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Indice

CAPITULO I..............................................................................................................................4
1.Introdução................................................................................................................................4
1.1.Objectivos..........................................................................................................................4
1.1.1.Objectivo geral:..........................................................................................................4
1.1.2.Objectivos específicos:...............................................................................................4
CAPITULO II: DESENVOLVIMENTO...................................................................................5
2.O Tempo e Aspecto gramatical................................................................................................5
2.1.A diferença entre tempo e aspecto gramatical..................................................................5
2.1.1.O aspecto gramatical..................................................................................................6
2.2.Relação entre tempo e aspecto gramatical........................................................................7
2.3.A distinção da categoria linguística tempo e da categoria linguística aspecto..................8
2.4.Recursos que igualmente podem veicular valores aspectuais...........................................9
CAPITULO III..........................................................................................................................10
3.Metodologias..........................................................................................................................10
CAPITULO IV..........................................................................................................................11
4.Conclusão...............................................................................................................................11
5.Referências bibliográficas......................................................................................................12
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CAPITULO I
1. Introdução
A compreensão dos conceitos de tempo e aspecto linguístico é crucial para uma
comunicação verbal precisa e minuciosa. Enquanto o período assinala o instante em que uma
acção se dá (passado, presente, futuro), o aspecto descreve a essência interna da acção
(totalidade, continuidade). Esses princípios são primordiais não apenas para discernir como os
verbos são flexionados, mas também para comunicar informações temporárias de maneira
eficiente na fala. O texto investiga a conexão entre tempo e aspecto linguístico, enfatizando a
importância de recursos suplementares, tais como advérbios, conjunções temporais e aspecto
vocabular, na interpretação essencial das acções. Aprofundar o entendimento desses
princípios e recursos não apenas viabiliza uma análise linguística mais desenvolvida, mas
também dota os aprendizes com as habilidades que permitem para uma comunicação eficaz
em avanços superiores de aprendizado e pesquisa linguística.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral:
 Compreender o tempo e aspecto gramatical.

1.1.2. Objectivos específicos:


 Identificar o tempo e aspecto gramatical;
 Descrever o tempo e aspecto gramatical;
 Diferenciar o tempo e aspecto gramatical;
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CAPITULO II: DESENVOLVIMENTO


2. O Tempo e Aspecto gramatical
De cordo com Raposo (2013), tempo e aspecto gramatical são conceitos fundamentais
na linguística que ajudam a estruturar e entender a temporalidade das acções nas línguas
naturais. O tempo refere-se ao momento em que uma acção ocorre, como passado, presente ou
futuro, enquanto o aspecto diz respeito à natureza interna da acção, diminui se ela é vista
como concluída, contínua ou em progresso. A combinação do tempo e aspecto em uma frase
fornece informações detalhadas sobre quando a acção ocorre e sua natureza. Esses recursos
são essenciais para transmitir informações com precisão e clareza na comunicação linguística.
Esses princípios são essenciais para compreender como os verbos são flexionados e
como as informações temporais são comunicadas em uma língua. Enquanto o período indica o
ponto específico no período em que uma acção ocorre (passado, presente, futuro), o aspecto
fornece detalhes sobre a essência da ação em termos de sua integridade ou continuidade. Isso
possibilita uma comunicação mais precisa e minuciosa sobre eventos e acções em diversos
contextos linguísticos. Assim, o período e o aspecto linguístico desempenham um papel
fundamental na organização e compreensão das narrativas, eventos e relações temporais nas
línguas naturais (Raposo, 2013).

2.1. A diferença entre tempo e aspecto gramatical


De acordo com Duarte (2015), o tempo gramatical na linguística refere-se à relação
temporal entre o momento da fala (ou do texto) e o momento em que a acção ocorre. Em
outras palavras, é a marcação do tempo em que uma acção, evento ou estado acontece,
aconteceu ou acontecerá. Cada língua possui seu próprio sistema de tempos verbais, que pode
variar em complexidade e formas de expressão.
Conforme Duarte (2015), os tempos verbais desempenham um papel fundamental na
comunicação linguística. O presente indica uma acção em curso no momento ou que ocorre
regularmente, enquanto o passado refere-se a uma acção já concluída antes do momento da
fala. O futuro, por sua vez, aponta para uma acção que ocorrerá após o momento atual. O
imperativo é usado para declarações ou sugestões, enquanto o condicional descreve uma
acção condicionada a outra circunstância. Essas informações temporais enriquecem a
expressividade da linguagem, possibilitando uma comunicação mais precisa e detalhada em
diferentes contextos linguísticos.
Esses são alguns dos tempos verbais mais comuns em português, mas há outros menos
utilizados ou que surgem em contextos específicos. Cada um desses tempos verbais pode ser
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conjugado de maneiras diferentes de acordo com a pessoa, número e modo verbal. Entender e
dominar o uso dos tempos verbais é essencial para a comunicação eficaz na língua
portuguesa, pois eles ajudam a transmitir não apenas a temporalidade das acções (Duarte,
2015).

