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OS MARCOS LEGAIS DA EJA

Prof. Moacir Gubert Tavares


IFC – campus Rio do Sul

1 A EJA COMO MODALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA: CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Antes de adentrarmos nos aspectos que se vinculam mais diretamente à legislação


educacional, é importante termos em mente que quando nos referimos à EJA, atualmente,
estamos tratando de um tipo específico de educação. Estamos falando de processos educativos
que se desenvolvem na escola, organizados a partir de uma estrutura organizada e hierárquica.
Em outras palavras, estamos tratando do ensino “oficial”, reconhecido pelo Estado, orientado a
partir de um currículo previamente definido, e que possui legitimidade para conferir diplomas
aos estudantes, ao final do processo. É o que se convencionou chamar de “Educação Formal”
(GASPAR, 1992).
Todavia, precisamos observar que nem sempre as políticas e ações voltadas ao público
da EJA têm como objeto processos educativos que ocorrem no ambiente escolar. Existem
também uma série de experiências neste sentido que, apesar de educativas, ocorrem em espaços
distintos, fora da escola e do sistema educacional formal. Nestes casos, independentemente do
público ou da faixa etária, por serem considerados processos educativos “não oficiais”, eles
nem sempre dispõem de uma estrutura curricular ou mesmo de diplomas (GASPAR, 1992). A
“Educação Não-Formal” é a designação normalmente utilizada para estas situações, tal como
ocorre em alguns cursos de informática, de artesanato, além de palestras e atividades
motivacionais ou de promoção à saúde física e mental.
Mas poderíamos mencionar ainda uma terceira categoria, no que diz respeito à
nomenclatura. Para Gaspar (1992), a “Educação Informal” apresenta como caráter distintivo o
fato de que a aprendizagem ocorre frequentemente de forma acidental ou não intencional.
Incluem-se nessa categoria os processos como a apropriação da fala, o aprender a andar, o saber
cozinhar, o domínio das técnicas de artesanato e do uso de plantas para fins medicinais, enfim,
de elementos da cultura que são produzidos e compartilhados no contexto social. Trata-se de
processos que podem ocorrer espontaneamente, ainda que não se tenha consciência disso.
Concluímos, portanto, que apesar de estarmos tratando aqui da EJA a parir da
perspectiva da “Educação Formal”, não podemos reduzi-la a esta categoria específica.
Entretanto, é inegável que o seu reconhecimento enquanto modalidade da Educação Básica
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(englobando, portanto, desde o Ensino Fundamental até o Ensino Médio), a partir da atual
legislação educacional, representa um avanço extraordinário. Para além de ações pontuais
voltadas à alfabetização de adultos, bem como da realização de exames (supletivos) com o
objetivo de atestar conhecimentos adquiridos informalmente, a EJA passou a figurar como uma
modalidade de oferta permanente, que assegura a elevação do grau de escolaridade dos
estudantes. Isso lhes possibilita a continuidade dos estudos em níveis e etapas subsequentes de
escolarização, além de aumentar as suas chances de inserção em postos de trabalho que colocam
o diploma escolar como requisito para o seu preenchimento.

