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APRESENTAÇÃO

O CMEI Márcio Souza ao longo de sua existência desenvolve suas


atividades visando cumprir as orientações de sua mantenedora, que é a
Secretaria Municipal de Manaus (SEMED) e dos documentos norteadores da
prática pedagógica, como a Proposta Curricular, Regimento Interno, Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCNEIs), Plano Municipal de Educação e o Projeto
Político Pedagógico (PPP).
O Projeto Político Pedagógico é apresentado desde 1996 como
instrumento na busca da autonomia das instituições educacionais. De acordo
com o inciso I do Art. 12 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB 9.394/96), os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas
comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I – elaborar e
executar sua proposta pedagógica. A elaboração do Projeto Político
Pedagógico também está normatizada pelo Regimento Geral das Escolas da
Rede Municipal, aprovado por meio da Resolução nº 05/08/CME MANAUS de
28/08/2008, em seus artigos 6º e 14º.
Nesse bojo, o projeto político pedagógico constitui-se numa importante
ferramenta em prol da autonomia da escola isto porque ele constitui-se no
registro dos anseios de todos aqueles que compõem o espaço escolar. É,
portanto, o registro das escutas, dos debates e embates que tornam a escola
uma instituição social tão importante para a sociedade.
O projeto da escola não é responsabilidade apenas de sua direção. Ao
contrário, numa gestão democrática, a direção é escolhida a partir do
reconhecimento da competência e da liderança de alguém capaz de
executar um projeto coletivo [...] A autonomia e a gestão democrática
da escola fazem parte da própria natureza do ato pedagógico. A
gestão democrática da escola é, portanto, uma exigência de seu
projeto político-pedagógico. Ela exige, em primeiro lugar, uma
mudança de mentalidade de todos os membros da comunidade
escolar. A gestão democrática da escola implica que a comunidade, os
usuários da escola, sejam seus dirigentes e gestores e não apenas os
seus fiscalizadores ou, menos ainda, os meros receptores dos
serviços educacionais (GADOTTI, 2004 p.34 -35).

Isto significa dizer que a construção e a implementação do PPP com a


participação efetiva da comunidade, constituem-se em uma das condições
primordiais para a materialização dos princípios legais e da política educacional
com vistas a promover a discussão contínua dos caminhos a serem percorridos
pela escola em busca de sua gestão autônoma e democrática que resulte na
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corresponsabilidade entre todos os educadores, como é posto nos Parâmetros
Curriculares Nacionais (1997).
O Projeto Político Pedagógico foi construído dentro dos princípios
democráticos que garantem a participação em todo o processo de decisão do
fazer escolar. Espera-se que este documento seja base de sustentação de toda
ação, de modo que os objetivos traçados pela equipe, no que tange aos
indicadores de qualidade da Educação Infantil (currículo, práticas de ensino,
avaliação, comunicação entre equipe, escola e comunidade, ambiente escolar,
infraestrutura, entre outros) sejam alcançados.
Desse modo, este documento não se constitui apenas um instrumento
meramente burocrático que visa atender a legislação vigente, mas sim,
consiste no resultado de ações que foram pautadas na escuta das expectativas
de todos sobre a escola visando à definição de metas para a garantia do
objetivo maior da escola, a aprendizagem dos alunos.
Vale destacar que, diante da realidade em que o CMEI Márcio Souza se
encontra, onde famílias que compõem a comunidade escolar possuem em sua
maioria dificuldade no acompanhamento das atividades desenvolvidas pela
escola (pelo fato de muitos pais e/ou mães estarem inseridos no mercado de
trabalho) e, portanto, no desenvolvimento da aprendizagem da própria criança,
o desafio constante de uma Gestão Democrática é encontrar estratégias
plausíveis para mobilizar essas famílias a fim de perceberem importância do
acompanhamento escolar. Vemos que através da Gestão Democrática
podemos analisar e minimizar situações complexas e difíceis como esta e que
fazem parte da nossa comunidade.
Espera-se que a escola, a partir da construção desse Projeto, possa
desenvolver em seus partícipes a consciência quanto à importância da efetiva
participação na busca pela melhoria da qualidade do ensino e da construção de
uma escola de qualidade.

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1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE DE ENSINO

Nome da unidade de ensino: Centro Municipal de Educação Infantil

Márcio Souza Zona: Sul

Nome do diretor: Rita de Cássia Linhares Moreira

Endereço da unidade de ensino: Avenida Borba, s/n, Cachoeirinha.

Telefone da unidade de ensino: 3633-1115

E-mail: cmei.marciosouza@semed.am.gov.br

Estado: Amazonas Município: Manaus

Localização: Área urbana

Situação Jurídica da Unidade de Ensino:

PMM com Ato de Criação Nº do ato 601/2001

Situação do prédio da unidade de ensino: Próprio

Nível e modalidade de ensino que a unidade de ensino atende:

Educação Infantil

Horário de funcionamento: Matutino e Vespertino

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1.1 ASPECTOS ESTRUTURAIS
Quadro 01: Estrutura Física da Unidade de ensino

AMBIENTES QUANTIDADE AMBIENTE QUANTIDADE


Sala de
Direção/Coordena 01 Cozinha 01
ção pedagógica
Depósito de
Secretaria 01 01
Merenda
Salas de Aula 06 Refeitório 01
Consultório
01 Banheiro (alunos) 01
Odontológico
Sala de espera
01 Banheiro (alunas) 01
para atendimento
Banheiro
Escovódromo 01 02
(funcionários)
Depósito de
Hall do PESC 01 Materiais de 01
Limpeza
Área de Serviço Depósito de
01 01
geral Material didático
Pátio para a
01 Área externa 01
recreação

Quadro 02: Distribuição dos alunos por turno e ano/fase


Ano/Fas
Turma Nº De Alunos MAT. VESP.
e
1º A 17 X
1º B 14 X
1º C 20 X
2º A 24 X
2º B 23 X
2º C 24 X
1º D 17 X
1º E 16 X
1º F 22 X
2º D 22 X
2º E 26 X
2º F 24 X

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Quadro 03: Programa/Projetos

Responsávei
Nº Programa/Projeto Objetivo Abrangência
s
Incentivar e
favorecer a
aprendizagem da
leitura, interpretação
e produção de
textos, de forma
01 Linguagem
integrada ao
processo de
ensino-aprendizage
m, conhecendo os
diversos gêneros
textuais.
Professora
Estimular a leitura
titular da turma
02 Clube do livro diária e recontação
1º e 2º apoio
de histórias.
Períodos pedagógico
Conhecer as fases
e/ou
de uma planta, suas
pedagogos
características,
vitaminas, a
03 Horta utilização medicinal
e várias maneiras
de desenvolver uma
alimentação
saudável.
Despertar a
curiosidade pelos
04 PESC seres e organismos
que compõem o
universo.

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Quadro 04: Quantitativo de Funcionários
Carga Horária Tempo
Formação de
Nº Nome Função Matricula 20 40 60
Acadêmica atuaçã
h h h o
01 Adênis Lêda Ferreira Gama Pós-Graduação Professora 103834-6-A X 13 anos

02 Aglacy da Costa Soledade Graduação Professora 8546-4 A-B X 36 anos

03 Ana Geises Bentes Silva Pós- Graduação Professora 080668-4-A X 21 anos

Beatriz Ferreira Pinto


04 Barroncas
Graduação Professora 102983-5-A X 13 anos

05 Elenir de Souza Sarmento Pós-Graduação Professora 079555-0-B X 12 anos

Graduação
06 Elke Cristiane Araújo de Brito
Especialização
Administrativo 097.512-5-B X 15 anos

