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O que é um fluxograma?

Um fluxograma é uma representação gráfica ou simbólica de um processo. Essa


metodologia visual usa símbolos para representar cada etapa, responsáveis, ordem
cronológica e mais. Muitos fluxogramas contêm breves descrições de cada etapa, com
setas ligando-os entre si e indicando a direção do fluxo do processo.
Existem alguns formatos e símbolos que possuem um certo padrão em fluxogramas. Por
exemplo, as formas ovais geralmente representam o início ou o fim de um processo, os
retângulos representam um processo, os diamantes representam uma decisão e as setas
indicam a ordem em que as etapas devem ocorrer.
Comece rapidamente com nosso modelo de fluxograma pronto, que já vem com formas
e símbolos para que você possa editar e adicionar conteúdo como quiser.

Quando usar os fluxogramas?


Quando você está tentando organizar processos, pode ser útil visualizar cada etapa. Sua
equipe pode criar fluxogramas para novos projetos ou refinar e melhorar o funcionamento
dos processos existentes.
A maioria dos gerentes de projeto usa fluxogramas para manter as equipes alinhadas e
ganhar clareza sobre os fluxos de trabalho e qualquer gargalo do projeto. Os
desenvolvedores, por exemplo, podem usar fluxogramas para acompanhar os fluxos de
dados e tomar decisões mais embasadas ao gerenciar sistemas.
Times de marketing e gerentes de negócios usam fluxogramas para mapear processos de
campanhas ou para avaliar estratégias.

Benefícios de usar um fluxograma


Há muitas razões para fazer um fluxograma. Sua equipe pode ver rapidamente como
vários componentes do processo se relacionam entre si. Os fluxogramas também podem
revelar falhas e gargalos, o que acaba ajudando sua equipe a resolver problemas e
melhorar seus produtos.
Outro benefício de utilizar um fluxograma ao gerenciar processos é ganhar mais clareza
e melhorar a comunicação em toda a sua organização. Como o fluxograma é um dos
diagramas mais fáceis de ler e é amplamente conhecido em muitos setores, muitos
profissionais o utilizam como uma prática padrão para gerenciar fluxos de processos e
projetos entre diferentes áreas da empresa.
Nosso modelo de fluxograma editável também permite que você aprimore rapidamente
online à medida que seu processo muda, permitindo que todos em sua equipe se
mantenham atualizados.

Como criar seu próprio modelo de fluxograma

Fazer um fluxograma em Miro é mais fácil do que você pensa. Comece selecionando o
modelo de fluxograma neste artigo e siga os 6 passos abaixo:

1. Decida qual processo sua equipe deseja documentar ou ilustrar. É algo que
parece totalmente claro, mas você nem sempre sabe qual processo você realmente
quer analisar. Pode ser um grande processo ou um subprocesso do processo
principal. Se é a primeira vez que você está fazendo um fluxograma,
recomendamos que você comece com um simples subprocesso para ganhar
confiança e crescer à medida que você vai fazendo novos tipos de fluxogramas.
Você pode sempre usar nosso modelo de fluxograma ou criar o seu próprio a partir
do template que fornecemos.

2. Liste as etapas a serem concluídas para executar o processo. Uma vez reunidas
todas as pessoas envolvidas no desenvolvimento, você deve listar todas as etapas
de cada processo. É essencial que as pessoas envolvidas nesses processos estejam
presentes no desenvolvimento porque ninguém sabe melhor do que elas como o
processo é feito. Um erro muito comum é omitir alguém que faz parte de um
processo, mas, por alguma razão, não parece ser importante e não é convidado
para a reunião. Há muitos casos conhecidos onde isto aconteceu e então o gerente,
que aparentemente tinha uma ideia clara do processo, fica surpreso com o
processo real. Todos em uma organização são importantes, não se esqueça disso.

3. Desenhe os símbolos e rotulá-los de acordo com as etapas que eles


representam. Em um fluxograma, o mais importante são os símbolos, mas não
se preocupe, você não precisa criá-los do 0, eles já estão em nosso modelo de
fluxograma por padrão. Você já deve conhecer todos os processos como resultado
do ponto anterior, então agora você tem que trazê-los para a diretoria de forma
ordenada para começar com um primeiro esboço do fluxograma. O mais
importante neste ponto é ficar claro onde o processo começa e onde ele termina.