2 POLÍTICAS PÚBLICAS DE EJA: DA LEI Nº 5.692/71 À LEGISLAÇÃO PÓS-LDB Nº 9.394/96

Conforme veremos a seguir, a Constituição Federal de 1988 contém elementos que


demarcam avanços importantes no campo educacional em geral, assim como na
regulamentação da EJA. Entretanto, o atendimento deste público já estava previsto na legislação
antes mesmo da promulgação da nossa Constituição atual.
Assim é que, em 1971, a Lei nº 5.692 regulamentou o Ensino Supletivo, ao fixar as
diretrizes e bases para o ensino de 1º e de 2º grau. Em seu artigo 24, por exemplo, esta lei definia
como função do Ensino Supletivo a recomposição das defasagens de aprendizagem
apresentadas por jovens e adultos que não tivessem concluído os estudos em idade adequada
(VIEIRA, 2004). Vale ressaltar ainda a preocupação sinalizada no artigo 32 da referida lei com
a formação de professores para esta modalidade: “O pessoal docente do ensino supletivo terá
preparo adequado às características especiais desse tipo de ensino, de acordo com as normas
estabelecidas pelos Conselhos de Educação.” (BRASIL, 1971).
Durante a vigência da Lei nº 5.692/71, a realização de exames supletivos atraía jovens
e adultos em grande número, uma vez que a sua aprovação nesse exame garantia o direito ao
diploma da etapa escolar que se encontrava pendente de conclusão. Ao mesmo tempo, a
aprovação em exame supletivo desobrigava o estudante de frequentar às aulas regulares.
Todavia, o artigo 26 estabelecia a idade mínima de 18 anos para a realização do exame
correspondente ao nível de conclusão do ensino de 1º grau, e 21 anos para o exame
correspondente ao nível de conclusão do 2º grau.
Fundamentadas na obra de Haddad (1991), Ramos e Brezinski (2014) concluem que as
escolas responsáveis pela oferta do Ensino Supletivo não alcançaram os seus objetivos, tendo
em vista que
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[...] não receberam o apoio político nem os recursos financeiros suficientes para sua
plena realização. Além disso, seus objetivos estavam voltados para os interesses das
empresas privadas de educação. O discurso pedagógico destes cursos estava, portanto,
muito distante da perspectiva de uma educação integral presente nas concepções atual
de EJA. (p. 32).

Passando aos elementos regulatórios da EJA a partir da Constituição Federal de 1988, a


primeira questão que nos salta aos olhos é o texto do artigo 206. Em seu conteúdo, destacam-
se pelo menos dois pressupostos fundamentais para o atendimento das demandas dos jovens e
adultos, considerando-se as particularidades deste público: “I – igualdade de condições para o
acesso e permanência na escola; [...] IV – gratuidade do ensino público nos estabelecimentos
oficiais.” (BRASIL, 1988).
Mais adiante, ao explicitar de que maneira o dever do Estado para com a educação será
efetivado, o artigo 208 prevê, entre outras obrigações do poder público, a garantia de: “I –
ensino fundamental, obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, a sua oferta gratuita para
todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria.” (redação dada pela Emenda
Constitucional nº 14, de 1996). Assim, a carta magna reafirma o compromisso do Brasil com a
EJA ao reeditar questões anteriormente fixadas pela Lei nº 5.692/71. Neste mesmo artigo, o
reconhecimento das especificidades dos estudantes da EJA fica evidente no inciso VI, ao prever
a necessidade de oferta de “[...] ensino noturno regular, adequada às condições do educando.”
(BRASIL, 1988).
É importante salientar aqui que na versão original da Constituição Federal, tal como
promulgada em 1988, a faixa etária considerada de atendimento obrigatório pelo poder público
compreendia apenas o intervalo entre 7 e 14 anos, que correspondia ao Ensino Fundamental. O
reconhecimento da EJA como modalidade da Educação Básica possibilitou a sua oferta também
em nível de Ensino Médio a partir do momento em que a Emenda Constitucional nº 59/09
ampliou a faixa etária considerada obrigatória no Brasil. Essa ampliação levou ao ajustamento
das legislações que se encontravam vigentes e também à criação de outras que vieram a
complementá-las, como veremos na sequência.
Alinhada aos princípios emanados da Constituição Federal de 1988, a LDB nº 9.394/96
é considerada um marco fundamental para a legislação da EJA:

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n.º 9394 de 20 de dezembro


de 1996, LDB, também representou um avanço em relação ao processo de legalidade
e legitimidade da Educação de Adultos, em especial nos seus artigos 4º, 5º, 37º, 38º e
87º. (RAMOS; BREZINSKI, 2014, p. 37).
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No artigo 4º a LDB vigente reitera o dever do Estado com a educação escolar pública,
o qual deverá ser efetivado mediante a garantia de: “VII - oferta de educação escolar regular
para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e
disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e
permanência na escola.” (BRASIL, 1996).
Enquanto isso, o artigo 5º evidencia o direito público subjetivo de todos os cidadãos à
educação básica obrigatória. De modo complementar, o parágrafo 3º do artigo 87 assinala que
é dever do Distrito Federal, dos Estados e dos Município e, supletivamente, da União, “[…] II
- prover cursos presenciais ou a distância aos jovens e adultos insuficientemente escolarizados.”
(BRASIL, 1996).
Ramos e Brezinski (2014) consideram relevante destacar, no texto da LDB, a existência
de uma seção especificamente reservada à EJA (Seção V). Trata-se de um trecho especial da
Lei, contido em dois artigos em especial:

Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso
ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que
não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais
apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de
vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
§ 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador
na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.
§ 3º A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a
educação profissional, na forma do regulamento.
Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que
compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento
de estudos em caráter regular.
§ 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão:
I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos;
II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos.
§ 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais
serão aferidos e reconhecidos mediante exames (BRASIL, 1996).

Percebe-se, no texto legal, o tratamento de questões importantes, tais como a


flexibilização de cursos e currículos com vistas ao seu ajustamento às condições de vida e de
trabalho dos estudantes; o estímulo à realização de ações integradas e complementares;
alinhamento da EJA à base nacional comum do currículo; além do estabelecimento de idades
mínimas para a realização de exames supletivos equivalentes à conclusão do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio (quinze e dezoito anos, respectivamente).
Mas para Haddad e Di Pierro (2000 apud RAMOS; BREZINSKI, 2014, p. 39), “a
verdadeira ruptura introduzida pela nova LDB com relação à legislação anterior reside da
abolição da distinção entre os subsistemas de ensino regular e supletivo, integrando
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organicamente a educação de jovens e adultos ao ensino básico comum”. Em outras palavras,


a EJA deixa de ser considerada um ramo educacional que se desenvolve em paralelo ao ensino
regular, fundindo-se a este.
Mas em termos de legislação educacional especificamente voltada à EJA no Brasil, o
ano 2000 é considerado por muitos como um divisor de águas, em razão da formulação e
publicação de dois documentos em particular: o Parecer nº 11/2000 e a Resolução nº 01/2000,
ambos emanados do Conselho Nacional de Educação (CNE).
O Parecer nº 11/2000 (BRASIL, 2000a) fez mais do que simplesmente equiparar a EJA
com o ensino básico regular, tal como a LDB nº 9.394/96. Ao reconhecer a legitimidade desta
modalidade e superar a sua condição histórica de marginalidade, este Parecer considera a EJA

[...] como uma modalidade da Educação Básica de identidade própria, [que] deverá
adotar um modelo pedagógico próprio considerando os perfis dos educandos e suas
faixas etárias. O que implica em estabelecer processos e tempos de ensino que
considerem as particularidades desses sujeitos, suas formas de relacionar-se com o
conhecimento e de atuar e viver na sociedade. (RAMOS; BREZINSKI, 2014, p. 41,
inserção das autoras).

A Resolução nº 01/2000 (BRASIL, 2000b), por seu turno, estabelece em seu artigo 5º
que a construção de uma identidade própria da EJA deverá se pautar pelos princípios da
equidade, diferença e proporcionalidade. A consideração destes princípios, a partir de então,
torna-se condição para a formulação de diretrizes curriculares e a elaboração de uma proposta
pedagógica capaz de contemplar diferentes contextos, assim como as faixas etárias e perfis
diversificados dos estudantes. A adoção de tais princípios, conforme o documento, deveria
garantir:

I - quanto à equidade, a distribuição específica dos componentes curriculares a fim de


propiciar um patamar igualitário de formação e restabelecer a igualdade de direitos e
de oportunidades face ao direito à educação;
II- quanto à diferença, a identificação e o reconhecimento da alteridade própria e
inseparável dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da valorização do
mérito de cada qual e do desenvolvimento de seus conhecimentos e valores;
III - quanto à proporcionalidade, a disposição e alocação adequadas dos componentes
curriculares face às necessidades próprias da Educação de Jovens e Adultos com
espaços e tempos nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos seus estudantes
identidade formativa comum aos demais participantes da escolarização básica.
(BRASIL, 2000b).