07 Hildecy Ramos Affonso Pós- Graduação Professora 063585-5-A X 26 anos

Ens.
08 Josiane de Araújo Matos
Fundamental
ASG 070162-9-B X 22 anos

09 Karla Regina Pereira Mendes Pós- Graduação Pedagoga 120.113-1-A X 07 anos

10 Laurianne de Souza Oliveira Graduação Administrativo 123.310-6-A X 05 anos

11 Leoneide Lima Enes Pós- Graduação Professora 102989-4-A X 12anos

12 Ludmila da S. Duarte Graduação Professora 075771-3-E X 12 anos

Márcia Andréa Souza da


13 Silveira
Pós-Graduação Professora 103656-4-A X 14 anos

14 Márcia Rodrigues Ferreira Ensino médio ASG PRI X 1 ano

Maria Nazareth das Neves de


15 Moraes
Pós- Graduação Professora 079343-4-A/B X 21 anos

Mary Conceição Ferreira


16 Duarte
Pós- Graduação Professora 079549-6-A/B X 21 anos

Ens.
17 Mirtes Arruda de Araújo
Fundamental
ASG 083325-8-A X 21 anos

18 Neide Libório Maciel Graduação Professora 013.441-4-C X 33 anos

Rita de Cássia Linhares


19 Moreira
Pós- Graduação Diretora 079679-4 A/C X 21 anos

20 Shirle Melo dos Santos Graduação Professora 112732-2-A X 12 anos

21 Sônia Wanderley Misturini Pós-Graduação Professora 103928-8-A X 12 anos

Trícia Auzier Sobreira


22 Campos
Graduação Professora 112974-0-A X 11 anos

23 Valdiana Rebouças de Lima Ensino médio ASG PRI X 3 anos

Vera Lúcia Pires Filgueiras


24 Souza
Pós- Graduação Dentista 074091-8-C X 14 anos

25 Viviane Pereira da Silva Ensino médio ASG PRI X 15 anos

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2. HISTÓRICO DA UNIDADE DE ENSINO:
No dia 29 de Janeiro 1996 o Ministério da Previdência e Assistência
Social com a finalidade de desenvolver exclusivamente ações de assistência
social, Aut. Nº 004/96, assinado por Heldo Vitor Mulatinho – Diretor do
Departamento de Desenvolvimento de Assistência Social, autorizado através
da Secretária Dra. Lúcia Vânia Abraão Costa, encaminha ao Exmo. Senhor
prefeito de Manaus Eduardo Braga o documento de cedência provisória de um
prédio, localizado à Avenida Borba esquina com a Rua Manicoré s/n Bairro de
Cachoeirinha – CEP 69.065-030 no Município de Manaus, Capital do Estado do
Amazonas, onde em momentos anteriores já funcionara um ponto de
atendimento a comunidade carente de caráter assistencial, conhecido como
Centro Social nº 02 da Legião Brasileira de Assistência – LBA, e em seguida,
sob responsabilidade do Governo do Estado do Amazonas, fora criado um
posto da SUHAB - Superintendência de Habitação do Estado do Amazonas.
Após a transferência do posto da SUHAB do local, o prédio ficou
quase que totalmente desativado, apenas uma parte das dependências foi
ocupada por uma Associação de Idosos.
A Prefeitura de Manaus após receber o prédio do Ministério da
Assistência Social, delega a responsabilidade de manutenção do imóvel à
FUNDACOM, cuja Diretora Presidente era a Exma. Senhora Marise Mendes
Pérez.
No dia 15 de maio de 1996 era inaugurada a Creche Municipal
Criança Feliz com a presença do Senhor Prefeito de Manaus Carlos Eduardo
de Souza Braga, a Diretora Presidente da FUNDACOM Dra. Marise Mendes
Pérez, a Secretária Municipal de Educação Sra. Vera Lúcia Edwards, a
Assistente Social da MPAS/SAS Sra. Bárbara, Associação dos Idosos e
comunidade em geral.
Em seu discurso o Senhor Prefeito reiterou a importância das
atividades da Creche a partir daquele momento. Naquele mesmo dia foi
designada para a direção da creche a Sra. Maria de Fátima Lopes funcionária
da FUNDACOM que permaneceu no cargo até18 de agosto de 1996.
No dia 27 de maio de 1996 a Carta nº 005/96 – MPAS/SAS, enviada
pelo Dr. Chefe do Gabinete Civil, Dr. Sílvio Romano Benjamin Júnior ao Senhor

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Prefeito de Manaus, cumprimentava a FUNDACOM pelo desempenho e
envolvimento da Creche Criança Feliz com a causa social.
Em 19 de agosto de 1996 assume e direção da creche a professora
Maria de Lourdes da Silva Hayden permanecendo no cargo até o dia 04 de
janeiro de 2005. Nesse período, no ano de 2001, a creche entra em reforma a
partir do mês de fevereiro, retornando suas atividades no dia 20 de agosto do
mesmo ano.
Na época da creche, a instituição primeiramente foi mantida pela
Prefeitura Municipal de Manaus, através da SEMED/FUNDACOM (extinta), em
seguida, continuou a ser atendida pelos SEMAS, com alimentação básica,
estivas, alimentação complementar, materiais higiene e de expediente. A parte
pedagógica era de responsabilidade da SEMED através do Setor de Educação
Infantil.
Com a municipalização do ensino, as Creches passaram para
responsabilidade da SEMED para cumprir o que dispõe Lei nº 9.394/96, LDBN.
O horário de funcionamento era o de regime de tempo integral para
o Maternal II, e pré- escola, dividido em 02 turnos matutino e vespertino, a
clientela era na faixa etária de 03 a 06 anos, atendendo um total de 150
crianças regularmente matriculadas.
A Instiuição ficou com o 1.º lugar Estadual no Concurso Prêmio de
Qualidade da Educação Infantil, realizado pelo MEC, com o Projeto “Aprendiz
da leitura”. A premiação foi feita em Brasília no mês de Dezembro do referido
ano. A Professora Caetana Alves representou a Creche Municipal “Criança
Feliz” no evento e o Exmo. Senhor Prefeito de Manaus Alfredo Nascimento
recebeu um trofeu pelo reconhecimento do bom trabalho realizado pela
instituição.
Visando atender a necessidade da comunidade de Cachoeirinha, a
SEMED providenciou junto ao Distrito Sul, a aquisição de um prédio nos
primeiros dias do ano letivo de 2002. Foi efetuada uma relação de alunos
excedentes no total de 158, nas modalidades de: Creche e Pré - Escola, na
faixa etária de 03 a 06 anos.
Devido à falta de escola para atender a educação básica em nível
de Educação Infantil, houve por parte do poder Publico Municipal o interesse
em alugar um prédio para abrigar essas crianças relacionadas como

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excedentes. Sendo assim, no dia 03 de julho de 2002, foi alugado o imóvel
para a Sra. Maria de Fátima Ferreira, passando o Centro Educacional Antonia
Vale, situado na Rua General Glicério, 768 – bairro de Cachoeirinha, CEP
69065 – 140, entre as ruas Ramos Ferreira e Av. Ipixuna, a funcionar como
anexo do CMEI Márcio Souza até 2007. Em agosto de 2005, através da lei
municipal nº601/2001 foi criado Centro Municipal de Educação Infantil Márcio
de Souza, época em que o então prefeito de Manaus o Exmo. Sr. Serafim
Correa implantou o processo seletivo para diretores de escola, conhecido como
PROSED cujo objetivo principal era não mais haver indicação para a função de
diretor de escola, assumindo nesse período a função de diretora deste CMEI a
professora Waldina Silva de Souza que, permaneceu na administração da
escola até 22 de Fevereiro de 2007.
No dia 23 de fevereiro de 2007 a direção do Centro Municipal de
Educação Infantil Márcio Souza passou a ser ocupada pela professora Irene de
Carvalho Rocha que permaneceu na função até o dia 05 de janeiro de 2015,
quando entregou o cargo para a atual gestora, a professora Rita de Cássia
Linhares Moreira.

3. MARCOS

3.1 Marco Situacional: O Centro Municipal de Educação Infantil


Marcio Souza está inserido numa sociedade que encontra inúmeros problemas
no que tange as relações interpessoais. A partir do advento da globalização
que trouxe consequências para o mundo em todas as suas esferas sejam elas
políticas, econômicas e sociais as relações se distanciaram e a tarefa de
educar crianças passou a ser mais difícil.
Deste modo, entende-se a necessidade de todos os sujeitos que
compõem o espaço escolar estarem constantemente atentos às
transformações sociais. É preciso compreender que o sistema educacional
brasileiro está inserido no contexto do sistema global capitalista que atualmente
se encontra em crise.
Para que se entenda tal crise e possamos responder ás suas demandas
faz-se necessária a construção de um projeto político-pedagógico, de maneira
que se possa pensar em questões como: a educação que temos e que

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queremos. O que queremos é a emancipação da educação como princípio
educativo e a formação de um sujeito fruto desse princípio.
No que tange a Educação Infantil, a Conferência Mundial de Educação
para Todos, realizada em março de 1990, em Jomtien, Tailândia, destacou e
enfatizou que “a aprendizagem inicia-se desde o nascimento”.
De acordo com Jean-Jacques Rousseau, é preciso compreender que se
faz necessário pensar seriamente no significado da infância que começa com o
nascimento da criança que, por sua vez, deve ser também educada a partir de
então, ou seja, a educação deve começar a partir do memento em que a
criança vem ao mundo.
Para atender as necessidades peculiares da primeira infância uma
escola deve ser mais do que um lugar agradável, onde se brinca. Deve ser um
espaço estimulante, educativo, seguro, afetivo, com professores realmente
preparados para acompanhar a criança nesse processo intenso e cotidiano de
descobertas e crescimento. Um espaço que verdadeiramente propicie a
possibilidade de uma base sólida que influenciará em todo o desenvolvimento
dessa criança.
Destaca-se na Constituição (Art. 205) que a educação é direito de todos
e, por inclusão, também das crianças de zero a seis anos. Ainda segundo o
artigo 208, O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a
garantia de [...] atendimento em creche e pré-escolas às crianças de zero a
seis anos de idade.
Ainda na própria Constituição Federal houve uma significativa ampliação
com relação à CLT, a qual consagra como direito da mulher trabalhadora contar
com espaço e horários na jornada de trabalho para a amamentação de seus
filhos.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) no Art.
29 estabelece que “a educação infantil, primeira etapa da educação básica,
tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de
idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade”.

Assim sendo, a prática da educação infantil deve organizar-se de modo


que a família, a escola, a igreja e demais entidades contribuam para que as

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crianças possam desenvolver suas capacidades e conhecer algumas
manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse respeito e
participação frente a elas, valorizando a diversidade.
3.2 Marco Filosófico: Tendo como base a proposta de Educação
Infantil da Secretaria Municipal de Educação de Manaus os princípios teóricos
que orientam a prática da escola seguem as premissas da tendência
progressista, por acreditarmos que a educação só passa a ter sentido se
comprometida com a transformação social. A tendência progressista é o
resultado da inquietação de educadores que suscitaram uma discursão em
relação ao rumo que vem tomando a educação, principalmente à escola
pública.
O termo progressista é tomado emprestado de Snyders e utilizado
nesses estudos para: designar as tendências que, partindo de uma
análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente às
finalidades sócio politicas da educação. (LIBANEO, 2003, p. 56)

O ideal de superação da consciência ingênua, ampliando o espaço para


construção da autonomia através da intervenção do professor e da organização
do espaço escolar, fundamenta-se na abordagem interacionista, a qual
considera que a aprendizagem ocorre através de interações sociais, sendo o
conhecimento construído pelo sujeito em interação com o meio social em que
vive, desenvolvendo, ao mesmo tempo, sua inteligência.
É através de suas experiências pessoais, histórico de vida, do seu
dia-a-dia, tentando, acertando/errando, fazendo inferências, investigando,
refletindo, pesquisando e representando é que o sujeito apropria-se do
conhecimento, reconstruindo-o.
Reconhecer a igualdade de aprender torna-se o ponto de partida na
visão da escola como um todo. O educador não pode negar a capacidade que
toda criança tem de aprender, mesmo possuindo deficiências físicas, cognitivas
ou sociais. Nenhuma criança deve ser desvalorizada ou inferiorizada pelas
suas diferenças. É inegável que a inclusão, diante das dificuldades
encontradas para oferecer um atendimento de qualidade, significa uma ação
inovadora e desafiadora, mas que precisa ser encarada como consequência de
uma educação aberta às diferenças.

