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Artigo Paulo Fabio Oriane
Artigo Paulo Fabio Oriane
Classificação Qualis/Capes: B2
Editores
Fábio Paixão
Walter Diab
Diretores
Ellade Imparato
Fábio Paixão
Fernando Bruno
Henrique Frota
Nelson Saule Júnior
Paula Ravanelli Losada
Rosane Tierno
Conselho Editorial
Marcos Paulo S. Miranda (Coordenação) – Nelson Saule Júnior (Coordenação)
Vladimir Passos de Freitas (Coordenação)
Betânia Alfonsin – Bruno Campos Silva – Cacilda Lopes dos Santos
Douglas Vieira de Aguiar – Edésio Fernandes – Ellade Imparato
Guadalupe Maria de Almeida – José Carlos de Freitas – Jussara Maria Pordeus e Silva
Leticia Marques Osório – Liana Portilho – Maria Garcia
Nathália Arruda Guimarães – Ney de Barros Bello Fº – Paulo A. Leme Machado
Paulo José Villela Lomar – Ricardo Pereira Lira – Sylvio Toshiro Mukai
Toshio Mukai – Vanusa Murta Agrelli – Victor Carvalho Pinto
A responsabilidade quanto aos conceitos emitidos nos artigos publicados é de seus autores.
As íntegras dos acórdãos aqui publicadas correspondem aos seus originais, obtidos junto ao
órgão competente do respectivo Tribunal.
A editoração eletrônica foi realizada pela LexMagister, para uma tiragem de 3.100 exemplares.
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Diretor Executivo: Fábio Paixão
Jurisprudência
1. Superior Tribunal de Justiça – Condomínio. Proibição de Animais
Domésticos. Flexibilização. Peculiaridades do Caso Concreto.
Interpretação de Dispositivos da Convenção Condominial. Modificação
do Acórdão Recorrido. Impossibilidade. Súmulas ns. 5 e 7 do STJ
Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze ............................................................................ 130
2. Superior Tribunal de Justiça – Quiosques e Trailers Sobre Calçada.
Cidades Sustentáveis. Art. 2º, I, da Lei nº 10.257/01 (Estatuto da
Cidade). Bem Público de Uso Comum do Povo. Art. 99, I, do Código
Civil. Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro. Súmula nº 619/STJ.
Inaplicabilidade do Princípio da Confiança. Fiscalização da Agefis. Poder
de Polícia. Direito Local. Súmula nº 280/STF
Rel. Min. Herman Benjamin .................................................................................. 136
3. Tribunal Regional Federal da 1ª Região – Crime Contra a Fauna. Manter
Pássaros em Cativeiro. Art. 29 da Lei nº 9.605/98. Materialidade e
Autoria Comprovadas. Perdão Judicial. Crime de Falsificação de Selo
Público. Uso de Anilha Falsificada ou Adulterada. Art. 296, § 1º, I,
do CP. Não Comprovação da Materialidade. Laudo Pericial Indireto.
Ausência de Dolo. Sentença Mantida. Apelação Não Provida
Relª Desª Fed. Mônica Sifuentes .............................................................................. 147
4. Tribunal de Justiça de Minas Gerais – Servidão Administrativa. Pedido
Liminar de Imissão na Posse do Imóvel. Declaração de Urgência do Ato.
Inteligência do Art. 15 do Decreto-Lei nº 3.365/1941. Perícia Judicial
Prévia. Desnecessidade. Supremacia do Interesse Público. Recurso
Provido
Rel. Des. Mota e Silva ............................................................................................ 154
5. Tribunal de Justiça de Santa Catarina – Ação Anulatória de Ato
Administrativo. Sentença de Improcedência. Pretensa Nulidade do Auto
de Infração. Insubsistência. Embargo Incensurável. Ilegalidade Não
Evidenciada. Comunicação Feita ao Encarregado da Obra. Notificação
Válida. Exegese do Art. 45 da LCM nº 60/00. Construção Clandestina.
