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Fernando Miguel Arcanjo

Turma B3, número 10, 3o ano, VI Semestre

Dificuldades de Discalculia dos alunos da Turma A, 5 Classe, da Escola Básica de Montes


Namúli.

Instituto de Formação de Professore de Quelimane


Quelimane, Outubro de 2023
Fernando Miguel Arcanjo

Turma B3, número 10, 3o ano, VI Semestre

Dificuldades de Discalculia dos alunos da Turma A, 5 Classe, da Escola Básica de Montes


Namúli.

Projeto de pesquisa-acção a ser entregue ao


Departamento de Ciências de Educação, do
Instituto de Formação de Professores de
Quelimane, para efeitos de avaliação no âmbito
do Estágio, sob orientação da Formadora
Blandina José Tameliua.

Instituto de Formação de Professore de Quelimane


Quelimane, Outubro de 2023
Índice
Resumo............................................................................................................................................4

1. Introdução....................................................................................................................................5

1.1. Breve contextualização.............................................................................................................5

1.2. Objectivos do projecto..............................................................................................................5

1.2.1. Objectivo geral.......................................................................................................................5

1.2.2. Objectivos específicos...........................................................................................................5

1.3. Metodologia adoptada..............................................................................................................5

1.4. Relevância do projecto.............................................................................................................5

1.5. Estrutura do projecto.................................................................................................................5

2. Dificuldades de ensino-aprendizagem da Matemática dos alunos do 2⁰ Ciclo, 5ª, turma A da


Escola Básica de Montes Namúli....................................................................................................6

2.1. Observação da realidade...........................................................................................................6

3. Teorização....................................................................................................................................6

3.1. Recorrer aos instrumentos........................................................................................................6

3.2. Hipóteses de solução.................................................................................................................7

4. Aplicação da realidade.................................................................................................................7

Conclusão........................................................................................................................................8

Sugestões.........................................................................................................................................9

1. Contando enquanto passeia.......................................................................................................9


2. Jogos Matemáticos..................................................................................................................9
3. Dominó..................................................................................................................................9
Referências Bibliográficas.............................................................................................................10

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Resumo
O presente projecto de pesquisa-acção descreve as dificuldades de aprendizagem da Matemática
dos alunos do 2⁰ Ciclo, 5ª Classe turma A da Escola Básica de Montes Namúli.

Percebem-se que atualmente, inúmeras dificuldades dos alunos, relacionadas à capacidade de


resolver problemas matemáticos e a certas habilidades com cálculos. Nesta área, o transtorno de
aprendizagem matemática, a Discalculia, ganha destaque, pois afeta as condições de
desenvolvimento da capacidade cognitiva do aluno, impedindo que tenha melhor construção de
ações que possam facilitar sua aprendizagem. Assim, o presente trabalho objetiva compreender
de que forma a Discalculia interfere no processo de aprendizagem, nas crianças em fase escolar,
estabelecendo orientações aos professores e sugerindo idéias que facilitam o ensino da
matemática envolvido na escola e na vivência diária. Para a realização da pesquisa, optou-se por
uma abordagem teórica, bibliográfica, com enfoque qualitativo e informações relevantes quanto
ao processo de ensino e aprendizagem das operações matemáticas, conceitos e características
sobre a Discalculia, causas de dificuldades matemáticas em crianças com este transtorno,
aspectos metodológicos e didáticos envolvidos nesses contextos, bem como ideias que
possibilitam levar o aluno discalcúlico a construir formas de pensar e resolver os problemas
matemáticos. O professor precisa estar atento, observando as dificuldades que os alunos
apresentam. Assim juntamente com uma equipe multidisciplinar é possível realizar um
diagnóstico sobre as causas dessas dificuldades. Se for diagnosticado um transtorno da
matemática é possível realizar atividades com o discalcúlico que o ajude a avançar na
aprendizagem.
1. Introdução

1.1. Breve contextualização

Como sabemos, a matemática constitui uma ferramenta de extrema importância para as pessoas,
em termos de sociedade e de sobrevivência, pois a necessidade de lidar com os números e
realizar cálculos está presente na prática do dia-a-dia. Constatamos, atualmente, inúmeras
dificuldades dos alunos, relacionadas à capacidade de resolver problemas matemáticos e a certas
habilidades com cálculos. Dentre as dificuldades de matemática existentes, destaca-se a
discalculia, uma dificuldade que impede a criança de compreender as relações de quantidade,
ordem tamanho, distância, espaço e não consegue compreender as quatro operações. As crianças
que apresentam essa dificuldade acabam repudiando o trabalho com os números.