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A essência da referida proposta é que o conhecimento se constrói
independentemente das diferenças e é fruto da interação do sujeito com o
mundo que o cerca. É importante ressaltar que a criança livre, sem
acompanhamento, orientações e intervenções não evoluirá sozinha, pois toda
aprendizagem é mediada pelo outro e pela linguagem. Assim sendo, conflitos
cognitivos precisam ser gerados pelo professor para que sejam produzidos
novos conhecimentos.
Sabemos que as crianças são, por natureza, exploradoras, curiosas e
ativas, sendo os primeiros anos de vida fundamentais na construção de suas
primeiras concepções sobre os objetos, as pessoas, os acontecimentos, enfim,
sobre o mundo em que vivem. Desse modo, é essencial que seja desenvolvido
um trabalho que permita à criança expressar-se livremente, analisar, comparar,
resolver problemas, tomar decisões, construir regras, enfim, interpretar a
realidade na qual está inserida, promovendo situações que permitam à criança
atingir, gradativamente, novas estruturas mentais em seu processo de
desenvolvimento.
Acreditamos que, a partir dos princípios aqui expostos, o brincar seja
contemplado como princípio norteador das atividades didático-pedagógicas das
escolas que atendem a Educação Infantil em nossa escola, visto que o
desenvolvimento do aspecto lúdico favorece a aprendizagem, potencializa o
desenvolvimento pessoal, social e cultural, ampliando os processos de
socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento das
crianças.
Reiteramos nossa crença na educação infantil como pilar da
aprendizagem humana, como período favorável para o desenvolvimento da
inteligência e consequente aquisição de conhecimentos, sendo, portanto,
imprescindível o compromisso e a seriedade no planejamento e execução das
atividades didático-pedagógicas, visualizando sempre as necessidades e os
direitos da criança enquanto cidadã, alvo principal de todas as nossas ações.

3.2.1 VISÃO DE FUTURO


Seremos uma escola reconhecida por garantir à criança o acesso aos
processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e
aprendizagem, valorizando a diversidade cultural e social, portanto, ampla em

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sua diversidade, que pauta suas ações no estabelecimento de uma relação
afetiva com a comunidade e de mecanismos que garantam a gestão
democrática.

3.2.2 MISSÃO
Nossa escola tem por missão contribuir para o pleno desenvolvimento
da sociedade brasileira, que é composta de uma população rica em suas
peculiaridades ligadas a sexo, etnia, origem e crenças, por meio de uma
educação gratuita e de qualidade, cujas ações visam garantir o respeito e os
direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais.

3.2.3 VALORES
EXCELÊNCIA: buscamos desenvolver todas as ações no âmbito administrativo
e pedagógico visando à melhoria da qualidade do ensino.
INOVAÇÃO: incentivamos a busca de soluções que primem pela inovação e
criatividade frente às situações desafiadoras.
ÉTICA: pautamos nossas ações visando o desenvolvimento da autonomia,
responsabilidade, solidariedade e respeito ao bem comum.
POLÍTICOS: lutamos pelos direitos da cidadania, do exercício da criatividade e
do respeito à ordem democrática.
ESTÉTICOS: primamos pelo desenvolvimento da criatividade, da sensibilidade,
da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações da
criança.
Pretende-se construir uma escola capaz de aliar todos os valores
supracitados a fim de garantir aos alunos uma escola que, por meio de suas
ações, possa contribuir para a formação de um individuo autônomo e
consciente de sua participação social.
3.3 Marco Operativo: O CMEI Márcio Souza vive um processo de
busca no que tange a estrutura predial e a práxis educativa. Visto que
entendemos que a garantia de uma educação de qualidade depende também
de fatores externos e físicos.
Na dimensão pedagógica objetivamos ações voltadas para o
aperfeiçoamento das habilidades de cada indivíduo, valorizando suas
potencialidades. Desta forma, nossas ações têm como ponto de partida as

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Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (MEC 2010) e são
coletivamente planejadas e pautadas em uma concepção sociointeracionista.
Assim, a criança é estimulada a participar de situações onde a convivência com
as outras se torna ferramenta de aprendizagem.
No que tange a formação continuada dos professores, reconhecemos a
importância do aperfeiçoamento desse profissional, pois o mesmo necessita se
avaliar a todo o momento a fim de obter melhores resultados em sua prática.
Na dimensão administrativa temos como busca diária a manutenção da
escola dentro das normas do sistema educacional, a organização dos espaços,
depósitos de materiais de expediente e limpeza, controle e armazenamento e
preparo da merenda escolar e pontualidade da entrega dos documentos
exigidos pela Secretaria de Educação. Também visamos uma relação
interpessoal saudável onde todos os envolvidos se dispõem a contribuir para
que haja um bom andamento das atividades desenvolvidas no âmbito escolar.
Para tanto, são estabelecidas reuniões mensais com a equipe escolar
objetivando enfatizar a importância do bom andamento das atividades
realizadas: a recepção das crianças na hora de entrada, a distribuição do
tempo adequado nas atividades extraclasses, a disposição e a utilização dos
móveis, recursos e utensílios dos espaços, o papel que deve ser desenvolvido
de cada servidor da escola e o mapeamento de problemas, organizando
estratégias para dar o suporte necessário em situações de dificuldade no
cotidiano, como por exemplo, crianças com deficiência ou transtorno e a
parceria com as famílias da escola. Nessas reuniões também são definidas as
ações macros que exigem a colaboração de toda a equipe escolar, a fim de
discutir em conjunto sobre atividades que trazem a comunidade para dentro do
espaço da unidade de ensino de forma planejada e produtiva.
Na dimensão financeira, recebemos a verba anual do PDDE que após
levantamento das necessidades da escola, aplicamos os recursos na aquisição
das nossas prioridades, porém, ainda, mesmo recebendo suprimento básico da
Secretaria de Educação (merenda escolar, material de expediente e limpeza),
vemos a necessidade de promover ações, por meio do Conselho Escolar, que
nos possibilitem a compra de materiais para determinados eventos festivos,
como o Dia das crianças, dia do Estudante e etc. Para isso, contamos com a
colaboração da comunidade escolar, que se dispõe a doar quando solicitada e

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entende que todos os cidadãos têm o direito e o dever de contribuir para
ampliar e garantir qualidade da prática educativa escolar. È por meio das ações
do Conselho Escolar que alternativas são buscadas para enfrentar problemas e
dificuldades e para implantar e implementar inovações. Todos os valores, notas
e recibos, adquiridos nas ações, estão organizados em pasta específica, são
movimentados de forma transparente e acessível nas reuniões de Prestação
de Contas, realizadas comumente nas reuniões de pais e mestres.
Temos ainda como objetivo o reparo de alguns espaços da escola,
dentre eles podemos citar:
• Uma cobertura no portão de entrada e área de areia, onde ficava o
parquinho (extinto), bem como cimentar esse espaço;
• Climatização de todos os espaços utilizados pelas crianças, como por
exemplo, o hall do PESC;
• Reforma do banheiro das crianças;
• Reforma geral do telhado do prédio do CMEI;
• Ampliação do acervo da biblioteca.

4. OBJETIVOS:
4.1.GERAL:
Proporcionar uma educação de qualidade que favoreça a autoestima, a
formação de valores, o fortalecimento dos vínculos familiares e convivência
comunitária, respeitando a dignidade humana de todos os envolvidos no
processo educativo, incentivando a postura ética e a cidadania em um
espaço físico, pedagógico, político e cultural formador de sujeitos críticos
capazes de produzir e compartilhar os conhecimentos, transformando-os
em aprendizagem concreta e favorecendo o crescimento social da
comunidade escolar.

4.2.ESPECÍFICOS:
● Garantir a efetivação das orientações da Proposta Pedagógica que
objetiva garantir à criança acesso aos processos de apropriação,
renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de
diferentes linguagens, assim como direito à proteção, à saúde, à

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liberdade, à interação, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à
convivência e interação com outras crianças.
● Garantir o pleno exercício do trabalho coletivo em todas as ações do
espaço escolar por meio da gestão democrática.
● Manter uma relação de parceria entre a comunidade e o entorno da
escola, buscando desenvolver o senso de que a escola é uma instituição
social, logo patrimônio da comunidade.
● Possibilitar ao educando a apropriação e a articulação de diferentes
linguagens, bem como a diversidade cultural e a inclusão social.
● Proporcionar por meio das ações planejadas experiências diversas,
onde a criança tem oportunidade de interagir com os diferentes gêneros
textuais orais e escritos.

5. JUSTIFICATIVA
Sabemos que a ação pedagógica é imprescindível no processo
ensino-aprendizagem e que por meio desse entendimento a escola desenvolve
uma identidade própria, constituída da influência de sua realidade local e
baseada em uma busca contínua de autoconhecimento da realidade o que
gera uma “proposta política pedagógica” com propostas que dão sentido ao
espaço educativo e que contribui para a formação humana e transformação
social.
Nesse sentido o PPP fundamenta-se em uma concepção
sociointeracionista e construtivista onde o processo de desenvolvimento
cognitivo dos indivíduos acontece através dos meios e das capacidades inatas
do próprio ser.
Pensamos em um projeto, no sentido de realizar ações eficazes a fim de
oferecer qualidade de ensino e escolarização, melhorando e ampliando a
eficácia do sistema educativo.
Para que um Projeto Político Pedagógico se torne necessário ao âmbito
escolar, precisa estar pautado em ações possíveis e transformadoras que
visem em suas escolhas a responsabilidade de avançar nas propostas
pedagógicas, tornando a escola um espaço real de formação do cidadão e de
contribuição para a sociedade.