4. Desenhe setas para ligar as etapas. Ligue todos os elementos do processo com
flechas para saber o que está acontecendo a todo momento e para saber como ele
é executado ou o que precisa ser feito. Talvez entre dois processos você tenha
que tomar uma decisão, então isto tem que ser refletido e ligado com flechas, ou
você tem que fazer um plano alternativo com antecedência para que se um erro
surgir você saiba como reagir. Tudo tem que estar claro a partir deste ponto, então
pode ser modificado, mas digamos que neste ponto seu fluxograma já deve estar
80% pronto.

5. Analise o resultado com as partes interessadas e, se necessário, aprimorar.


Mesmo que você o tenha desenvolvido com todos os envolvidos, eles podem não
ter tido seu melhor dia ou a reunião tenha decorrido mais tempo do que o esperado,
portanto, reúnam-se e revisem juntos o fluxograma para ver se você perdeu algo
importante ou se algo importante precisa ser mudado. Por exemplo, se o criador
do fluxograma for um gerente, talvez seja uma boa ideia reunir toda a equipe
novamente neste processo, se você ainda não o fez, para verificar se tudo está bem
e para continuar no caminho do sucesso.

Mais tipos e modelos de fluxogramas:

Diagrama de fluxo de processo: Provavelmente o mais utilizado. Como o nome sugere,


ele mostra um processo passo a passo. Sua equipe pode usar um diagrama de fluxo de
processo para mapear funções e responsabilidades dentro de uma organização,
desenvolver uma proposta para um processo ou ilustrar um fluxo de trabalho complexo.

Diagrama de fluxo de trabalho: Ajuda a entender como funciona sua empresa,


especificamente como os dados e documentos se movimentam através de sua
organização. Você pode usar diagramas de fluxo de trabalho para acelerar o trabalho de
novos funcionários, descobrir gargalos e ineficiências, e explicar operações comerciais.
Conheça também o Modelo de Fluxograma Multifuncional.

Diagrama de fluxograma swimlane: mostra vários fluxos de informações em paralelo.


A maioria das pessoas usa esses tipos de fluxogramas para ilustrar processos que se
cruzam ou interagem com diferentes partes de uma organização ou para ilustrar processos
colaborativos. Use o Modelo de Diagrama de Swimlane da Miro para começar mais
rápido.

Diagrama de fluxo de dados: Estes são destinados a mostrar como os dados são
processados. Eles têm várias aplicações: os engenheiros usam diagramas de fluxo de
dados para projetar ou analisar sistemas, enquanto a equipe comercial os utilizam para
entender o comportamento do consumidor.

Quais são os 4 principais tipos de fluxograma?


Estes são os 4 principais tipos de fluxogramas: fluxograma de processo, fluxograma de
fluxo de trabalho, fluxograma de swimlane e fluxograma de dados. Como seus nomes
mostram, cada um destes exemplos de fluxogramas serve a um propósito diferente. O
fluxograma de processo ajuda a ilustrar fluxos de trabalho complexos; da mesma forma,
o fluxograma de fluxo de trabalho permite que as equipes compreendam melhor seus
processos. O fluxograma de swimlane se divide em subprocessos e os fluxogramas de
dados representam o fluxo de informações.

Layout

O layout é a técnica de administração de operações cujo objetivo é criar a interface


homem-máquina para aumentar a eficiência do sistema de produção (JONES &
GEORGE, 2008). Um fluxo bem estudado permite o rápido atravessamento do produto
pelo sistema produtivo. Assim, consequentemente, menos tempo é perdido em cada
recurso e ocorre a rápida transformação da matéria-prima em produto final, reduzindo o
lead time da produção. (PARANHOS FILHO, 2007)
O arranjo físico (layout) é muito importante para a produtividade, pois o fluxo dos
processos pode ser otimizado ou prejudicado em função da distribuição física dos
equipamentos. Deve, por isso, ser bem estudado porque as alterações futuras podem ser
custosas ou mesmo não praticáveis, como é o caso de sistema de pintura e máquinas de
grande porte que necessitem de fundação (base de concreto para a máquina).
(PARANHOS FILHO, 2007)

Tipos de Layout:

Segundo Jones e George (2008), “existem três formas básicas de se arranjar as estações
de trabalho: layout por produto, layout por processo e layout com posição fixa”.

