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Sumário
Seleção pelas Consequências................................................................................2
Filogênese..............................................................................................................2
Ontogênese............................................................................................................3
Cultura...................................................................................................................4
Controle Antecedente............................................................................................5
Estímulo Discriminativo (Sᵈ ¿...............................................................................5
Operações Motivadoras.........................................................................................6
Determinismo e Liberdade....................................................................................7
Liberdade x Coerção..............................................................................................8
Autocontrole (autogoverno)..................................................................................9
Sentimentos.........................................................................................................10
Aspectos respondentes (fisiológicos)..................................................................11
Efeito das contingências operantes......................................................................12
Interação Operante – Respondente......................................................................13
Ansiedade: Modelo da Supressão Condicionada................................................14
Análise Funcional................................................................................................15
Antecedente: Resposta > Consequência..............................................................16
Estímulos Discriminativos...................................................................................17
Operações Motivacionais....................................................................................18
Instruções Verbais...............................................................................................19
Processo Comportamental – Reforçamento, Punição e Extinção.......................20
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Filogênese
Variação entre os indivíduos da mesma espécie numa geração.
Seleção dos mais bens adaptados.
A filogênese descreve o processo de evolução das espécies ao longo do tempo, se
referindo à história evolutiva de um grupo de organismos, desde o ancestral comum
mais recente até as espécies existentes hoje. Um exemplo é as asas dos animais, é uma
adaptação evolutiva que permite o voo, fornecendo uma vantagem significativa para
muitas espécies, como nos insetos, como moscas e borboletas, que desenvolveram asas
como uma adaptação para explorar novos nichos ecológicos e evitar predadores.
Já essa evolução na humanidade, é o medo, como mecanismo adaptativo de
sobrevivência, nossos ancestrais enfrentaram uma variedade de ameaças ambientais,
como predadores, condições climáticas adversas e outros perigos naturais, em resposta a
essas ameaças, desenvolveram-se sistemas de alerta e respostas comportamentais que
aumentavam as chances de sobrevivência.
O medo é uma resposta emocional primária a uma ameaça percebida. Ele desencadeia
uma série de respostas fisiológicas e comportamentais para lidar com a situação de
perigo, por exemplo, o aumento da frequência cardíaca, a dilatação das pupilas e a
liberação de hormônios do estresse.
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Ontogênese
Variação entre as respostas de um operante.
Seleção das respostas mais vantajosas.
A ontogênese se refere ao desenvolvimento do indivíduo desde o nascimento até a idade
adulta, incluindo os aspectos cognitivos, emocionais, sociais e comportamentais. Essa
perspectiva examina como os processos biológicos, psicológicos e ambientais interagem
para moldar o desenvolvimento humano ao longo do tempo.
Piaget propôs que o desenvolvimento cognitivo ocorre em estágios discretos, cada um
caracterizado por formas específicas de pensamento e raciocínio.
Os padrões de comportamento humano podem ter evoluído ao longo do tempo para
maximizar a aptidão e a sobrevivência dos indivíduos. Isso pode envolver a análise de
como certos comportamentos, como o apego aos cuidadores, a formação de alianças
sociais e a competição por recursos, evoluíram em contextos específicos.
Cultura
Variação entre práticas culturais.
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Controle Antecedente
Refere-se aos eventos ou estímulos presentes no ambiente que precedem o
comportamento-alvo e influenciam a sua ocorrência. Esses antecedentes podem incluir
uma ampla variedade de estímulos, como palavras, imagens, objetos, situações, eventos
sociais, entre outros.
Quando um estímulo é discriminativo, ele sinaliza para a pessoa que uma determinada
resposta é apropriada ou será reforçada em uma determinada situação. Em outras
palavras, o SD "diz" à pessoa que, se ela executar um comportamento específico na
presença desse estímulo, haverá consequências positivas.
Por exemplo, imagine um experimento no qual um rato é treinado para
pressionar uma alavanca para obter comida. Nesse experimento, uma luz pode
ser usada como um SD. Quando a luz está acesa, isso indica para o rato que se
ele pressionar a alavanca, receberá comida como recompensa. Nesse contexto, a
luz funciona como um SD discriminando o comportamento de pressionar a
alavanca.
Operações Motivadoras
(MOs) são conceitos que descrevem as condições internas e externas que afetam o valor
reforçador de estímulos e, consequentemente, a probabilidade de um comportamento
ocorrer.
