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Sumário
 Seleção pelas Consequências................................................................................2
 Filogênese..............................................................................................................2
 Ontogênese............................................................................................................3
 Cultura...................................................................................................................4
 Controle Antecedente............................................................................................5
 Estímulo Discriminativo (Sᵈ ¿...............................................................................5
 Operações Motivadoras.........................................................................................6
 Determinismo e Liberdade....................................................................................7
 Liberdade x Coerção..............................................................................................8
 Autocontrole (autogoverno)..................................................................................9
 Sentimentos.........................................................................................................10
 Aspectos respondentes (fisiológicos)..................................................................11
 Efeito das contingências operantes......................................................................12
 Interação Operante – Respondente......................................................................13
 Ansiedade: Modelo da Supressão Condicionada................................................14
 Análise Funcional................................................................................................15
 Antecedente: Resposta > Consequência..............................................................16
 Estímulos Discriminativos...................................................................................17
 Operações Motivacionais....................................................................................18
 Instruções Verbais...............................................................................................19
 Processo Comportamental – Reforçamento, Punição e Extinção.......................20
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 Seleção pelas Consequências


Também conhecida como seleção natural, é um conceito fundamental na teoria da
evolução proposta por Charles Darwin. Essa teoria postula que organismos com
características que lhes proporcionam uma vantagem adaptativa em seu ambiente têm
maior probabilidade de sobreviver e reproduzir, transmitindo essas características para a
próxima geração.
Indivíduos que possuem características que lhes permitem sobreviver e se reproduzir
com mais sucesso tendem a passar essas características para a próxima geração,
enquanto aqueles que possuem características menos adaptativas têm menos chance de
sobreviver e se reproduzir, consequentemente transmitindo menos genes.
Dessa forma, ao longo do tempo, as características que conferem vantagens adaptativas
tendem a se tornar mais comuns na população, enquanto as desvantajosas tendem a
diminuir. Isso resulta em uma adaptação gradual das espécies às pressões ambientais e
em uma diversidade impressionante de formas de vida na Terra.

 Filogênese
 Variação entre os indivíduos da mesma espécie numa geração.
 Seleção dos mais bens adaptados.
A filogênese descreve o processo de evolução das espécies ao longo do tempo, se
referindo à história evolutiva de um grupo de organismos, desde o ancestral comum
mais recente até as espécies existentes hoje. Um exemplo é as asas dos animais, é uma
adaptação evolutiva que permite o voo, fornecendo uma vantagem significativa para
muitas espécies, como nos insetos, como moscas e borboletas, que desenvolveram asas
como uma adaptação para explorar novos nichos ecológicos e evitar predadores.
Já essa evolução na humanidade, é o medo, como mecanismo adaptativo de
sobrevivência, nossos ancestrais enfrentaram uma variedade de ameaças ambientais,
como predadores, condições climáticas adversas e outros perigos naturais, em resposta a
essas ameaças, desenvolveram-se sistemas de alerta e respostas comportamentais que
aumentavam as chances de sobrevivência.
O medo é uma resposta emocional primária a uma ameaça percebida. Ele desencadeia
uma série de respostas fisiológicas e comportamentais para lidar com a situação de
perigo, por exemplo, o aumento da frequência cardíaca, a dilatação das pupilas e a
liberação de hormônios do estresse.
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O medo não é só em situações de perigo eminente, mas também pode se ver na


formação de comportamentos sociais e na coesão dos grupos humanos. Indivíduos que
tinham medo de serem excluídos ou rejeitados pelo grupo social provavelmente tinham
maior probabilidade de seguir normas sociais e cooperar com outros membros do grupo,
o que poderia aumentar suas chances de sobrevivência e reprodução.

 Ontogênese
 Variação entre as respostas de um operante.
 Seleção das respostas mais vantajosas.
A ontogênese se refere ao desenvolvimento do indivíduo desde o nascimento até a idade
adulta, incluindo os aspectos cognitivos, emocionais, sociais e comportamentais. Essa
perspectiva examina como os processos biológicos, psicológicos e ambientais interagem
para moldar o desenvolvimento humano ao longo do tempo.
Piaget propôs que o desenvolvimento cognitivo ocorre em estágios discretos, cada um
caracterizado por formas específicas de pensamento e raciocínio.
Os padrões de comportamento humano podem ter evoluído ao longo do tempo para
maximizar a aptidão e a sobrevivência dos indivíduos. Isso pode envolver a análise de
como certos comportamentos, como o apego aos cuidadores, a formação de alianças
sociais e a competição por recursos, evoluíram em contextos específicos.

Um exemplo de ontogênese pode ser visto no processo de aquisição da linguagem.


Os bebês são capazes de reconhecer e produzir sons da fala, mas ainda não
compreendem o significado, nos primeiros meses de vida, começam a emitir
vocalizações mais elaboradas e a reconhecer padrões na fala que ouvem. Por volta dos
12 meses, muitos bebês já começam a produzir suas primeiras palavras com significado,
como “mamãe” ou “papai”.
Ao longo do tempo este vocabulário vai crescendo, enquanto são expostos a mais
palavras e interagem com outras pessoas, tendo uma compreensão mais sofisticadas das
regras gramaticais. Eles começam a usar a linguagem para expressar suas próprias
ideias, desejos e necessidades de forma cada vez mais complexa.

