Analgésico opióides
Periferia – neurônio responde menos ao estimulo
Caso clinico – possui uma série de situações que
demandam atenção.
Em uma condição normal seria prescrito um
AINE, porem o paciente possui alguns problemas,
como gastrite (não pode usar os AINEs não seletivos
para COX). Como o paciente já teve infarto, a
indicação de um seletivo para COX-2 deveria ter mais
cautela (aumenta os eventos trombóticos), assim como
o uso de aspirina poderia aumentar o tempo de
sangramento.
Glicocorticoide analgesia preventiva, não seria
indicado porque pode aumentar a pressão arterial e
como é imunossupressor pode causar aumentar os
casos de infecção, expondo o paciente para a infecção
(corte na boca).
O uso de analgésico opióides seriam indicados para
esse paciente devido as situações acima.
Ópio possui uso milenar e de diferentes
formas, seus efeitos são de redução de dor, transito
intestinal e efeitos psicoativos (sensação de
contentamento). A morfina e codeína são provenientes
do ópio.
Opióide – receptor endógeno onde as substancias
atuam no organismo. Endofirna e encefalina, ativam os
receptores opiodes de forma endógena.
Opiacio – vem da papoula
 Fármacos: Morfina, tramal, codeína, fentanil,
bupremorfina, oxicodona, metadona,
naloxona,
Como ocorre a transmissão da dor?
Vias de transmissão da dor(sensorial e nociceptiva),
componente emocional da dor
Estimulo periferia – fibras sensorias – medula – SNC
Região medular
Sinapse
Receptor – Acoplado a proteína Gi, inibindo os sinais
sensoriais(diminuindo a excitabilidade da fibra
nervosa), distribuído ao longo de toda a via
nociceptiva. Na região central, diminui a liberação do
neurotransmissor. No SNC, atuando em outras
respostas.
Na fibra nervosa – diminui a excitabilidade
Mesmo com todos os mediadores inflamatórios
atuando a fibra vai ter sua capacidade inibida com ação
de opioide. AINES impedem a geração de outros
mediadores e os opiodes impedem a condução,
diminuindo a percepção da dor.
Mecanismo de açõa
Os opiodes ativam os receptores acoplados a proteína
Gi, que possui três tipos, Mi, Delta, Kapa, inibem o
cAMP impedindo a entrada de cálcio.
Medula espinhal – neurotransmissores liberados são
inibidos pela presença dos receptores.
SNC – Peptídeos endógenos são liberados
Via ascedente – estimulo vai para a região central
Via descedente (resposta) – papel inibitório, liberando
substancia que tem efeito contrário da condução da dor
no SNC, como endorfina, serotonina, noradrenalina
(neuropeptideos), que tem efeito de inibição da dor)
A pratica de exercício físico estimula a via
descendente.
A via ascedente, libera neurotransmissores excitatórios
para a região central (tálamo) o PAG – substancia
cinzenta periaquedutal – começa a via descendente
inibitória. NRM (5-HT e Encefalino) e LC (NA)
liberam neurônios para a medula espinhal produzindo
efeito inibitório, atrapalhando o estimulo proveniente
da periferia.
Os opiodes inibem a transmissão pelas vias ascedentes
e estimulam a transmissão pelas vias descentes que são
inibitórias
Na medula espinhal o neurônio proveniente da
periferia libera o glutamato, estimulando entrada de
cálcio e a despolarização. A morfina via receptor Gi
permite a saída de potássio, impedindo a
despolarização.
Na via descendente, ocorre a liberação de
neurotransmissores inibitórios gabaergicos,
diminuindo a despolarização do neurônio pos
sináptico, diminuindo o potencial de ação,
fisiologicamente diminui a via inibitória (diminui o 5-
HT e encefalina que tem ação inibitória da via
ascedente). A morfina ligada ao receptor diminui a
liberação do gaba, este deixa de produzir o efeito
inibitória ativando a via descendente, que inibi a
transmissão da dor. Desinibição inibi o que estava
inibindo, o gaba que é inibitório é inibido pela
morfina, que libera neurotransmissores inibitórios.
Exercício físico diminui a dor, pois, estimula a
via descendente pois ela é inibida pelo gaba
fisiologicamente.
Alfa-2 – noradrenalina pode diminuir
Receptor serotoninérgico – acoplado a Gi
Tolerância farmacológica – proteína Kreb – necessita
de dose maior para inibi a cAMP
Não só nas vias nociceptivas, porém, estar presente em
outras vias, que levam ao vicio.
Caso clinico 2 – Regiões centrais relacionados ao
prazer e recompensa, regiões relacionados a liberação
de dopamina VTA. O uso de morfina ativa receptores
aumentando a liberação de dopamina, quando para o
uso o paciente tem sintomas de abstinência, devido a
falta de neurotransmissor.
1 – A morfina se liga a receptores opiodes acoplados a
Gi, na via ascendente diminui a transmissão nas vias
descentes aumenta a transmissão
2 – A metadona – permite uma estabilização no estado
físico e mental. Produzindo um efeito leve e
prolongado, devido a isso é utilizada para realizar a
retirada da morfina, tendo uma síndrome de
abstinência mais suave e mais longa.
Heroina permite flutuações no estado físico e mental
do paciente
Imipramina, antidepressivo tri-ciclico – Bloqueia a
receptação de noradrenalina (Transmissão
noradrenérgica NET ) e serotonina, o efeito analgésico
seria semelhante ao da via inibitória da dor.
Tramadol – um pouco diferente, porque além de ativar
os receptores, bloqueia a receptação de serotonina e
adrenalina. Está entre o antidepressivo e analgésico.

Os dois fármacos juntos pode causar efeito analgésico

sem efeito de abstinência.

3 – Nas regiões que controlam a emede do vomito há a

presença de receptores opiodes, principal efeito
adverso. Efeito provavelmente associado a metadona,
sendo necessario diminuir a dose. Haloperidol tem
efeito antiemetico.

Nausea e vomito, reação alérgica, constipação

intestinal – devido a presença dos receptores