Em um layout por produto, as máquinas são organizadas de modo que cada operação
necessária para fabricar um produto seja realizada em estações de trabalho dispostas em
uma sequência fixa. Normalmente os operários ficam parados nesse arranjo e uma esteira
transportadora move o produto que está sendo trabalhado para a estação de trabalho
seguinte, e assim ele é montado progressivamente. Produção em série é o nome familiar
para este arranjo; as linhas de montagem da indústria automobilística provavelmente são
o exemplo mais conhecido. No passado, o layout por produto era eficiente apenas quando
os produtos eram fabricados em grandes quantidades; entretanto, a introdução de linhas
de montagem modulares controladas por computadores o torna eficiente para fabricar
produtos em pequenos lotes. (JONES & GEORGE, 2008)

Em um layout por processo, as estações de trabalho não são organizadas em uma


sequência fixa. Em vez disso, cada estação de trabalho é relativamente autônoma e um
produto vai para qualquer estação de trabalho que seja necessária para realizar a operação
seguinte para completar o produto. O layout por processo normalmente é adequado para
ambientes fabris que produzem uma série de produtos sob encomenda, cada um deles
adequado às necessidades de um diferente tipo de cliente. Um fabricante de móveis sob
encomenda, por exemplo, poderia usar um layout por processo para que diferentes
equipes de trabalhadores pudessem produzir diferentes estilos de cadeiras ou mesas
fabricados a partir de diferentes tipos de madeiras e acabamentos. Um layout por processo
oferece a flexibilidade necessária para mudar o produto. Entretanto, tal flexibilidade
normalmente reduz a eficiência, pois tem um alto custo. (JONES & GEORGE, 2008)

Em um layout com posição fixa, o produto permanece em uma posição fixa. Suas partes
componentes são produzidas em estações de trabalho remotas e levadas para a área de
produção para a montagem final. As equipes autogeridas estão cada vez mais usando
layout com posição fixa. As equipes diferentes montam cada parte componente e, depois,
enviam essas partes para a equipe de montagem final, que faz o produto final. Um layout
com posição fixa costuma ser usado para produtos como jatos, mainframes e turbinas a
gás (produtos que são complexos e difíceis de montar ou tão grandes que movimentá-los
de uma estação de trabalho para outra poderia ser difícil). (JONES & GEORGE, 2008)

Situações para rever o Layout

Dependendo do sistema de movimentação a ser utilizado, devem-se rever as


configurações para o arranjo físico da planta (layout). Por exemplo, utilizando um sistema
de movimentação baseado em veículos industriais, tais como carrinhos industriais,
empilhadeiras, rebocadores, etc., temos que considerar no layout um adequado
dimensionamento de corredores a fim de que os mesmos atendam à circulação e
manobrabilidade do equipamento e da carga a ser movimentada. (BANZATO, 2001)
Já a utilização de transportadores contínuos na movimentação de materiais possui uma
concepção diferente dos corredores de circulação, pois os mesmos serão necessários para
atender basicamente ao fluxo de pessoas, sendo que o fluxo de materiais estará restrito
aos transportadores que poderão inclusive ser aéreos, aproveitando o espaço sobre os
equipamentos e eliminando a necessidade de corredores. (BANZATO, 2001)
Com esse mesmo princípio, temos os equipamentos de elevação e transferência, onde as
pontes rolantes, os pórticos e os guindastes são utilizados na movimentação, fazendo com
que os materiais movam-se entre as áreas de um layout com grande flexibilidade de
acesso. Dessa forma, o que se pode concluir é que existem diversas variáveis relacionadas
aos sistemas de movimentação de materiais que afetam significativamente o layout, tais
como: área de acesso de uma ponte rolante; raio de giro de uma empilhadeira; largura de
carrinhos industriais; tamanho da carga a ser movimentada; tamanho dos contenedores;
dimensões dos transportadores contínuos, entre outros. (BANZATO, 2001)

FORMULÁRIOS: o que são, tipos, formatação, diagramação

Formulários são recursos com campos preenchíveis utilizados para coleta de dados.
Como instrumentos de armazenamento (como no caso dos formulários impressos), são de
grande importância para a sistematização de informações, principalmente em empresas
de grande porte. É através deles que serão possíveis pesquisas e documentação de dados
de clientes, pacientes, materiais, etc. Em empresas com grande quantidade de
funcionários, quem cuida deles, geralmente, é a área de Processos (apoiada por algum
profissional ou setor que possa diagramá-los e padronizá-los visualmente) - ou, então, o
próprio setor de Comunicação. Formulários, além de funcionarem como uma ponte entre
o usuário (ou cliente) e a empresa, são, também, parte integrante de um conjunto de
técnicas que tem como objetivo otimizar o funcionamento das instituições.