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O grande entrave nesse contexto é promover aos educadores o tempo
necessário à pesquisa e à análise da pratica docente, visto que na primeira
etapa da educação tais profissionais não dispõem de carga horária para esse
exercício, que visa tão somente, desenvolver as potencialidades das crianças,
tomando como ponto de partida o respeito por suas necessidades especiais e
seus saberes construídos, estimulando seu pensamento e raciocínio para que
possa transferir aprendizagens de uma situação à outra, usando o
conhecimento em vários contextos. A instituição tem como meta priorizar,
dentre outros aspectos, a formação desse educador e embasar a sua prática
diária por meio da aplicação do Projeto Político Pedagógico aqui apresentado,
visando oferecer as crianças uma aprendizagem eficaz e buscando assegurar
o exercício pleno da cidadania.
Reconhecemos que o processo ensino-aprendizagem é conduzido a
partir de ações que valorizam os conhecimentos que as crianças já possuem,
sendo assim, estimulamos o aprender a aprender. Todos os planos de ação e
práticas pedagógicas desenvolvem-se em função das crianças e a partir das
dificuldades identificadas, comunicadas aos pais em reunião com professores,
para que haja entendimentos para soluções em conjunto. A gestão pedagógica
elabora um calendário de atividades para atender as crianças, com programas
culturais e planos temáticos de ações coletivas. Toda a equipe escolar se
empenha para aplicar o que é acordado nas reuniões de planejamento.
Também compartilham sugestões e registram os avanços que são
apresentados através de relatórios.
É constante a preocupação dos profissionais dessa Instituição em estar
sempre se aperfeiçoando. Nessa perspectiva tem-se adotado metodologias
ativas e atualizadas para educar com o intuito de contribuir na formação de
uma sociedade mais humana e democrática. As metodologias e estratégias
utilizadas no processo ensino-aprendizagem tem surtido efeitos positivos como:
melhoria na aprendizagem dos alunos, a presença de alguns pais na escola,
respeito a individualidade e o ritmo de cada criança, respeito as etnias, como
também crianças com necessidades especiais, garantindo a ludicidade, a
valorização dos conhecimentos pré formados, oficinas de leituras e escrita,
além dos projetos como: Programa de Ensino de Ciências e Linguagem.

22
Para que a escola possa garantir o acesso a uma educação de
qualidade para as crianças, deve-se investir em tarefas partilhadas com todos
que estão envolvidos no processo educacional. E para tornar o trabalho de
inclusão eficaz, a escola necessita firmar parcerias com voluntários,
instituições, e especialistas em diversas áreas que possam dar suporte e
segurança ao lidar com várias situações ocorridas.
Para formar um cidadão capaz de atuar na sociedade contemporânea,
esta instituição busca ser democrática e transformadora, garantindo o acesso a
todos, mas também a apropriação do conhecimento e tecnologia e da formação
de valores e atitudes que fortalecem o Projeto Político Pedagógico.

6. DIAGNÓSTICO
O bairro da Cachoeirinha possui uma população aproximada a 17.000
habitantes. A Cachoeirinha desenvolveu-se bastante ao longo dos seus anos,
principalmente na temporada das riquezas da borracha, no início do século XX.
Ainda hoje, abriga vários prédios históricos bem conservados; é um dos poucos
bairros planejados da cidade de Manaus.
A Cachoeirinha possui quase total independência de outros bairros. Há
moradores que dificilmente sairiam do bairro, pois encontram quase tudo o que
necessitam dentro da área. O bairro tem ruas largas que facilitam o tráfego,
além de hospitais, clínicas, escolas, supermercados, bancos, hotéis, lanches,
restaurantes, lojas de materiais de construção e automotivas, entre outras.
Por ser um bairro antigo, a Cachoeirinha possui uma comunidade festiva
e religiosa, com várias igrejas históricas, bem como também uma Escola de
Samba e a famosa Ciranda da Cachoeirinha.
Um dos terminais de ônibus, o T2, que recentemente passou por uma
reforma, está localizado no bairro em frente ao CMEI Márcio Souza. De lá, os
usuários podem se deslocar para a maioria dos bairros da capital o que
consequentemente eleva a procura por vagas na escola pela facilidade de
acesso, contudo, nossa oferta não atende à procura de um significativo número
de crianças na faixa etária de 4 e 5 anos de idade.
No prédio onde se localiza a escola há uma área destinada à
Associação de Idosos Futurística do Amazonas que se reúnem duas vezes na

23
semana. A relação entre a escola e a Associação é harmoniosa e solidária,
onde uma sabe que pode contar com a outra sempre que precisar.
Apesar da história de crescimento, o poder aquisitivo dos moradores do
bairro varia de baixo a médio-alto. E não podemos deixar de citar a
interferência da crise global no contexto sócio-político-econômico da
comunidade escolar: crianças desassistidas e inseridas em diversos contextos
familiares; pais desempregados; famílias com baixo poder aquisitivo,
desestruturadas e com histórico de violência doméstica.
Diante deste contexto, a escola se torna uma âncora para as famílias
que em muitos casos buscam ajuda por meio das parcerias que a escola
possui, na tentativa de manter vínculos que possam garantir a permanência da
criança na escola apesar das dificuldades familiares, inclusive no que diz
respeito à inclusão, cada vez mais frequente nas escolas regulares. Em muitos
casos contamos com a parceria do CEMASP, CMEE, Conselho Tutelar, CRAES
e médicos amigos.
Quanto à educação, nossa escola tem a missão de compartilhar o
conhecimento e estimular a criança a permanecer na escola, desenvolvendo
consciência crítica, de forma que seja capaz de analisar as realidades rural e
urbana, a fim de propiciar conceitos de respeito ao meio ambiente, família,
sociedade em geral, em busca de uma educação de qualidade.
A ação participativa na educação visa promover a interação de todos da
comunidade escolar, numa construção como organização dinâmica e
competente, na tomada de decisões em conjunto, orientadas pelo
compromisso com valores, princípios e objetivos educacionais, respeitando os
demais participantes e aceitando a diversidade de posicionamentos.
Constituindo-se em um meio para a realização das finalidades,
princípios, diretrizes e objetivos, visando promover ações educacionais com
qualidade social, ou seja, atendendo bem a toda a população, respeitando e
considerando as diferenças de todos os seus alunos, promovendo o acesso e a
construção do conhecimento a partir de práticas educacionais participativas,
que forneçam condições para que a criança possa enfrentar criticamente os
desafios de se tornar um cidadão atuante e transformador da realidade
sociocultural e econômica, e de dar continuidade permanente aos seus
estudos.

24
Dessa forma, surge o objetivo de estar valorizando a gestão escolar no
contexto socioeconômico e cultural, numa perspectiva de agentes de formação
e de transformação de educação, mostrando a importância da formação
profissional e o seu papel na construção de uma escola autônoma e
participativa. Esta autonomia implica dizer que se faz necessário estar
construindo coletivamente um Projeto Político Pedagógico (PPP) pautado na
realidade da escola, expressando um projeto de educação de qualidade
construído pela própria comunidade local.
A realização do processo de gestão inclui também a participação ativa
de todos os professores e da comunidade escolar como um todo, de modo a
contribuir para uma gestão democrática que garanta a qualidade para todos os
alunos.
Também desejamos que nossa clientela interfira na sua comunidade,
participando das decisões, buscado soluções, mantendo boa convivência,
tendo presente em sua vida a religiosidade e os valores morais e éticos.
O CMEI oferece turmas de Educação Infantil do primeiro e segundo
períodos, nos turnos matutino e vespertino, respectivamente.
As salas de aula estão organizadas com quadro branco, mesa e cadeira
para o professor, mesinhas e cadeirinhas para as crianças, dois armários, um
relógio de parede, ar condicionado e iluminação adequada.
O prédio possui diretoria, secretaria, consultório odontológico, seis salas
de aula, três banheiros, depósitos de merenda, materiais pedagógicos e de
limpeza, cozinha, refeitório e pátio coberto.

7. PROGRAMAÇÃO
PLANO DE AÇÃO DA UNIDADE DE ENSINO

Nome da unidade de ensino: CMEI Márcio Souza


Endereço: Rua Borba, s/n – Cachoeirinha
Justificativa: Partindo do pressuposto de que a avaliação da pratica docente
torna-se fundamental para o aprimoramento da prática diária e
consequentemente um melhor desempenho do educando. Torna-se necessário
analisar as atividades propostas e aplicadas.

25
Meta: Desenvolver estudos de atualização sobre o currículo da educação
infantil a fim de melhorar as praticas de ensino e o processo de
aprendizagem de 82% para 88% no prazo de 11 meses.

Público Alvo: Professores


Descrição das
Objetivos Responsável Período Avaliação
Ações
Reunir
mensalmente,
para avaliar a
Durante as reuniões
prática O interesse e a
pedagógicas, através
docente a participação das
de troca de
partir das Pedagogos Fevereiro a crianças
experiências, vídeos,
orientações Diretora Dezembro mediante as
leitura de temas
sugeridas, atividades
sobre o currículo da
monitorando propostas.
educação infantil.
as
experiências
curriculares.
Justificativa: Visto que o contexto familiar da realidade, em sua maioria, é
constituído de pais trabalhadores em tempo integral, famílias desestruturadas
ou carentes, temos como resultado a ausência da família nas reuniões
regulares da instituição.
Meta: Aumentar em 70% para 80%, num prazo de 11 meses, a participação
dos pais nas atividades propostas pela escola, tais como: reuniões e
demais convocações.
Público Alvo: Pais e/ou Responsáveis
Descrição das
Objetivos Responsável Período Avaliação
Ações

26
Promovendo
sensibilizações
Envolver os
através de convites,
pais nas
cartazes, músicas e Por meio da
decisões
produção de vídeos Equipe frequência e
relativas à Fevereiro a
com registros de Escolar participação nas
melhoria da Dezembro
atividades realizadas reuniões
escola e do
pelos alunos, afim de estabelecidas.
ensino
atrair os pais para as
aprendizagem.
Reuniões Bimestrais
e extraordinárias.