1.2. Objectivos do projecto

1.2.1. Objectivo geral


 Inteirar-se melhor das razões que levam aos alunos a apresentarem dificuldades na
aprendizagem da Matemática e trazer as possíveis soluções.

1.2.2. Objectivos específicos


 Identificar É descrever as causas que levam aos alunos a apresentarem dificuldades na
aprendizagem da Matemática;
 Solucionar as dificuldades que os alunos apresentam no ensino-aprendizagem da
Matemática.

1.3. Metodologia adoptada


 Recolha de dados de pesquisas bibliográficas;
 Recolha de amostra das dificuldades dos alunos;
 Descrição das actividades realizadas.

1.4. Relevância do projecto


O presente projecto de pesquisa-acção tem coml relevância de amudar o estagiário na
implementação e realização das actividades referente ao problema.

1.5. Estrutura do projecto


 Capa, contra-capa, índice, resumo, introdução, título, desenvolvimento e referências
bibliográficas.

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2. Dificuldades de ensino-aprendizagem da Matemática dos alunos do 2⁰ Ciclo, 5ª, turma A
da Escola Básica de Montes Namúli.

2.1. Observação da realidade


a) Dificuldades com os sinais matemáticos;

b) Cálculos deficientes dos alunos, muito mais na multiplicação e divisão;

c) Fraca participação dos alunos nas aulas de Matemática;

d) Fraca participação na aula de Matemática;

f) Fraco aproveitamento pedagógico no PEA da Matemática.

2.2. Pontos chaves

a) Porquê é que os alunos tem dificuldade das operações aritméticas?

b) Porquê é que os alunos tem dificuldades de perceção de figuras e formas?

c) Porquê é que os alunos não participaram ativamente nas aulas?

d) Que medidas devem ser tomadas para solucionar as dificuldades de ensino-aprendizagem da


Matemática que os alunos enfrentam?

3. Teorização

3.1. Recorrer aos instrumentos


 Guião de métodos participativos;
 Participação activa de pais e encarregados de educação;
 Troca de experiência entre os profissionais da escola;
 Livros didácticos;
 Produção e uso de material didático de Matemática.

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3.2. Hipóteses de solução
 Operações aritméticas:

Trabalhar adequadamente para que a criança entenda que a adição se dá pelo acréscimo; a
subtração, pela diminuição; a divisão se dá repartindo; e a multiplicação é uma sucessão de
somas de parcelas iguais.

Neste contexto, observamos também que os jogos consistem numa boa opção para ajudar na
visualização de seriação, classificação, as habilidades psicomotoras, habilidades espaciais e a
contagem. É importante que o professor utilize material concreto até o momento em que o
aluno já não necessite mais dele.

 Percepção de figuras e formas:

Exriências graduadas e simples, observando detalhes, semelhanças e diferenças.

 O uso dos livros didácticos contribui de forma positiva no alcance da resolução das
dificuldades de ensino-aprendizagem da Matemática.
 Produzindo e fazendo o uso correcto do material didácticos como tabuada da
multiplicação de de números naturais.

4. Aplicação da realidade
 Implementação dos métodos participativos;
 Envolvimento dos pais e encarregados de educação do PEA;
 Rrealização de troca de experiências de professores da mesma ou entre escolas;
 Produção e uso correto do material didáctico.

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Conclusão
Chegando ao final da realização do Projecto de pesquisa-acção, constatou-se que a dificuldade de
aprendizagem da matemática está presente no âmbito escolar e que aflige muito as crianças que
apresentam essa dificuldade e também é motivo de preocupação a todos os educadores que
trabalham com crianças discalcúlicas.

Percebeu-se que nem toda a criança que apresenta algum tipo de dificuldade de aprendizagem na
matemática pode ser vista como discalcúlica, pois muitas crianças apresentam dificuldades por
estar com problemas afetivos, sociais e com a sua autoestima muito baixa. Nesse contexto, é
preciso fazer uma observação minuciosa para saber realmente o grau de dificuldade apresentado
e o que está acontecendo de fato com a criança, para só depois tomar as devidas providências
cabíveis.