Tipos de formulário:

Planos – São formulários impressos em papel, com campos, espaços, linhas e outros
recursos destinados a serem preenchidos por pessoas.
Contínuos – São formulários destinados ao preenchimento por impressoras de
computador (também em papel), em grande escala.
Eletrônicos – São formulários que devem ser preenchidos no computador, seja
em editores de texto rico (como por exemplo, formulários feitos no MS Word /
OpenOffice), em aplicativos específicos como o da Declaração de Imposto de Renda da
Receita Federal, pela internet (como os formulários de contato/e-mail, de cadastro e
de chat, em websites) ou em comunicadores instantâneos como o Whatsapp.

Formulários, de maneira geral, são quadrados, monocromáticos, não tem glamour e não
permitem muita variação. A possibilidade, portanto, de ser criativo, de se conseguir um
emprego ou de se ganhar destaque a partir deles é muito reduzida. Enfim, devido ao fato
de serem um tipo de material gráfico um tanto “rejeitado” pelos profissionais da área
criativa (a despeito de sua importância para as instituições e para o público em geral), há
um certo descaso no seu trato e, em consequência, um certo desconhecimento de suas
“regras” de diagramação.

A ABNT estabelece que os formulários impressos obedeçam à Norma ISO 216 - Padrão
A pelo fato da economia de papel e facilidade de armazenamento. Este, o Padrão A, já é
bastante conhecido dos designers gráficos. Seus tamanhos mais comuns são o A4 (210 x
297 mm), o A5 (148 x 210 mm) e o A6 (105 x 148 mm). A característica principal deste
padrão é obedecer à chamada "Proporção Áurea", que permite que os cortes de papel
sejam sempre proporcionais. Numa gráfica offset isso é de grande importância pois se
evita perdas quando as folhas de papel A0 são seccionadas na proporção áurea para se
fazer impressão em peças gráficas de dimensões menores.

Tipos de papel:

Os tipos mais comuns que trabalhamos são o sulfite (para impressoras comuns a jato de
tinta), o offset (para gráficas) e o couchet (para gráficas e copiadoras). Formulários em
papel podem ser impressos em um ou nos dois lados. Para impressão em apenas um lado,
o papel utilizado pode ser o sulfite 75 gr. Para formulários frente e verso, recomenda-se
a gramatura de 90 gr. Para fichas e cartões, o ideal são gramaturas maiores, como as de
150 gr ou 180 gr. É importante entender que gramatura, formato e tipo são coisas
diferentes. Quando se fala em papel vergê, por exemplo, ele não é, necessariamente, um
papel grosso (180 gr). Quando se fala em papel A4 (ou Ofício, como erroneamente se
costuma dizer) ele não é, necessariamente, um papel fino ou liso. Estes papéis são
vendidos em gramaturas, texturas, cores e dimensões diferentes. Vai ser sempre preciso,
portanto, especificar corretamente as características do papel a ser utilizado na impressão
do formulário tanto na gráfica, na copiadora ou na impressão a jato de tinta.
Elementos principais de um formulário impresso:

Marca / logomarca – Deve vir, preferencialmente, do lado esquerdo, no topo. Ao


contrário de materiais publicitários, que fazem propaganda de um produto ou serviço, a
marca em um formulário não tem caráter de assinatura, pois, neste caso, o formulário já
é o produto. A marca entra, portanto, em caráter informativo, discriminando a empresa
e/ou setor ao qual o formulário pertence. Desta forma, deve vir no topo para
visualização imediata.

Título – Deve ser posicionado no topo, centralizado ou à direita. O corpo da fonte


pode variar de 12 a 16 pontos, e, preferencialmente, em caixa alta (maiúsculas). Títulos,
por uma questão de lógica, devem ser óbvios e denotar a função do formulário - lembre-
se que seu formulário não é material publicitário.

