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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2.

ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE GOIÂNIA-GO

RUBENS, brasileiro, casado, médico, portador da cédula de identidade RG n.º 55.987,


inscrito no CPF sob o n.º 908.098.980-90, residente e domiciliado na rua 10 , n.º800, Jardim
América,Goiânia, Goiás, por meio de seu advogado (instrumento de mandato incluso), vem
à presença de V. Exa., nos termos dos art. 278 e 300 do CPC, ofertar durante audiência a
presente.

CONTESTAÇÃO

Nos autos do processo supra, na ação de Indenização por Danos Materiais, que lhe move
Júlio, devidamente qualifica donos autos, nos termos seguintes conforme os fatos e o direito a
seguir descritos:

I- DOS FATOS

O autor se envolveu em um "engavetamento" com Marco Aurélio e o réu.Marco Aurélio


chocou o seu veículo como o do réu, que por sua vez, atingiu o veículo de autor.

DAS PRELIMINARES

Conforme atestado em vistoria, Marco Aurélio estava em alta velocidade e também tinha
problemas com o sistema de freios do seu carro, sendo o causador da colisão.Portanto,
presente ação não deve ser movida contra o réu, não tendo ele legitimidade para compor o
polo passivo da demanda, pois não foi o causador do acidente.Ocorre, então, a carência da
ação, conforme disposto no art. 301, X, pois falta a Rubens Pereira legitimidade para ser
parte no processo. Seja então declarada a extinção do feito com fulcro no artigo 267, VI do
CPC.

II-DO DIREITO

Conforme já narrado na inicial, Júlio, Rubens e Marco Aurélio se envolveram em um


"engavetamento" no qual MarcoAurélio abalroou o veículo conduzido por Rubens, que por
sua vez, colidiu com o dirigido por Júlio.De acordo com a vistoria, Marco Aurélio, dirigia o
seu veículo em velocidade acima da permitida para o local e tambémestava com problemas no
sistema de freios.Assim, o réu que observa regularmente as leis de trânsito, tendo o seu
veículo sempre em perfeitas condições não podeser responsabilizado pela conduta danosa de
Marco Aurélio que, imprudentemente, ao conduzir o seu veículo provocouo referido
acidente.Logo, o réu, da mesma forma que o autor, também é vitima e não tem o dever de
reparar o dano causado, pois nãocometeu ato ilícito, conforme o art. 927 do Código Civil.

III-DO PEDIDO
Diante do exposto requer:a) seja reconhecida a ilegitimidade passiva com a consequente
extinção da ação, nos termos do art. 267, VI do CPC; b) seja o autor condenado ao pagamento
das custas processuais e honorários advocatícios;c) a improcedência total da ação.

DAS PROVAS
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas, em direito admitidas.

Dá-se o valor da causa de R$ 20.000,00 (vinte mil)

Termos em que,
Pede o deferimento.

Goiânia, 01 de novembro de 2016

_________________________________
Thayane Barbosa Vieira - Advogada
OAB/GO 12.000

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