Quanto às intervenções detectou-se, que é possível ajudar a criança, nos variados tipos de jogos
matemáticos, pois com essas técnicas ajudará a criança a desenvolver várias habilidades, tais
como: atenção, concentração, interação, socialização, raciocínio lógico-matemático, criatividade.

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Sugestões
Em relação a sugestões sobre o problema em estudo, tenho a sugerir a prática dos jogos
didácticos seguintes:

1. Contando enquanto passeia


No caminho para a escola, ou até mesmo em um passeio pelo bairro, pode se submeter a criança
a contar os carros da mesma cor que vê ao caminhar. Ou também pode se procurar por números
em placas de casa ou carros. Isso pode ajudar muito para que a criança aprenda os números.

2. Jogos Matemáticos
O UNO é um jogo de cartas bem popular, e pode ajudar as crianças na importância dos números.

Há também outros jogos de cartas, que podem ser feitos com o baralho convencional, como
paciência e 21.

Todos esses jogos ajudam a treinar ideias diferentes, como formar grupos com o mesmo número,
colocar os números em ordem ou encontrar certas combinações de números.

3. Dominó
Com o dominó é possível as crianças associarem números, e praticar adição e subtração.

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Referências Bibliográficas

1. VIGOTSKI, L.S. A formação social da mente. 7.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

2. TAILLE, Yves de La; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotski e
Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus

3. CARVALHO, Dione Luchesi de. Metodologia de Ensino da Matemática, 2ª Edição. SãoPaulo:


Cotez, 1994.

4.MARCONI, M de A; LAKATOS É. Fundamentos de Metodologia Científica. 5ª Edição. São


Paulo: Atlas, 2003.

5. BARBOSA, Laura Monte Serrat. Psicopedagogia: um diálogo entre a psicopedagogia e a


educação. 2. ed. Curitiba: Bolsa nacional do livro, 2008.

6. GARCIÁ, Jesus Nicasio. Manual de dificuldades de Aprendizagem: linguagem, leitura, escrita


e matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. GEN

7. SAMPAIO, Simaia Maria Medrado de Araújo. Discalculia. 2008. Disponível em:


<www.psicopedagogiabrasil.com.br/disturbios.htm >. Acesso em: 25 out. 2008.

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Anexos

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4. Metodologias

As metodologias deste projecto visam tratar sobre os aspectos científicos utilizados para a
realização deste projecto de pesquisa-acção, o qual propõe a partir deste estudo fazer um fluxo
histórico das dificuldades de ensino-aprendizagem da Matemática e, sobretudo propor
intervenções pedagógicas neste campo visando rever as práticas pedagógicas dos professores em
relação ao ensino da Matemática na Escola Básica de Montes Namúli.

4.1. Tipo de pesquisa

O tipo de pesquisa utilizada para está pesquisa foi um estudo de caso caracterizado por uma
pesquisa descritiva quantitativa.

4.1.1. Quanto ao Enfoque

Segundo arconl Lakatos (1996, Pag. 76) "a pesquisa descritiva quantitativa consiste em
investigações de pesquisa empírica cuja a principal finalidade é o delineamento ou análise das
características de factos ou fenómenos, avaliação de programas, isolamento e variáveis
principais.

Diante de vários instrumentos de pesquisa, optou-se por um questionário fechado com os alunos
do 2⁰ Ciclo, 5ª Classe, turma A.

Para Chizzotti (1991, Pag. 55):

O questionário constituí um conjunto de questões sistemáticas e sequencialmente dispostas em


itens que constitui o tema da pesquisa, com o objectivo de suscitar dos informantes respostas por
escrito sobre o assunto que os informamos saibam opinar ou informar.

Assim, pode-se desvendar que, o questionário técnico-metodológico oferece uma relação


construtiva entre o investigador e os informantes proporcionando uma extrema relevância para
uma melhor compreensão da realidade o qual estamos investigando.

O procedimento para a coleta de dados desta pesquisa foram coletados no dia 10 de Julho de
2023 por meio do material acima mencionado na Escola Básica de Montes Namúli.

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5. População/Universo da Pesquisa

Para a realização do presente projecto de pesquisa-acção, fizeram parte do mesmo:

 A estagiária;

 Os alunos;

 Os professores que lecionam na mesma classe;

 Pais e encarregados de educação.