8. AVALIAÇÃO:
O Projeto Político Pedagógico do CMEI Márcio Souza tem como objetivo
estreitar as relações entre todos os sujeitos que compõem o ambiente escolar.
Portanto, alicerça-se numa perspectiva democrática que não pode estar
dissociada de um processo avaliativo despido de ideias preconcebidas.
Como sustenta Vasconcellos (1998, p. 68), na perspectiva de uma
“práxis transformadora” a avaliação deve ser considerada como um
“compromisso com a aprendizagem de todos” e “compromisso com a mudança
institucional”.
Isto porque a avaliação institucional e escolar coloca em evidência o projeto
institucional, os fins da educação e as concepções pedagógicas, ela se
constitui num momento privilegiado de discussão do projeto
político-pedagógico da escola.
A intersubjetividade (HABERMAS) e o diálogo (PAULO FREIRE) são
essenciais não apenas para o necessário entendimento entre as pessoas, mas
para o cumprimento dos próprios fins da escola. Para tanto buscar-se-á
desenvolver um modelo comunicativo da escola a ser construído como escopo
da avaliação emancipatória.
Diante do exposto, pretende-se avaliar o projeto anualmente por meio de
encontros para Discussão e Ressignificação do Projeto Político Pedagógico,
onde professores, pais e funcionários poderão dar um novo olhar ao projeto

27
com vistas a melhoria da qualidade do ensino e a constituição da escola como
espaço social democrático.

REFERÊNCIAS:
BRASIL, MEC – Conselho Escolar como espaço de formação humana:
círculo de cultura de qualidade da educação; Secretaria de Educação
Básica, caderno 06; 2006.

DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas. Trabalho escolar e conselho


de classe. 4. ed. Campinas: Papirus (Coleção magistério: formação e trabalho
pedagógico).

DALMAS, A. Planejamento participativo na escola: elaboração,


acompanhamento e avaliação. Vozes. Petrópolis. 1994.

GADOTTI, Moacir. Escola Cidadã 2ª ed.vol.24: Cortez Ed.1993.

GADOTTI, Moacir e ROMÃO, José E (orgs.). Autonomia da Escola


princípios e propostas,6ª ed. Cortez Editora, 2004.

http://pt.wikipedia.org. Acesso em 30.07.2010.

KUENZER, Acácia Zeneida. Trabalho pedagógico: da fragmentação a


unitariedade possível. In: FERREIRA, Naura S.C. & AGUIAR, Márcia A.S.
(orgs) Para onde vão a orientação e a supervisão educacional? Ed.
Campinas: Papirus, 2003.

28
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João F. de; TOSCHI, Mirza. Educação
escolar : políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.

PARO, Vitor H. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática,


2006.

_____.Por dentro da escola pública. São Paulo: 1ª ed. Xamã, 1995.


ROSSA, Leandro. Projeto político-pedagógico: uma construção coletiva,
inclusiva e solidária. Revista da AEC. Brasília, v. 28. n 111, p. 63-72,
abri/jun./1999.

SAVIANI, D; LOMBARDI, J.C.; SANFELICE, J.L. (Orgs.) Capitalismo, trabalho


e educação. Autores Associados. Campinas, 2002.

SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-Crítica Primeiras Aproximações.


Autores Associados. 9ª ed. Campinas – SP, 2005.

ANEXOS
29
PROJETO
DE
LINGUAGEM

30
INTRODUÇÃO
A criança se comunica através de múltiplas linguagens. Acostumamos a
pensar na linguagem sempre associada à fala; muitos ainda se surpreendem ao
descobrir no desenho, na expressão musical e no próprio brincar algumas das
maneiras pelas quais a criança se expressa, mesmo antes da fala e da escrita.
Este mundo das linguagens dos múltiplos caminhos da expressão infantil é o
que queremos desvendar, conhecer e, juntamente com a criança, vivenciar fantásticos
momentos de imenso prazer. Para guiar o caminho, convidamos autores que têm se
dedicado ao estudo das linguagens infantis e mostram como todas podem e devem
ser integradas ao dia-a-dia da escola infantil. Além de orientações pedagógicas,
trazemos o mundo da fantasia através das lendas, parlendas, mitos, clássicos infantis,
fábulas e cantigas de roda.
Não há quem não se emocione ao lembrar, reviver ou, simplesmente, vivenciar
esse mundo fantástico das histórias, cantigas e brincadeiras infantis. Há muito ele
deixou de fazer parte apenas da realidade da criança para se integrar à alma de todos
nós.
Com a fantasia a criança cria fórmulas de escolha, estrutura brincadeiras,
exercita a sua própria filosofia, constrói sonoridades e etapas de crescimento vocal e
pessoal e, principalmente, torna público o seu sentimento.

31
Essa fantasia que vara o tempo, que não tem dono, já que pertence ao domínio
popular, aqui irá auxiliar o processo de desenvolvimento da criança em nosso CMEI –
Antônia Alves de Azevedo em suas múltiplas linguagens, proporcionando
entretenimento e oportunidades de vivenciar novas experiências no decorrer do ano
letivo.
I. JUSTIFICATIVA
Este Projeto será desenvolvido no C.M.E.I. Márcio Souza, localizado à Avenida
Borba, s/n – Bairro da Cachoeirinha, que atende crianças na faixa etária de quatro e
cinco anos de idade.
A Educação Infantil torna-se aqui objeto de estudo, e tem como assunto
principal o estímulo das diversas linguagens as quais a criança é capaz de
desenvolver suas habilidades motora, cognitiva, afetiva e social. Para tanto, serão
utilizados os clássicos da literatura infantil, cantigas de roda, fábulas e o nosso
folclore, através das lendas.
Brincar é fundamental para o desenvolvimento da identidade e da autonomia
da criança, que pelo fato de, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de
gestos, sons, e mais tarde representar determinado papel na brincadeira, possui a
capacidade de desenvolver sua imaginação. Amadurecem também algumas
capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação
de regras e papéis sociais.
A brincadeira de roda e a dramatização podem ser instrumentos valiosos para
se trabalhar as “regras”, ressaltando a importância do grupo e respeitando o outro,
como também, superando a individualidade e a competitividade através do trabalho
coletivo e solidário.
Além disso, através das letras das cantigas de roda, é possível desenvolver
atividades que envolvam o exercício da escrita e da leitura, mesmo que de forma não
convencional, destacando palavras para a formação de frases e textos coletivos.
Sendo assim, a escolha de um tema que pudesse envolver as crianças de
maneira agradável e interativa, possibilita a aprendizagem. De maneira que o brincar
enquanto estímulo maior ao desejo de compartilhar com os colegas as suas vivencias
por meio das múltiplas linguagens.
Portanto, este Projeto visa recuperar as brincadeiras, utilizando como recursos
pedagógicos as cantigas de roda e as dramatizações de histórias do folclore brasileiro,
de forma a levar a criança ao ato de aprender brincando.
II. OBJETIVO GERAL
Promover através de brincadeiras a interação da criança no processo de
desenvolvimento das múltiplas linguagens, visando o resgate dos valores

32
culturais, como forma de expressão e ampliação do conhecimento, utilizando a
música, histórias, dramatizações e outros.

III. OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Possibilitar a aquisição de conhecimentos possíveis e necessários ao
desenvolvimento da criança que deverá ao final do ano letivo:
a. Expressar-se por meio da voz e do corpo;
b. Assumir uma atitude positiva diante das brincadeiras sugeridas,
valorizando a aplicação de “acordos”;
c. Reconhecer e utilizar a brincadeira como linguagem expressiva e como
forma de conhecimento histórico;
d. Resgatar através do lúdico o folclore brasileiro;
e. Escutar textos lidos, apreciando narrativas feitas pela professora;
f. Utilizar os textos das cantigas de roda, mitos e lendas como leitura
dinâmica;
g. Interessar-se por escrever palavras e textos;
h. Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e
expressão, interessando-se por conhecer vários gêneros textuais e
participando de diversas situações de intercâmbio social nas quais
possa contar sua vivência, ouvir as de outras pessoas, elaborar e
responder perguntas.

IV. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS


É de grande importância o acesso, por meio da leitura, a diversos tipos de
materiais escritos, uma vez que isso possibilita às crianças o contato com sua cultura.
As poesias, as parlendas, as trava-línguas, os clássicos infantis, as lendas do
nosso folclore, as cantigas de roda, os jogos de palavras memorizados e repetidos,
possibilitam às crianças atenderem não só aos conteúdos, mas também, à forma, aos
aspectos sonoros da linguagem, favorecendo através das brincadeiras revelarem as
múltiplas linguagens, além das questões culturais e afetivas envolvidas.
Dessa forma, pretendemos alcançar os objetivos desse projeto através:
⮚ Do cantinho da leitura onde as professoras farão leituras de diversos gêneros
textuais com o intuito de despertar na criança o prazer pela leitura.
⮚ Conversa informal com os alunos sobre as leituras realizadas, trocando
conhecimentos e socializando as informações.