 Cultura
 Variação entre práticas culturais.
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 Seleção das práticas mais vantajosas para o grupo.


A cultura pode ser definida como o conjunto de conhecimentos, crenças, valores,
costumes, normas e práticas compartilhadas por um grupo de pessoas que vivem em
uma determinada sociedade ou comunidade. Ela desempenha um papel fundamental na
vida humana, influenciando comportamentos, atitudes, relações sociais e instituições.
A variação entre as práticas culturais ocorre devido a uma série de fatores, incluindo
geografia, história, recursos disponíveis, interações sociais e valores compartilhados.
Cada cultura tem suas próprias tradições, rituais, formas de organização social, sistemas
de crenças e modos de vida distintos.
Quanto à seleção das práticas culturais mais vantajosas para o grupo, isso está
intimamente ligado ao conceito de seleção cultural. Assim como na seleção natural,
onde características adaptativas são selecionadas ao longo do tempo, na seleção cultural,
as práticas que trazem benefícios para o grupo tendem a ser preservadas e transmitidas
às gerações futuras, enquanto aquelas que não são vantajosas podem ser abandonadas
ou modificadas.
Podemos então ter:
Adaptação ao ambiente: As práticas culturais frequentemente refletem as estratégias
desenvolvidas por um grupo para se adaptar ao seu ambiente específico. Isso pode
incluir técnicas agrícolas, métodos de caça e pesca, sistemas de habitação e uso de
recursos naturais.
Cooperação e coesão social: Muitas práticas culturais promovem a cooperação e a
coesão dentro do grupo, o que pode aumentar a eficiência nas atividades coletivas e
fortalecer os laços sociais. Por exemplo, rituais, festivais e cerimônias podem reforçar a
identidade cultural e promover a solidariedade entre os membros do grupo.
Transmissão de conhecimento: A transmissão de conhecimento e habilidades de uma
geração para outra é uma característica fundamental da cultura humana. As práticas
culturais que facilitam essa transmissão, como sistemas de educação formal e informal,
podem ajudar a garantir a continuidade e a preservação da cultura ao longo do tempo.
Eficiência e inovação: À medida que as sociedades evoluem, as práticas culturais que
são mais eficientes em atender às necessidades do grupo ou que promovem a inovação
tecnológica tendem a ser preferidas e continuam a ser desenvolvidas e aprimoradas.
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 Controle Antecedente
Refere-se aos eventos ou estímulos presentes no ambiente que precedem o
comportamento-alvo e influenciam a sua ocorrência. Esses antecedentes podem incluir
uma ampla variedade de estímulos, como palavras, imagens, objetos, situações, eventos
sociais, entre outros.

 Estímulo Discriminativo (Sᵈ ¿


Um SD é um sinal ou uma pista no ambiente que indica que determinada resposta
(comportamento) será seguida por uma consequência específica.

Quando um estímulo é discriminativo, ele sinaliza para a pessoa que uma determinada
resposta é apropriada ou será reforçada em uma determinada situação. Em outras
palavras, o SD "diz" à pessoa que, se ela executar um comportamento específico na
presença desse estímulo, haverá consequências positivas.
 Por exemplo, imagine um experimento no qual um rato é treinado para
pressionar uma alavanca para obter comida. Nesse experimento, uma luz pode
ser usada como um SD. Quando a luz está acesa, isso indica para o rato que se
ele pressionar a alavanca, receberá comida como recompensa. Nesse contexto, a
luz funciona como um SD discriminando o comportamento de pressionar a
alavanca.

Além disso, o SD não apenas sinaliza a disponibilidade de reforço para um


comportamento específico, mas também ajuda a discriminar entre situações em que o
comportamento é reforçado e situações em que não é. Isso significa que a presença ou
ausência do SD pode influenciar a probabilidade de um comportamento ocorrer.
 Por exemplo, se um professor sempre pede aos alunos para se sentarem
silenciosamente quando a luz da sala está acesa, mas permite que eles falem
quando a luz está apagada, a luz funcionaria como um SD para os alunos.
Quando a luz está acesa (SD presente), os alunos sabem que devem se sentar em
silêncio. Quando a luz está apagada (SD ausente), eles sabem que podem falar.

O SD é um estímulo no ambiente que sinaliza a disponibilidade de reforçamento para


um comportamento específico. Ele desempenha um papel fundamental na aprendizagem
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e na modificação do comportamento, ajudando as pessoas a entenderem quais


comportamentos são apropriados ou reforçados em diferentes situações.

