Você está na página 1de 11

Resumos

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

História e crítica da arte e processos de criação artística. Ensino de arte e diferentes


metodologias articuladas a questões de currículo, avaliação, gênero, etnia e educação especial.
Temas contemporâneos nas diferentes linguagens artísticas: artes visuais, música, teatro e
dança.

Bibliografia:

1º Tópico: Andries, André (org.). Caderno de Textos 3: Educação, Arte, Inclusão. RJ: Programa Arte sem
Barreiras / FUNARTE, 2003.

1. Importância da arte na inclusão social:


 A arte é uma forma de expressão universal que transcende barreiras
linguísticas e culturais. Ela pode proporcionar um meio de comunicação para
indivíduos que enfrentam desafios de comunicação, permitindo-lhes expressar
pensamentos, emoções e experiências.
 A participação em atividades artísticas pode promover um senso de
pertencimento e identidade, fortalecendo a autoestima e a confiança de
indivíduos que se sentem marginalizados ou excluídos.
 A arte pode desafiar estereótipos e preconceitos, promovendo a compreensão
e a aceitação da diversidade em todas as suas formas.
a) Expressão e Comunicação: A arte oferece uma forma única de expressão que
transcende as barreiras linguísticas e culturais. Para muitas pessoas, especialmente
aquelas que enfrentam desafios de comunicação devido a deficiências físicas,
cognitivas ou emocionais, a arte pode ser uma maneira vital de se expressar e se
comunicar com os outros.
b) Empoderamento e Autoestima: Participar de atividades artísticas pode fortalecer a
autoestima e a confiança das pessoas, especialmente aquelas que enfrentam
discriminação ou marginalização. A arte permite que os indivíduos se expressem
livremente, desenvolvam habilidades criativas e se sintam valorizados por suas
contribuições.
c) Inclusão e Pertencimento: A arte pode criar espaços inclusivos onde pessoas de
diferentes origens, habilidades e experiências se reúnem para colaborar e criar. Esses
espaços promovem um senso de pertencimento e comunidade, onde todos são
valorizados e respeitados por quem são e pelo que têm a oferecer.
d) Conscientização e Mudança Social: A arte tem o poder de desafiar estereótipos,
promover a compreensão e inspirar a mudança social. Obras de arte que abordam
questões de injustiça, desigualdade e exclusão podem sensibilizar o público e estimular
o diálogo sobre essas questões importantes.

2. Estratégias e metodologias para a prática inclusiva na arte:


 Adaptação de atividades artísticas para atender às necessidades individuais
dos participantes, considerando suas habilidades, interesses e limitações.
 Abordagem colaborativa e participativa que valorize as contribuições de todos
os envolvidos, promovendo um ambiente inclusivo e respeitoso.
 Utilização de recursos e tecnologias acessíveis para garantir a participação
equitativa de todos os alunos, independentemente de suas capacidades físicas
ou cognitivas.
 Adaptação e Flexibilidade: Uma abordagem inclusiva na arte requer
adaptação e flexibilidade para atender às necessidades individuais dos
participantes. Isso pode envolver a modificação de atividades, materiais ou
instruções para garantir que todos os envolvidos possam participar
plenamente, independentemente de suas habilidades, experiências ou
limitações.
 Colaboração e Cooperação: Incentivar a colaboração e a cooperação entre os
participantes é fundamental para promover uma prática inclusiva na arte. Isso
pode envolver atividades de grupo, projetos colaborativos ou discussões
abertas que valorizem as contribuições de todos os envolvidos e promovam
um senso de pertencimento e comunidade.
 Acessibilidade: Garantir a acessibilidade é essencial para uma prática inclusiva
na arte. Isso pode incluir a utilização de materiais e tecnologias acessíveis, a
disponibilidade de espaços físicos acessíveis e a consideração das necessidades
individuais dos participantes, como deficiências visuais, auditivas, motoras ou
cognitivas.
 Diversidade de Abordagens e Estilos: Reconhecer e valorizar a diversidade de
abordagens e estilos na arte é importante para promover uma prática
inclusiva. Isso pode envolver a exploração de uma variedade de técnicas
artísticas, estilos de expressão e formas de comunicação que permitam que os
participantes encontrem maneiras significativas de se envolver na arte.
 Reflexão e Avaliação Contínua: Uma prática inclusiva na arte requer reflexão e
avaliação contínua para identificar áreas de melhoria e adaptar as abordagens
conforme necessário. Isso pode envolver a coleta de feedback dos
participantes, a autoavaliação do educador e a busca por oportunidades de
aprendizado e desenvolvimento profissional.
É possível que André Andries, ou outros estudiosos e praticantes da área da
inclusão social e da arte, compartilhem esses princípios e abordagens para
promover uma prática inclusiva na arte. Suas reflexões específicas podem se
concentrar em exemplos práticos, estudos de caso ou teorias subjacentes que
destacam a importância de tais estratégias e metodologias na promoção da
inclusão através da arte.