2.1.1. O aspecto gramatical


Segundo Mateus (2003), o aspecto gramatical na língua portuguesa assim como em
muitas outras línguas indo-europeias, o aspecto gramatical não é tão explicitamente marcado
quanto em línguas eslavas como o russo ou o búlgaro. No entanto, ainda é possível distinguir
entre aspecto perfectivo e imperfectivo em alguns contextos.
Em português, os tempos verbais expressam diferentes aspectos das acções. O aspecto
perfeito, muitas vezes representado pelo pretérito perfeito, indica uma acção concluída, sem
focar sua duração. Por exemplo: "Ele leu o livro." Já o aspecto imperfeito, geralmente
expresso pelo pretérito imperfeito, pelo pretérito mais-que-perfeito, ou por construções
progressivas com "estar" + gerúndio, destaca-se a continuidade, duração ou repetição da
acção. Por exemplo: "Ele estava lendo o livro." (Mateus, 2003).
Vale ressaltar que, em português, a distinção entre aspecto perfectivo e imperfectivo
nem sempre é tão clara quanto em outras línguas. Muitas vezes, o contexto e o conhecimento
prévio sobre a situação são necessários para determinar o aspecto pretendido. É importante
notar que o aspecto gramatical pode interagir com outras categorias gramaticais, como o
tempo verbal e o modo verbal, para fornecer informações mais precisas sobre a temporalidade
e a modalidade das acções. Dominar esses aspectos da gramática portuguesa é essencial para
uma comunicação clara e eficaz na língua (Duarte, 2015).
Na análise linguística de Mateus (2003), são identificadas duas categorias primordiais
ao descrever a temporalidade das acções: tempo e aspecto. Embora frequentemente
entrelaçados, esses conceitos representam facetas distintas da gramática que auxiliam na
expressão da temporalidade de modos diversos. O tempo gramatical, por um lado, concentra-
se na localização temporal das acções em relação ao momento da fala ou a outro ponto de
referência na narrativa. Funciona como uma âncora temporal que posiciona a acção em um
momento específico, seja ele passado, presente ou futuro. Em português, isso é destacado
pelos tempos verbais, como o presente, o passado e o futuro, os quais nos permitem situar
uma acção em relação ao agora, ao passado recente ou ao futuro aguardado.
De acordo com Raposo (2013), o aspecto gramatical focaliza a natureza intrínseca da
própria ação, considerando sua totalidade, continuidade ou duração. Em vez de apenas indicar
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quando uma acção ocorre, o aspecto nos fornece informações sobre como a acção é realizada
ou percebida. Por exemplo, o aspecto perfectivo denota uma ação completa, ao passo que o
aspecto imperfectivo sugere uma ação em andamento. Em português, essa diferenciação pode
ser sutil, mas é visível em expressões como "ele concluiu a leitura do livro" (perfectivo,
enfatizando a conclusão da acção) versus "ele estava realizando a leitura do livro"
(imperfectivo, destacando a continuidade da acção).
Conforme Brito (2010), em muitas línguas, incluindo o português, essas duas
categorias linguísticas trabalham em conjunto para fornecer uma visão abrangente da
temporalidade. Por exemplo, ao contar uma história, podemos usar o tempo passado para
indicar quando as acções ocorreram e o aspecto gramatical para transmitir como essas acções
se desenrolaram. A distinção entre tempo e aspecto pode ter implicações significativas na
interpretação e na comunicação. Por exemplo, ao descrever uma ação passada, podemos optar
por usar o aspecto perfectivo para enfatizar sua conclusão ou o aspecto imperfectivo para
destacar sua continuidade. Essas escolhas podem influenciar a forma como o ouvinte percebe
e compreende a narrativa.
Entender a diferença entre tempo e aspecto gramatical é essencial para uma
comunicação eficaz e uma análise precisa da linguagem. Ao reconhecer como essas duas
categorias interagem e se complementam, somos capazes de expressar com mais precisão a
temporalidade e a natureza das ações em nossas interações linguísticas (Brito, 2010).
Segundo Brito (2010), no estudo linguístico, são identificadas duas categorias
principais: tempo e aspecto. O tempo gramatical focaliza a localização temporal das ações em
relação ao momento da fala, sendo expresso por tempos verbais como presente, passado e
futuro. Por outro lado, o aspecto gramatical concentra-se na natureza intrínseca da acção,
considerando sua completude, continuidade ou duração. O aspecto perfectivo indica uma
acção completa, enquanto o imperfectivo sugere uma acção em andamento. Ambos os
conceitos são cruciais para transmitir a temporalidade das ações de forma precisa e adequada
na linguagem.