 Operações Motivadoras
(MOs) são conceitos que descrevem as condições internas e externas que afetam o valor
reforçador de estímulos e, consequentemente, a probabilidade de um comportamento
ocorrer.
 Privação/Saciação: Refere-se ao estado interno do organismo em relação a uma
determinada necessidade ou recurso. Quando um organismo está privado de
algo, como comida, água ou atenção social, isso aumenta a eficácia de
consequências relacionadas a esse recurso. Por exemplo, um rato privado de
comida estará mais motivado a pressionar uma alavanca para obter alimentos.
Por outro lado, quando um organismo está saciado, ou seja, suas necessidades
estão satisfeitas, o valor reforçador de um recurso específico diminui. Por
exemplo, um rato que acabou de comer estará menos motivado a pressionar a
alavanca para obter comida.

 Estimulação Aversiva: Refere-se a estímulos aversivos ou eventos que


aumentam a probabilidade de um comportamento ocorrer, geralmente através da
redução ou prevenção desses estímulos aversivos. Por exemplo, se uma pessoa
está exposta a um ruído alto e desagradável, ela pode estar motivada a se mover
para um local mais silencioso para evitar a aversão auditiva. O comportamento
de se mover para longe do ruído é reforçado pela redução da estimulação
aversiva.

 Controle Verbal: Refere-se ao papel da linguagem e das instruções verbais no


controle do comportamento. Palavras e instruções podem atuar como
antecedentes discriminativos (SDs), sinalizando para a pessoa que determinados
comportamentos serão seguidos por consequências específicas. Por exemplo, se
um professor instrui os alunos a completar uma tarefa para obter uma
recompensa, as palavras do professor servem como um SD que aumenta a
probabilidade de os alunos realizarem a tarefa.
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 Determinismo e Liberdade
O determinismo e a liberdade representam duas visões contrastantes sobre a natureza da
agência humana e das escolhas individuais. Enquanto o determinismo sugere que nossas
ações são determinadas por eventos anteriores, a liberdade defende a capacidade de
fazer escolhas independentes.
 Determinismo: É a ideia de que todos os eventos, incluindo as ações humanas,
são causados por eventos anteriores de forma previsível e inevitável. Em outras
palavras, segundo essa visão, cada ação que tomamos é determinada por causas
que estão além do nosso controle consciente. Existem várias formas de
determinismo, incluindo o determinismo físico, que argumenta que todas as
nossas ações são determinadas pelas leis físicas do universo, e o determinismo
psicológico, que sugere que nossas ações são determinadas por processos
mentais inconscientes.
O determinismo pode parecer desafiador para a ideia de livre-arbítrio, pois
implica que não temos controle real sobre nossas escolhas e ações, já que elas
são predeterminadas por eventos anteriores.
 Liberdade: Refere-se à capacidade de tomar decisões e agir de acordo com
nossa própria vontade, sem sermos completamente controlados por fatores
externos ou internos. Na filosofia, o conceito de livre-arbítrio está intimamente
ligado à ideia de liberdade. O livre-arbítrio sugere que temos a capacidade de
fazer escolhas independentes, não determinadas por causas externas ou internas.
Embora a liberdade seja uma ideia essencial em muitas tradições filosóficas e
culturais, sua natureza exata e se realmente existe de forma absoluta ou limitada
é objeto de debate. Alguns argumentam que mesmo que exista algum grau de
determinismo em nossas vidas, ainda podemos ter algum nível de liberdade para
tomar decisões dentro dessas limitações.
 Compatibilismo: É uma posição filosófica que tenta reconciliar o determinismo
com a ideia de liberdade. Os compatibilistas argumentam que mesmo que nossas
ações sejam determinadas por fatores anteriores, ainda podemos ser
considerados livres e responsáveis por nossas escolhas se tivermos a capacidade
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de agir de acordo com nossas próprias motivações, desejos e valores. Eles


sugerem que a liberdade pode coexistir com o determinismo desde que não haja
coerção externa e que nossas ações estejam alinhadas com nossas próprias
vontades.

 Liberdade x Coerção
Liberdade e coerção são conceitos inversamente relacionados. Quanto mais liberdade
uma pessoa possui, menos coerção ela experimenta, e vice-versa. O equilíbrio entre
liberdade e coerção é um aspecto fundamental da organização social e política de uma
sociedade.
Uma sociedade ideal busca garantir o máximo de liberdade individual possível, ao
mesmo tempo em que limita a coerção que pode ser exercida sobre os seus membros.
Isso envolve o estabelecimento de leis e instituições que protegem os direitos
individuais e limitam o poder coercitivo do governo e de outras entidades.