Ausência de Diligências no Sentido de Regularizá-la. Fixação dos
Honorários Recursais. Recurso Conhecido e Desprovido. Decisão
Mantida
Rel. Des. Júlio César Knoll ..................................................................................... 160
6. Ementário ............................................................................................................ 165
Introdução
O presente artigo, fruto de estudo no âmbito do Grupo de Pesquisa em
Direito Público e Política Urbana (GPDPPU-Uniceub), pretende descrever
o polêmico instituto jurídico da legitimação fundiária, criado pela recente Lei
nº 13.465/2017 e alvo de ações no Pretório Excelso acerca de sua constitucio-
nalidade, especialmente sobre sua incidência em terras públicas. Trata-se de
uma importante ferramenta, baseada no princípio constitucional da função
social da propriedade, disponível à regularização fundiária urbana (Reurb),
esta definida como o conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais
e sociais voltadas à regularização de núcleos urbanos informais, integrando-
os ao ordenamento territorial urbano e à titulação de seus ocupantes (art. 9º,
caput, Lei nº 13.465/2017).
A presente pesquisa, metodologicamente, será dogmática e bibliográfica,
coletada por acessibilidade, com base na doutrina atinente ao tema em estudo.
Nesse cenário, o primeiro capítulo abordará as principais controvérsias
da referida Lei no tocante à legitimação fundiária, a qual é considerada uma
polêmica inovação1 legislativa no tema, com o fito de potencialmente reduzir
o imenso passivo fundiário urbano brasileiro2, o que expõe a relevância da
presente pesquisa.
O capítulo seguinte se aterá à (in)constitucionalidade do instituto em
testilha, considerando as ações judiciais em trâmite na Suprema Corte e a
análise sobre a vedação constitucional de usucapião de bens públicos.
Por último, será apresentada a conclusão do trabalho, oportunidade em
que serão sintetizadas as soluções propostas perante as polêmicas levantadas,
bem como sustentada a constitucionalidade da legitimação fundiária, em fa-
vor dos núcleos urbanos consolidados até 22 de dezembro de 2016, em áreas
públicas e privadas, em prol da função social da propriedade, da dignidade da
1 ROSENVALD, Nelson. O direito civil em movimento: desafios contemporâneos. 3. ed. Salvador: Juspodivm, 2019.
2 CARMONA, Paulo Afonso Cavichioli; FONTENELLE, Adriana Morato; SARMENTO, Isabella Viegas Moraes;
OLIVEIRA, Jeane Christine da Silva Rosa Vianna de; RAMOS, Tamara Rodrigues. Análise social da pós-titulação
na regularização fundiária de interesse social brasileira. Revista Magister de Direito Ambiental e Urbanístico, Porto Alegre,
v. 13, n. 75, p. 32-46, dez./jan. 2018.
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III – em caso de imóvel urbano com finalidade não residencial, seja reco-
nhecido pelo poder público o interesse público de sua ocupação.
3 RICHTER, Luiz Egon. Regularização fundiária rural e urbana em imóveis, inclusive em imóveis públicos: alguns
apontamentos acerca das possíveis implicações no registro de imóveis. Revista de Direito Imobiliário, São Paulo, v. 40,
n. 83, p. 519-551, jul./dez. 2017.
4 CARMONA, Paulo Afonso Cavichioli; MELLO, Marcela Ericson Ferraz Pontes de. Constitucionalidade da usucapião
de terras públicas sob a óptica de direitos fundamentais e perspectiva da nova Lei de Regularização Fundiária. Revista
Juris Plenum de Direito Administrativo, Caxias do Sul, v. 5, n. 18, p. 9-34, jun. 2018.
5 ALMEIDA FILHO, Carlos. Ocupações irregulares urbanas. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2018.
6 SCHEID, Cintia Maria. O princípio da função social da propriedade e sua repercussão na evolução da regularização
fundiária urbana no ordenamento jurídico brasileiro. Revista de Direito Imobiliário, São Paulo, v. 40, n. 83, p. 423-454,
jul./dez. 2017.
7 REIS, Eduardo Moreira; LELIS, Natália. Legitimação fundiária: natureza jurídica e aplicabilidade prática. Revista
Magister de Direito Ambiental e Urbanístico, Porto Alegre, v. 13, n. 75, p. 47-63, dez./jan. 2018, p. 55.
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8 MAFFINI, Rafael. A Lei 13.465/2017 e o direito administrativo. Revista de Direito Imobiliário, São Paulo, v. 40, n. 83,
p. 553-570, jul./dez. 2017.
9 REIS, Eduardo Moreira; LELIS, Natália. Op. cit.
10 REIS, Eduardo Moreira; LELIS, Natália. Op. cit., p. 51.
11 FONTENELLE, Adriana Morato; CARMONA, Paulo Afonso Cavichioli. A necessidade de atuação nos cortiços
brasileiros e o direito fundamental à moradia de seus moradores. Revista Magister de Direito Ambiental e Urbanístico,
Porto Alegre, v. 12, n. 71, p. 5-22, abr./maio 2017.
