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Trabalho no âmbito da disciplina de Sociologia por- Bianca Pinto nº5, 12ºB

São João da Pesqueira, dezembro

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Índice

1 Introdução………………………………………………………………………………………. 2

2 O que é a sociologia?………………………………………………………………………......
3

3 Conhecimento da Realidade Social.……………………………………………………….... 3

4 A unidade e complexidade da realidade social………………………………......................


4

5 Complementaridade das ciências sociais- interdisciplinaridade...................................... 5


6 Génese e objeto da Sociologia........................................................................................ 7

7 O desenvolvimento da Sociologia em Portugal...............................................................


10

8 Conhecimento científico e senso comum........................................................................


10

9 Obstáculos à ciência socióloga.......................................................................................


12

10 Problema social e sociológico.......................................................................................


13

11 Metodologia de investigação.........................................................................................
13

12 Bibliografia/ web grafia............................................................................................................


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1- Introdução

O presente relato refere-se ao trabalho desenvolvido no âmbito da disciplina de


sociologia, com o objetivo de dar a conhecer o que é a Sociologia.

Neste trabalho pretendo descrever as características de cada subunidade desenvolvidas e


trabalhadas no período de aulas.

Irei analisar acerca das “Ciências sociais e da Sociologia”, a “Génese e objeto da


Sociologia”, e por fim a “Produção do conhecimento científico em Sociologia”.

Pretendo partilhar os conteúdos que aprendi, dando a conhecer características,


processos, contextos e outros.

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O que é a sociologia?

Definição: A Sociologia é uma ciência social que estuda a realidade social, ou


seja, estuda a sociedade tal como também os indivíduos e as relações que
estes estabelecem entre si e o meio que os rodeia.

o
É uma forma de
conhecimento;
o Estuda a vida das pessoas em sociedade e os fenómenos sociais que daí advém;
o Por sua vez, esses fenómenos sociais implicam o estudo sobre as relações dos
indivíduos e os contextos em que ocorrem;
o É também uma atitude perante o mundo e realidade social;

E conhecimento sobre a
“Realidade Social”

1. O objeto de estudo das ciências sociais é a realidade social


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A realidade social é o conjunto de interações dos indivíduos em
sociedade e as relações destes com aquilo que os rodeia, tendo em conta um conjunto de
regras que os rege e são essas regras que garantem a sua sobrebivência (individual ou
coletiva) em que, compreende as maneiras de sentir, pensar e agir. ---> Relações Sociais e
ações estabelecidas/socialmente aceites.
Um exemplo de realidade social, é a que se estabelece nos grupos de família.
Naturalmente, estas realidades sociais acontecem num determinado espaço: as
interações que se estabelecem nas famílias europeias são distintas das que ocorrem nas
famílias orientais, e no tempo: as interações no grupo de família atualmente são
diferentes das que se estabeleciam no século passado.

Deste modo, podemos concluir que a ação humana se desenvolve num determinado
tempo e espaço, sendo que, apesar das diferenças entre as várias realidades sociais, todas
pertencem a um grande conjunto a que chamamos vida social.
Para além disso, esta realidade social apresenta uma série de fenómenos sociais.
Fenómeno Social = a Prática social/Realidade social, é a interação entre o meio natural e
o meio social, condicionada pelos Processos de Mudança, e o objeto de estudo de todas
as ciências sociais.
Exemplo: família, divórcio, educação, etc, (realidades que ocorrem na nossa vida coletiva).

A unidade e a Complexidade da realidade social


O estudo de um fenómeno por uma dada ciência em exclusivo, pondo de parte os
contributos de outras áreas do saber, não permitiria a sua compreensão global.
A realidade social por ser complexa, é estudada por diversas ciências sociais, ou seja,
ciência que estuda as práticas/fenómenos/realidades sociais. São complementares,
porque estudam a mesma realidade social, a partir de perspetivas diferentes (Pluralidade)
em que, cada uma tem o seu objeto de estudo, teoria e conceito.
Exemplo: Sociologia, Direito, Ciência política, Psicologia social, Geografia humana,
Antropologia, Economia, etc.

Exemplo – Comportamento Jovem


 Perspetiva Sociológica - quais os comportamentos dos jovens por grupos sociais?
 Perspetiva Económica - qual o peso do consumo jovem no orçamento familiar?