3. Papel do educador na arte:


 O educador de arte desempenha um papel crucial como facilitador do
processo criativo, estimulando a expressão individual e coletiva dos alunos.
 É responsabilidade do educador promover um ambiente acolhedor e seguro
onde todos os alunos se sintam valorizados e respeitados por suas
contribuições.
 O educador também pode atuar como um agente de mudança social,
promovendo a conscientização sobre questões de inclusão e defendendo a
igualdade de acesso às oportunidades artísticas para todos.

a) Facilitador do Processo Criativo: O educador de arte desempenha o papel de


facilitador do processo criativo dos alunos, proporcionando um ambiente estimulante
e encorajador para que expressem suas ideias, emoções e experiências por meio da
arte. Eles podem oferecer orientação, feedback e suporte técnico para ajudar os alunos
a desenvolverem suas habilidades artísticas e explorarem novas formas de expressão.
b) Promotor do Pensamento Crítico: O educador de arte também desafia os alunos a
pensarem criticamente sobre obras de arte, conceitos estéticos e questões sociais
relacionadas à arte. Eles incentivam os alunos a questionarem, analisarem e
interpretarem diferentes perspectivas, estimulando assim o desenvolvimento de
habilidades de pensamento crítico e análise crítica.
c) Fomentador da Aprendizagem Autodirigida: O educador de arte promove a
aprendizagem autodirigida, incentivando os alunos a explorarem suas próprias paixões
e interesses na arte e a assumirem a responsabilidade por seu próprio processo de
aprendizagem. Eles criam oportunidades para os alunos desenvolverem sua
autonomia, criatividade e capacidade de resolver problemas por meio da arte.
d) Promotor da Inclusão e Diversidade: O educador de arte desempenha um papel
fundamental na promoção da inclusão e diversidade na sala de aula, criando um
ambiente acolhedor e inclusivo onde todos os alunos se sintam valorizados e
respeitados por suas contribuições únicas. Eles reconhecem e celebram a diversidade
de experiências, culturas e perspectivas dos alunos, criando assim uma comunidade de
aprendizagem rica e vibrante.
e) Agente de Mudança Social: O educador de arte pode atuar como um agente de
mudança social, utilizando a arte como uma ferramenta para promover a consciência
social, a justiça e a igualdade. Eles podem envolver os alunos em projetos de arte
comunitária, ativismo artístico e engajamento cívico, capacitando assim os alunos a
utilizarem a arte como uma forma de criar impacto positivo em suas comunidades.

Embora esses pontos sejam comuns na abordagem do papel do educador na arte, as reflexões
específicas de André Andries podem oferecer insights adicionais ou nuances sobre como o
educador pode desempenhar um papel significativo na experiência artística e educacional dos
alunos.

2º tópico: Barbosa, Ana Mae (org.). Ensino da arte: memória e história. SP: Perspectiva, 2008

1. História do Ensino da Arte: O livro oferece uma análise histórica do ensino da arte no
Brasil, desde suas origens até o contexto contemporâneo. Isso pode incluir discussões
sobre os principais movimentos artísticos, mudanças nas políticas
educacionais e influências culturais que moldaram o ensino da arte ao longo do tempo.

Ana Mae Barbosa é conhecida por sua abordagem contextualizada e crítica à história do ensino
da arte no Brasil. Ela reconhece a importância de compreender o contexto histórico, político e
cultural no qual o ensino da arte se desenvolveu, destacando as influências de diferentes
períodos e movimentos artísticos na prática educativa.

Em seus escritos, Barbosa pode analisar como o ensino da arte no Brasil evoluiu ao longo do
tempo, desde os primeiros esforços de incorporação da arte no currículo escolar até os debates
contemporâneos sobre a importância da educação artística no desenvolvimento integral dos
alunos.

Ela pode examinar as políticas educacionais, os currículos escolares e as práticas pedagógicas


que moldaram o ensino da arte em diferentes momentos da história brasileira, destacando os
desafios enfrentados pelos educadores de arte e as conquistas alcançadas ao longo do tempo.