 Coerção: É o uso de ameaças, pressões ou força para induzir alguém a agir de


determinada maneira contra a sua vontade. Ela implica uma restrição da
liberdade individual ao impor obrigações ou limitações que forçam a pessoa a
agir de uma maneira específica, muitas vezes contrária aos seus próprios desejos
ou interesses.
A coerção pode assumir várias formas, incluindo coerção física (uso de violência
ou ameaças físicas), coerção psicológica (manipulação emocional ou ameaças de
dano emocional), coerção social (pressões sociais para conformidade com
normas ou expectativas sociais) e coerção legal (imposição de leis ou
regulamentos que restringem certas ações).
Liberdade e coerção representam dois extremos do espectro em relação à capacidade de
agir de acordo com a própria vontade. Enquanto a liberdade permite a autonomia e a
independência, a coerção impõe limitações e restrições às escolhas individuais através
do uso de ameaças ou pressões externas.
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 Autocontrole (autogoverno)
Também conhecido como autogoverno ou autorregulação, é a capacidade de uma
pessoa controlar seus próprios impulsos, emoções e comportamentos, a fim de alcançar
metas de longo prazo ou se conformar a padrões desejados de comportamento. É uma
habilidade importante para o funcionamento eficaz em diversos aspectos da vida,
incluindo saúde, finanças, relacionamentos e desempenho acadêmico e profissional.
 Adiar a gratificação: Adiar a gratificação imediata em favor de recompensas
maiores ou metas de longo prazo. Isso significa resistir a tentações ou impulsos
momentâneos em favor de objetivos mais importantes e duradouros. Por
exemplo, um indivíduo com autocontrole pode optar por estudar para um exame
em vez de sair com amigos para uma festa, reconhecendo que o estudo resultará
em melhores resultados a longo prazo.

 Tomada de decisão consciente: Capacidade de tomar decisões conscientes e


deliberadas em vez de agir impulsivamente com base em emoções
momentâneas. Isso requer autoconhecimento e autorreflexão para identificar e
avaliar as consequências de diferentes cursos de ação antes de agir.

 Resistência à tentação: Capacidade de resistir a tentações ou impulsos que


possam levar a comportamentos prejudiciais ou contraproducentes. Isso pode
envolver resistir a desejos de comer alimentos não saudáveis, controlar o uso de
substâncias como álcool ou tabaco, ou evitar comportamentos destrutivos como
procrastinação ou agressão impulsiva.

 Auto regulação emocional: Capacidade de regular e controlar as próprias


emoções em diversas situações. Isso inclui a habilidade de lidar com o estresse
de maneira construtiva, controlar a raiva e a frustração, e manter a calma em
situações desafiadoras.
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 Desenvolvimento e treinamento: O autocontrole não é uma característica fixa e


imutável; pode ser desenvolvido e fortalecido ao longo do tempo com prática e
esforço consciente. Estratégias como definição de metas claras, planejamento
antecipado, automonitoramento, e prática de técnicas de relaxamento e
mindfulness podem ajudar a fortalecer o autocontrole.

 Sentimentos
Os sentimentos são considerados uma parte integrante do comportamento humano e são
examinados dentro do contexto das interações entre antecedentes, comportamentos e
consequências. Embora os sentimentos em si mesmos não sejam comportamentos
observáveis, eles desempenham um papel importante na compreensão das funções do
comportamento e na determinação das estratégias de intervenção.
 Antecedentes emocionais: Os sentimentos podem atuar como antecedentes para
o comportamento, influenciando a probabilidade de ocorrência de certos
comportamentos. Por exemplo, alguém que está se sentindo ansioso em uma
situação social pode ser mais propenso a evitar interações sociais, enquanto
alguém que está se sentindo feliz pode ser mais propenso a se envolver em
comportamentos sociais.
 Consequências emocionais: As consequências emocionais de um
comportamento podem influenciar a probabilidade de repetição desse
comportamento no futuro. Por exemplo, se um comportamento resulta em
sentimentos de prazer ou satisfação, é mais provável que esse comportamento
seja repetido no futuro. Por outro lado, se um comportamento resulta em
sentimentos de tristeza ou arrependimento, é menos provável que esse
comportamento seja repetido.

 Função dos sentimentos: Os sentimentos podem desempenhar diferentes


funções. Eles podem servir como reforçadores primários (por exemplo, sentir-se
feliz após a realização de uma conquista) ou como antecedentes discriminativos
(por exemplo, sentir medo ao perceber uma situação perigosa). Além disso, os
sentimentos podem influenciar as consequências percebidas de um
comportamento, afetando assim a sua probabilidade de ocorrência.
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 Autocontrole emocional: A análise funcional do comportamento também


considera estratégias para ajudar as pessoas a desenvolverem habilidades de
autocontrole emocional. Isso pode envolver o desenvolvimento de estratégias de
enfrentamento para lidar com sentimentos intensos, a identificação de
antecedentes emocionais que desencadeiam comportamentos problemáticos e o
reforço de comportamentos alternativos mais adaptativos.

 Aspectos respondentes (fisiológicos)


Referem-se a respostas fisiológicas ou automáticas do organismo que são eliciadas por
estímulos específicos do ambiente. Essas respostas são frequentemente abreviadas como
S>R, indicando que um estímulo específico leva a uma resposta específica.
 Respostas fisiológicas: Os aspectos respondentes envolvem uma variedade de
respostas fisiológicas do organismo, incluindo reações do sistema nervoso
autônomo, como aumento da frequência cardíaca, dilatação da pupila, sudorese,
alterações na pressão arterial, entre outros. Essas respostas são frequentemente
automáticas e não controladas conscientemente.

 Elicitação por estímulos: Os aspectos respondentes são eliciados por estímulos


específicos do ambiente, que são chamados de estímulos eliciadores ou
estímulos respondentes. Por exemplo, o som de uma sirene pode eliciar uma
resposta de sobressalto, ou a visão de comida pode eliciar uma resposta de
salivação.