Margens – Variam para cada tipo de material, mas deve-se observar se o formulário
será armazenado (arquivado em pastas, por exemplo). Neste caso, a depender da
necessidade, a margem maior (20 a 25 mm) deve se localizar no topo ou à esquerda
para formulários tamanho A4. As outras margens podem ter entre 10 e 15 mm.
Formulários muito pequenos (tamanhos A7 e A6) podem ter margens menores (5 a 7
mm). A margem pode variar também em função da estética do material. Formulários de
pouco conteúdo podem ter margens e espaçamentos maiores. Caso contrário, margens e
espaçamentos menores entre os elementos.

Linhas – De preferência, as linhas mais importantes (externas) devem ter 1 pt enquanto


que as linhas divisórias internas podem ter 0,5 pt. Estas espessuras não acarretam
problema quando o formulário é reproduzido em copiadoras (Xerox). Linhas mais finas
que isso podem se desfazer caso o formulário seja “re-xerocado” algumas vezes e as
cópias subsequentes sejam utilizadas como matriz.

Campos – Devem ter comprimento e altura adequados e proporcionais ao tamanho


dos textos que serão escritos: nomes, endereços, RG, idade, CPF, etc. Caso o formulário
fique muito apertado em uma página, considere colocá-lo em duas, afinal, serão mãos
humanas que o preencherão e mãos humanas têm seus limites.
Fontes – Como já comentado, fontes do título do formulário podem ter corpo entre 12 e
16 pontos, enquanto que as fontes dos campos internos devem ter, de preferência, de 8 a
10 pontos. Para tamanhos de fonte menores, é interessante que sejam colocadas em
maiúsculas. Por segurança, fontes devem ser formais e conhecidas, ex: Arial, Calibri,
Open Sans, Helvetica, Zurich, Verdana, etc. Fontes bastonadas como a Arial tem
melhor rendimento em formulários. Obs.: deve-se evitar fontes lúdicas como Comic
Sans, Brush Script, Algerian e afins. Estas fontes, além de não proporcionarem boa
leitura, dão ao form um aspecto mais amador.

Rodapé – Rodapés nem sempre são necessários em formulários, porém, quando


existem, normalmente informam endereço, telefone, site e e-mail da empresa para
contato. Deve vir em fontes pequenas (corpo 8), e centralizado ou alinhado à esquerda.

Código de cadastro – Importante para identificação mais precisa do formulário pois


este pode ter título igual ou similar a outro, mas o código será sempre único para cada
um. Em uma empresa grande, os forms podem ser manuseados por pessoas de
diferentes setores (quem coleta as informações, quem diagrama, quem solicita, quem
produz, etc), portanto, caso eles já tenham sido cadastrados em algum sistema interno,
este código vai ajudar na solicitação, atualização e produção destes forms. O tamanho
de fonte para escrever o código pode ser entre 5 e 6 pontos (na fonte Verdana, pois
esta permite uma boa legibilidade nestes tamanhos). Sua posição deve ser, ou abaixo de
todas as informações do formulário (código escrito na horizontal), ou posicionado na
parte inferior esquerda ou parte inferior direita, com 90º de inclinação (código escrito na
vertical).

FORMULÁRIOS: o que são, tipos, formatação, diagramação


Formulários são recursos com campos preenchíveis utilizados para coleta de dados.
Como instrumentos de armazenamento (como no caso dos formulários impressos), são de
grande importância para a sistematização de informações, principalmente em empresas
de grande porte. É através deles que serão possíveis pesquisas e documentação de dados
de clientes, pacientes, materiais, etc. Em empresas com grande quantidade de
funcionários, quem cuida deles, geralmente, é a área de Processos (apoiada por algum
profissional ou setor que possa diagramá-los e padronizá-los visualmente) - ou, então, o
próprio setor de Comunicação. Formulários, além de funcionarem como uma ponte entre
o usuário (ou cliente) e a empresa, são, também, parte integrante de um conjunto de
técnicas que tem como objetivo otimizar o funcionamento das instituições.