33
⮚ Dramatizações com a participação das crianças em traje caracterizado e
cenário confeccionado de acordo com o tema abordado, oportunizando
apreciação pelas artes em geral.
⮚ Teatro de fantoche para que a criança conheça as histórias de forma lúdica e
criativa, e depois possa expressar o que viu na construção de desenhos.
⮚ Brincadeiras de cantigas de roda, resgatando a cultura popular, bem como
desenvolvendo a socialização dos “acordos” de boa convivência.
⮚ Confecções de cartazes como forma de expressar os conhecimentos obtidos
nas abordagens.
⮚ Textos ilustrados, vídeos e músicas que oportunizam o aprimoramento das
habilidades cognitiva, afetiva, física e motora da criança.
⮚ Desenhos livres e dirigidos, pintura, recortes e colagem para estimular
apreciação artística nas crianças, que assim aprendem também a expressar
suas emoções.
V. CONTEÚDOS
Os conteúdos trabalhados nesse projeto devem estar em consonância com as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e com a Proposta
Pedagógica da SEMED.
✔ Expressão gestual, dramática e musical;
✔ Ampliação de conhecimentos tecnológicos e midiáticos, por meio da
observação desses recursos nas histórias contadas e apreciação musical;
✔ Interação com as experiências da criança;
✔ Participação em atividades individuais e coletivas;
✔ Apreciação e interação com a linguagem oral e escrita;
✔ Convívio com diferentes gêneros textuais;
✔ Encantamento e indagação sobre o mundo físico, social e imaginário;
✔ Interação com as diversas manifestações de música, artes plásticas, gráficas,
fotografia, teatro, poesia e literatura;
✔ Leitura e Comentários da parte mais interessante do texto;
✔ Produção de texto, onde o professor é o escriba;
✔ Representação em forma de desenho;
✔ Sistematização da história através de desenho, música, colagem, massinha,
dobradura, mosaico, fantoches e dramatização.
1. Fábula
A fábula é um dos mais antigos gêneros de narrativa, que passou de geração
para geração da Antiguidade até hoje. São histórias onde os animais
geralmente falam, pensam e agem como homens. Elas descrevem situações

34
nas quais estão em jogo as condutas das personagens e terminam sempre
com um conselho moral, a chamada “moral da história”. As fábulas são um rico
material para se trabalhar na Educação Infantil, pois são curtas,
bem-humoradas e dizem respeito a atividades cotidianas. Os animais
apresentados nas histórias normalmente cativam as crianças e fazem com elas
se envolvam nas atividades propostas. Além disso, valorizam qualidades
importantes tais como a modéstia, a sabedoria e a generosidade.
2. Cantigas de Roda
Ainda que tenham sido substituídas ou esquecidas, pode-se afirmar que de
uma maneira ou de outra, as cantigas de roda sempre estiveram – e estão –
presentes na vida da criança e no dia-a-dia da educação brasileira. Com elas,
a criança cria fórmulas de escolha, estrutura brincadeiras, exercita a sua
própria filosofia, constrói sonoridade e etapas de crescimento vocal e pessoal
e, principalmente, torna público o seu sentimento.
3. Lendas
as lendas são estórias sobre seres fantásticos, que vivem no mundo da
imaginação popular. Às vezes têm forma de gente, às vezes de bicho, outras
vezes, dos dois juntos. Seus poderes sobrenaturais permitem que voem, quer
se transformem, apareçam ou desapareçam magicamente. A mesma lenda,
em diferentes regiões, pode ter em sua estória características e nomes
diferentes. As lendas têm origens portuguesa, africana ou indígena.
4. Clássicos infantis
Os inesquecíveis clássicos da literatura infantil contam histórias memoráveis
que nossos avôs usavam para ninar nossos sonhos. Histórias de heróis,
prícipes e princesas, castelos encantados, animais falantes, que hoje se
tornaram visíveis, através de livros ilustrados, vídeos, cinema, oferecendo à
criança uma aproximação maior com o mundo encantado dos clássicos
infantis.
VI. RECURSOS
Materiais – livros e clássicos infantis, CDs, aparelhos de som, materiais
didáticos como: papeis, cola, tesoura, tintas, pinceis, barbante...
Humano – Professores, Pedagoga, Gestora e crianças.

VII. AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser contínua, com registros para que possamos vislumbrar os
avanços no desenvolvimento da criança, bem como observar onde precisamos
reformular sua prática educativa para obtermos um resultado satisfatório levando em

35
consideração a individualidade de cada criança e o seu ritmo de aprendizagem, e
também, o desenvolvimento do grupo como um todo, atentando para o interesse e a
participação de cada um.
VIII. CULMINÂNCIA
O projeto será aplicado durante o ano e a culminância será feita ao término de cada
período determinado no cronograma de atividades com apresentação dos trabalhos
confeccionados (cartazes, murais e exposições), dramatizações, jograis e danças,
tendo como público as próprias crianças da escola.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
PÚBLICO
ATIVIDADE PERÍODO RESPONSÁVEL LOCAL
ALVO
Apresentação das 20.02 a 20. 04
Fábulas
Cantigas de Roda 23.04 a 21.06
Equipe escolar e
Dramatização das 04.07 a 24. 08 Crianças da
Professoras. Escola
Lendas escola
Dramatização dos 11.09 a 11.10
Clássicos Infantis
Cânticos natalinos 16.10 à 20.12

IX. CONCLUSÃO
Todas as pessoas que trabalham com educação infantil engendram esforços para
proporcionar condições que favoreçam a integração psicológica da criança. Se os
contos de fadas dos clássicos infantis e outras literaturas aqui apresentadas se
apresentam com possibilidades de favorecer essa integração, não há como
desconsiderá-las. Nesse processo, vale destacar a importância das fantasias dos
livros infantis, mitos, lendas, fábulas e brincadeiras no desenvolvimento intelectual e
emocional das crianças. Se a criança pode aprender, por meio delas, a identificar e a
reconhecer, nos outros e em si mesma, pensamentos e sentimentos que ajudam ou
atrapalham sua relação consigo mesmo e com os outros; se aprende a conviver com
naturalidade com fortes elementos do inconsciente da humanidade e do seu próprio
inconsciente, estaremos lhe oferecendo melhores condições para crescer e
amadurecer por meio da narrativa e da reflexão das múltiplas linguagens desse
universo literário. Essa proposta é um trabalho sistematizado e permanente, que terá
somente um resultado satisfatório se as pessoas incumbidas de realizá-lo
(professores, pedagogas e gestor) se envolverem de modo a mergulhar na fantasia e
na brincadeira, favorecendo o encontro da criança com seu mundo interno, ampliando
suas possibilidades com o mundo externo ou coletivo.

36
X. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

● Referencial Curricular Nacional Para Educação Infantil/ Ministério da


Educação. Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 2001.
● Proposta Pedagógica e Curricular da Educação Infantil/ SEMED, 2005.
● BETTELHEIM, Bruno. A psicanalise dos Contos de Fadas. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1996.
● www.amazontrade.com.br/lendashtml
● ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 1998
● FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1991.
PERRENOUD, Philippe.
● Construir as competências desde a escola. PortoAlegre: Artmed, 1999.

Elaboração/Organização:
● Rita de Cássia Linhares Moreira (Diretora)
● Karla Regina Pereira Mendes (Pedagoga do turno Matutino)
● Ricardo da Costa Simões (Pedagogo do turno Vespertino)

Execução:
● Rita de Cássia Linhares Moreira (Diretora)
● Karla Regina Pereira Mendes (Pedagoga do turno Matutino)
● Elenir de Souza Sarmento (Apoio Pedagogo do turno Vespertino)
● Ana Geises Bentes Silva (Professora)
● Márcia Andréa Souza da Silveira (Professora)
● Hildecy Ramos Affonso (Professora)
● Leoneide Lima Enes(Professora)
● Ludmila da Silva Duarte (Professora)
● Maria Nazareth da Neves de Morais (Apoio Pedagógico)
● Mary Conceição Ferreira Duarte (Professora)
● Neide Libório Maciel (Professora)
● Sônia Wanderley Misturini (Professora)
● Shirle Melo dos Santos (Professora)
● Trícia Auzier Sobreira Campos (Administrativo)

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ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE O PROJETO

● Trabalhos impressos, vídeos e literatura infantil ilustrada;


● Utilização de CD e DVD, brincadeiras de roda e livros infantis;
● Pesquisa de lenda, parlenda e trava-língua;
● Uso de livros, recortes, colagem e confecção de cartazes e murais;
● Leitura de diversos gêneros textuais;
● Produção de textos;
● Danças;
● Audição de musicas;
● Jogos e brincadeiras;
● Dobraduras, recortes e colagens

PROJETO

HORTA

38
NA ESCOLA

Apresentação
A horta escolar garante a criança à possibilidade de aprender a plantar,
regar, colher e cuidar das plantas. Essa prática altera sensivelmente a relação
das crianças com o ambiente em que vivem, estimulando a construção dos
princípios de responsabilidade, o comprometimento com a natureza e com
ambiente escolar.
Através da observação e cuidados com a horta escolar é possível
adquirir conhecimentos e desenvolver habilidades que permitem a criança
descobrir, selecionar e consumir os alimentos de forma adequada, saudável e
segura. Desta forma podemos sensibilizá-los quanto a práticas alimentares
mais saudáveis.

39
Esses conhecimentos socializados na escola são consequentemente
transportados para vida familiar. É possível gerar, por meio de estratégias de
formação sistemática e continuada, mudança na cultura alimentar, ambiental e
educacional.
Justificativa
O projeto horta escolar foi criado para sensibilizar e estimular nas
crianças os cuidados que devemos ter com as plantas e com o meio ambiente.
Buscando assim, desencadear o hábito saudável de ingerir verduras e legumes
nas alimentações diárias.
A temática tem a finalidade de intervir na cultura nutricional dos
estudantes da faixa etária de quatro a cinco anos de idade, com base no
entendimento de que é possível promover a educação integral da criança por
meio da horta escolar.
O projeto horta na escola é de suma importância por criar mecanismos
para a socialização de aprendizagens diversas acerca das ciências naturais.
A horta na escola é um projeto realizado de março a novembro. Através
de atividades de observação e cultivo da terra, bem como a compreensão dos
ciclos, processos e dinâmica de fenômenos naturais e suas relações entre os
elementos que compõem a horta: plantas, terras, sol, água, ar.
Objetivos
✔ Promover a socialização dos alunos através de estratégias utilizadas na
hora do plantio e manuseio da horta;
✔ Produzir verduras e legumes para enriquecer a merenda escolar;
✔ Levar as crianças a vivencia e o contato direto com o meio ambiente
natural;
✔ Proporcionar como atividade extracurricular um espaço de observação,
estudo, descoberta e aprendizagem;
✔ Desenvolver de modo integrado, a consciência da responsabilidade para
com o meio ambiente, respeitando o espaço biótico e abiótico a sua
volta;
✔ Levar os alunos a perceberem a horta como um espaço vivo, onde todos
os organismos juntos formam uma cadeia, proporcionando uma
produção sustentável e fonte de alimentação saudável.