O ano de 2010 também pode ser considerado um ano importante, do ponto de vista dos
marcos legais da EJA. Em maio daquele ano teve início a vigência da Resolução nº 02/2010,
do Conselho Nacional de Educação (BRASIL, 2010b). O referido documento tem como objeto
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a elaboração de diretrizes nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos em situação
de privação de liberdade em estabelecimentos penais. A partir de um amplo estudo acerca da
situação em que se encontram os apenados no Brasil, o CNE conclui que os métodos
“punitivos” adotados no ambiente prisional, bem como a progressiva desumanização dos
homens e mulheres submetidos ao cárcere implicam em grave descumprimento dos preceitos
legais. O texto do Parecer CNE nº 04/2010, que fundamenta esta resolução, deixa claro o
entendimento de que:

[...] ao se abordar a educação para este público é importante ter claro que os reclusos,
embora privados de liberdade, mantêm a titularidade dos demais direitos
fundamentais, como é o caso da integridade física, psicológica e moral. O acesso ao
direito à educação lhe deve ser assegurado universalmente na perspectiva acima
delineada e em respeito às normas que o asseguram. (BRASIL, 2010a, p. 11).

De acordo com o artigo 3º, dentre as finalidades da Resolução nº 02/2010, consta o


desenvolvimento de “políticas de elevação de escolaridade associada à qualificação
profissional, articulando-as, também, de maneira intersetorial, a políticas e programas
destinados a jovens e adultos”. Além de reafirmar os direitos das pessoas privadas de liberdade
no que tange a educação, este instrumento legal também delimita as obrigações do Estado com
relação a EJA nos estabelecimentos penais, orientando sobre os procedimentos a serem tomados
neste contexto.
Ainda sobre os marcos legais aprovados no ano de 2010, torna-se indispensável
mencionar a Resolução nº 03/2010 (BRASIL, 2010c), também do CNE, que institui as
Diretrizes Operacionais para a educação de jovens e adultos nos aspectos relativos à duração
dos cursos e idade mínima para ingresso nos cursos de EJA; idade mínima e certificação nos
exames de EJA; e Educação de Jovens e Adultos desenvolvida por meio da Educação a
Distância.
Cumprindo com o seu papel de diretriz, este documento se propõe a buscar uma maior
convergência em termos de ações operacionais no âmbito da EJA, com vistas à obtenção das
suas finalidades. Neste intuito, o artigo 2º institui que:

Para o melhor desenvolvimento da EJA, cabe a institucionalização de um sistema


educacional público de Educação Básica de jovens e adultos, como política pública
de Estado e não apenas de governo, assumindo a gestão democrática, contemplando
a diversidade de sujeitos aprendizes, proporcionando a conjugação de políticas
públicas setoriais e fortalecendo sua vocação como instrumento para a educação ao
longo da vida. (BRASIL, 2010c).
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A Resolução nº 03/2010 traduz o que se poderia chamar de fase de amadurecimento ou


consolidação da EJA no Brasil. Em contraste com situações do passado, marcadas por
descontinuidades na condução das políticas públicas, esse novo instrumento normativo não
pretende substituir ou revogar a sua versão anterior, ou seja, a Resolução nº 01/2000, mas pelo
contrário, intenciona o seu aprimoramento e a ampliação do seu alcance.
Ao mesmo tempo em que são mantidos os princípios, objetivos e diretrizes apresentados
no ano 2000, a Resolução nº 03/2010 promove a substituição do termo “supletivo” por “EJA”,
além definir que as idades mínimas (de 15 e 18 anos) anteriormente adotadas como condição
para realização de exames, se tornaram agora requisitos para frequentar os cursos de EJA.
Outro destaque apresentado na Resolução nº 03/2010 foi a duração dos cursos. No artigo
4º, fica estabelecido com relação a esta questão que:
a) para os anos iniciais do Ensino Fundamental, esta decisão deve ficar a critérios dos
sistemas de ensino;
b) 1.600h para os anos finais do Ensino Fundamental;
c) 1.200h para o Ensino Médio;
d) 1.200h + carga horária mínima de cada habilitação, para Educação Profissional
Técnica de Nível Médio integrada ao Ensino Médio. (BRASIL, 2010c).
No que se refere aos cursos de EJA ofertados a distância, esta questão foi objeto de
normatização pelo artigo 9º. Com exceção da restrição feita ao uso de EAD nos anos iniciais
do Ensino Fundamental, a duração das demais etapas não apresentam mudanças em relação à
oferta presencial. Do mesmo modo, as idades mínimas para frequentar os cursos de EJA
mediados por EAD são as mesmas exigidas para os cursos presenciais (RAMOS; BREZINSKI,
2014, p. 43).
Por fim, vale ressaltar a inclusão de duas metas relacionadas a EJA no Plano Nacional
de Educação que se encontra vigente (Lei nº 13.005/14). A meta 9 propõe “elevar a taxa de
alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% [...] até 2015 e, até o final
da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% [...] a taxa de
analfabetismo funcional”. A meta 10, por seu turno, se compromete a “oferecer, no mínimo,
25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos
fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional” (BRASIL, 2014).
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao longo deste texto, foram mencionadas as principais legislações da educação