6. Amostra

A amostra é composta por 36 com dificuldades no ensino-aprendizagem da Matemática, dos


quais 16 homens e 20 mulheres, frequentando a 5ª Classe, turma A, na Escola Básica de Montes
Namúli. A idade mínima é de 9 anos e a idade máxima é de 15 anos de idade.

4.3. Procedimentos de instrumentos e materiais para a avaliação de dificuldades de ensino-


aprendizagem da Matemática:

 Ficha de acompanhamento semanal;


 Actividade avaliativa de ensino-aprendizagem da Matemática.

5.1. Ficha de acompanhamento semanal

É relevante abordar que para o decurso da avaliação de dificuldades de ensino-aprendizagem da


Matemática foi necessário a elaboração e implementação de uma ficha de acompanhamento
semanal com o objectivo de identificação dos avanços da aprendizagem da Matemática dos
alunos que apresentam dificuldades de ensino-aprendizagem da Matemática.

5.2. Actividade avaliativa de ensino-aprendizagem da Matemática

O presente instrumento acima mencionado foi elaborado com objectivos de avaliar o nível de
aquisição de ensino-aprendizagem da Matemática dos alunos com dificuldades.

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6. Técnicas de recolha de dados

Para a recolha de dados para a elaboração do presente projecto, foram usadas as seguintes
técnicas:

 Observação;

 Entrevista.

6.1. Observação

A observação é uma das etapas da pesquisa descritiva qualitativa, que consiste em perceber, ver e
interpretar uma certa situação.

Está técnica permitiu ao estagiário a prestar atenção na identificação dos alunos com dificuldades
de discalculia e tomar nota sobre as possíveis causas que fazem com que os alunos tenham a tal
dificuldade.

Assim sendo, optou-se pelo uso dos seguintes tipos de observação:

 Observação participante, onde o estagiário se envolveu e participou enquanto observava;

 Observação individual, onde somente o estagiário foi o único interveniente;

 Observação em equipa, onde esteve envolvido o estagiário, professor e pais encarregado


de Educação.

6.2. Entrevista

A entrevista é o contacto direto entre o pesquisador e a pessoa entrevistada para responder ao


problema da pesquisa descritiva qualitativa.

Para a base de dados do problema em estudo, foi necessário entrevistar a professora da turma e
pais encarregados de educação.

6.3. Método bibliográfico

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O método bibliográfico usado para a realização deste projecto, foi o método de consulta de
algumas obras literárias e sondagens feitas na internet.

6.4. Análise documental

A Análise Documental é uma técnica de recolha dados que abrange diversos tipos de
documentos, também pode ser utilizada como técnica complementar de entrevistas, questionários
e observação. A Análise Documental, conforme Cellard (2008, p. 303) é o “momento de reunir
todas as partes – elementos da problemática ou do quadro teórico, contexto, autores, interesses,
confiabilidade, natureza do texto, conceitos-chave”.

7. Cronograma

Meses

Actividades Junho Julho Agosto Setembro Outubro

1. Escolha do X
tema
2.Elaboracao do X
projecto
3.Implementacao X X
do Projecto na
sala de aula
4.Analise dos X
resultados

5.Entrega do X
projecto

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7.1. PLANO DE AÇÃO
Nº Periodo de Resultado Indicador Custo Fonte de
Realizaca s s Financia-
o mento
Acção Inicio Fim Responsavel Obtidos
01 Elaboração do 01.07.202 05.07.202 Estagiário Posetivos Estagiário 100m Direcao da
projecto 3 3 t Escola e
Pesquisas
Bibliografic
as
02 Produção do 05.07.202 19.07.202 Estagiário Posetivos Estagiário 1200 Direcao da
Material 3 3 mt Escola
Didatico
03 Questionario 06.07.202 06.08.202 Estagiário Negativos Estagiário 150m Estagiorio
com os alunos 3 3 t
04 Implementacao 20.07.202 02.09.202 Estagiário Posetivos Estagiário _ _
do projecto na 3 3
sala de aula
05 Analise dos 29.08.202 02.09.202 DAE Posetivos Directora _ _
Resultados 3 3 da Escola
06 Avaliacao 05.09.202 09.09.202 Professor Posetivos Estagiário 300m Direcao da
3 3 Acompanha t Escola
nte
Total _ _ _ _ _ _ 1750 _
mt

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