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COLÉGIO ESTADUAL IRMÃ MARIA CLEMÊNCIA

FILOSOFIA
3º ANO
Prof. Adeilton Nogueira

ESTUDO DIRIGIDO DE REVISÃO PARA A PROVA DA 3ª UNIDADE


BANCO DE QUESTÕES PARA A PROVA
A atividade consiste em transcrever o Gabarito para o Caderno

1) “Enquanto não forem, ou os filósofos reis nas cidades, ou os que agora se chamam rei e
soberanos filósofos genuínos e capazes, e se dê esta união do poder político com a
filosofia, enquanto as numerosas naturezas que atualmente seguem um destes caminhos
com exclusão do outro não forem impedidas forçosamente de o fazer, não haverá tréguas
dos males, meu caro Gláucon, para as cidades, nem sequer, julgo eu, para o gênero
humano, nem antes disso será jamais possível e verá a luz do sol a cidade que há pouco
descrevemos. Mas isto é o que eu há muito hesitava em dizer, por ver como seriam
paradoxais essas afirmações. Efetivamente, é penoso ver que não há outra felicidade
possível, particular ou pública”. (Platão. A República, Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1993)
Platão foi discípulo de Sócrates e adotou do mestre, no exercício do pensamento filosófico,
o método de perguntas e respostas. Em A República, Sócrates dialoga com Gláucon sobre
a necessidade de um novo equilíbrio político na polis grega. Segundo o argumento
platônico, a alternativa correta é a de que
A) a qualquer um é dada a capacidade de bem governar a cidade.
B) a união da filosofia com a política é prejudicial à felicidade dos cidadãos.
C) a garantia da independência da cidade é a constituição de um poder militar.
D) a formação filosófica de estrangeiros e mulheres é capaz de garantir a democracia.
E) a felicidade de todos é possível somente se os filósofos assumirem o poder

2) Leia o texto para responder à questão.


Platão:
“A massa popular é assimilável por natureza a um animal escravo de suas paixões e de
seus interesses passageiros, sensível à lisonja, inconstante em seus amores e seus ódios;
confiar-lhe o poder é aceitar a tirania de um ser incapaz da menor reflexão e do menor rigor.
Quanto às pretensas discussões na Assembleia, são apenas disputas contrapondo opiniões
subjetivas, inconsistentes, cujas contradições e lacunas traduzem bastante bem o seu
caráter insuficiente.” (Citado por: CHATELET, F. História das Ideias Políticas. Rio de Janeiro:
Zahar, 1997, p. 17)
Os argumentos de Platão, filósofo grego da antiguidade, evidenciam uma forte crítica à:
a) república.
b) oligarquia.
c) democracia
d) monarquia.
e) plutocracia.

3) “Se os filósofos não forem reis nas cidades ou se os que hoje são chamados reis e
soberanos não forem filósofos genuínos e capazes e se, numa mesma pessoa, não
coincidirem poder político e filosofia e não for barrada agora, sob coerção, a caminhada das
diversas naturezas que, em separado buscam uma dessas duas metas, não é possível,
caro Glaucon, que haja para as cidades uma trégua de males e, penso, nem para o gênero
humano.” (PLATÃO. A República. São Paulo: Martins Fontes, 2014.)
A tese apresentada pressupõe a necessidade do conhecimento verdadeiro para a
consolidação de uma democracia direta.
a) superação de entraves dialógicos.
b) formação de um saber enciclopédico
c) promoção da desigualdade dos cidadãos.
d) organização de uma sociedade justa
e) nenhuma das alternativas está correta.

4) Fazendo uma analogia entre o indivíduo e a cidade (pólis), Platão também a dividiu em
três grupos sociais, a saber,
a) produtores, filósofos, guardiões.
b) produtores, agricultores, governantes.
c) artesãos, guardiões, governantes.
d) artesãos, guardiões, cidadãos.
e) produtores, guardiões, governantes

5) Fazendo uma analogia entre o indivíduo e a cidade (pólis), Platão também a dividiu em
três grupos sociais, sendo que os responsáveis pela produção econômica, como os
artesãos e agricultores, criadores de animais etc. são os
a) Produtores
b) Filósofos.
c) Militares.
d) Governantes.
e) Escravos.

6) Fazendo uma analogia entre o indivíduo e a cidade (pólis), Platão também a dividiu em
três grupos sociais, sendo que o grupo correspondente à alma concupiscente é o de
a) Produtores
b) Filósofos.
c) Guardiões.
d) Governantes.
e) Escravos.

