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Fluido a base não aquosa

- Emulsão direta
- Emulsão inversa – fase dispersa é salmoura

Para que se tenha uma emulsão (água em óleo OU óleo em água) é necessário um tensoativo
porque vai ter uma mistura de duas fases imiscíveis. Tensão superficial altíssima. O tensoativo
vai permitir a dispersão de uma fase imiscível na outra fase.
Fatores como: cisalhamento elevado, agitação elevado – fracionamento de gotículas
dispersantes.

Ângulo de contato – efeito de molhabilidade

Inverter a molhabilidade dos sólidos – modificando a superfície

Liquido se espalha ou ele forma um corpo esférico – o que depende é se o solido é molhável ou
não a aquele liquido.
Quanto menor o ângulo de contato, mais molhável o solido tem ao líquido. Quando se modifica
a superfície do sólido, modifica também a molhabilidade do solido. Se por ventura se modificar
a superfície do sólido, inverte a molhabilidade, ou seja, deixa de ter um sólido molhável por
agua e passa a ter um solido molhável por uma fase organcia, tendo ângulos de estabilidade.

Tensoativo tem a parte hidrofílica e hidrofóbica (cauda).


Outro parâmetro de extrema importância: ângulo de contato
Efeito de molhabilidade

EM fluido não aquoso do tipo emulsão inversa (fase aquosa emulsionada numa fase orgânica).
Quando se utiliza os sólidos, os sólidos

VANTAGENS DO USO DE FASE NÃO AQUOSA


- argila não hidrata e não incha- não hidratam porque para hidratar precisa de água. Essa água
presente no fluido não aquosa vai estar emulsionada, portanto, não terá agua livre no sistema.
Fase dispersante é não aquosa.
-Estabilidade mecânica do poço – Se as argilas não incham, dimunue a chance de um folhelho
reativo e provocar a diminuição do calibre do poço.
-Produção melhorada em arenitos
-Problemas são reduzidos quando se perfura evaporitos (sal) – No pré-sal é impossível perfurar
com fluido aquoso, pois ele já está todo saturado. Logo apenas se perfura com fluidos não
aquosos.
-ALargamento do poço é reduzido porque diminue a interçaõ do fluido com a formação
rochosa;
-

FATORES INDESEJAVEIS

- Inflamabilidade – necessidade de avaliação do ponto de fulgor, antes das fases orgânicas


serem consideradas nos fluidos não aquosos;
- Baixa resistência ao desgaste – os fluidos n aquosos precisam intergair bem com todos os
componentes. Se a fase orgânica promove desgastes não naturais, a fase orgânica deve ser
repensada.

- Fluido não aquoso é reciclado

CARACTERISTICAS
- proteção anticorrosiva
Grau de lubricidade elevada
Amplo intervalo para variação de densidade porque se você considera um fluido aquoso (no
mínimo vai ser a densidade da água 8,345ppg).
- Baixissima solubilidade de sais inogranicos –
Fase dispersa que é salmoura saturada, então os sais que entrariam ficariam insolúveis, se
comportando como sólidos dispersos no sistema multifásico

- Toxicidade e biodegradabilidade em função da fase dispersante


Aplicação do fluido sintético em perfuração
1. Poços horizontais de grau de dificuldade técnica porque se tem um poço direcional com
inclinação, automaticamente em possibilidade da coluna de perfuração fique tocando
(engaste) no poço (desgastando por erosão);

FLUIDO DE EMULSÃO INVERSA


Fase contínua é formada por base orgânica = óleo, parafinas, olefinas,
Fase dispersa = salmoura , água doce (depende do caso)

Emulsão inversa = água em óleo


Para formar emulsões, é necessária a fase organica e dispersa, um emulsificante para fazer
dispersão em um elevado grau de agitação para formar gotículas pequenas.

Altas taxas de cisalhamento é encontrada nos jatos da broca, logo, quando o fluido passa pelos
jatos da broca vão contribuir para a formação de gotículas menores. Quando menor gotícula,
mais estável o sistema.

AULA 02

Fundamento das emulsões


Emulsão é um sistema disperso, relativamente estável.
Tipo de emulsões

Além da proporção de fase aquosa e orgânica, a natureza hidrofóbica/hidrofílica determina o


tipo de emulsão.
Existem emulsificantes que são propícios para produzir emulsões óleo em água e outro
emulsificante para produzir água em óleo.

Existem métodos para identificar o tipo de emulsão: Visual, corante, condutividade e


miscibilidade.

Na emulsão inversa, o tensoativo se comporta: Cabeça polar = fase dispersa / cauda apolar =
meio oleoso
Emulsifcante tem que ser colocado de sobra, porque é necessario para diminuir contaminação
com agua; modificar a molhabilidade dos sólidos na formação porque a baritina e calcita
(inorgânicos) tem afinidade pela água.

Fundamentos das emulsões

1 Coalescencia
2 Floculação
3 decantação (quebra)

A micela é essencial para garantir a estabilidade da emulsão, uma vez que ela é um
pseudosólido não permite que ele perca a fase dispersante para a formação.

No teste de filtrado é possível entender se o sistema está estável ou não. Se tiver água livre, a
emulsão não tem estabilidade boa. Dentre os materiais que a gente coloca no fluido para
garantir a estabilidade, um deles são os tensoativos (que são chamados de emulsificantes).

O emulsificante fica compatibilizando a fase dispersa com a fase dispersante impedindo a


floculação e coalescência.
Na formação da micela inversa, a cauda apolar fica direcionada para o meio não aquosa.

Componentes de uma emulsão inversa

Emulsificante primário – Responsavel pela miscelização


Emulsificante secundário – Contribue como agente óleo molhante

Viscosificante x modificador reológico –


Viscosificante é um modificador reológico, pois ele vai alterar a reologia do fluido. Quando se
trabalha com fluidos não aquosos, o termo modificador reológico se torna específico para
leituras de viscosidade em baixas taxas de cisalhamento.

Efeito prático quando mexe na concentração de viscosificante, altera as leituras em altas taxas
de cisalhamento. Leituras em 600, 300 e 200 rpm.;

Quando se trabalha na alteração das concentrações dos modificadores reológicos, percebe as


mudanças mais consideráveis nas baixas taxas de cisalhamento (3 e 6 rpm), como também gel
final e inicial.

Componentes de uma emulsão inversa

Atividade química da fase aquosa do fluido- vai garantir que a fase aquosa não vai sofrer
atração por determinados tipos de formação que estão sendo perfurados. Se não trabalha com
soluções com baixa atividade química (que são soluções inibidas, com alta concentração de
sais), você pode ter por osmose interação da água dispersa no fluido com a formação. Então,
isso pode comprometer a estabilidade.

Além disso, pode sofrer o contrário, ou seja, ocasionar a incorporação dos sais da formação na
fase dispersa do fluido, que em alguns casos, pode ser prejudicial porque pode comprometer o
arranjo dos tensoativos e favorecer o fenômeno da coalescência e floculação.

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