12 LOUREIRO, Cláudia Regina de Oliveira Magalhães da Silva. O direito fundamental à moradia como direito humano
e a inconstitucionalidade da penhora do bem de família do fiador. Revista de Direito Constitucional e Internacional, São
Paulo, v. 27, n. 111, p. 161-177, jan./fev. 2019.
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13 GODOY, Fernando Henrique Rovere de. A regularização fundiária urbana de acordo com a Lei 13.465/2017: uma
tentativa de inserir a cidade informal dentro da cidade formal. Revista de Direito Imobiliário, São Paulo, v. 40, n. 83, p.
455-476, jul./dez. 2017.
14 ROSENVALD, Nelson. O direito civil em movimento: desafios contemporâneos. 3. ed. Salvador: Juspodivm, 2019.
15 MAFFINI, Rafael. A Lei 13.465/2017 e o direito administrativo. Revista de Direito Imobiliário, São Paulo, v. 40, n. 83,
p. 553-570, jul./dez. 2017.
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16 REIS, Eduardo Moreira; LELIS, Natália. Legitimação fundiária: natureza jurídica e aplicabilidade prática. Revista
Magister de Direito Ambiental e Urbanístico, Porto Alegre, v. 13, n. 75, p. 47-63, dez./jan. 2018.
17 GODOY, Fernando Henrique Rovere de. A regularização fundiária urbana de acordo com a Lei 13.465/2017: uma
tentativa de inserir a cidade informal dentro da cidade formal. Revista de Direito Imobiliário, São Paulo, v. 40, n. 83, p.
455-476, jul./dez. 2017.
18 ROSENVALD, Nelson. O direito civil em movimento: desafios contemporâneos. 3. ed. Salvador: Juspodivm, 2019.
19 REIS, Eduardo Moreira; LELIS, Natália. Op. cit.
20 REIS, Eduardo Moreira; LELIS, Natália. Legitimação fundiária: natureza jurídica e aplicabilidade prática. Revista
Magister de Direito Ambiental e Urbanístico, Porto Alegre, v. 13, n. 75, p. 47-63, dez./jan. 2018.
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21 ROSENVALD, Nelson. O direito civil em movimento: desafios contemporâneos. 3. ed. Salvador: Juspodivm, 2019.
22 GODOY, Fernando Henrique Rovere de. A regularização fundiária urbana de acordo com a Lei 13.465/2017: uma
tentativa de inserir a cidade informal dentro da cidade formal. Revista de Direito Imobiliário, São Paulo, v. 40, n. 83, p.
455-476, jul./dez. 2017.
23 REIS, Eduardo Moreira; LELIS, Natália. Op. cit.
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“Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e
cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem
oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o
domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
27 FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Direitos reais. 6. ed. Lumen Juris: Rio de Janeiro, 2009. p.
273.
28 CORDEIRO, Carlos José. Usucapião constitucional urbano: aspectos de direito material. Max Limonad: São Paulo,
2001. p. 97.
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29 ROSENVALD, Nelson. O direito civil em movimento: desafios contemporâneos. 3. ed. Salvador: Juspodivm, 2019.
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30 FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Direitos reais. 6. ed. Lumen Juris: Rio de Janeiro, 2009. p.
279-280.
31 JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 12. ed. São Paulo: RT, 2016.
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Conclusão
A Lei nº 13.465/2017, por meio do novel instituto de legitimação fun-
diária, criou um importante instrumento para regularização fundiária urbana
de população de baixa renda.
Trata-se de uma forma originária de aquisição do direito real de proprie-
dade, conferido por ato do poder público, para aquele que detiver área pública
ou possuir área privada como sua, integrante de núcleo urbano informal
consolidado em 22 de dezembro de 2016. A despeito da omissão na redação
final da lei, entende-se que o ato estatal que confere a legitimação fundiária
deve ser discricionário. A legitimação só pode ser concebida na Reurb-S, ou
seja, para população de baixa renda, mediante o cumprimento de condições
legais específicas.