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Realidade social

 Perspetiva Histórica - a partir de quando é que o grupo jovem


adquiriu mais visibilidade?
 Perspetiva Psicológica - haverá problemas específicos associados ao seu
crescimento?
Da complementaridade dos diferentes contributos dados por estas poderemos ter uma
profunda compreensão sobre a realidade social.
Ex: quando vamos a um hospital, apesar de haverem várias especialidades todas elas têm
algo em comum, o objeto, que neste caso é a saúde de um ser humano.
Quando os cientistas sociais se referem à análise económica / histórica / etc., estão
apenas a usar um recurso linguístico que visa ajudar a compreender uma realidade vasta,

complexa e pluridimensional, dividindo-a artificialmente de acordo com os seus interesses


disciplinas próprias.
Por isso, conclui-se que o estudo de fenómenos sociais
pelas várias ciências sociais é essencial á compreensão da
complexidade da realidade social.

Complementaridade das ciências sociais


Tal como referido anteriormente, pela complexidade da
realidade social, resultante dos fenómenos sociais, o seu estudo é feito de acordo com
diferentes perspetivas disciplinares ou os diferentes interesses de cada uma.
Sendo que, a realidade social não se encontra dividida, isto é, ela é a mesma para
qualquer das ciências sociais que a estuda, e a intervenção destas várias ciências no seu
estudo tem como consequência um conhecimento mais vasto sobre a mesma.
Isto significa que as ciências sociais são complementares pois estudam a mesma realidade
social- una, ou seja, os mesmos fenómenos sociais, que por terem implicações em todas
as dimensões da realidade social são designados como fenómenos sociais totais.

Complexa, pluridimensional, una

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Sociologia Fenómeno psicologia
social

história

É impossível compreender qualquer fenómeno ao


tomá-lo isoladamente e desligando-o dos restantes
factos sociais com os quais interage e do contexto
que o envolve e condiciona. Se procedermos desta
forma, decerto perderemos o conjunto das
interdependências deste fenómeno e também o
todo social de que ele faz parte.

Por outro lado, ao haver uma investigação


conjugada e complementar das várias ciências
(ação interdisciplinar), produzir-se-ão conhecimentos integrados, completos e profundos, ou seja,
mais próximos da realidade social entendida como uma totalidade.

Todas as ciências sociais podem ser mobilizadas para analisar um certo fenómeno.

Interdisciplinaridade - Realidade Social pertence à vida social que, resulta da multiplicidade dos
fenômenos sociais, podendo ser estudado por várias ciências sociais, com o objetivo de encontrar
uma explicação e entendimento mais profundo da mesma (una, complexa e pluridimensional).

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Génese e objeto da Sociologia
Pioneiros da Sociologia:
- Auguste Comte (criou o termo “sociologia”)
- Karl Marx
- Herbert Spencer
- Émile Durkheim
- Max Weber
A Origem histórica da sociologia insere-se no contexto de uma série de mudanças
radicais introduzidas por três revoluções na Europa dos séculos XVIII e XIX. Estes
acontecimentos profundos transformaram irreversivelmente o modo de vida que os
seres humanos levavam há milhares de anos.
A revolução científica iniciada em meados do século XVI, possibilitou uma visão
segundo a qual o conhecimento se deveria basear em observações metódicas e não
em especulações.
A Revolução Francesa de 1789 representou o triunfo das ideias e valores seculares,
como a liberdade e a igualdade, sobre a ordem social tradicional. Foi o início de um
movimento dinâmico e intenso que a partir de então se espalhou pelo globo,
tornando-se algo inerente ao mundo moderno. (revolução democrática)
A segunda grande revolução teve início na Grã-Bretanha em finais do século XVIII,
antes de se verificar noutros locais da Europa, na América do Norte e noutros
continentes. Ficou conhecida como Revolução Industrial - o conjunto amplo de
transformações económicas e sociais que acompanharam o surgimento de novos
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avanços tecnológicos como a máquina a vapor e a mecanização.
O surgimento da indústria conduziu a uma migração em grande escala de
camponeses, que deixaram as suas terras e se transformaram em trabalhadores
industriais em fábricas, o que causou uma rápida expansão das áreas urbanas e
introduziu novas formas de relacionamento social. Neste novo contexto, estavam
criadas as condições para o aparecimento das ciências sociais, pois estas, ao
estudarem os fenómenos sociais de uma forma objetiva e sistemática, permitiam um
conhecimento da realidade social que facilitava a intervenção social.