Além disso, Barbosa provavelmente oferece uma análise crítica das narrativas dominantes
sobre a história do ensino da arte, questionando conceitos tradicionais e propondo novas
perspectivas que valorizem a diversidade cultural, a inclusão social e a pluralidade de
expressões artísticas.
No geral, a abordagem de Ana Mae Barbosa sobre a história do ensino da arte provavelmente
enfatiza a importância de situar o ensino da arte dentro de um contexto mais amplo de
transformações sociais, culturais e educacionais, buscando promover uma compreensão mais
profunda e significativa dessa área de conhecimento.

2. Memória e Identidade: O título sugere uma reflexão sobre como o ensino da arte
contribui para a construção da memória cultural e da identidade nacional. Isso pode
envolver o estudo de obras de arte significativas, artistas brasileiros importantes e
tradições artísticas regionais que são valorizadas no contexto educacional.
Ana Mae Barbosa é conhecida por sua abordagem interdisciplinar e crítica ao ensino da arte,
que muitas vezes inclui reflexões sobre memória e identidade.

a) Memória Cultural: Barbosa pode explorar como a arte é uma forma de expressão que
carrega consigo a memória cultural de um povo ou de uma comunidade. Ela pode
analisar como obras de arte, tanto históricas quanto contemporâneas, refletem e
preservam aspectos da identidade cultural de uma sociedade, incluindo suas tradições,
valores e experiências compartilhadas.
b) Narrativas Visuais: Como pesquisadora de educação artística, Barbosa pode destacar
como as narrativas visuais presentes nas obras de arte contribuem para a construção
da identidade individual e coletiva. Ela pode explorar como os artistas utilizam
elementos visuais, como símbolos, cores e formas, para transmitir significados culturais
e pessoais, possibilitando assim a reflexão sobre questões de identidade e
pertencimento.
c) Processo Criativo e Autobiográfico: Barbosa pode valorizar o processo criativo como
uma forma de explorar e expressar a identidade pessoal e coletiva. Ela pode incentivar
os alunos a utilizarem a arte como uma ferramenta para investigar suas próprias
histórias de vida, experiências e memórias, possibilitando assim a construção de
narrativas autobiográficas e reflexões sobre a própria identidade.
d) Diversidade Cultural: Como defensora da diversidade cultural, Barbosa pode enfatizar
a importância de reconhecer e valorizar diferentes formas de expressão artística que
refletem a multiplicidade de identidades presentes em uma sociedade. Ela pode
promover uma abordagem inclusiva e pluralista da arte, que celebra a diversidade de
perspectivas, tradições e experiências culturais.

Em suma, Ana Mae Barbosa provavelmente aborda as questões de memória e identidade no


contexto do ensino da arte como aspectos fundamentais para promover uma compreensão
mais profunda e significativa da arte e sua relação com a cultura e a sociedade. Ela pode
encorajar os educadores e alunos a explorarem esses temas através da prática artística e da
reflexão crítica sobre o papel da arte na construção da identidade individual e coletiva.