 Relação entre estímulo e resposta: Na análise funcional, os aspectos


respondentes são estudados em termos da relação funcional entre estímulos e
respostas. Isso envolve a identificação dos estímulos eliciadores que produzem
respostas específicas e a análise das condições nas quais essas relações ocorrem.

 Papel na aprendizagem: Os aspectos respondentes desempenham um papel


importante na aprendizagem e condicionamento. Por exemplo, no
condicionamento clássico, um estímulo neutro (como um sino) pode se tornar
capaz de eliciar uma resposta fisiológica (como salivação) quando é
emparelhado repetidamente com um estímulo que naturalmente elicia essa
resposta (como comida).
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 Aplicações clínicas: Os aspectos respondentes têm aplicações importantes na


compreensão e tratamento de distúrbios psicológicos e problemas de saúde. Por
exemplo, técnicas de dessensibilização sistemática são usadas para tratar fobias
e ansiedade, expondo gradualmente os indivíduos a estímulos eliciadores de
medo para reduzir suas respostas fisiológicas associadas.

 Efeito das contingências operantes


Refere-se à relação entre o comportamento de um indivíduo e as consequências que se
seguem a esse comportamento. Essa relação influencia diretamente a probabilidade
futura da ocorrência desse comportamento e é fundamental para compreender e
modificar o comportamento humano.
 Comportamento (R): Refere-se às ações observáveis de um indivíduo, que
podem variar desde simples movimentos físicos até comportamentos mais
complexos, como falar, escrever ou resolver problemas.
 Consequências: As consequências de um comportamento são os eventos que
ocorrem imediatamente após a ocorrência desse comportamento. Essas
consequências podem ser positivas (reforçadoras), negativas (punitivas) ou
neutras, e têm o efeito de aumentar ou diminuir a probabilidade futura da
ocorrência desse comportamento.

 Relação R > Consequência: O efeito das contingências operantes refere-se à


relação entre o comportamento de um indivíduo (R) e as consequências que se
seguem a esse comportamento. Se um comportamento é seguido por uma
consequência positiva ou reforçadora, a probabilidade desse comportamento
aumenta no futuro. Por outro lado, se um comportamento é seguido por uma
consequência negativa ou punitiva, a probabilidade desse comportamento
diminui no futuro. Essa relação entre comportamento e consequência é o
princípio básico por trás do condicionamento operante, descrito por B.F.
Skinner.
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 Reforçamento: O reforçamento ocorre quando um comportamento é seguido


por uma consequência que aumenta a probabilidade futura da ocorrência desse
comportamento. Por exemplo, se um estudante estuda para uma prova e recebe
uma nota alta, a alta nota serve como um reforçador positivo, aumentando a
probabilidade de que o estudante estude novamente no futuro.

 Punição: A punição ocorre quando um comportamento é seguido por uma


consequência que diminui a probabilidade futura da ocorrência desse
comportamento. Por exemplo, se um aluno faz uma bagunça na sala de aula e
recebe uma detenção, a detenção serve como uma punição, diminuindo a
probabilidade de que o aluno faça uma bagunça novamente no futuro.

 Interação Operante – Respondente


Descreve as relações dinâmicas entre comportamentos operantes (voluntários) e
respondentes (involuntários) em um ambiente. Ambos os tipos de comportamento
podem ocorrer simultaneamente e interagir entre si.
 Comportamento Operante (R): Refere-se a ações voluntárias que produzem
consequências, e essas consequências, por sua vez, influenciam a probabilidade
futura desse comportamento. Exemplos de comportamento operante incluem
pressionar um botão para obter uma recompensa, estudar para obter uma boa
nota em um exame e realizar uma tarefa para evitar uma punição.
 Comportamento Respondente (S): Refere-se a respostas automáticas ou
reflexas do organismo a estímulos do ambiente. Esses comportamentos são
muitas vezes reflexos condicionados, que são aprendidos através do
condicionamento clássico. Exemplos de comportamento respondente incluem
pupilas se dilatando em resposta a uma luz intensa, salivação em resposta à visão
ou ao cheiro de comida, ou retração da mão ao tocar em algo quente.
 Interação entre comportamentos: Na vida cotidiana, os comportamentos
operantes e respondentes muitas vezes interagem entre si. Por exemplo, se
alguém está dirigindo e percebe um sinal de trânsito vermelho (estímulo
respondente), eles podem apertar o freio (comportamento operante) para parar o
carro. Da mesma forma, uma pessoa pode sentir sede (estímulo respondente) e,
como resultado, pegar um copo de água para beber (comportamento operante).
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 Modificação do comportamento: Na análise do comportamento aplicada, a


compreensão da interação operante-respondente é importante para desenvolver
estratégias eficazes de modificação do comportamento. Isso pode envolver a
utilização de comportamentos operantes para influenciar ou modificar
comportamentos respondentes, ou vice-versa. Por exemplo, uma pessoa pode
aprender a associar situações sociais (estímulos respondentes) com
comportamentos de relaxamento (comportamento operante) para lidar com a
ansiedade social.
 Aplicação clínica: A compreensão da interação operante-respondente é
relevante em várias áreas, incluindo terapia comportamental, psicologia clínica e
educação especial. Identificar como comportamentos operantes e respondentes
interagem pode ser útil no desenvolvimento de intervenções para uma ampla
gama de problemas de comportamento e de saúde mental.