A formação da Sociologia:
Surgiu do positivismo, tendo sido o filósofo Auguste Comte, denominado o “pai”, da
sociologia, defendendo o método científico para o estudo da realidade social. Porém,
Émile Durkheim foi quem aplicou este método ao estudo de um problema social
grave, o suicídio. Mas a sociologia surgiu derivado ás preocupações com as questões
sociais decorrentes da nova sociedade resultante das novas correntes e ideologias do
século XIX.
Sendo algo recente na época, surgiu uma preocupação por parte dos investigadores
em relação ao seu objeto e método. Durkheim, apresenta os factos sociais como
objeto da sociologia e defende o método explicativo para os estudar, por outro lado,
Max weber referiu o objeto da sociologia e a estrutura social como objeto de estudo e
o método compreensivo para o estudo da ação social.

Posição de Durkheim e Weber sobre o estudo dos fenómenos sociais-


o Os factos sociais como objeto da sociologia- Durkheim

Factos sociais são factos decorrentes da vida em sociedade e traduzem-se por


maneiras de agir, de pensar e de sentir que se generalizam, isto é, se repetem em
todos os membros de uma sociedade ou de uma comunidade específica.
Os factos sociais são:
- Exteriores: condutas individuais, que são determinadas pelos fatos sociais que envolvem
os indivíduos, como se a sociedade nos impusesse tais modelos de comportamentos. Ex:
Vestimo-nos de maneira semelhante, cumprimentamo-nos de forma parecida, como se
“do exterior” nos ordenassem tais comportamentos;

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- Coercivos: as maneiras de agir, de pensar e de sentir são detidas
pelos indivíduos através do processo da educação, de uma forma imperativa, isto é,
existem sanções para quem não as respeitar;
- Relativos: as diferentes formas de pensar ou sentir que determinam o nosso
comportamento e as nossas atitudes não são imutáveis no espaço e no tempo, pelo que
variam consoante as sociedades ou ao longo do tempo dentro da mesma sociedade;
Segundo Durkheim a sociedade tem primazia sobre o indivíduo.

Max Weber- A estrutura social e ação social


Weber: colocou-se num plano distinto do que Durkheim, alargou a perspetiva sociológica ao
introduzir o conceito de ação social.

Ao passo que Durkheim privilegiava as regularidades duradouras que se verificam nos fenómenos
sociais, Weber afirmou o caráter singular e único desses fenómenos, empenhou-se em
compreender e interpretar o sentido desses fenómenos, empenhou- se em compreender e
interpretar o sentido da ação social através das suas configurações históricas. O indivíduo pode
alterar mentalidades e, portanto, o rumo da sociedade com a sua conduta intencional.

O comportamento dos indivíduos é condicionado pela sociedade em que estão inseridos,


existindo regras e princípios que modelam, de forma regular, as suas ações. Este conjunto de
constrangimentos sociais designa-se por estrutura social.

De facto, apesar da influência exercida pela estrutura social, não deixamos de ser relativamente
autónomos, pois fazemos escolhas acerca da nossa conduta, refletimos criticamente sobre as
regras que a sociedade tende a impor-nos, adaptamo-nos e modificamos as normas e valores em
função das circunstâncias.

A ação social corresponde, portanto a um comportamento humano ao qual o ator (indivíduo ou


grupo) atribui um significado e um sentido que resulta e interfere na estrutura social.

 Weber considera ainda que a ação social desenvolvida pelos indivíduos resulta da estrutura
da sociedade em questão. Estudar a ação social é entender os valores, os modelos, as
características dessa sociedade.

Objeto da Sociologia

P á g i n a 10 | 17 Exteriores

Coercivos

Relativos

Explicação das regularidades sociais


Objeto da
sociologia

O desenvolvimento da Sociologia em Portugal


 Antes da Revolução de 25 de abril de 1974, Sociologia era quase inexistente.
A análise sociológica da realidade social portuguesa era incómoda para o regime
ditatorial derrubado em 1974. O ensino dos conhecimentos teóricos e empíricos,
produzidos pela Sociologia, sobre os mecanismos do relacionamento humano e sobre
as formas de organização social era igualmente sentido, pelo poder autoritário
instalado, como uma ameaça. A Sociologia foi assim, durante esse longo período,
sistematicamente impedida de se desenvolver.