3. Metodologias de Ensino: O livro e apresenta diferentes abordagens metodológicas


para o ensino da arte, destacando práticas eficazes e inovadoras que promovem o
engajamento dos alunos e o desenvolvimento de habilidades artísticas. Isso pode
incluir discussões sobre o ensino por meio da prática, da apreciação e da reflexão
crítica sobre a arte.
a) Abordagem Triangular: Uma das contribuições mais importantes de Ana Mae Barbosa
é a Teoria da Abordagem Triangular, que propõe uma integração entre três
componentes essenciais no ensino da arte: fazer artístico, apreciação estética e
contextualização histórica. Essa abordagem reconhece a importância de proporcionar
aos alunos experiências variadas e interconectadas com a arte, incluindo a prática
artística, a análise crítica de obras de arte e a compreensão de seu contexto cultural e
histórico.
b) Experiência Estética: Barbosa enfatiza a importância de proporcionar aos alunos
experiências estéticas significativas que estimulem sua sensibilidade artística e
promovam uma apreciação mais profunda da arte. Isso pode envolver a exposição dos
alunos a uma variedade de obras de arte, visitas a museus e galerias, e a exploração de
diferentes formas de expressão artística.
c) Aprendizagem pela Prática: Barbosa valoriza o fazer artístico como uma forma de
aprendizagem significativa na arte. Ela encoraja os alunos a explorarem diferentes
materiais, técnicas e processos artísticos como meio de expressão pessoal e
investigação criativa. Isso pode incluir atividades de pintura, desenho, escultura,
fotografia, vídeo, entre outras formas de expressão visual.
d) Construção de Conhecimento: Barbosa defende uma abordagem construtivista para o
ensino da arte, na qual os alunos são ativos participantes na construção de seu próprio
conhecimento. Ela valoriza o diálogo, a reflexão e o questionamento como ferramentas
para promover a compreensão crítica da arte e o desenvolvimento da identidade
artística dos alunos.
e) Contextualização Cultural e Histórica: Barbosa destaca a importância de situar a
prática artística no contexto cultural e histórico mais amplo. Ela encoraja os alunos a
explorarem as conexões entre a arte e sua época, investigando o impacto social,
político e cultural das obras de arte e dos artistas em diferentes contextos históricos e
culturais.
f) Em suma, Ana Mae Barbosa promove uma abordagem holística e interdisciplinar para
o ensino da arte, que reconhece a complexidade da experiência artística e valoriza a
diversidade de perspectivas e práticas na área. Suas contribuições têm influenciado
significativamente a prática educativa na arte, inspirando educadores a adotarem
metodologias mais integradas e centradas no aluno.

4. Formação de Professores: O livro aborda a formação de professores de arte,


discutindo a importância da capacitação profissional, da atualização curricular e do
desenvolvimento de competências específicas necessárias para lecionar arte de
maneira eficaz e significativa.

Ana Mae Barbosa é uma defensora fervorosa da formação de professores de arte,


reconhecendo-a como um elemento fundamental para o desenvolvimento de práticas
educativas eficazes e significativas na área da educação artística

Formação Continuada: Barbosa destaca a importância da formação continuada para os


professores de arte, enfatizando a necessidade de atualização constante diante das mudanças
no campo da arte, na pedagogia e nas políticas educacionais. Ela pode encorajar os educadores
a participarem de cursos, workshops, seminários e outras atividades de desenvolvimento
profissional para aprimorarem suas habilidades e conhecimentos na área.

a) Abordagem Prática e Reflexiva: Barbosa valoriza uma abordagem prática e reflexiva na


formação de professores, na qual os educadores têm a oportunidade de experimentar
e refletir sobre diferentes estratégias de ensino, metodologias e abordagens
pedagógicas na prática. Ela pode promover a utilização de estudos de caso, observação
de aulas e discussões em grupo como ferramentas para promover a reflexão crítica
sobre a prática docente.
b) Integração da Teoria e Prática: Barbosa reconhece a importância de integrar a teoria e
a prática na formação de professores de arte, proporcionando aos educadores uma
base sólida de conhecimentos teóricos aliada a oportunidades concretas de aplicação
desses conhecimentos na sala de aula. Ela enfatiza a importância de desenvolver
habilidades práticas, como planejamento de aulas, avaliação de alunos e gestão de sala
de aula, além de compreender os fundamentos da arte e da educação artística.
c) Desenvolvimento da Identidade Artística: Barbosa pode encorajar os professores a
explorarem e desenvolverem sua própria identidade artística como parte integrante de
sua formação. Ela reconhece que professores que são ativos praticantes da arte têm
mais facilidade em transmitir paixão e entusiasmo pela disciplina aos seus alunos, além
de estarem mais aptos a compreender as necessidades e interesses dos estudantes.
d) Promoção da Inclusão e Diversidade: Barbosa destaca a importância de preparar os
professores para promover a inclusão e valorizar a diversidade na sala de aula de arte.
Ela defende uma abordagem inclusiva que reconheça e respeite as diferentes origens,
experiências e formas de expressão dos alunos, além de proporcionar oportunidades
equitativas de participação e aprendizagem para todos.

Em resumo, Ana Mae Barbosa aborda a formação de professores de arte como um processo
contínuo e dinâmico, que valoriza a prática reflexiva, a integração da teoria e prática, o
desenvolvimento da identidade artística e a promoção da inclusão e diversidade na sala de aula
de arte. Suas contribuições têm influenciado significativamente a formação de professores de
arte, inspirando educadores a adotarem abordagens mais integradas e centradas no aluno.