40
Materiais necessários
▪ Ancinho – utilizado para nivelar o terreno e retirada do mato capinado;
▪ Colher de Jardineiro – utilizado em operação de transplante de plantas;
▪ Enxada – usada para misturar adubos, terra e nas capinações;
▪ Garfo – coleta de mato e folhagem;
▪ Regador de diferentes tamanhos permitindo manuseio das crianças;
▪ Sementes de verduras e hortaliças;
▪ Adubo;
▪ Tela para proteção do canteiro.
Seleção de Hortaliças para Plantio
✔ Alface, couve, chicória e quiabo;
✔ Alho, cebolinha, coentro, pimenta de cheiro e maxixe.
Manejo da Horta
● Irrigar diariamente observando o melhor horário para sua efetivação;
● Retirar plantas invasoras;
● Afofar a terra próxima ás mudas;
● Completar nível de terra em plantas descobertas;
● Observar a horta (invasão de insetos, pragas, fungos, bactérias e vírus).
Colheita e Higienização

A colheita será feita obedecendo ao período de manutenção das


hortaliças. Será realizada a higienização com auxílio das merendeiras.

Consumo

A colheita após higienização será servida como parte da


merenda escolar reforçando a alimentação das crianças e
proporcionando maior variedade nas opções presentes.

Sugestão de atividades para se trabalhar o projeto “Horta”


1. Construção de repelente de algumas hortaliças.
2. Plantação e cuidado das hortaliças.
3. Identificação dos tipos de hortaliças plantadas pelas crianças na escola.

41
4. Realização de roda de conversa sobre meio ambiente e de como
preservá-lo.
5. Realização de roda de conversa sobre hábitos alimentares focalizando
verduras e legumes.
6. Realização de roda de conversa sobre os cuidados que devemos ter
com os alimentos (Higiene e saúde).
7. Estudo sobre as vitaminas das hortaliças e suas funções.
8. Desenho e pintura das verduras e legumes.
9. Apresentação de fantoche de fruta e legume.
10. Pesquisa de plantas medicinais conhecidas por elas.
11. Construção de painel sobre plantas e/ou remédios caseiros.
12. Contação de histórias que abordem a temática.(alimentação saudável,
legumes, verduras e etc.)
13. Observação de algumas plantas em desenvolvimento na sala de aula
(feijão).
14. Apreciação do filme: A batalha dos vegetais.
15. Observação a germinação das plantas na horta de nossa escola.
16. Reconhecimento dos tipos de plantas de nossa horta.
17. Apreciação do filme “Tá chovendo hambúrguer” para discussão.
18. Identificação dos animais que não prejudicam as plantas e os que
prejudicam.

42
Público Alvo: Alunos da Pré Escola
Título: Projeto Clube do livro
Período de Execução: Durante o ano letivo

Justificativa:

O projeto clube do livro foi desenvolvimento com o intuito de apresentar


diferentes tipos de leitura para crianças da pré-escola.
O ensino em escolas na atualidade precisa contar com novas ferramentas que
façam sentido para crianças e que possam levá-las a assimilar conhecimentos
agregados a valores humanos de tal forma que se crie o engajamento nas
atividades realizadas em sala de aula, podendo, inclusive, não estimular a
criança ao hábito de uma boa leitura. Assim, a formação de um clube de leitura
pode ser uma ideia producente, quando algumas questões são levadas em
conta, para que tudo aconteça dentro de uma proposta pedagógica coerente.

43
Objetivos:
● Disponibilizar literatura infantil de diversos gêneros textuais.
● Melhorar o nível de linguagem oral dos alunos.
● Desenvolver um profundo interesse pela leitura.
● Criar hábitos de leitura independente.
● Aprimorar a habilidade de trabalhar em grupo.
Estratégias de desenvolvimento:
1. Será organizado um pequeno acervo de livros com vários gêneros de leitura,
correspondendo a uma história por dia, para um período de trinta dias
letivos, entre um e outro planejamento. O acevo será divido em pequenas
caixas decoradas, distribuídas por turma. Ao final de cada período as
professoras trocarão de caixa, obedecendo ao cronograma deste Projeto.
2. O livro a ser selecionado para leitura deverá atender aos anseios dos
alunos, de acordo com os interesses de todos.
3. O local de realização do clube é fator preponderante para que a ação em
grupo se torne agradável. Realizá-la em um espaço sugestivo, como a sala
de aula, debaixo de árvores, pátio, etc. É um estímulo a mais para adentrar
no universo dos livros.
4. A participação de todos os alunos deve ser encorajada sem permitir que
qualquer opinião emitida seja alvo de brincadeirinhas, demonstrando que se
trata de um espaço democrático no qual todos estão aptos a participar e
enriquecer o conhecimento.
5. A mediação da professora durante a leitura é essencial para estruturar a
discussão e levantar questões relevantes, além de organizar os momentos
de fala de cada um.
6. A duração do momento de leitura poderá ser de no máximo meia hora, mas
caso a fala das crianças se amplie sobre determinado tema é importante
permitir o desenlace das opiniões, cabendo à professora uma amarração
final daquilo que foi comentado ao longo da discussão.

Recursos:
Livros infantis, livros paradidáticos.

Como apresentar:
44
Caixinhas personalizadas e decoradas.

Avaliação:
Durante o planejamento pelas professoras após observação de todo o
desenvolvimento do projeto com as crianças.

45
29 Será mesmo que é bicho?
30 Tem de tudo nesta rua...
PROJETO CLUBE DO LIVRO 31 Um gato Marinheiro
CAIXA 01
32 Você e eu
01 3 PROJETO CLUBE DO LIVRO
02 A princesa Maribel CAIXA 02
03 Bagunça e arrumação
04 Belezura marinha 01 A pororoca
05 Cadê? 02 Abraço apertado
06 Coach! 03 Alô, papai!
07 Como se fosse dinheiro 04 As aves pedem ajuda – Zezé
05 As frutas do meu quintal
08 Curupira, brinca comigo?
06 Auau Miau piu-piu
09 Histórias escondidas
07 A velhota cambalhota
10 Já pra cama, monstrinho! 08 Chapéu
11 Lá vem o homem do saco 09 Coach!
12 Lé com cré 10 Como coça!
13 Mãenhê! 11 Curupira, brinca comigo?
14 Mar de sonhos 12 Dia de chuva
15 Não confunda... 13 Já pra cama, monstrinho!
16 Não é uma Caixa 14 Jeremias desenha um monstro
17 Não vou dormir 15 Lé com cré
18 Não! 16 Mãenhê!
17 Mas que mula!
19 Nerina, a ovelha Negra
18 Não é uma caixa
20 O gato e a árvore
19 Não vou dormir
21 O leão e o camundongo 20 Não!
22 O parque dos sonhos 21 Nerina, a ovelha Negra
23 Os dois irmãos 22 O rato do campo e o rato da cidade
24 Papai Caretão 23 Pais e Mães
25 Parlendas para brincar 24 Parlendas para brincar
26 Quem quer brincar comigo? 25 Quem tem medo de monstro?
27 Quem tem medo de monstro? 26 Quero um bicho de estimação
28 Quero um bicho de estimação 27 Ratinhos

6
28 Rima ou combina? 24 Quem quer brincar comigo?
29 Será mesmo que é bicho? 25 Quem tem medo de monstro?
30 Sete patinhos na lagoa 26 Quero um bicho de estimação
31 Tem de tudo nesta rua... 27 Ratinhos
32 Um gato marinheiro 28 Sete patinhos na lagoa
29 Tem de tudo nesta rua...
PROJETO CLUBE DO LIVRO 30 Um gato marinheiro
CAIXA 03 31 Voce e Eu
32 Você troca?
01 Abraço apertado
02 Alô, Mamãe!
PROJETO CLUBE DO LIVRO
03 Amora
CAIXA 04
04 Aparências enganam
01 A flauta do Tatu
05 Auau Miau piu-piu 02 A menina e o Dragão
06 Bibi fala em público 03 A menina que brincava com as palavras
07 Calma Camaleão 04 Alguém viu a bola?
08 Como coça! 05 Armandinho, o Juiz
09 Curupira, brinca comigo? 06 Bolo pra festa no céu
10 Já pra cama monstrinho 07 Brincadeira de roda
11 Já sei ver as horas! 08 Camila e as Tartarugas Marinhas
12 Jeremias desenha um monstro 09 Chapéu
13 Lá vem o homem do saco 10 Cícero Cicerone
14 Ladrão de galinhas 11 Como gente Grande
15 Mãenhê! 12 E o dente ainda doía
16 Mar de Sonhos 13 Gabriela e a titia
17 Não é uma caixa 14 Gatos pra cá, Rato pra lá
18 Não vou dormir 15 História em 3 atos
19 Nerina, a ovelha Negra 16 Já sei ver as horas!
20 O gato e a árvore 17 La vem o homem do saco
21 O homem da chuva 18 Mico Maneco
22 O piolho 19 Minhas Andorinhas
23 O Tupé voador, Zéze 20 Nada ainda?