O primeiro pressuposto para a concessão da legitimação fundiária pelo
Poder Público é o reconhecimento de detenção em imóvel público ou posse
em imóvel privado de área situada em um “núcleo urbano informal consoli-
dado”, isto é, “aquele de difícil reversão, considerados o tempo da ocupação,
a natureza das edificações, a localização das vias de circulação e a presença de
equipamentos públicos, entre outras circunstâncias a serem avaliadas pelo
Município”. Em acréscimo, exige-se que esse núcleo urbano consolidado
exista desde 22 de dezembro de 2016.
A Lei nº 13.465/2017 refere-se a núcleos urbanos informais que, nor-
malmente, possuem muitos anos de existência e sobrevivem em áreas aban-
donadas, marginalizadas ou precárias. Por outro lado, a legitimação fundiária
não tolhe de forma inadequada o direito do antigo proprietário, uma vez que
este pode impugnar a concessão do título ao beneficiário pelo Poder Público.
Não obstante a existência de três ações diretas de inconstitucionalidade
em trâmite perante o Supremo Tribunal Federal, questionando a constitu-
cionalidade da Lei nº 13.465/2017, o presente estudo entende o instituto
como constitucional. Com efeito, a legitimação fundiária visa a punir quem
não promoveu função social ao imóvel de sua propriedade e premiar aquele
que confere uma destinação à propriedade, o que concretiza o princípio da
função social da propriedade e o direito social à moradia, ambos insculpidos
na Constituição Federal vigente.
De outro lado, a alegação nas ADIs de que a legitimação fundiária
afrontaria a vedação constitucional de usucapião de imóveis públicos, por si
só, não justifica a aventada inconstitucionalidade do instituto.
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TITLE: Land ownership legitimization in the promotion of the fundamental right to housing.
ABSTRACT: This article aims at analyzing the legal concept of land ownership legitimization, created
by Law no. 13,465/2017. Based on dogmatic methodology, there is first a definition of the concept, the
events for its use, its requirements, and the distinction of ownership legitimization. This text also analyzes
contrary and favorable arguments concerning the constitutionality of land ownership legitimization,
since Law no. 13,465/2017 has been subject to actions for the declaration of unconstitutionality, which
are pending in the Federal Supreme Court. This article concludes that land ownership legitimization is
constitutional and is a relevant and innovative instrument of the Land Ownership Regularization of So-
cial Interest (Reurb-S), as it enforces the social function of property and make the social right to housing
effective for low-income people.
Referências
ALMEIDA FILHO, Carlos. Ocupações irregulares urbanas. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2018.
CARMONA, Paulo Afonso Cavichioli; FONTENELLE, Adriana Morato; SARMENTO, Isabella Viegas
Moraes; OLIVEIRA, Jeane Christine da Silva Rosa Vianna de; RAMOS, Tamara Rodrigues. Análise social
da pós-titulação na regularização fundiária de interesse social brasileira. Revista Magister de Direito Ambiental
e Urbanístico, Porto Alegre, v. 13, n. 75, p. 32-46, dez./jan. 2018.
______; MELLO, Marcela Ericson Ferraz Pontes de. Constitucionalidade da usucapião de terras públicas
sob a óptica de direitos fundamentais e perspectiva da nova Lei de Regularização Fundiária. Revista Juris
Plenum de Direito Administrativo, Caxias do Sul, v. 5, n. 18, p. 9-34, jun. 2018.
CORDEIRO, Carlos José. Usucapião constitucional urbano: aspectos de direito material. Max Limonad: São
Paulo, 2001.
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cortiços brasileiros e o direito fundamental à moradia de seus moradores. Revista Magister de Direito Ambiental
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v. 40, n. 83, p. 455-476, jul./dez. 2017.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 12. ed. São Paulo: RT, 2016.
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e Internacional, São Paulo, v. 27, n. 111, p. 161-177, jan./fev. 2019.
MAFFINI, Rafael. A Lei 13.465/2017 e o direito administrativo. Revista de Direito Imobiliário, São Paulo, v.
40, n. 83, p. 553-570, jul./dez. 2017.
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RICHTER, Luiz Egon. Regularização fundiária rural e urbana em imóveis, inclusive em imóveis públicos:
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São Paulo, v. 40, n. 83, p. 519-551, jul./dez. 2017.
ROSENVALD, Nelson. O direito civil em movimento: desafios contemporâneos. 3. ed. Salvador: Juspodivm,
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regularização fundiária urbana no ordenamento jurídico brasileiro. Revista de Direito Imobiliário, São Paulo,
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