relacionadas a EJA. Esperamos que essa visão panorâmica acerca da legislação que
regulamenta esta modalidade tenha contribuído para a sua aprendizagem.
Para aprofundar a sua compreensão acerca dessa temática, sugerimos algumas leituras
complementares que podem ser facilmente acessadas na internet. Mas você também poderá
buscar mais subsídios na própria legislação listada nas referências. Algumas publicações citadas
nesse texto também podem ser acessadas de forma online.
Bons estudos!

Dicas de leitura
HADDAD, Sérgio; DI PIERRO, Maria Clara. Escolarização de Jovens e Adultos.
Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 14, p. 108-194, maio/ago., 2000.
Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbedu/n14/n14a07.pdf. Acesso em: 08 ago.
2019.

MACHADO, Maria Margarida. A educação de jovens e adultos no Brasil pós-Lei n.


9.394/96: a possibilidade de constituir-se como política pública. Em Aberto, Brasília,
v. 22, n. 82, p. 17-39, 2009. Disponível em:
http://rbepold.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/view/2240/2207. Acesso em: 08
ago. 2019.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa diretrizes e bases para o ensino de 1º e
2º graus, e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5692.htm. Acesso em: 03 nov. 2020.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,


1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.
Acesso em: 24 mar. 2012.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.
Acesso em: 26 out. 2017.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB n. 11/2000, de 10 de maio de


2000. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Faz referência às Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília, 2000a. Disponível em:
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14 jan. 2017.
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BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº 1/2000, de 5 de julho de


2000. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Estabelece as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília, 2000b. Disponível em:
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BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 4/2010, de 7 de maio de


2010. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Faz referência a Diretrizes
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BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº 2/2010, de 19 de maio de


2010. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Dispõe sobre as Diretrizes
Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos em situação de privação de
liberdade nos estabelecimentos penais. Brasília, 2010b. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=5142-
rceb002-10&Itemid=30192. Acesso em: 26 out. 2017.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº 3/2010, de 15 de junho


de 2010. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Institui Diretrizes Operacionais
para a Educação de Jovens e Adultos – EJA nos aspectos relativos à duração dos cursos e
idade mínima para ingresso nos cursos de EJA; idade mínima e certificação nos exames de
EJA; e Educação de Jovens e Adultos desenvolvida por meio da Educação a Distância.
Brasília, 2010c. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=5642-
rceb003-10&category_slug=junho-2010-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 26 out. 2017.

BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação –


PNE e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília,
2014. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
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GASPAR, Alberto. O ensino informal de ciências: de sua viabilidade e interação com o


ensino formal à concepção de um centro de ciências. Cad. Cat. Ens. Fís., Florianópolis, v. 9,
n. 2, p. 157-163, ago. 1992. Disponível em: https://docero.com.br/doc/cc8csn. Acesso em: 22
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RAMOS, Elenita Eliete de Lima; BREZINSKI, Maria Alice Sens. Legislação Educacional:
Especialização em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos – PROEJA. Florianópolis: IFSC, 2014.

VIEIRA, Maria Clarisse. Fundamentos históricos, políticos e sociais da educação de


jovens e adultos: aspectos históricos da educação de jovens e adultos no Brasil. Brasília:
Universidade de Brasília, 2004.

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