ao
ssado seja algo doloroso para as mulheres e também para
muitos seguimentos da sociedade, mas é necessário
compreender que tal processo é fruto de muitas lutas e
conquistas. Entendemos ser de fundamental importância
possibilitar aos alunos esta ponte entre passado e
presente, de forma contextualizada para que eles
compreendam os processos históricos, e, mais que isso, se
sintam sujeitos históricos conscientes do seu papel de
construção da história e da sociedade em que vivemos.
No que tange à ciência geográfica no âmbito da série
aqui escolhida para execução do projeto, se deve ao fato de
a história da mulher também se mostrar presente no
processo de formação da nação e do território brasileiro,
pois é impossível dissociar tais relações.
A disciplina caminha para além da relação da sociedade
brasileira com as mulheres, mas que avança para outras
relações, como o índio e o negro, todos esses, exemplos de
uma característica comum, o preconceito, que desde a
antiguidade, passando pela Idade Média e chegando aos
dias atuais, se apresenta como uma barreira na busca de
uma vida de conquistas e dignidade, não sendo mais
necessário perder direitos ou aceitar ofensas para
conquistar o que se deseja.

44
Critérios

 Participação de todos os envolvidos.

 Intencionalidade educomunicativa.

 Continuidade e processualidade.

 Repercussão social.

 Qualificação do Ecossistema Educativo.

45
Critérios PARA
ELABORAR O PROJETO
Pensando no contexto histórico-social em relação ao
apel da mulher, foi percebida a necessidade de elaborar um
projeto que fosse capaz de aproximar os alunos de duas
realidades diferentes, ou seja, seu papel na Idade Média e o
seu papel na atualidade, buscando explorar as diferenças e
as semelhanças ainda presentes nesse processo de
conquista diárias, vivenciadas pelas mulheres. O papel da
mulher na sociedade medieval ainda está muito vinculado ao
tradicional, aquela mulher que tem por única função a
procriação. Para atingir essa conscientização por parte do
público geral, usa-se o projeto do vídeo como uma
possibilidade que ultrapasse essa perspectiva, levantando
inúmeros questionamentos do papel da mulher ainda na
Idade Média, mas ao mesmo tempo fazer um contraponto
com o papel dessa mulher na atualidade, podendo se tornar
uma ferramenta de mudança.
Sabemos que a escola exerce inúmeras funções para
além do conteúdo propriamente dito, e uma das finalidades
da escola é ajudar os alunos a se tornarem cidadãos
conscientes de que para uma sociedade se desenvolver e
crescer, se faz necessário o respeito incondicional, seja ele
de raça, gênero, credo e tantos outros; assuntos presentes
em todas as disciplinas de forma direta ou indireta, dentro do
conteúdo ou na relação professor/aluno. O ambiente escolar

46
é também local de formação para práticas de convivência
futura, não excluindo aqui a participação da família na
formação do cidadão.
Sendo assim, esse trabalho contou com a participação de
parte da equipe pedagógica que de modo interdisciplinar
(Geografia, História e Língua Portuguesa), buscou
desenvolver a atividade de uma maneira atrativa e próxima
aos alunos com o apoio do PowToon, uma ferramenta virtual
de edição de vídeos.
O projeto ganhou uma grande repercussão dentro da
comunidade educativa, pois além de abordar um assunto
importante, apresentou um novo jeito de fazer vídeos, o que
chamou a atenção dos alunos. A equipe pedagógica
envolvida pretende dar continuidade ao trabalho, pois ainda
será abordado dentro dos conteúdos da série.

OBJETIVO GERAL
O objetivo principal é conhecer o cenário da mulher na
Idade Média e confrontar com os dias atuais, analisar a
evolução do seu espaço geográfico, assim como a presença
delas na formação da identidade do povo brasileiro,
contribuindo na superação dos “obstáculos” modernos e
assim desenvolver um vídeo no PowToon, uma ferramenta
digital que auxilia os alunos na confecção de vídeos atrativos
e interativos, que trabalha a linguagem verbal e não verbal,
elementos trabalhados nas histórias em quadrinhos.

47
OBJETIVOS
específicos
 Oportunizar momentos de estímulo à linguagem oral e
escrita.

 Compreender o lugar que a mulher ocupava na Idade Média.

 Refletir sobre a importância da mulher na construção da


cultura do povo brasileiro.

 Analisar o papel da mulher na sociedade contemporânea.

 Estimular a autonomia crítica de pensamento.

 Introduzir e desenvolver a capacidade de levantar hipóteses


coerentes sobre os textos apresentados.

 Expressar oralmente opiniões e conhecimentos.

 Entender a ocupação da mulher na sociedade.

 Produzir um vídeo utilizando a ferramenta digital conhecida


como PowToon a partirdos estudos realizados sobre a
mulher na Idade Média.