Privação/Saciação: Refere-se ao estado interno do organismo em relação a uma
determinada necessidade ou recurso. Quando um organismo está privado de
algo, como comida, água ou atenção social, isso aumenta a eficácia de
consequências relacionadas a esse recurso. Por exemplo, um rato privado de
comida estará mais motivado a pressionar uma alavanca para obter alimentos.
Por outro lado, quando um organismo está saciado, ou seja, suas necessidades
estão satisfeitas, o valor reforçador de um recurso específico diminui. Por
exemplo, um rato que acabou de comer estará menos motivado a pressionar a
alavanca para obter comida.
Determinismo e Liberdade
O determinismo e a liberdade representam duas visões contrastantes sobre a natureza da
agência humana e das escolhas individuais. Enquanto o determinismo sugere que nossas
ações são determinadas por eventos anteriores, a liberdade defende a capacidade de
fazer escolhas independentes.
Determinismo: É a ideia de que todos os eventos, incluindo as ações humanas,
são causados por eventos anteriores de forma previsível e inevitável. Em outras
palavras, segundo essa visão, cada ação que tomamos é determinada por causas
que estão além do nosso controle consciente. Existem várias formas de
determinismo, incluindo o determinismo físico, que argumenta que todas as
nossas ações são determinadas pelas leis físicas do universo, e o determinismo
psicológico, que sugere que nossas ações são determinadas por processos
mentais inconscientes.
O determinismo pode parecer desafiador para a ideia de livre-arbítrio, pois
implica que não temos controle real sobre nossas escolhas e ações, já que elas
são predeterminadas por eventos anteriores.
Liberdade: Refere-se à capacidade de tomar decisões e agir de acordo com
nossa própria vontade, sem sermos completamente controlados por fatores
externos ou internos. Na filosofia, o conceito de livre-arbítrio está intimamente
ligado à ideia de liberdade. O livre-arbítrio sugere que temos a capacidade de
fazer escolhas independentes, não determinadas por causas externas ou internas.
Embora a liberdade seja uma ideia essencial em muitas tradições filosóficas e
culturais, sua natureza exata e se realmente existe de forma absoluta ou limitada
é objeto de debate. Alguns argumentam que mesmo que exista algum grau de
determinismo em nossas vidas, ainda podemos ter algum nível de liberdade para
tomar decisões dentro dessas limitações.
Compatibilismo: É uma posição filosófica que tenta reconciliar o determinismo
com a ideia de liberdade. Os compatibilistas argumentam que mesmo que nossas
ações sejam determinadas por fatores anteriores, ainda podemos ser
considerados livres e responsáveis por nossas escolhas se tivermos a capacidade
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Liberdade x Coerção
Liberdade e coerção são conceitos inversamente relacionados. Quanto mais liberdade
uma pessoa possui, menos coerção ela experimenta, e vice-versa. O equilíbrio entre
liberdade e coerção é um aspecto fundamental da organização social e política de uma
sociedade.
Uma sociedade ideal busca garantir o máximo de liberdade individual possível, ao
mesmo tempo em que limita a coerção que pode ser exercida sobre os seus membros.
Isso envolve o estabelecimento de leis e instituições que protegem os direitos
individuais e limitam o poder coercitivo do governo e de outras entidades.
Autocontrole (autogoverno)
Também conhecido como autogoverno ou autorregulação, é a capacidade de uma
pessoa controlar seus próprios impulsos, emoções e comportamentos, a fim de alcançar
metas de longo prazo ou se conformar a padrões desejados de comportamento. É uma
habilidade importante para o funcionamento eficaz em diversos aspectos da vida,
incluindo saúde, finanças, relacionamentos e desempenho acadêmico e profissional.
Adiar a gratificação: Adiar a gratificação imediata em favor de recompensas
maiores ou metas de longo prazo. Isso significa resistir a tentações ou impulsos
momentâneos em favor de objetivos mais importantes e duradouros. Por
exemplo, um indivíduo com autocontrole pode optar por estudar para um exame
em vez de sair com amigos para uma festa, reconhecendo que o estudo resultará
em melhores resultados a longo prazo.
Sentimentos
Os sentimentos são considerados uma parte integrante do comportamento humano e são
examinados dentro do contexto das interações entre antecedentes, comportamentos e
consequências. Embora os sentimentos em si mesmos não sejam comportamentos
observáveis, eles desempenham um papel importante na compreensão das funções do
comportamento e na determinação das estratégias de intervenção.
