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15/04/24, 20:20 Estresse ocupacional afeta a qualidade de vida e a saúde | UNINTER NOTÍCIAS

O mundo moderno trouxe uma série de desafios e demandas que afetam


significativamente a vida das pessoas, e um dos principais problemas enfrentados por
muitos é o estresse ocupacional. Esse fenômeno está relacionado ao trabalho e é
resultado de uma combinação de fatores, como alta carga de responsabilidades,
prazos apertados, longas jornadas de trabalho e pressão por resultados constantes.
Essa condição do estresse ocupacional pode ter impactos profundos na saúde física e
mental das pessoas, comprometendo diretamente a qualidade de vida.
O ambiente de trabalho é um local onde passamos grande parte do nosso tempo diário
e é essencial que seja um espaço que promova o bem-estar e a produtividade, em
sintonia e equilíbrio. No entanto, quando o estresse ocupacional se torna uma
constante, os efeitos negativos se fazem sentir em diversos aspectos da vida do
profissional, impactando no desempenho laboral.
Um dos principais problemas associados ao estresse no trabalho é o aumento dos
níveis de ansiedade e depressão. O indivíduo pode se sentir sobrecarregado, sem
controle sobre a própria vida e incapaz de lidar com as demandas profissionais. Essa
ansiedade pode se estender para a vida pessoal, prejudicando o convívio familiar e
social e até mesmo a capacidade de relaxar e descansar adequadamente.
Vale destacar a atividade física como uma importante aliada no processo de redução
dos impactos negativos, pois o estresse ocupacional pode ter consequências físicas
graves, como dores de cabeça frequentes, distúrbios do sono, enfraquecimento do
sistema imunológico. Essas condições, se não tratadas, podem se agravar e levar a
problemas de saúde mais sérios, como as doenças ocupacionais físicas e psicológicas.
Para reduzir os efeitos negativos desse processo, é fundamental implementar
estratégias de gerenciamento de estresse no ambiente de trabalho. Empregadores
devem incentivar uma cultura organizacional que priorize o equilíbrio entre vida pessoal
e profissional. Isso pode ser alcançado por meio de medidas como a flexibilidade de
horários, programas de bem-estar e apoio psicológico aos funcionários. Além disso, é
crucial que os colaboradores sejam incentivados a reconhecerem seus próprios limites
e a buscarem ajuda, quando necessário.
Praticar atividades físicas, desfrutar de momentos de lazer e outras formas de
relaxamento, também são fundamentais para diminuir os níveis de estresse e promover
a qualidade de vida. É possível acrescentar no ambiente corporativo um calendário de
palestras, workshops, ginástica laboral e treinamentos que abordem o tema do estresse
ocupacional e ofereçam ferramentas para lidar com a pressão do trabalho.
Em resumo, o estresse ocupacional é uma realidade comum nos tempos modernos,
mas medidas podem ser tomadas para minimizar seus impactos na qualidade de vida
dos trabalhadores. A criação de ambientes de trabalho mais saudáveis e o estímulo ao
equilíbrio entre vida profissional e pessoal são caminhos essenciais para promover uma
cultura de bem-estar no mundo corporativo. Ao colocar a saúde mental e física como
prioridade, empregadores e colaboradores podem trabalhar juntos para enfrentar os
desafios do trabalho de forma mais saudável e gratificante.
*Fabiana Kadota Pereira é especialista em Recreação e Lazer e professora da Área de
Linguagens Cultural e Corporal nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em
Educação Física do Centro Universitário Internacional Uninter.

https://www.uninter.com/noticias/estresse-ocupacional-afeta-a-qualidade-de-vida-e-a-saude 1/2

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