 Ansiedade: Modelo da Supressão Condicionada


É uma teoria proposta por Mowrer (1947) que explora a relação entre a ansiedade e a
inibição comportamental. Esta teoria é uma tentativa de explicar como a ansiedade pode
se desenvolver e persistir, especialmente em situações nas quais um comportamento de
evitação é aprendido e reforçado. O modelo da supressão condicionada da ansiedade
sugere que a evitação de situações aversivas pode temporariamente reduzir a ansiedade,
mas pode levar a um aumento a longo prazo na ansiedade devido à falta de aprendizado
de segurança. Enfrentar gradualmente as situações temidas é uma estratégia importante
para reduzir a ansiedade a longo prazo.
 Condicionamento da resposta de evitação: De acordo com o modelo, a
ansiedade surge inicialmente devido a uma experiência aversiva que leva a um
comportamento de evitação. Por exemplo, imagine alguém que teme cães após
ser mordido por um quando criança. O comportamento de evitação seria evitar
interações com cães para evitar a sensação aversiva associada.
 Supressão da ansiedade: Quando a pessoa evita a situação aversiva, a
ansiedade é temporariamente reduzida. Isso é conhecido como supressão da
ansiedade. A pessoa aprende que evitar a situação desencadeadora é eficaz para
aliviar temporariamente a ansiedade, o que reforça ainda mais o comportamento
de evitação.
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 Efeito paradoxal: No entanto, o modelo sugere que essa supressão temporária


da ansiedade pode levar a um aumento a longo prazo na ansiedade. Isso ocorre
porque, embora o comportamento de evitação reduza temporariamente a
ansiedade, ele não permite que a pessoa aprenda que a situação aversiva não é
realmente perigosa. Assim, a pessoa não tem a oportunidade de extinguir a
associação entre a situação e a ansiedade associada.
 Persistência da ansiedade: Como resultado, a pessoa pode continuar evitando a
situação aversiva, mantendo assim a associação entre a situação e a ansiedade.
Isso pode levar à persistência da ansiedade ao longo do tempo e à generalização
para situações relacionadas.
 Intervenções: O modelo da supressão condicionada da ansiedade sugere que
uma abordagem eficaz para lidar com a ansiedade é enfrentar gradualmente as
situações temidas, em vez de evitá-las. Isso permite que a pessoa aprenda que a
situação aversiva não é realmente perigosa e pode ajudar a reduzir a ansiedade a
longo prazo.

 Análise Funcional
Busca entender o comportamento humano examinando as funções que ele serve em um
contexto específico. Ela envolve a identificação de antecedentes, comportamentos e
consequências, a fim de entender melhor as causas e os determinantes do
comportamento e desenvolver estratégias eficazes de intervenção.
 Foco nas funções do comportamento: Em vez de se concentrar apenas nos
aspectos superficiais do comportamento, como o que a pessoa está fazendo, a
análise funcional busca entender por que o comportamento está ocorrendo. Isso
envolve identificar as funções ou propósitos que o comportamento serve para a
pessoa.
 Antecedentes, Comportamentos e Consequências: A análise funcional
considera a relação entre antecedentes (eventos que precedem o
comportamento), o comportamento em si e as consequências (eventos que se
seguem ao comportamento). Esses três elementos, frequentemente representados
como a tríade A-B-C, são examinados para entender como eles interagem para
influenciar o comportamento.
 Identificação de padrões: Por meio da análise funcional, os profissionais
tentam identificar padrões consistentes na relação entre antecedentes,
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comportamentos e consequências. Isso pode envolver a observação do


comportamento em diferentes situações e a coleta de dados para entender o que
desencadeia ou mantém o comportamento.
 Desenvolvimento de intervenções: Com base na análise funcional, os
profissionais podem desenvolver estratégias de intervenção para modificar ou
manejar o comportamento problemático. Isso pode incluir a modificação dos
antecedentes para prevenir a ocorrência do comportamento indesejado, ou a
manipulação das consequências para aumentar comportamentos desejados ou
diminuir comportamentos problemáticos.
 Aplicações diversas: A análise funcional é aplicada em uma variedade de
contextos, incluindo psicologia clínica, terapia comportamental, educação,
ambiente de trabalho e desenvolvimento de habilidades sociais. Ela é usada para
entender e abordar uma ampla gama de questões comportamentais, desde
problemas de saúde mental até dificuldades de aprendizado e desafios de
comportamento em crianças e adultos.

 Antecedente: Resposta > Consequência


Descreve a relação funcional entre os eventos que ocorrem antes, durante e depois de
um comportamento.
 Antecedente (A): É o evento ou estímulo que ocorre antes do comportamento.
Ele desencadeia ou influencia o comportamento que se segue. O antecedente
pode ser interno (como pensamentos ou emoções) ou externo (como um
estímulo no ambiente). Por exemplo, se uma criança vê um brinquedo na
prateleira (antecedente), ela pode ser mais propensa a pedir esse brinquedo
(comportamento).