2.2. Relação entre tempo e aspecto gramatical


Conforme Dique (2012), em português, assim como em muitas outras línguas, a
relação entre tempo e aspecto gramatical é crucial para expressar com precisão o momento em
que uma acção ocorre e como essa acção é percebida em termos de duração, completude e
repetição. O tempo gramatical indica o momento da acção em relação ao presente, passado ou
futuro, enquanto o aspecto gramatical descreve a natureza da acção em termos de
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continuidade, conclusão ou repetição. Por exemplo, verbos no pretérito indicam ações


passadas, enquanto o aspecto imperfeito sugere acções contínuas ou inacabadas. Compreender
essa relação é essencial para a comunicação eficaz e para transmitir com precisão o
significado das frases em português.
A relação entre tempo e aspecto gramatical em português permite aos falantes
expressarem uma variedade de informações temporais e modos de acção. Por exemplo, o
tempo presente é usado para eventos que ocorrem no momento da fala ou em situações
habituais, enquanto o pretérito perfeito expressa acções concluídas no passado. Já o aspecto
imperfeito indica acções em progresso no passado ou eventos que ocorriam repetidamente. O
português também possui formas verbais compostas que combinam tempo e aspecto, como o
pretérito perfeito composto, que expressa acções concluídas em um tempo específico no
passado, e o pretérito mais-que-perfeito, que indica acções anteriores a outras ações passadas
(Dique, 2012).
A compreensão da relação entre tempo e aspecto gramatical permite aos falantes de
português comunicarem-se de forma mais precisa e eficaz, transmitindo não apenas quando
uma acção ocorreu, mas também como ela é percebida em termos de sua completude, duração
e repetição (Brito, 2010).

2.3. A distinção da categoria linguística tempo e da categoria linguística aspecto


De acordo com Cossa (2015), a distinção entre a categoria linguística do tempo e a
categoria linguística do aspecto é fundamental para entender como a temporalidade e a
completude das ações são expressas na linguagem.
O tempo gramatical refere-se à localização temporal de uma acção em relação ao
momento da fala, enquanto o aspecto gramatical diz respeito à natureza da própria acção,
considerando sua completude, continuidade ou duração. Em línguas como o português, o
tempo é indicado por flexões verbais ou expressões temporais, como "ontem" e "amanhã",
enquanto o aspecto pode ser expresso por diferentes formas verbais, como o perfectivo
(indicando uma acção completa) e o imperfectivo (indicando uma acção em andamento). A
principal diferença entre tempo e aspecto é que o tempo foca na localização temporal da
acção, respondendo à pergunta "quando?" ela ocorre, enquanto o aspecto se concentra na
visão sobre a acção em termos de completude ou continuidade (Cossa, 2015).
Enquanto o tempo gramatical se refere à localização temporal das acções, o aspecto
gramatical se refere à natureza das próprias acções em termos de sua completude ou
continuidade. Ambos são aspectos importantes da gramática que trabalham juntos para
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fornecer informações detalhadas sobre a temporalidade e a forma como as acções são


percebidas na linguagem (Cossa, 2015).