5. Desafios Contemporâneos: Por fim, o livro analisa os desafios contemporâneos


enfrentados pelo ensino da arte no Brasil, como a falta de recursos, a desvalorização da
disciplina nas escolas e a necessidade de promover uma educação artística que seja
inclusiva, crítica e culturalmente relevante.
a) Desvalorização da Educação Artística: Barbosa discute o desafio da desvalorização da
educação artística no currículo escolar, destacando a importância de promover uma
compreensão mais ampla e profunda do papel da arte na educação e na sociedade.
b) Falta de Recursos: Ela abordar a escassez de recursos materiais, financeiros e humanos
enfrentados pelos educadores de arte, enfatizando a necessidade de investimentos
adequados na formação de professores, na infraestrutura das escolas e na aquisição de
materiais e equipamentos para a prática artística.
c) Padronização e Avaliação: Barbosa discute o desafio da padronização curricular e da
ênfase excessiva em testes padronizados de avaliação, que podem limitar a
criatividade, a autonomia e a diversidade de abordagens no ensino da arte.
d) Tecnologia e Mídias Digitais: Ela explora o impacto crescente da tecnologia e das
mídias digitais no ensino da arte, destacando as oportunidades e os desafios
associados ao uso de ferramentas digitais na prática artística e na educação artística.
e) Globalização e Diversidade Cultural: Barbosa discute o desafio da globalização e da
diversidade cultural na educação artística, enfatizando a importância de promover uma
abordagem inclusiva que reconheça e valorize as diferentes tradições, perspectivas e
formas de expressão artística presentes em uma sociedade cada vez mais
interconectada.
f) Inclusão e Acessibilidade: Ela aborda o desafio de promover a inclusão e a
acessibilidade na educação artística, garantindo que todos os alunos tenham acesso
equitativo a oportunidades de participação e aprendizagem na área da arte,
independentemente de suas habilidades, origens ou condições sociais.
g) Sustentabilidade Ambiental: Barbosa discute a importância de promover a consciência
ambiental e a sustentabilidade na educação artística, incentivando os alunos a
explorarem questões relacionadas ao meio ambiente, à ecologia e ao desenvolvimento
sustentável por meio da arte.
2º tópico:
Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais (5a a 8a séries): Arte
/ Secretaria de Educação Fundamental.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para a disciplina de Arte, elaborados pela


Secretaria de Educação Fundamental do Ministério da Educação e do Desporto (MEC), são um
documento importante que estabelece diretrizes e orientações para o ensino de Arte nas séries
do 5º ao 8º ano do ensino fundamental. Publicado em 1998, esse documento busca fornecer
referências para a elaboração e implementação dos currículos escolares em todo o país,
visando promover uma educação artística de qualidade e relevante para os alunos brasileiros.

Os PCNs de Arte abordam diversos aspectos relacionados ao ensino da disciplina, incluindo


objetivos, conteúdos, metodologias, avaliação e articulação com outras áreas do
conhecimento. Eles procuram promover uma abordagem integrada e interdisciplinar da arte,
reconhecendo sua importância para o desenvolvimento integral dos alunos e sua contribuição
para a formação de cidadãos críticos, criativos e culturalmente conscientes.

Alguns dos principais temas abordados nos PCNs de Arte incluem:

1. Objetivos do Ensino de Arte: Os PCNs estabelecem os objetivos gerais e específicos do


ensino de Arte, que incluem o desenvolvimento da percepção estética, da expressão
criativa, da apreciação e análise de obras de arte, da compreensão do contexto cultural
e histórico da arte, entre outros aspectos.
a) Desenvolver a percepção estética: Estimular nos alunos a capacidade de perceber e
apreciar as diferentes formas de expressão artística, reconhecendo a beleza e a
diversidade presentes na arte.
b) Expressar-se criativamente: Incentivar os alunos a expressarem suas ideias, emoções e
experiências por meio de diferentes linguagens artísticas, como música, dança, teatro,
artes visuais e audiovisuais.
c) Compreender e analisar obras de arte: Proporcionar aos alunos oportunidades de
análise crítica e interpretação de obras de arte, desenvolvendo habilidades de
observação, reflexão e argumentação.
d) Explorar técnicas e materiais artísticos: Oferecer aos alunos experiências práticas de
criação artística, explorando diferentes técnicas, materiais e processos criativos, e
estimulando a experimentação e a descoberta.
e) Compreender o contexto cultural e histórico da arte: Contextualizar as obras de arte
no tempo e no espaço, explorando as influências culturais, sociais, políticas e históricas
que moldaram sua produção e recepção.
f) Promover a interdisciplinaridade: Integrar o ensino da Arte com outras áreas do
conhecimento, como História, Geografia, Língua Portuguesa, Matemática, entre outras,
enriquecendo assim a compreensão e a apreciação da arte em seu contexto mais
amplo.
g) Desenvolver a sensibilidade estética: Sensibilizar os alunos para a importância da arte
na vida cotidiana, estimulando uma postura crítica, reflexiva e sensível em relação ao
mundo ao seu redor.