Tipos de formulário:

Planos – São formulários impressos em papel, com campos, espaços, linhas e outros
recursos destinados a serem preenchidos por pessoas.
Contínuos – São formulários destinados ao preenchimento por impressoras de
computador (também em papel), em grande escala.
Eletrônicos – São formulários que devem ser preenchidos no computador, seja
em editores de texto rico (como por exemplo, formulários feitos no MS Word /
OpenOffice), em aplicativos específicos como o da Declaração de Imposto de Renda da
Receita Federal, pela internet (como os formulários de contato/e-mail, de cadastro e
de chat, em websites) ou em comunicadores instantâneos como o Whatsapp.
O objetivo deste artigo, contudo, não é se aprofundar nos tipos de formulários existentes
nem pormenorizar seus benefícios, mas tentar estabelecer uma noção de diagramação
adequada para formulários impressos em editores gráficos (CorelDraw / Illustrator). Isto
é importante porque os profissionais que são os responsáveis pela sua diagramação - os
programadores visuais/designers - não simpatizam muito com este tipo de material.
Formulários, de maneira geral, são quadrados, monocromáticos, não tem glamour e não
permitem muita variação. A possibilidade, portanto, de ser criativo, de se conseguir um
emprego ou de se ganhar destaque a partir deles é muito reduzida. Enfim, devido ao fato
de serem um tipo de material gráfico um tanto “rejeitado” pelos profissionais da área
criativa (a despeito de sua importância para as instituições e para o público em geral), há
um certo descaso no seu trato e, em consequência, um certo desconhecimento de suas
“regras” de diagramação.

A ABNT estabelece que os formulários impressos obedeçam à Norma ISO 216 - Padrão
A pelo fato da economia de papel e facilidade de armazenamento. Este, o Padrão A, já é
bastante conhecido dos designers gráficos. Seus tamanhos mais comuns são o A4 (210 x
297 mm), o A5 (148 x 210 mm) e o A6 (105 x 148 mm). A característica principal deste
padrão é obedecer à chamada "Proporção Áurea", que permite que os cortes de papel
sejam sempre proporcionais. Numa gráfica offset isso é de grande importância pois se
evita perdas quando as folhas de papel A0 são seccionadas na proporção áurea para se
fazer impressão em peças gráficas de dimensões menores.

Tipos de papel:

Os tipos mais comuns que trabalhamos são o sulfite (para impressoras comuns a jato de
tinta), o offset (para gráficas) e o couchet (para gráficas e copiadoras). Formulários em
papel podem ser impressos em um ou nos dois lados. Para impressão em apenas um lado,
o papel utilizado pode ser o sulfite 75 gr. Para formulários frente e verso, recomenda-se
a gramatura de 90 gr. Para fichas e cartões, o ideal são gramaturas maiores, como as de
150 gr ou 180 gr. É importante entender que gramatura, formato e tipo são coisas
diferentes. Quando se fala em papel vergê, por exemplo, ele não é, necessariamente, um
papel grosso (180 gr). Quando se fala em papel A4 (ou Ofício, como erroneamente se
costuma dizer) ele não é, necessariamente, um papel fino ou liso. Estes papéis são
vendidos em gramaturas, texturas, cores e dimensões diferentes. Vai ser sempre preciso,
portanto, especificar corretamente as características do papel a ser utilizado na impressão
do formulário tanto na gráfica, na copiadora ou na impressão a jato de tinta.

Elementos principais de um formulário impresso:

Marca / logomarca – Deve vir, preferencialmente, do lado esquerdo, no topo. Ao


contrário de materiais publicitários, que fazem propaganda de um produto ou serviço, a
marca em um formulário não tem caráter de assinatura, pois, neste caso, o formulário já
é o produto. A marca entra, portanto, em caráter informativo, discriminando a empresa
e/ou setor ao qual o formulário pertence. Desta forma, deve vir no topo para
visualização imediata.

Título – Deve ser posicionado no topo, centralizado ou à direita. O corpo da fonte


pode variar de 12 a 16 pontos, e, preferencialmente, em caixa alta (maiúsculas). Títulos,
por uma questão de lógica, devem ser óbvios e denotar a função do formulário - lembre-
se que seu formulário não é material publicitário.

Margens – Variam para cada tipo de material, mas deve-se observar se o formulário
será armazenado (arquivado em pastas, por exemplo). Neste caso, a depender da
necessidade, a margem maior (20 a 25 mm) deve se localizar no topo ou à esquerda
para formulários tamanho A4. As outras margens podem ter entre 10 e 15 mm.
Formulários muito pequenos (tamanhos A7 e A6) podem ter margens menores (5 a 7
mm). A margem pode variar também em função da estética do material. Formulários de
pouco conteúdo podem ter margens e espaçamentos maiores. Caso contrário, margens e
espaçamentos menores entre os elementos.