Antecedentes emocionais: Os sentimentos podem atuar como antecedentes para
o comportamento, influenciando a probabilidade de ocorrência de certos
comportamentos. Por exemplo, alguém que está se sentindo ansioso em uma
situação social pode ser mais propenso a evitar interações sociais, enquanto
alguém que está se sentindo feliz pode ser mais propenso a se envolver em
comportamentos sociais.
Consequências emocionais: As consequências emocionais de um
comportamento podem influenciar a probabilidade de repetição desse
comportamento no futuro. Por exemplo, se um comportamento resulta em
sentimentos de prazer ou satisfação, é mais provável que esse comportamento
seja repetido no futuro. Por outro lado, se um comportamento resulta em
sentimentos de tristeza ou arrependimento, é menos provável que esse
comportamento seja repetido.
Análise Funcional
Busca entender o comportamento humano examinando as funções que ele serve em um
contexto específico. Ela envolve a identificação de antecedentes, comportamentos e
consequências, a fim de entender melhor as causas e os determinantes do
comportamento e desenvolver estratégias eficazes de intervenção.
Foco nas funções do comportamento: Em vez de se concentrar apenas nos
aspectos superficiais do comportamento, como o que a pessoa está fazendo, a
análise funcional busca entender por que o comportamento está ocorrendo. Isso
envolve identificar as funções ou propósitos que o comportamento serve para a
pessoa.
Antecedentes, Comportamentos e Consequências: A análise funcional
considera a relação entre antecedentes (eventos que precedem o
comportamento), o comportamento em si e as consequências (eventos que se
seguem ao comportamento). Esses três elementos, frequentemente representados
como a tríade A-B-C, são examinados para entender como eles interagem para
influenciar o comportamento.
Identificação de padrões: Por meio da análise funcional, os profissionais
tentam identificar padrões consistentes na relação entre antecedentes,
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Estímulos Discriminativos
São pistas ou sinais que indicam a disponibilidade de consequências específicas para um
comportamento. Eles desempenham um papel importante no controle do
comportamento e são usados em uma variedade de contextos para ensinar e modificar
comportamentos.
Definição: Um estímulo discriminativo (SD) é um sinal ou pista que informa a um
organismo que determinadas consequências estão disponíveis se um comportamento
específico for emitido na presença desse estímulo. Em outras palavras, ele discrimina
quando um comportamento é apropriado ou provável de ser reforçado.
Função: O SD aumenta a probabilidade de um comportamento ocorrer em sua
presença, porque ele sinaliza que certas consequências estão disponíveis se esse
comportamento for emitido. Por exemplo, se um treinador levanta uma bandeira verde
para um pombo em um treinamento de voo, essa bandeira pode ser um SD indicando
que, se o pombo voar, ele será recompensado com comida.
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Operações Motivacionais
Introduzido por Jack Mich, descreve como eventos antecedentes podem alterar o valor
de um estímulo ou consequência, afetando, assim, a probabilidade de ocorrência de um
comportamento específico. As Operações Motivacionais são divididas em duas
categorias principais: Operações Motivacionais Estabelecedoras (OMEs) e Operações
Motivacionais Abolidoras (OMAs).
Operações Motivacionais Estabelecedoras (OMEs): As OMEs aumentam o
valor reforçador de uma consequência ou tornam um estímulo mais eficaz como
reforçador. Elas fazem com que um estímulo ou evento tenha maior poder
motivacional. Por exemplo, se uma pessoa está com sede, a privação de água
aumentará a eficácia da água como reforçador, tornando-a mais desejável.
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Instruções Verbais
São uma forma de comunicação verbal na qual uma pessoa fornece informações ou
direções para outra pessoa através do uso de palavras faladas ou escritas. Elas
desempenham um papel importante em várias áreas da vida, incluindo educação,
trabalho, relações pessoais e terapia.
Comunicação de informações: As instruções verbais são usadas para transmitir
informações, explicações, direções ou procedimentos para que outra pessoa
entenda e siga. Por exemplo, um professor pode dar instruções aos alunos sobre
como realizar uma tarefa escolar, ou um supervisor pode dar instruções a um
funcionário sobre como realizar uma tarefa no trabalho.
Clareza e precisão: É importante que as instruções verbais sejam claras,
concisas e precisas para garantir que sejam compreendidas e seguidas
corretamente. Isso pode envolver o uso de linguagem simples e direta, evitando
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BONS
ESTUDOS!