Esses objetivos visam promover uma educação artística que contribua para o desenvolvimento
integral dos alunos, estimulando sua criatividade, sensibilidade e capacidade de reflexão
crítica, e preparando-os para uma participação ativa e significativa na sociedade
contemporânea.
2. Conteúdos e Temas: Eles apresentam uma seleção de conteúdos e temas a serem
abordados no ensino de Arte, que incluem diferentes linguagens artísticas (como
música, dança, teatro, artes visuais e audiovisuais), técnicas e materiais artísticos,
movimentos artísticos, obras e artistas representativos, entre outros.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para a disciplina de Arte apresentam uma ampla
gama de conteúdos e temas que devem ser abordados no ensino da disciplina. Esses
conteúdos e temas são organizados de forma a oferecer uma visão abrangente das diferentes
linguagens artísticas e dos aspectos culturais, históricos e sociais relacionados à arte. Abaixo
estão alguns dos principais conteúdos e temas delineados nos PCNs de Arte:

a) Linguagens Artísticas: Os PCNs reconhecem diversas linguagens artísticas que devem


ser exploradas no ensino de Arte, incluindo:
 Música
 Dança
 Teatro
 Artes Visuais (pintura, desenho, escultura, gravura, cerâmica, entre outros)
 Artes Audiovisuais (cinema, vídeo, fotografia, animação, entre outros)
b) Técnicas e Materiais Artísticos: Proporcionar aos alunos experiências práticas com
diferentes técnicas e materiais utilizados nas diversas linguagens artísticas,
estimulando a experimentação e a expressão criativa.
c) Movimentos Artísticos: Introduzir os alunos aos principais movimentos artísticos e
estilos estéticos ao longo da história da arte, possibilitando a compreensão das
diferentes formas de expressão artística e suas características distintivas.
d) Obras e Artistas Representativos: Explorar obras de arte e artistas representativos de
diferentes épocas, culturas e contextos históricos, promovendo a apreciação e a
análise crítica das diversas manifestações artísticas.
e) Cultura Popular e Tradicional: Valorizar a cultura popular e tradicional, incluindo
manifestações artísticas regionais, folclóricas e populares, que refletem a identidade e
a diversidade cultural do povo brasileiro.
f) Arte Contemporânea: Abordar a produção artística contemporânea, explorando as
tendências, os temas e as técnicas utilizadas pelos artistas contemporâneos, e
estimulando a reflexão sobre questões sociais, culturais e políticas presentes na arte
atual.
g) Interdisciplinaridade: Promover a integração do ensino de Arte com outras áreas do
conhecimento, como História, Geografia, Língua Portuguesa, Matemática, entre outras,
por meio de projetos e atividades interdisciplinares que enriqueçam a compreensão da
arte em seu contexto mais amplo.

Esses são apenas alguns exemplos de conteúdos e temas que podem ser abordados no ensino
de Arte de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais. A variedade e a diversidade
desses conteúdos refletem a riqueza e a complexidade da disciplina de Arte, que desempenha
um papel fundamental na formação cultural, estética e crítica dos alunos.
3. Metodologias de Ensino: Os PCNs oferecem sugestões de metodologias e estratégias
de ensino que visam promover a participação ativa dos alunos, estimular a criatividade,
desenvolver habilidades artísticas e promover a reflexão crítica sobre a arte.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para a disciplina de Arte oferecem orientações
sobre diversas metodologias que podem ser utilizadas no ensino da disciplina, com o objetivo
de promover uma abordagem dinâmica, participativa e significativa da arte na sala de aula.
Abaixo estão algumas das principais metodologias delineadas nos PCNs de Arte:

a) Abordagem Triangular: Uma das metodologias mais reconhecidas nos PCNs é a


Abordagem Triangular, proposta por Ana Mae Barbosa. Essa abordagem integra três
componentes essenciais no ensino da arte: fazer artístico, apreciação estética e
contextualização histórica. Ela busca promover uma compreensão mais ampla e
profunda da arte, envolvendo os alunos em experiências práticas, análise crítica de
obras de arte e reflexão sobre seu contexto cultural e histórico.
b) Aprendizagem Baseada em Projetos: Os PCNs incentivam o uso da aprendizagem
baseada em projetos no ensino de Arte, que envolve a realização de atividades práticas
e investigativas que culminam na criação de projetos artísticos significativos. Essa
metodologia permite aos alunos explorarem temas de interesse, desenvolverem
habilidades artísticas e colaborarem em projetos coletivos, estimulando a autonomia e
a criatividade.
c) Exploração Experimental: Os PCNs valorizam a exploração experimental como uma
metodologia central no ensino da arte, que envolve a experimentação e a descoberta
de diferentes técnicas, materiais e processos criativos. Os alunos são encorajados a
explorarem livremente suas ideias e emoções por meio da arte, estimulando a
expressão pessoal e a investigação artística.
d) Integração de Tecnologias Digitais: Os PCNs reconhecem o potencial das tecnologias
digitais no ensino da arte e incentivam sua integração de forma criativa e significativa.
Os alunos podem utilizar ferramentas digitais, como softwares de edição de imagem,
animação e vídeo, para criar obras de arte, explorar novas mídias e ampliar suas
possibilidades de expressão artística.
e) Metodologia Ativa e Participativa: Os PCNs promovem uma metodologia ativa e
participativa no ensino da arte, na qual os alunos são protagonistas de seu próprio
processo de aprendizagem. Os educadores são encorajados a utilizar estratégias que
promovam a participação ativa dos alunos, como discussões em grupo, atividades
práticas, jogos, dramatizações, entre outras.
f) Diálogo e Reflexão Crítica: Os PCNs enfatizam a importância do diálogo e da reflexão
crítica como elementos fundamentais no ensino da arte. Os alunos são estimulados a
discutir suas próprias criações e as obras de arte de outros artistas, compartilhando
ideias, experiências e pontos de vista, e desenvolvendo habilidades de análise e
argumentação crítica.

Essas são algumas das principais metodologias que podem ser utilizadas no ensino de Arte de
acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais. Elas visam proporcionar aos alunos
experiências significativas e enriquecedoras na área da arte, promovendo o desenvolvimento
de habilidades artísticas, sensibilidade estética e pensamento crítico.

4. Avaliação da Aprendizagem: Eles discutem princípios e critérios para avaliar a


aprendizagem dos alunos em Arte, enfatizando a importância de uma avaliação
formativa e diversificada que valorize não apenas o produto final, mas também o
processo de criação e o desenvolvimento das competências artísticas.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para a disciplina de Arte não prescrevem um
método único de avaliação, mas oferecem diretrizes gerais e princípios que devem orientar a
avaliação da aprendizagem dos alunos nessa área. A avaliação no ensino da Arte, de acordo
com os PCNs, deve ser entendida como um processo contínuo, formativo e diversificado, que
valoriza não apenas o produto final, mas também o processo de criação e o desenvolvimento
das competências artísticas dos alunos. Abaixo estão algumas das diretrizes de avaliação
delineadas nos PCNs de Arte:

a) Avaliação Formativa: Os PCNs enfatizam a importância da avaliação formativa no


ensino da arte, que tem como objetivo acompanhar e orientar o processo de
aprendizagem dos alunos ao longo do tempo. A avaliação formativa envolve a
observação contínua do desempenho dos alunos, feedback construtivo e
oportunidades de revisão e aprimoramento das produções artísticas.
b) Diversidade de Instrumentos e Técnicas: Os PCNs incentivam o uso de uma variedade
de instrumentos e técnicas de avaliação que sejam adequados às diferentes linguagens
artísticas e aos objetivos específicos de cada atividade. Isso pode incluir observação
direta, análise de portfólios, autoavaliação, avaliação entre pares, registros escritos,
entrevistas, entre outros.
c) Valorização do Processo Criativo: Os PCNs destacam a importância de valorizar o
processo criativo dos alunos, além do produto final. A avaliação deve considerar não
apenas o resultado estético das produções artísticas, mas também o processo de
experimentação, pesquisa, reflexão e revisão que os alunos desenvolvem ao longo do
processo de criação.
d) Critérios Claros e Transparentes: Os PCNs recomendam a definição de critérios claros e
transparentes de avaliação, que sejam compartilhados com os alunos desde o início
das atividades. Esses critérios podem incluir aspectos como originalidade,
expressividade, domínio técnico, capacidade de expressão, compreensão do contexto
cultural e histórico, entre outros.
e) Contextualização e Relevância: A avaliação no ensino da arte deve ser contextualizada
e relevante para as experiências e os interesses dos alunos. Os PCNs incentivam a
realização de atividades de avaliação que estejam conectadas ao contexto cultural e
social dos alunos, promovendo assim uma compreensão mais significativa e engajada
da arte.
f) Diálogo e Reflexão: A avaliação no ensino da arte deve promover o diálogo e a reflexão
entre alunos e educadores, possibilitando que os alunos expressem suas ideias,
avaliem seu próprio trabalho e recebam feedback construtivo para o aprimoramento
de suas habilidades artísticas.