Linhas – De preferência, as linhas mais importantes (externas) devem ter 1 pt enquanto


que as linhas divisórias internas podem ter 0,5 pt. Estas espessuras não acarretam
problema quando o formulário é reproduzido em copiadoras (Xerox). Linhas mais finas
que isso podem se desfazer caso o formulário seja “re-xerocado” algumas vezes e as
cópias subsequentes sejam utilizadas como matriz.

Campos – Devem ter comprimento e altura adequados e proporcionais ao tamanho


dos textos que serão escritos: nomes, endereços, RG, idade, CPF, etc. Caso o formulário
fique muito apertado em uma página, considere colocá-lo em duas, afinal, serão mãos
humanas que o preencherão e mãos humanas têm seus limites.

Fontes – Como já comentado, fontes do título do formulário podem ter corpo entre 12 e
16 pontos, enquanto que as fontes dos campos internos devem ter, de preferência, de 8 a
10 pontos. Para tamanhos de fonte menores, é interessante que sejam colocadas em
maiúsculas. Por segurança, fontes devem ser formais e conhecidas, ex: Arial, Calibri,
Open Sans, Helvetica, Zurich, Verdana, etc. Fontes bastonadas como a Arial tem
melhor rendimento em formulários. Obs.: deve-se evitar fontes lúdicas como Comic
Sans, Brush Script, Algerian e afins. Estas fontes, além de não proporcionarem boa
leitura, dão ao form um aspecto mais amador.

Rodapé – Rodapés nem sempre são necessários em formulários, porém, quando


existem, normalmente informam endereço, telefone, site e e-mail da empresa para
contato. Deve vir em fontes pequenas (corpo 8), e centralizado ou alinhado à esquerda.

Código de cadastro – Importante para identificação mais precisa do formulário pois


este pode ter título igual ou similar a outro, mas o código será sempre único para cada
um. Em uma empresa grande, os forms podem ser manuseados por pessoas de
diferentes setores (quem coleta as informações, quem diagrama, quem solicita, quem
produz, etc), portanto, caso eles já tenham sido cadastrados em algum sistema interno,
este código vai ajudar na solicitação, atualização e produção destes forms. O tamanho
de fonte para escrever o código pode ser entre 5 e 6 pontos (na fonte Verdana, pois
esta permite uma boa legibilidade nestes tamanhos). Sua posição deve ser, ou abaixo de
todas as informações do formulário (código escrito na horizontal), ou posicionado na
parte inferior esquerda ou parte inferior direita, com 90º de inclinação (código escrito na
vertical).

Para finalizar, formulários, antes de tudo, tem que ser funcionais. A estética em um
formulário não deve remeter a nada lúdico ou subjetivo (salvo nos casos em que isso faça
sentido, como em pesquisas de satisfação do cliente, por exemplo), mas
ordenar/hierarquizar as informações para que o usuário possa localizá-las da forma mais
lógica possível. Um formulário não precisa ser bonito, mas, de preferência, deve ter uma
apresentação limpa e simpática para que a visão possa percorrer o material com clareza e
precisão.
É importante observar que, apesar de existirem regras, a possibilidade de variação de
formatos é muito grande, sendo o leiaute, portanto, responsabilidade do designer. Quando
se fala em estabelecer regras ou padrões para formulários, além de se estabelecer um
padrão de qualidade, pretende-se também que, caso estes forms sejam diagramados por
designers diferentes, estes profissionais, preferencialmente, o façam da mesma
forma. Designers conscientes de regras de diagramação e calcados em seu próprio bom
senso, serão capazes de determinar a melhor solução para cada necessidade.

MANUAIS:

Um manual é um conjunto de instruções que informam como manipular ou fazer um


uso apropriado de algo, informado como as coisas devem ser feitas, manuseadas e usadas
Portanto, os manuais são textos ou desenhos utilizados como meio de coordenar,
registrar dados e informações de forma organizada e de fácil compreensão.
Além disso, como existem diferentes tipos de manuais, eles também podem servir para
reunir um conjunto de orientações ou instruções para orientar ou melhorar a eficiência
das tarefas a serem executadas.

Para que serve um manual?