7
21 Nuvem é Dragão 18 Gabriela e a titia
22 O consultório do Dr Coruja 19 Ida e Volta
23 O grande festival das Cigarras 20 Ladrão de galinhas
24 O livro da confusão 21 O noivo da Ratinha
25 O mais Gigante 22 O Ouriço
26 O sítio do Picapau Amarelo 23 O quadrado
27 Quando os dinossauros viajam 24 O que levar para uma ilha deserta?
28 Sacia-Perereca 25 O rei Bigodeira e sua Banheira
29 Teco 26 Os espiões da Emília
30 Tem de tudo nesta rua... 27 Que bicho será que faz as coisas
31 Uma graça! 28 Quem quer?
32 Vi uma estrela lá fora 29 Só um minutinho
30 SOS animais brasileiros
PROJETO CLUBE DO LIVRO 31 Um avião e uma viola
CAIXA 05 32 Vida de cão
01 A bomba de chocolate
02 A fuga de Simão e Babu PROJETO CLUBE DO LIVRO
03 A vira-volta de Janjão CAIXA 06
04 A visita 01 A Bruxinha e o Godofredo
05 Achei! 02 A escola, que aventura!
06 Bolo pra festa no céu 03 A visita do Príncipe
07 Brincadeira de roda 04 Adivinhe se puder
08 Chá das dez 05 Bel e Leo vão ao pediatra
09 Chapéu 06 Bom dia, Todas as cores
10 Cheio de surpresas 07 Brincadeira de roda
11 Como coça! 08 Chapéu
12 Dentro da casa Tem... 09 Como Reconhecer um Monstro
13 Dois Gatos fazendo hora 10 Curupira, brinca comigo?
14 Dourado 11 Dolores Dolorida
15 Estou sempre mudando 12 É o Bicho
16 Eu sou isso 13 É o bicho futebol clube
17 Gabriel tem 99 centímetros 14 Esperando Mamãe

8
15 Gabriel tem 99 centímetros 12 Historia em 3 atos
16 Mamãe, porque dinossauros não vão ... 13 Já sei ver as horas
17 Misturichos 14 Lá vem o homem do saco
18 O galo cantou e ninguém sabe onde ... 15 Lino
19 O jogo do Vira Vira 16 Miss Sardine
20 O noivo da rainha 17 Na terra do faz de conta
21 Pena de pato e de Tico-Tico 18 Nicolau tinha uma ideia
22 Ponto 19 Ninguém gosta de mim?
23 Rinocerontes não comem Panquecas 20 O azulão e o sol
24 Ritinha Bonitinha 21 O peixe Pixote
25 Seis dias ocupados 22 Passarinhando
26 Será que vai doer? 23 Planeta Terra nossa casa
27 Só um minutinho 24 Rinocerontes não comem Panquecas
28 SOS animais do mundo 25 Rosita Maria Antonia Martins da Silva
29 Tem de tudo nesta rua... 26 Sem fronteiras
30 Tom 27 Shhh
31 Um buraco no Telhado 28 Tenho medo mas dou um jeito
32 Uma História de Nuvens 29 Tom
30 Um gato chamado gatinho
31 Voa pipa, voa

PROJETO CLUBE DO LIVRO


CAIXA 07
01 A espera PROJETO CLUBE DO LIVRO
02 A visita CAIXA 08
03 Abraço apertado 01 A história bela do gato e da panela
04 Bambolina 02 Abaré
05 Brincadeira de roda 03 Alô, papai!
06 Chapéu 04 Auau Miau Piu-Piu
07 Como surgiram os Vaga-lumes 05 Bibi fala em público
08 De que cor é o vento? 06 Chapeuzinho vermelho
09 Era uma vez...três! 07 Como coça!
10 Euvira Lata 08 Curupira, brinca comigo?
11 Fecha os olhos
9
09 E o dente ainda doía 07 Brincadeira de roda
10 Eu não sou como os outros 08 Cartão Postal
11 Já pra cama monstrinho 09 Chapéu
12 Jeremias desenha um monstro 10 Conversa molhada
13 Mãenhê! 11 Dona palavra
14 Na minha escola todo mundo é igual 12 É assim
15 Não confunda ... 13 E o dente ainda doía
16 Não é uma caixa 14 Fada fofa em Paris
17 Não vou dormir 15 Godofredo, o guarda-chuva
18 Não! 16 Inventa desventa
19 Nerina, a ovelha Negra 17 Joaozinho e Maria
20 O rei dos cacos 18 Mano descobre a paz
19 Misturichos
21 Parlendas para brincar
20 Narizinho Arrebitado
22 Qual é ?
21 O buraco no Céu
23 Quem tem medo de monstro?
22 O consultório do Dr. Coruja
24 Quero um bicho de estimação
23 O direito dos animais
25 Ratinhos
24 O papel do papel
26 Será mesmo que é bicho?
25 Pequeno 1
27 Sete patinhos na lagoa
26 Pinote, o fracote e Janjão, o fortão
28 Tem de tudo nesta rua...
27 Rinocerontes não comem Panquecas
29 Um Gato marinheiro 28 Tatus tranquilos
30 Uma Graça! 29 Um jeito bom de brincar
31 Você e eu 30 Um redondo pode ser quadrado
31 Vento
PROJETO CLUBE DO LIVRO 32 Voa pipa, voa
CAIXA 09
01 A grande questão PROJETO CLUBE DO LIVRO
02 A história de um Ovo CAIXA 10
03 A menina que brincava com as palavras 01 A barba do tio Alonso
04 A pulga e a Daninha 02 A formigadinha
05 A turma dos números 03 A menina e seus pontinhos
06 As três respostas 04 Abraço apertado
10
05 Alguém viu a bola? 03 Assembleia na mata
06 Alô, papai! 04 Banho sem chuva
07 Auau Miau Piu-Piu 05 Bibi compartilha suas coisas
08 Boladas e amigos 06 Brincadeira de roda
09 Como coça! 07 Cabelo doido
10 Como pegar uma estrela? 08 Chapéu
11 Curupira, brinca comigo? 09 Com prazer e alegria
12 Fuzuê 10 Conversa molhada
13 Já pra cama monstrinho 11 Cuidado com o menino
14 Jeremias desenha um monstro 12 Dia de chuva
15 João e Maria 13 Dois gatos fazendo hora
16 Mas que Mula 14 E era Onça mesmo
17 Não é uma caixa 15 Gabriel tem 99 centímetros
18 Não vou dormir 16 Historia em 3 atos
19 Não! 17 Isso não é brinquedo
20 Nerina, a ovelha Negra 18 Mãenhê!
21 Olha a Ariranha 19 Não vou dormir
22 Parlendas para brincar 20 O bordado encantado
23 Pedrinho, cadê você? 21 O gato Viriato
24 Procurando a Noite Verdadeira Zezé 22 O jogo da fantasia
25 Quem tem medo de monstro? 23 O jovem Tamarindo Zezé
26 Quero um bicho de estimação 24 O menino, o jabuti e o menino
27 Ratinhos 25 O noivo da ratinha
28 Rinocerontes não comem panquecas 26 O primeiro amor do vagaluminho
29 Será mesmo que é bicho? 27 Os animais e suas classificações
30 Sete patinhos na lagoa 28 Rinocerontes não comem Panquecas
31 Travadinhas 29 Saco de brinquedos
32 Você e eu 30 Travessura de urubus
31 Vizinho, vizinha
32 Zoo zureta
PROJETO CLUBE DO LIVRO
CAIXA 11
01 A menina das borboletas PROJETO CLUBE DO LIVRO
02 Artur faz arte CAIXA 12
11
01 A fuga de Simão e Babu
02 A pior hora do dia
03 A princesa Maribel
04 A velhota cambalhota
05 A visita
06 A zebrinha preocupada
07 Bebê Urso
08 Beto, o Carneiro
09 Bichodário
10 Cadê o docinho que estava aqui?
11 Calma camaleão
12 De que cor é o vento?
13 Dois gatos fazendo hora
14 Histórias escondidas
15 Iauacaca, a Lontra brincalhona
16 Já pra cama, monstrinho!
17 Mas que Mula
18 Minhocas comem amendoins
19 Não!
20 Natureza
21 O bicho folharal
22 O gato e a árvore
23 O pintor
24 O sonho que brotou
25 Quem quer este Rinoceronte?
26 Sai da Toca, Amigo!
27 Será mesmo que é bicho?
28 Três reis magros
29 Um gato Marinheiro
30 Um superamigo
31 Você e Eu

12
PROJETO CLUBE DO LIVRO
Período: ____/____ a ____/____/______.

Nº DATA TÍTULO DO LIVRO


01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

13
32

Cronograma – Clube do Livro - 2018

Qtd de Sala de
1º Recebimento Grupo de Livros
Livros Aula/Professoras

01
01 32
Shirle

02
02 32
Ludmila

03
03 32
Márcia

04
04 32
Hildecy

05
05 32
Ana Geises

06
06 32
23 de março Neide

01
07 32
Rejane

02
08 32
Sônia

03
09 32
Ana Paula

04
10 32
Márcia

05
11 32
Ana Geises

12 32 06

14
Leoneide

Data para troca Grupo de Livros Qtd de Sala de

do acervo Livros Aula/Professoras

02
01 32
Ludmila

03
02 32
Márcia

04
03 32
Hildecy

05
04 32
Ana Geises

06
05 32
Neide

01
06 32
07 de maio Shirle

02
07 32
Sônia

03
08 32
Ana Paula

04
09 32
Márcia

05
10 32
Ana Geises

06
11 32
Leoneide

15
01
12 32
Rejane

Data para troca Grupo de Livros Qtd de Sala de

do acervo Livros Aula/Professoras

03
01 32
Mary

04
02 32
Hildecy

05
03 32
Ana Geises

06
04 32
Neide

01
05 32
Shirle

02
06 32
22 de junho Ludmila

03
07 32
Mary

04
08 32
Márcia

05
09 32
Ana Geises

06
10 32
Leoneide

01
11 32
Rejane

12 32 02

16
Sônia

Data para troca do Grupo de Qtd de Sala de

acervo Livros Livros Aula/Professoras

04
01 32
Hildecy

05
02 32
Ana Geises

06
03 32
Leoneide

01
04 32
Shirle

02
05 32
Ludmila

03
06 32
Mary
17 de agosto
04
07 32
Márcia

05
08 32
Beatriz

06
09 32
Leoneide

01
10 32
Adênis

02
11 32
Sônia

03
12 32
Mary

17
Data para troca do Grupo de Qtd de Sala de

acervo Livros Livros Aula/Professoras

05
01 32
Ana Geises

06
02 32
Neide/Leoneide

01
03 32
Shirle

02
04 32
Ludmila/Sônia

03
05 32
Mary

04
06 32
Hildecy/Neide
05 de outubro
05
07 32
Beatriz

06
08 32
Leoneide

01
09 32
Adênis

02
10 32
Sônia

03
11 32
Mary

04
12 32
Márcia

18
Data para troca Qtd de Sala de
Grupo de Livros
do acervo Livros Aula/Professoras

06
01 32
Neide

01
02 32
Shirle

02
03 32
Ludmila

03
04 32
Mary

04
05 32
Hildecy

05
06 32
26 de novembro Ana Geises

06
07 32
Leoneide

01
08 32
Adênis

02
09 32
Sônia

03
10 32
Mary

04
11 32
Márcia

12 32 05

19
Ana Geises

20

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