Essas são algumas das diretrizes de avaliação delineadas nos PCNs de Arte. Elas visam
promover uma avaliação mais contextualizada, inclusiva e formativa, que valorize a diversidade
de expressões artísticas dos alunos e contribua para o desenvolvimento integral de suas
habilidades e competências na área da arte.
5. Relação com Outras Áreas do Conhecimento: Os PCNs destacam a importância de
integrar o ensino de Arte com outras áreas do conhecimento, como História, Geografia,
Língua Portuguesa, Matemática, entre outras, promovendo uma abordagem
interdisciplinar e contextualizada da arte.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) reconhecem a importância da integração do
ensino da arte com outras áreas do conhecimento, reconhecendo que a arte não existe
isoladamente, mas está intrinsecamente ligada a diversas dimensões da experiência humana.
Portanto, os PCNs promovem a interdisciplinaridade como uma abordagem pedagógica que
busca estabelecer conexões significativas entre o ensino da arte e outras disciplinas,
enriquecendo assim a experiência educativa dos alunos. Abaixo estão algumas formas pelas
quais os PCNs promovem a relação do ensino da arte com outras áreas do conhecimento:

a) História da Arte: Os PCNs incentivam a exploração da história da arte como uma forma
de contextualizar as obras de arte no tempo e no espaço. Os alunos são convidados a
investigar os diferentes períodos, movimentos e estilos artísticos e a compreender as
influências culturais, sociais, políticas e históricas que moldaram sua produção.
b) Língua Portuguesa: A integração entre o ensino da arte e a Língua Portuguesa pode
ocorrer por meio da leitura e análise de textos literários relacionados à arte, da
produção de textos descritivos, interpretativos e reflexivos sobre obras de arte, e da
realização de atividades de escrita criativa inspiradas em temas artísticos.
c) Matemática: A arte e a matemática compartilham muitos princípios e conceitos, como
proporção, simetria, padrões, geometria e perspectiva. Os PCNs incentivam a
exploração desses conceitos por meio da arte, envolvendo os alunos em atividades
práticas que exploram as relações entre forma, espaço e número.
d) Geografia: O ensino da arte pode ser integrado à Geografia por meio da exploração das
diferentes culturas e geografias representadas na arte, bem como dos aspectos
ambientais e paisagísticos presentes em obras de arte. Os alunos podem investigar
como a geografia influencia as representações artísticas e como a arte pode ser usada
para expressar questões geográficas.
e) Ciências: A arte e as ciências compartilham muitos pontos de interseção,
especialmente nas áreas da biologia, física e química. Os PCNs incentivam a exploração
dessas conexões por meio da arte, envolvendo os alunos em atividades práticas que
exploram temas como anatomia humana, fenômenos físicos e processos químicos por
meio da expressão artística.
f) Educação Física: A integração entre o ensino da arte e a Educação Física pode ocorrer
por meio da exploração do movimento corporal, da expressão gestual e da relação
entre corpo, espaço e tempo. Os alunos podem participar de atividades práticas que
envolvem dança, teatro e expressão corporal como formas de expressão artística.

Esses são apenas alguns exemplos de como os PCNs promovem a relação do ensino da arte
com outras áreas do conhecimento. A interdisciplinaridade no ensino da arte permite aos
alunos explorarem a complexidade da experiência humana de forma integrada, desenvolvendo
assim uma compreensão mais ampla e profunda da arte e sua relação com o mundo ao seu
redor.

No geral, os PCNs de Arte representam uma importante referência para os educadores e


gestores escolares na elaboração e implementação dos currículos de Arte nas escolas
brasileiras, contribuindo para a promoção de uma educação artística de qualidade e acessível a
todos os alunos.

Você também pode gostar