2.4. Recursos que igualmente podem veicular valores aspectuais


Segundo Massango (2010), os recursos que podem veicular valores aspectuais na
linguagem, destacando como esses elementos influenciam a interpretação da completude ou
continuidade das acções ao longo do tempo. Na complexidade da linguagem, além dos tempos
verbais e das construções específicas, diversos recursos podem influenciar a interpretação
aspectual das acções. Esses elementos, como advérbios, conjunções temporais, contexto
discursivo e aspecto lexical, fornecem informações que enriquecem a expressão temporal,
transmitindo detalhes sobre a completude ou continuidade das ações ao longo do tempo.
Os advérbios desempenham um papel significativo na modulação do aspecto,
fornecendo pistas sobre a natureza da acção. Advérbios como "já", "ainda", "sempre" e
"ainda não" podem indicar se uma acção é vista como concluída ou em andamento. Por
exemplo, "Ele já terminou o trabalho" sugere uma acção completa, enquanto "Ele sempre
estava trabalhando quando eu chegava" sugere uma acção contínua no passado. As
conjunções temporais também contribuem para a expressão aspectual, fornecendo contexto
para a interpretação das acções. Expressões como "assim que" e "enquanto" podem
influenciar se uma ação é vista como instantânea ou prolongada. Por exemplo, "Assim que ele
terminou, saiu de casa" sugere uma ação rápida e conclusiva, enquanto "Enquanto ele estava
estudando, a chuva começou" sugere uma ação contínua e não concluída (Massango, 2010).
Conforme Dique (2012), o contexto discursivo geral da narrativa ou do discurso
também desempenha um papel crucial na interpretação aspectual. Uma narrativa detalhada e
sequencial pode favorecer a representação de acções com aspecto imperfectivo, enquanto uma
narrativa mais concisa e conclusiva pode favorecer a representação de acções com aspecto
perfectivo. O aspecto lexical de certos verbos pode sugerir naturalmente um aspecto
específico. Por exemplo, verbos de estado tendem a ter aspecto imperfectivo, enquanto verbos
de acção tendem a ter aspecto perfectivo. No entanto, essa associação não é absoluta e pode
ser influenciada pelo contexto e pela interpretação pretendida.
Em conjunto, esses recursos adicionais na linguagem permitem uma expressão mais
rica e precisa da temporalidade das acções, fornecendo aos falantes e escritores ferramentas
linguísticas para transmitir informações sobre a natureza e a duração das acções ao longo do
tempo (Duarte, 2015).
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CAPITULO III
3. Metodologias
A metodologia utilizada neste estudo envolveu uma revisão bibliográfica abrangente,
que incluiu diversas fontes confiáveis, como livros, artigos acadêmicos. O objectivo dessa
análise crítica da literatura foi compreender em profundidade a interligação entre Tempo e
Aspecto Gramatical.
Para garantir a qualidade e a credibilidade das informações obtidas, priorizaram-se
fontes que oferecessem uma análise substancial e embasada sobre o tema, fornecendo dados
pertinentes e perspectivas fundamentadas. Foram utilizadas obras que apresentavam dados e
estudos de caso específicos relacionados à aplicação prática do Tempo e Aspecto gramatical
em contextos linguísticos diversos.
Ao examinar cuidadosamente o conteúdo dessas fontes, foi possível identificar
tendências, desafios e oportunidades associados à interseção entre Tempo e Aspecto
gramatical. Simultaneamente, buscou-se considerar uma ampla gama de perspectivas e
abordagens, visando garantir uma compreensão abrangente e equilibrada do assunto em
estudo.
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CAPITULO IV

4. Conclusão
Compreender o tempo e aspecto gramatical é essencial para uma análise linguística
aprofundada e para uma comunicação eficaz. Ao longo deste estudo, estabelecemos
objectivos específicos para alcançar esse entendimento, incluindo a identificação, descrição e
diferenciação do tempo e aspecto gramatical. Ao atingir o objectivo geral de compreender o
tempo e aspecto gramatical, conseguimos alcançar os objectivos específicos delineados.
Identificamos claramente os elementos temporais e aspectuais na linguagem, descrevemos
suas características e funcionalidades e diferenciamos suas informações e aplicabilidades em
diversos contextos linguísticos.
Consequentemente, esta pesquisa contribui para a ampliação do conhecimento sobre a
gramática e sua aplicação na comunicação verbal e escrita. Com uma compreensão mais
sólida do tempo e aspecto gramatical, os estudantes e pesquisadores estarão mais bem
equipados para analisar e produzir textos com precisão e clareza, promovendo uma
comunicação mais eficaz e uma compreensão mais profunda das línguas naturais.
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5. Referências bibliográficas
Brito, A. (2010). Tempos e Aspectos do Verbo Português. Universidade Aberta.
Cossa, R. (2015). Aspecto e Tempo na Língua Portuguesa: Um Estudo Descritivo.
Universidade Pedagógica.
Dique, J. (2012). Análise Semântica do Tempo e Aspecto em Português. Universidade
Pedagógica.
Duarte, I. (2015). Aspetos da Gramática do Português. Fundação Calouste Gulbenkian.
Massango, R. (2010). Estudo do Aspecto Verbal em Português: O caso do Changana.
Universidade Eduardo Mondlane.
Mateus, M. (2003). Gramática da Língua Portuguesa. Editorial Caminho.
Raposo, E. P. (2013). A Gramática do Português." Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Portugal.

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