48
Momento vivencial ou
experiencial da proposta
Os alunos utilizaram o material didático digital (MDD)
como poio para realizar os estudos sobre a mulher na
Idade Média. A partir de uma aula expositiva, nas
disciplinas de História e Geografia. Na primeira, com foco
sobre a mulher na Idade Média, pesquisaram o seu papel
na sociedade atual e assim estabeleceram uma relação; já
na segunda disciplina, o direcionamento da aula foi para a
formação do território brasileiro desde as grandes
navegações até os dias atuais, permeando discussões
sobre a visão do homem sobre a mulher, uma vez que ao
longo da história do Brasil, pouco se faz presente nos livros
didáticos. E sua luta, durante todo esse período, foi
silenciosa e nem por isso menos importante, uma vez que
essas precisavam ser mais “fortes” do que muitos
navegadores ou soldados, pois pensar diferente e lutar por
igualdade era e ainda é algo compreendido por poucos.
Após a organização das informações, os alunos
utilizaram o PowToon (uma ferramenta virtual de edição de
vídeos) para confeccionar um vídeo interativo, pois é
entendido que a melhor maneira para um aprendizado
significativo é quando o aluno passa da característica de
receptor de informação para uma condição de protagonista,
pois é importante expor suas ideias de forma didática,

49
visando atingir o máximo de compreensão por parte das
pessoas que os “assistem”, sendo também necessária a
avaliação do professor, em razão de que o estudante
mostre, dentro de suas possibilidades, o quanto ele
absorveu das disciplinas.

avaliação
O projeto desenvolvido colaborou positivamente para
que os alunos construíssem uma relação significativa entre
o papel da mulher na Idade Média e atualmente. Além da
construção do conhecimento sobre o assunto, os alunos
desenvolveram habilidades e competências relacionadas a
pesquisas e trabalho em equipe. Produziram um vídeo em
uma ferramenta virtual que ainda não conheciam e
demonstraram domínio nessa tecnologia e
vontade em aprender mais.

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DepoimentOS
– AlUNO -
Gustavo Vidigal - 7ºano a
“Eu aprendi muito mais sobre mulheres na
Idade Média, pois durante as pesquisas
surgiram várias dúvidas e quanto mais
dúvidas apareciam, mais conhecimento eu
adquiria. Além de aprender muito com minhas
buscas, eu achei divertido pegar minhas
informações e fazer um vídeo explicativo com
elas, é um jeito mais divertido de estudar.”

– AlUNA -
Ana Vitória Chagas - 7º ANO B

“A atividade sobre o tema O papel da mulher na


Idade Média, utilizando o aplicativo “PowToon” foi
muito diferente do convencional.
Não foi simplesmente elaborar um esquema
resumo no caderno, foi muito mais do que isso!
Com essa atividade, além de aprendermos sobre
o tema, experimentamos ferramentas novas e
extraordinárias. Foi um momento de diversão e
aprendizado.”

51
– AlUNA -
Ana Laura Barcelos – 7º ano A
“Eu adorei fazer o vídeo no PowToon, pois é
uma ferramenta interativa e ajuda bastante na
hora de aprender os conteúdos. O tema do
vídeo foi “O papel da Mulher”. Abordei sobre a
mulher na Idade Média e também nos dias
atuais. Foi bem interessante colocar músicas,
imagens e informações sobre o assunto.”

– AlUNO -
Luigi Carrijo Maciel – 7º ano A
“Para mim, desenvolver esta atividade foi
muito bom, pois trouxe a tecnologia e a
interatividade para o conteúdo estudado.
O PowToon é fácil, rápido e prático.
Ele ajuda a produzir vídeos e a fixar os
conteúdos das aulas.”

– AlUNO -
JOÃO PEDRO SALES – 7º ano C
“Foi uma ótima experiência realizar esse
trabalho, pois aprendi muito sobre o papel da
mulher na sociedade e a escolha em utilizar o
PowToon contribuiu para ficar mais
chamativo e diferente.”

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FOTOS

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REFERÊNCIAS
DUBY, Georges. As damas do século XII.
GOFF, Le Jacques. Homens e Mulheres na Idade Média.
MEZOMMO, Marília. História 7º ano. Brasília: Edebê Brasil,
2015.
SANTIS, DIRCE GRANDO DIAZ. Geografia 7º ano. Brasília:
Edebê, Brasil, 2015.

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Turmas da Educação infantil:
Maternal ao Infantil III
Coordenação Pedagógica:
Rose Nunes
Orientação Pedagógica:
Muriel Resende

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JustificATIVA

A Educação Infantil realizou, no começo do ano, um


movimento de plantio de girassol para contextualizar o nome
do material didático, “Girolhar”, e para apresentar às crianças
os personagens que fazem parte desse material: girassol,
margarida e dente-de-leão.
O plantio das sementes de girassol permitiu abordar com
as crianças as características dessa planta, os elementos
necessários para realizar o plantio e também o que seria
necessário para que a planta nasça, cresça e se desenvolva.
Durante a preparação para o plantio, rodas de conversas
foram realizadas para que se pudesse colher as hipóteses
das crianças em relação à planta, ao plantio e ao crescimento
da planta. As crianças poderão acompanhar de
perto cada etapa de desenvolvimento do girassol.