 De 25 de abril de 1974 até á atualidade:


A sociologia tem crescido (ex: abertura de licenciaturas, mestrados e doutoramentos,
por todo o país e na criação da disciplina de sociologia no secundário)
Desta forma a sociologia conseguiu “libertar-se” dos seus condicionalismos históricos
que sobre ela pesavam e implantou-se decisivamente na
Factos sociais sociedade portuguesa, na ciência e na profissão.
Durkheim

Construção do conhecimento científico em


Sociologia-
Conhecimento científico e conhecimento do senso comum
Senso comum – Conhecimento vulgar e prático com que no quotidiano orientamos as
nossas ações e damos sentido à nossa vida
Ação social
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A rutura com o senso comum
As perspetivas pessoais acerca de um certo ato, e a forma com lidamos com esse
mesmo ato podem ser estudadas, compreendidas e explicadas de forma científica,
através do recurso a determinados procedimentos. Esses procedimentos asseguram a
necessária rutura do sociólogo face às suas ideias preconcebidas.
Se considerarmos que o conhecimento do senso comum se baseia no aparente, no
subjetivo e em explicações simplistas, facilmente se percebe que qualquer cientista
social deve ultrapassar estas noções redutoras e procurar ver para além do óbvio, das
suas opiniões pessoais e das ideias preconcebidas que circulam na sociedade sobre os
fenómenos sociais.

O conhecimento científico nas ciências sociais e na Sociologia


Conhecimento científico: refere-se às ciências naturais e exatas. Através da criação do
desenvolvimento de métodos de observação rigorosos e controlados, permitiu esclarecer
as causas de diversos fenómenos naturais e prever e controlar alguns deles.
Tais procedimentos científicos asseguram a necessária rutura do sociólogo face às suas
ideias preconcebidas. Tornando-as legitimas pois foram obtidas de forma científica e são
válidas no momento da análise para a realidade em questão. Por exemplo, sabemos hoje
que o Sol não gira em volta da Terra, não o inverso, e que os relâmpagos são fenómenos
relacionados com descargas elétricas e não como fúria dos deuses.
O conhecimento científico é:
Objetivo – Procura ser universal, válido para todos;
Sistemático – É construído de forma sistemática e consciente pelos cientistas;
Metódico – É obtido recorrendo a métodos e técnicas de investigação que asseguram a
sua validade;
Crítico – Procura questionar a realidade e questionar-se a si próprio;
Comprovável – Pode ser testado a qualquer momento e, assim, confirmado ou infirmado;

Enquanto que o conhecimento do senso comum é:


Subjetivo – É pessoal, baseia-se em opiniões;

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Ingénuo – É assimilado sem sentido crítico;
Espontâneo – Surge da informação obtida através dos nossos sentidos e do aparente;
Errático – É contruído aleatoriamente ao longo da vida de cada indivíduo;
Dogmático – Acreditamos nele como se tratando de verdades inquestionáveis;