7) Fazendo uma analogia entre o indivíduo e a cidade (pólis), Platão também a dividiu em
três grupos sociais, sendo que os responsáveis pela defesa da cidade, são os
a) Produtores.
b) Filósofos.
c) Guardiões
d) Governantes.
e) Escravos.

8) Fazendo uma analogia entre o indivíduo e a cidade (pólis), Platão também a dividiu em
três grupos sociais, sendo que o grupo corresponderia à alma irascível é o dos
a) Produtores.
b) Filósofos.
c) Soldados
d) Governantes.
e) Metecos.

9) Fazendo uma analogia entre o indivíduo e a cidade (pólis), Platão também a dividiu em
três grupos sociais, sendo que a classe dos responsáveis pelo governo da cidade
corresponderia à alma
a) irascível.
b) racional
c) concupiscente.
d) escrava.
e) espiritual.

10) A pólis grega, portanto, é vista pelo filósofo Aristóteles como um fenômeno natural. Por
isso, o ser humano em seu sentido pleno é um animal político, isto é,
a) de natureza selvagem.
b) envolvido na vida agrícola.
c) de natureza em estado de guerra.
d) envolvido na vida familiar.
e) envolvido na vida da pólis

11) O pensamento aristotélico refletia a realidade social estabelecida na Grécia antiga. Em


Atenas – cidade onde ele viveu e uma das mais importantes do mundo grego –, a
sociedade estava dividida em três grandes grupos sociais:
a) os cidadãos, os filósofos e as mulheres.
b) os escravos, os metecos, e os atinentes.
c) os atenienses, os metecos e as crianças.
d) os cidadãos, os metecos e os escravos
e) os metecos, as crianças e os atenienses.

12) Em Atenas – cidade onde viveu Aristóteles e uma das mais importantes do mundo
grego –, a sociedade estava dividida em três grandes grupos sociais, porém apenas um :
possuíam direitos políticos de participar da democracia, a saber,
a) os metecos.
b) os filósofos.
c) os sofistas.
d) os cidadãos
e) as mulheres

13) (Enem 2017) Se, pois, para as coisas que fazemos existe um fim que desejamos por ele
mesmo e tudo o mais é desejado no interesse desse fim; evidentemente tal fim será o bem,
ou antes, o sumo bem. Mas não terá o conhecimento, porventura, grande influência sobre
essa vida? Se assim é, esforcemo-nos por determinar, ainda que em linhas gerais apenas,
o que seja ele e de qual das ciências ou faculdades constitui o objeto. Ninguém duvidará de
que o seu estudo pertença à arte mais prestigiosa e que mais verdadeiramente se pode
chamar a arte mestra. Ora, a política mostra ser dessa natureza, pois é ela que determina
quais as ciências que devem ser estudadas num Estado, quais são as que cada cidadão
deve aprender, e até que ponto; e vemos que até as faculdades tidas em maior apreço,
como a estratégia, a economia e a retórica, estão sujeitas a ela. Ora, como a política utiliza
as demais ciências e, por outro lado, legisla sobre o que devemos e o que não devemos
fazer, a finalidade dessa ciência deve abranger as das outras, de modo que essa finalidade
será o bem humano.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. ln: Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991
{adaptado).
Para Aristóteles, a relação entre o sumo bem e a organização da pólis pressupõe que:
a) o bem dos indivíduos consiste em cada um perseguir seus interesses.
b) o sumo bem é dado pela fé de que os deuses são os portadores da verdade.
c) a política é a ciência que precede todas as demais na organização da cidade
d) a educação visa formar a consciência de cada pessoa para agir corretamente.
e) a democracia protege as atividades políticas necessárias para o bem comum.

14) (Unespar 2016) Aristóteles foi um dos pensadores mais importantes da história da
filosofia no Ocidente, tanto por sua contribuição para a própria filosofia quanto para as
ciências, que partiram de muitas questões apresentadas pelo filósofo para desenvolver suas
investigações. Ele deixou duas obras dedicadas aos problemas das ciências práticas: Ética
a Nicômaco e A Política. É de conhecimento de todos que, mesmo tendo sido aluno de
Platão, Aristóteles construiu seu próprio pensamento e que, muitas vezes, apresentou
ideias contrárias às de seu mestre. Um exemplo disso é sua Ética a Nicômaco. Marque a
alternativa que melhor caracteriza a obra aristotélica.
a) Trata-se de uma ética baseada no comportamento dos animais;
b) Trata-se de uma ética baseada na lógica e, portanto, defende que as ações são
consequências do pensamento;
c) Trata-se de uma ética pautada nas virtudes que o homem tem por natureza e naquelas
que ele desenvolve ao longo da sua vida
d) Trata-se de uma ética fundamentada nos valores aristocráticos da sociedade grega da
época;
e) Trata-se de uma ética experimental e, portanto, resultante das experiências que o homem
faz, enquanto animal político.