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Critérios

 Participação de todos os envolvidos.

 Intencionalidade educomunicativa.

 Continuidade e processualidade.

 Repercussão social.

 Qualificação do Ecossistema Educativo.

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Critérios PARA
ELABORAR O PROJETO
Todas as turmas da Educação Infantil estiveram
envolvidas na atividade, do Maternal ao Infantil 3.
Para a elaboração do projeto, nos respaldamos nos
objetivos pertinentes à Educação Infantil
e também ao objetivo principal que foi contextualizar, por
meio da prática, o nome do Material Girolhar.
O trabalho pedagógico realizado com as crianças na
Educação Infantil requer um olhar especial dos profissionais,
pois as atividades propostas bem como o material Girolhar
exigem uma ressignificação da nossa prática educativa
diária. O protagonismo da criança diante das propostas
realizadas é de extrema relevância. Assim, poderemos, com
essa atividade, possibilitar às crianças construir os
conhecimentos necessários a cada faixa etária.
A atividade terá continuidade, pois consideramos que o
contato com a natureza seja de
extrema relevância no trabalho pedagógico da Educação
infantil. Dentro deste contexto,
daremos continuidade aos plantios, utilizando outros
vegetais.

58
OBJETIVO GERAL

Contextualizar o nome do material didático Girolhar,


realizando o plantio de sementes de
girassol, explorando as características e os elementos
realizados nesta atividade.

59
OBJETIVOS
específicos
 Pesquisar sobre o girassol: sua importância e utilidade.

 Conhecer a forma de nascimento e crescimento do girassol.

 Observar o processo de crescimento do girassol.

 Conhecer sobre os modos de preparo da terra para o plantio.

 Realizar a tentativa de escrita da palavra girassol.

 Conhecer poesias e músicas que dão referência ao girassol.

 Fazer relação numeral/quantidade das letras que compõem a


palavra girassol.

 Realizar a pintura com terra, elemento utilizado no plantio das


sementes.

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Momento vivencial ou
experiencial da proposta
Para a realização desta proposta, as professoras
realizaram rodas de conversas prévias, para que fosse
apresentado às crianças o contexto da atividade. O nome do
material didático “Girolhar” nos remete ao girassol, e o livro
nos apresenta personagens que estão presentes na coleção,
dentre eles, o girassol.
Diante das conversas, foram colhidos relatos das
crianças sobre os conhecimentos prévios que elas já tinham
relacionado ao girassol e ao plantio de um vegetal. Em
seguida, realizou-se o plantio das sementes, trabalhando
quais seriam os elementos básicos para a sua realização: a
terra, a semente, a água.
As crianças tiveram a oportunidade de acompanhar o
crescimento da planta, observando todos os seus estágios e
as características apresentadas em cada momento de seu
desenvolvimento.

61
avaliação

Avaliamos que o trabalho realizado com as crianças


carrega, dentre os processos didáticos, o trabalho
relacionado aos pilares salesianos que valoriza as relações
de ética, amor e que levam à construção do conhecimento.
Com esta atividade e, dando continuidade, despertamos
nas crianças o olhar crítico sobre os elementos da natureza e
também trabalhamos a interdisciplinaridade potencializando
o conhecimento adquirido ao longo das atividades realizadas.
Diante do primeiro plantio realizado, podemos também
perceber que as crianças conseguiram fazer a relação do
conhecimento inicial (hipóteses sobre o plantio e crescimento
da planta), com o conhecimento final (conclusões depois de
acompanhar o processo de crescimento da planta.

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DepoimentOS
– AlUNO -
RAFAEL ARAÚJO - 2 anos

“Isso é uma semente de feijão!”

– AlUNA -
RAFAELA RITA - 3 anos

“Fizemos tinta marrom com terra,


cola e água para lembrar do plantio
das sementes de girassol.”

– AlUNO -
ARTUR FERNANDES - 3 anos

“O centro é marrom. A abelha gosta.”

– AlUNA -
MARIA Simamoto - 5 anos

“O girassol é uma flor que tem


muitas pétalas amarelas!”

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– AlUNA -
Alissa DOS SANTOS - 4 anos

“O girassol precisa de chuva para crescer.”

– AlUNA -
Ana Cecília SOUSA - 4 anos

“Precisa pôr terra e depois jogar água para


a sementinha de girassol crescer.”

– AlUNA -
Helena Rocha - 5 anos

“O sol aponta para o girassol e ele fica girando!


O sol dá proteína “d” pra gente e para as
plantas crescerem rápido.”
– AlUNO -
Davi Storti - 5 anos

“O girassol precisa do sol para


crescer mais grande e forte!”

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FOTOS

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INSPETORIA
MADRE MAZZARELLO
BELO HORIZONTE -MG

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