 Resposta (B): É o próprio comportamento que ocorre em resposta ao


antecedente. Esta é a ação ou reação observável que o indivíduo realiza. Pode
ser qualquer comportamento mensurável, desde uma ação física até uma
expressão verbal. No exemplo acima, a resposta seria a criança pedindo o
brinquedo.

 Consequência (C): É o evento que ocorre imediatamente após o comportamento


e que afeta a probabilidade futura de ocorrência desse comportamento. As
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consequências podem ser positivas (reforçadoras), negativas (punitivas) ou


neutras. No exemplo, a consequência seria a criança receber o brinquedo
(consequência positiva) ou não receber o brinquedo (consequência negativa).

A relação ABC é frequentemente representada em forma de tríade, com o antecedente


precedendo o comportamento, que por sua vez é seguido pela consequência. Esta
relação funcional é crucial para entender como o comportamento é influenciado pelo
ambiente e como ele pode ser modificado através da manipulação dos antecedentes e
consequências.

 Estímulos Discriminativos
São pistas ou sinais que indicam a disponibilidade de consequências específicas para um
comportamento. Eles desempenham um papel importante no controle do
comportamento e são usados em uma variedade de contextos para ensinar e modificar
comportamentos.
Definição: Um estímulo discriminativo (SD) é um sinal ou pista que informa a um
organismo que determinadas consequências estão disponíveis se um comportamento
específico for emitido na presença desse estímulo. Em outras palavras, ele discrimina
quando um comportamento é apropriado ou provável de ser reforçado.
Função: O SD aumenta a probabilidade de um comportamento ocorrer em sua
presença, porque ele sinaliza que certas consequências estão disponíveis se esse
comportamento for emitido. Por exemplo, se um treinador levanta uma bandeira verde
para um pombo em um treinamento de voo, essa bandeira pode ser um SD indicando
que, se o pombo voar, ele será recompensado com comida.
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Diferenciação: Os estímulos discriminativos também ajudam os organismos a


distinguir entre diferentes situações ou contextos e a responder de maneira apropriada a
cada um. Por exemplo, um cão pode aprender a responder a um comando específico
(como "senta") apenas na presença de um SD, como um gesto manual específico, e não
em outras situações.

Controle sobre o comportamento: Os estímulos discriminativos exercem um controle


poderoso sobre o comportamento, direcionando a ocorrência de comportamentos
apropriados em contextos específicos. Eles são uma parte importante do treinamento de
animais e intervenções comportamentais em humanos.

Generalização e discriminação: Às vezes, é desejável que um comportamento seja


generalizado para diferentes estímulos ou contextos semelhantes (generalização), ou
discriminado de outros estímulos ou contextos (discriminação). Isso pode ser alcançado
através do reforço seletivo em presença de estímulos específicos.

Aplicações práticas: Os estímulos discriminativos são usados em uma variedade de


configurações, incluindo treinamento de animais, educação, terapia comportamental e
treinamento de habilidades. Eles são úteis para ensinar comportamentos específicos em
situações controladas e para ajudar a controlar comportamentos indesejados.

 Operações Motivacionais
Introduzido por Jack Mich, descreve como eventos antecedentes podem alterar o valor
de um estímulo ou consequência, afetando, assim, a probabilidade de ocorrência de um
comportamento específico. As Operações Motivacionais são divididas em duas
categorias principais: Operações Motivacionais Estabelecedoras (OMEs) e Operações
Motivacionais Abolidoras (OMAs).
 Operações Motivacionais Estabelecedoras (OMEs): As OMEs aumentam o
valor reforçador de uma consequência ou tornam um estímulo mais eficaz como
reforçador. Elas fazem com que um estímulo ou evento tenha maior poder
motivacional. Por exemplo, se uma pessoa está com sede, a privação de água
aumentará a eficácia da água como reforçador, tornando-a mais desejável.
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 Operações Motivacionais Abolidoras (OMAs): As OMAs têm o efeito oposto


das OMEs. Elas diminuem o valor reforçador de uma consequência ou tornam
um estímulo menos eficaz como reforçador. Por exemplo, se uma pessoa está
completamente saciada após uma refeição, a comida pode perder sua eficácia
como reforçador.

Além disso, as Operações Motivacionais podem ser divididas em duas categorias


adicionais:

 Operações Motivacionais Reflexas (OMRs): Estas são operações


motivacionais que estão diretamente ligadas às necessidades fisiológicas básicas,
como fome, sede, sono, etc. Elas envolvem uma relação direta entre a privação
ou a saciação dessas necessidades e a probabilidade de ocorrência de
comportamentos relacionados.

 Operações Motivacionais Deprivativas (OMDs): Estas são operações


motivacionais que envolvem a remoção ou privação de eventos ou estímulos
condicionados que funcionam como reforçadores. Por exemplo, a retirada de
um brinquedo favorito de uma criança pode aumentar a probabilidade de ela
pedir o brinquedo de volta.