Os obstáculos à ciência socióloga-


São vários os obstáculos que o senso comum coloca ao trabalho científico:
Senso Comum- por ser pessoal e baseado em opiniões, preconceitos, tradições, gera uma
generalização do conhecimento científico face aos fenómenos sociais, impedindo o
mesmo.
Exemplo: “sempre foi assim” ou “não é assim”.
Familiaridade com o social- Quanto mais próximo está a sociologia da realidade que
pretende analisar, maior e o risco de enviesamento da pesquisa, e mais difícil fica o
processo de rutura das crenças, ideias, ..., do senso comum visto que, pensamos que já
possuímos todo o conhecimento necessário. Exemplo: divórcio.
Ilusão da Transparência do Social - devido às opiniões/conhecimento que já possuímos
sobre o social e a sua realidade, pensamos que essa realidade está inteiramente
verdadeira e inquestionável. Pensamos que os factos são tão facilmente explicáveis que,
por vezes, não merecem pôr em causa as nossas crenças, fazendo falsas generalizações.
PS: interliga-se com a Familiaridade com o Social.
Explicações do tipo naturalista- Por vezes, tentamos interpretar certos fenómenos sociais
recorrendo a explicações naturais, ou seja, a fatores de ordem física ou biológica, o que
nos leva a atribuir as suas causas à suposta natureza das coisas: “a natureza humana” ou
“as caraterísticas” de um povo, de uma raça ou de um dos sexos. Porém, não há nada mais
antinatural que o social, em que assumimos as explicações inquestionáveis/inevitáveis
pela Natureza sem influência do social.
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Por exemplo: “as mulheres são mais emotivas e mais frágeis do que
os homens, têm mais dificuldades em aceder a lugares de chefia no trabalho”. Esta
afirmação carateriza-se através de atributos intrínsecos à condição feminina–
emotividade, fragilidade, sensibilidade, esquecendo os fatores sociais e culturais que
condicionam uma maior participação das mulheres.
Individualismo - reconhece que o indivíduo é o único elemento de decisão na ação social,
explicando assim os seus comportamentos e dos outros através das suas ações pessoais.
Porém, os factos sociais, segundo Durkheim, são “coisas” externas ao indivíduo, logo a
ação social não é determinada pelas ações individuais, mas sim pela sociedade e os seus
modelos.
Exemplo: usar umas calças porque “eu gosto”, não é uma decisão individual, mas sim
social porque nos foi incutido que usá-las é giro.
Explicações de tipo etnocentrista- Quando olhamos para outras sociedades, outras classes
socias ou cultura temos como referência a nossa própria realidade social e cultural e

tentamos explicar os fenómenos dessas sociedades, grupos com explicações


etnocentristas. Tais explicações pressupõem um sentimento de superioridade e a
sobrevalorização da própria cultura, levando à formulação de juízos de valor que
inferiorizam e desvalorizam a especificidade social e cultural da realidade observada. Por
exemplo: “os ciganos são um povo machista”; “os africanos não gostam de trabalhar”.

Problema social e problema sociológico-

Problema social Problema sociológico


Tudo o que decorre da vida em Fenómeno social analisado Segundo
sociedade uma perspetiva da sociologia

Problemas sociais são fenómenos sociais que ocorrem na sociedade e que devido a causas
sociais particulares se transformam em problemas sociais que requerem uma intervenção.
No entanto, ao serem estudados pela Sociologia transformam-se em problemas
Sociológicos, mas, para que tal aconteça, é necessário formular interrogações sobre os
fenómenos em análise, recorre-se a teorias e conceitos e utiliza-se métodos e técnicas.
Assim o problema social pode ser um problema sociológico se for objeto de análise da
Sociologia.
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Porém, um problema sociológico não tem necessariamente de ser
um problema social pois a Sociologia estuda várias questões que não são consideradas
problemas.

METEDOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO SOCIOLÓGICA


A análise da realidade social recorre a uma série de procedimentos e estratégias para
conseguir formular teorias.
As teorias, explicam a realidade e permitem prever a sua evolução. O entanto, para
obter as suas conclusões, ou seja, as teorias, os sociólogos recorrem a métodos e
técnicas.

Os principais métodos existentes na sociologia são o extensivo e o intensivo:

 Extensivo (método de medida) – utiliza-se para estudar grandes populações


utilizando como técnicas a amostragem, com a alfabetização do país, o sucesso
escolar, sondagens entre outros. Poder-se-á utilizar também o estudo da satisfação do
país relativamente em questões como a perspetiva das pessoas em relação à
economia, do desemprego.

 Intensivo (estudo de casos) – utiliza-se quando se pretende estudar casos


específicos, fenómenos particulares, explicações mais restritas, como sejam, um grupo
de jovens, uma turma, um grupo desportivo. O método extensivo valoriza a
comparação dos resultados e o sue tratamento estatístico.
O método intensivo realça a profundidade da observação dos fenómenos sociais. O
método extensivo valoriza a comparação de resultados e o seu tratamento estatístico.
O método intensivo realça a profundidade da observação dos fenómenos sociais.
Para além dos métodos, recorre-se igualmente ao uso de técnicas que contribuem
para o processo de investigação, tal como, entrevistas, inquéritos ou documentos.

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Bibliografia- Livro de Sociologia 12ºano (Texto)

Web Grafia- https://www.studocu.com/pt/document/ensino-medio-portugal/sociologia/


resumos-sociologia-primeira-parte-da-materia/9528373

https://portfolio-de-sociologia.webnode.pt/resumos/

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