15) Na idade média, com o desenvolvimento do cristianismo e o esfacelamento do império


romano, a igreja consolidou-se primeiramente como um poder extra-político. Santo
Agostinho (354-430), por exemplo, separava dois tipos de cidade. A qual delas ele se referia
à comunidade política?
a) a cidade de Deus.
b) a comunidade cristã.
c) a cidade dos homens
d) a cidade de Capela.
e) a Jerusalém celeste.

16) Depois, ao longo da idade média e em parte da idade moderna, ocorreu uma aliança
entre o poder eclesiástico e o poder político. E como a igreja católica entendia que todo
poder pertencia a Deus, surgiu a ideia de que os governantes seriam representantes de
Deus na Terra. o rei passou, então, a ter
a) a obrigação de ajudar os súditos.
b) o direito divino de governar
c) a sabedoria de Salomão.
d) o poder de Zeus.
e) o direito de governar a igreja.

17) Filósofo considerado o fundador do pensamento político moderno, uma vez que
desenvolveu sua filosofia política em um quadro teórico completamente diferente do que se
tinha até então
a) Jacques Bossuet.
b) Jean Bodin.
c) Nicolau Maquiavel
d) Aristóteles.
e) Platão.

18) Embora no seu tempo, o bom governante fosse aquele que possuísse as virtudes
cristãs e as implementasse no exercício do poder político, Maquiavel observou que havia
uma distância entre o ideal de política e a realidade política de sua época. Isto ele relata em
sua principal obra
a) a Bíblia.
b) o rei.
c) O príncipe
d) a República.
e) a Leviatã.

19) Maquiavel afastou-se da concepção idealizada de política, centrou sua reflexão na


constatação de que o poder político tem como função regular as lutas e tensões entre os
grupos sociais, os quais, em seu entendimento, eram basicamente dois:
a) o grupo dos aristocratas e escravos.
b) o grupo dos proprietários e dos proletários.
c) o grupo dos clérigos e fiéis.
d) o grupo dos poderosos e o povo
e) o grupo dos cidadãos e dos metecos.

20) Essas lutas e tensões existiriam sempre, de tal forma que, para Maquiavel, seria ilusão
buscar um bem comum para todos. Mas se a política não tem como objetivo o bem comum,
qual seria então seu objetivo? Maquiavel respondeu: a política tem como obje-
tivo
a) o bem da Igreja Católica de sua época.
b) o bem do rei e da corte.
c) o bem do príncipe e de seus súditos.
d) a manutenção do absolutismo.
e) a manutenção do poder do Estado

21) Para manter o poder, o governante deve lutar com todas as armas possíveis, sempre
atento às correlações de forças que se mostram a cada instante. isso significa que, segundo
as conclusões de Maquiavel, a ação política não cabe nos limites do juízo moral. Assim, o
governante deve fazer aquilo que, a cada momento, se mostra interessante para
a) conservar seu poder
b) reverter essa situação.
c) distribuir bens com a Igreja.
d) destituir o rei.
e) todas as alternativas.

22) Para Maquiavel, na ação política não são os princípios morais que contam, mas os
resultados. Desse modo, escreveu em O príncipe: “Não pode e não deve um príncipe
prudente manter a palavra empenhada quando tal observância se volte contra ele e hajam
desaparecido as razões que a motivaram. [...] Nas ações de todos os homens,
especialmente os príncipes, [...] os fins é que contam. Faça, pois, o príncipe tudo para
alcançar e manter o poder; os meios de que se valer serão sempre julgados honrosos e
louvados por todos, porque o vulgo [o povo, a maioria das pessoas] atenta sempre para
aquilo que parece ser e para os resultados.” (p. 112-113.)
É por isso que, segundo ele,
a) quem com ferro fere, com ferro será ferido.
b) o mal por si se destrói.
c) os fins justificam os meios.
d) chegue devagar.
e) se sabe pouco, estude mais.