 Instruções Verbais
São uma forma de comunicação verbal na qual uma pessoa fornece informações ou
direções para outra pessoa através do uso de palavras faladas ou escritas. Elas
desempenham um papel importante em várias áreas da vida, incluindo educação,
trabalho, relações pessoais e terapia.
 Comunicação de informações: As instruções verbais são usadas para transmitir
informações, explicações, direções ou procedimentos para que outra pessoa
entenda e siga. Por exemplo, um professor pode dar instruções aos alunos sobre
como realizar uma tarefa escolar, ou um supervisor pode dar instruções a um
funcionário sobre como realizar uma tarefa no trabalho.
 Clareza e precisão: É importante que as instruções verbais sejam claras,
concisas e precisas para garantir que sejam compreendidas e seguidas
corretamente. Isso pode envolver o uso de linguagem simples e direta, evitando
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jargões ou termos técnicos complicados, e fornecendo exemplos ou


demonstrações quando necessário.
 Feedback e esclarecimento: Ao receber instruções verbais, é importante que a
pessoa que as recebe solicite esclarecimentos, se necessário, para garantir que
entenda completamente o que está sendo comunicado. Os emissores de
instruções também devem estar abertos ao feedback e prontos para esclarecer
dúvidas ou responder a perguntas para garantir que as instruções sejam
compreendidas.
 Contexto e relevância: As instruções verbais devem ser fornecidas dentro do
contexto apropriado e ser relevantes para a situação ou tarefa em questão. Isso
ajuda a garantir que as instruções sejam aplicáveis e úteis para a pessoa que as
recebe.
 Eficácia na terapia: Nas práticas terapêuticas, as instruções verbais podem ser
usadas para fornecer orientações, exercícios ou técnicas de enfrentamento para
clientes. Terapeutas comportamentais, por exemplo, podem fornecer instruções
verbais sobre técnicas de relaxamento, estratégias de resolução de problemas ou
habilidades de comunicação para ajudar os clientes a lidar com problemas
emocionais ou comportamentais.
 Adaptação às necessidades individuais: É importante adaptar as instruções
verbais às necessidades individuais e características da pessoa que as recebe,
como nível de compreensão, habilidades linguísticas, estilo de aprendizagem e
preferências pessoais.

 Processo Comportamental – Reforçamento, Punição e Extinção


Descrevem como as consequências dos comportamentos podem afetar a probabilidade
futura de ocorrência desses comportamentos. Esses processos são fundamentais na
modificação do comportamento.
Reforçamento: O reforçamento ocorre quando um comportamento é seguido por uma
consequência que aumenta a probabilidade futura de que esse comportamento ocorra
novamente. Existem dois tipos principais de reforçamento:
Reforçamento positivo: Reforço positivo ocorre quando um estímulo desejável ou
recompensador é apresentado após um comportamento, aumentando assim a
probabilidade de que o comportamento ocorra novamente no futuro. Por exemplo, um
estudante recebe uma nota alta em um exame após estudar diligentemente. A alta nota
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serve como reforçador positivo, aumentando a probabilidade de que o estudante


continue a estudar no futuro.
Reforçamento negativo: Reforço negativo ocorre quando um estímulo aversivo ou
indesejável é removido ou evitado após um comportamento, aumentando assim a
probabilidade de que o comportamento ocorra novamente no futuro. Por exemplo, um
indivíduo coloca um guarda-chuva para evitar ficar molhado na chuva. O ato de usar o
guarda-chuva serve como reforçador negativo, aumentando a probabilidade de que o
indivíduo use um guarda-chuva novamente na próxima vez que estiver chovendo.

Punição: A punição ocorre quando um comportamento é seguido por uma consequência


que diminui a probabilidade futura de ocorrência desse comportamento. Existem dois
tipos principais de punição:
Punição positiva: Punição positiva ocorre quando um estímulo aversivo ou
desagradável é apresentado após um comportamento, diminuindo assim a probabilidade
de que o comportamento ocorra novamente no futuro. Por exemplo, um estudante
recebe uma reprimenda do professor após se comportar mal na sala de aula. A
reprimenda serve como punição positiva, diminuindo a probabilidade de que o estudante
se comporte mal novamente.
Punição negativa: Punição negativa ocorre quando um estímulo desejável é removido
ou retirado após um comportamento, diminuindo assim a probabilidade de que o
comportamento ocorra novamente no futuro. Por exemplo, um adolescente é proibido
de sair à noite depois de chegar em casa tarde. A restrição serve como punição negativa,
diminuindo a probabilidade de que o adolescente chegue tarde novamente no futuro.
Extinção: A extinção ocorre quando um comportamento previamente reforçado deixa
de produzir consequências reforçadoras, levando eventualmente à diminuição ou
cessação desse comportamento. Quando um comportamento é extinto, ele não é mais
seguido por reforçadores positivos ou negativos. Por exemplo, se um cão parar de
receber petiscos toda vez que senta, ele pode eventualmente parar de sentar
regularmente.
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BONS
ESTUDOS!

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