Os manuais são documentos universais que podem ser entendidos por pessoas comuns.
Explica certas operações e processos de diferentes departamentos. Com um manual, a
empresa pode ter um padrão para suas operações. Então, por que precisamos de manuais?
O propósito de um manual é fornecer diretrizes ou regras sobre como usar algo de
maneira sistemática. É uma especie de guia de instruções que também ajudará a corrigir
qualquer problema que esteja acontecendo com um equipamento, como um computador,
eletrodoméstico ou dispositivo mecânico.
Já no setor empresarial o manual costuma ser utilizado para reger um conjunto de regras
que fazem referência a cada ponto característico que compõe essa instituição.

Manual de instruções
Um manual de instruções do proprietário, também conhecido como guia do usuário, é um
livro de instrução ou folheto que é fornecido com quase todos os produtos de consumo
tecnologicamente avançados, como veículos, periféricos de computador e eletrônicos. As
informações contidas no manual do proprietário geralmente incluem instruções sobre
segurança, montagem, instalação, configuração, manutenção, resolução de problemas,
especificações técnicas do produto e também informações sobre garantia.

Manuais administrativos
Esses manuais, de certa forma, legislam o modo pelo qual as atividades realizadas pela
equipe devem ser realizadas. As normas são dirigidas ao pessoal de forma diferenciada
de acordo com o departamento ao qual ele pertence e o papel que desempenha.

Manual de boas vindas


É um tipo de manual que é responsável por fazer uma introdução sobre um instituição,
desde o seu início até o presente funcionamento. Além disso, também contém os objetivos
da empresa, sua missão e visão, seus valores e etc. Geralmente contém um manual em
anexo, com referência às diretrizes dessa empresa, bem como as regras internas para dar
uma noção ou introdução sobre como funciona o ambiente de trabalho.

Manuais organizacionais
Instrumento de gestão porque resume a gestão de uma empresa em geral. Eles servem
para demonstrar as estruturas, funções e papéis que são cumpridas em cada área da
organização.

Manual de políticas e diretrizes


Sua função é estabelecer as orientações institucionais associadas ao cumprimento das
ações do executivo. Além disso, em uma empresa, é um manual do tipo informal onde
não é formalmente feito com regras. Deixando orientações reguladas de ação e direção
de uma determinada empresa.

Manual de procedimento
Este manual tem como principal função determinar cada uma dos processos que devem
ser tomados para realizar uma atividade da forma correta.

Manual técnico
É um tipo de documento contendo todas as instruções para instalação, operação, uso,
manutenção, lista de peças, suporte e requisitos de treinamento para a implantação efetiva
de um equipamento, máquina, processo ou sistema.

Manual de cargos e funções


É um instrumento de orientação que tem por finalidade orientar servidores, trabalhadores,
gestores, estudantes e demais pessoas interessadas, sobre o trabalho administrativo
desenvolvido em uma Instituição. O manual é o responsável por demonstrar as funções
que são desenvolvidas nas várias posições da empresa, além de citar suas as suas
responsabilidades a serem cumpridas e também as suas características.

Manual de qualidade
Um documento oficial produzido por uma empresa que detalha como seu sistema de
gerenciamento de qualidade opera. Um manual de qualidade típico incluirá a política e
metas de qualidade da empresa, bem como uma descrição detalhada de seu sistema de
controle de qualidade que pode incluir as funções de funcionários, procedimentos,
sistemas e quaisquer outros recursos relacionados à produção de bens ou serviços de alta
qualidade.

Manuais de procedimentos
Ele contém as diferentes informações sobre a continuidade cronológica e sequencial das
operações. Isso ajuda na realização de cada atividade, tarefa e função especifica da
empresa. Eles também são chamados de manuais de padrões porque também detalham as
atribuições de rotina por meio dos procedimentos indicados, seguindo sempre uma
sequência organicamente composta e lógica. O objetivo do documento é controlar e
unificar cada rotina de trabalho diário e, assim, evitar qualquer tipo de alteração arbitrária.
Manual de especialistas
<É aquele que agrupa normas, diretrizes e instruções de aplicação em seu conteúdo de
maneira específica e clara.

Manuais técnicos
Os manuais técnicos são parecidos aos de procedimentos, só que neste caso eles servem
para detalhar de maneira minuciosa a maneira pela qual as diferentes tarefas de cada área
devem ser realizadas.Ou seja, é um resumo detalhado de técnicas para poder desenvolver
todas as tarefas de maneira apropriada.

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