23) [...] desprezando as leis da natureza, abusa das pessoas livres como de escravos, e dos
bens dos súditos como dos seus [...] quanto às leis divinas e naturais, todos os princípios da
terra estão sujeitos, e não está em seu poder transgredi-las [...]. (Bodin, citado em
CHEvaliEr, As grandes obras políticas, p. 59-60.)
Com base no texto acima, Bodin defendo o sistema de governo baseado
a) na monarquia.
b) no direito divino
c) na família.
d) no poder.
e) nas leis.

24) Jean bodin argumentava que a família tem um só chefe, o pai; o céu tem apenas um
sol; o universo, só um Deus criador. Assim, a soberania (força de coesão social) do Estado
só podia realizar-se plenamente
a) na hierarquia.
b) na monarquia
c) na soberania.
d) na divindade.
e) no Estado.

25) Com base na tese de que todos são naturalmente livres e iguais, deduziram que em
dado momento, por um conjunto de circunstâncias e necessidades, os indivíduos se viram
obrigados a abandonar essa liberdade e estabelecer entre si um acordo, um pacto, o qual
teria dado origem ao Estado. Por esse motivo, essas explicações ficaram conhecidas como
a) teorias filosóficas.
b) teorias das coisas.
c) teorias racionais.
d) teorias políticas.
b) teorias contratualistas
26) (Enem 2015) A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do
espírito, que, embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de
corpo, ou de espírito mais vivo do que outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto
em conjunto, a diferença entre um e outro homem não é suficientemente considerável para
que um deles possa com base nela reclamar algum benefício a que outro não possa
igualmente aspirar. HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003
Para Hobbes, antes da constituição da sociedade civil, quando dois homens desejavam o
mesmo objeto, eles
a) Entravam em conflito
b) Recorriam aos clérigos.
c) Consultavam os anciãos.
d) Apelavam aos governantes.
e) Exerciam a solidariedade.

27) (Enem PPL 2021) Polemizando contra a tradicional tese aristotélica, que via na
sociedade o resultado de um instinto primordial, Hobbes sustenta que no gênero humano,
diferentemente do animal, não existe sociabilidade instintiva. Entre os indivíduos não existe
um amor natural, mas somente uma explosiva mistura de temor e necessidade recíprocos
que, se não fosse disciplinada pelo Estado, originaria uma incontrolável sucessão de
violências e excessos. NICOLAU, U. Antologia ilustrada de filosofia: das origens à Idade
Moderna. São Paulo: Globo, 2005 (adaptado).
Referente à constituição da sociedade civil, considere, respectivamente, o correto
posicionamento de Aristóteles e Hobbes:
a) Instrumento artificial para a realização da justiça e forma de legitimação do exercício da
coerção e da violência.
b) Realização das disposições naturais do homem e artifício necessário para frear a
natureza humana
c) Resultado involuntário da ação de cada indivíduo e anulação dos impulsos originários
presentes na natureza humana.
d) Objetivação dos desejos da maioria e representação construída para possibilitar as
relações interpessoais.
e) Realização da razão e expressão da vontade dos governados.

28) Enquanto hobbes imagina um estado de natureza marcado pela violência e pela “guerra
de todos contra todos”, Locke faz uma reflexão mais moderada. refere-se ao estado de
natureza como uma condição na qual, pela falta de uma normatização geral, cada um seria
juiz de sua própria causa, o que levaria ao surgimento de problemas nas relações entre os
indivíduos. Para evitar esses problemas Locke apresenta uma solução que é
a) a liberdade selvagem.
b) a criação de um acordo militar.
c) a criação do Estado
d) a manutenção do Antigo Regime.
e) Nenhuma das alternativas

29) Sua função seria a de garantir a segurança dos indivíduos e de seus direitos naturais,
como a liberdade e a propriedade, conforme expõe Locke em sua obra Segundo tratado
sobre o governo. Isto se refere
a) a Monarquia
b) a Igreja Católica
c) o Principe
d) o Estado
e) o povo

30) A concepção segundo a qual o Estado deve regular as relações entre os indivíduos e
atuar como juiz nos conflitos sociais, refere-se ao conceito de
a) Estado liberal
b) Monarquia
c) República
d) Presidencialismo
e) Absolutismo

GABARITO:
COLOQUE AQUI A LETRA CORRETA, CORRESPONDENTE A CADA QUESTÃO

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