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Trabalho de Populaçao e Povoamento Zuela Agusto 2024
Trabalho de Populaçao e Povoamento Zuela Agusto 2024
Turma: T
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Classificação
Categori
Indicadores Padrões Pontuaçã
as Nota do Sub.
o
tutor Total
máxima
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutur Aspectos Introdução 0.5
a organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
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Índice
1. Introdução 4
1.1. Objectivos ............................................................................................................................ 5
3. Considerações ....................................................................................................................... 11
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1. Introdução
Diante dos pressupostos descrito podemos afirmar que a Cidade da Beira tem enfrentado
desafios relacionados à expansão urbana decorrente do crescimento demográfico. O presente
estudo busca compreender e analisar o impacto desse crescimento na ocupação do solo
urbano, visando identificar suas principais causas e consequências. Ao compreender os efeitos
do crescimento populacional na ocupação do solo urbano, será possível direcionar esforços
para um planeamento urbano mais eficiente e sustentável, capaz de atender às demandas
crescentes da população sem comprometer a qualidade de vida e a infraestrutura urbana.
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1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
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2. Crescimento demográfico na cidade de Beira
A Beira, capital da província de Sofala, está localizada a cerca de 1190 km a norte de Maputo,
no centro da costa do oceano Índico. É uma cidade portuária no Canal de Moçambique. O
município tem uma área de 633 km², e uma altitude média de 14 metros acima do nível do
mar e está situado nas coordenadas 19° 50’ sul e 34° 51’ leste. Confina a norte e a oeste com
o distrito de Dondo, a leste com o oceano Índico e a sul com o distrito do Búzi. (Wikipédia)
A cidade ergue-se numa região pantanosa, junto à foz do Rio Púnguè, e sobre alongamentos
de dunas de areia ao longo da costa do Índico. A vegetação natural é caracterizada por terras
baixas e litoral com mangais.
Para Macuacua (2013,p.67), relata que a cidade de Beira, localizada na província de Sofala,
em Moçambique, tem uma história rica e diversificada que remonta ao período colonial e pré-
colonial.
Antes da chegada dos colonizadores europeus, a região onde hoje se situa a cidade de Beira
era habitada por comunidades locais, influenciadas pela presença do comércio árabe ao longo
da costa. Com a chegada dos portugueses no final do século XIX, a região passou a ser um
importante ponto de apoio para o comércio marítimo e ferroviário, tornando-se um centro
estratégico para a colonização portuguesa.
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A história da cidade de Beira é marcada por transformações e desafios, refletindo as
mudanças políticas, econômicas e sociais que ocorreram ao longo dos anos. O seu papel como
centro urbano estratégico na região costeira de Moçambique continua a moldar sua identidade
e desenvolvimento.
Com a expansão das atividades econômicas, a cidade da Beira tem-se tornado um polo de
atração para migrantes em busca de oportunidades de emprego e melhores condições de vida.
Além disso, o aumento da população residente também está ligado à concentração de serviços
e infraestrutura urbana na região, que tem contribuído para a urbanização acelerada.
O que sucede com as cidades moçambicanas, tal como com a maioria das cidades do Sul
Global, é que o crescimento urbano tem sido fortemente impulsionado pelo crescimento
natural, especialmente pela elevada fecundidade. O crescimento natural não é, por si mesmo,
um problema, sabendo a taxa de crescimento, também se sabe o tempo de duplicação, e esta
informação é fundamental para acções de planeamento, (Francisco 2011, 2012).
De acordo com Arnaldo (2015), advoga que os desafios do crescimento demográfico devem
ser vistos a partir dos seus efeitos sobre a estrutura demográfica. Diante desse cenário,
questões como infraestrutura urbana, acesso a serviços básicos, planeamento habitacional e
sustentabilidade ambiental tornam-se desafios cada vez mais prementes para as autoridades
locais e para a comunidade em geral.
O crescimento populacional da cidade de Beira tem sido uma tendência significativa, com
implicações importantes para a ocupação do solo urbano. O aumento da população tem
impactado diretamente a expansão territorial da cidade, levando a um adensamento
populacional em determinadas áreas e à necessidade de planeamento urbano cuidadoso para
garantir o desenvolvimento sustentável.
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Com o crescimento populacional, observa-se uma maior demanda por habitação,
infraestrutura urbana, serviços básicos e espaços públicos. Isso tem levado à expansão das
áreas urbanas, muitas vezes resultando em ocupações informais e no desafio de garantir
moradia adequada para todos os residentes. Além disso, a pressão sobre os recursos naturais e
o meio ambiente também aumenta à medida que a cidade se expande.
A verticalização e intensificação do uso do solo são tendências que surgem como resposta ao
crescimento populacional, com a construção de edifícios comerciais e residenciais em áreas
urbanas já consolidadas. Isso pode levar à densificação de determinadas regiões da cidade,
impactando a mobilidade urbana, o acesso a espaços verdes e a qualidade de vida dos
habitantes.
O planeamento urbano torna-se crucial para responder a essas tendências, buscando soluções
que promovam um desenvolvimento equitativo e sustentável. A criação de áreas verdes, a
implementação de transporte público eficiente, o estabelecimento de zonas residenciais mistas
e o fomento ao desenvolvimento económico em diferentes partes da cidade são algumas das
estratégias que podem ser adoptadas para lidar com o crescimento populacional, (Figura 1,
Imagem ilustrativa de um edifício na cidade de Beira).
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Busca pela sobrevivência está cada vez mais disputada entre homens e natureza, e, nessa
busca desenfreada, é comum encontrar vários rastros de destruição deixados pelo ser humano.
As fábricas continuam poluindo, as florestas estão sendo destruídas, os rios poluídos com o
despejo de esgotos, além de resíduos tóxicos das grandes fábricas, sem contar o lixo
hospitalar que ainda causa transtorno no manejo e descarte.
Os principais impactos é a expansão das áreas urbanas, muitas vezes de forma desordenada,
resultando em ocupações informais e empreendimentos sem planeamento adequado. Isso pode
contribuir para a fragmentação do espaço urbano, a falta de infraestrutura básica e a
dificuldade no acesso a serviços essenciais, (Paiva,2011). No que concerne, o crescimento
demográfico pode levar à verticalização e adensamento das áreas já urbanizadas, com a
construção de edifícios residenciais e comerciais em locais previamente ocupados por
construções de menor altura ou espaços vazios. Isso pode impactar a mobilidade urbana, a
qualidade do ar, o acesso à luz solar e a disponibilidade de áreas verdes.
Para Rodrigues (2019),enaltece que a poluição emitida na atmosfera é contínua e faz com que
os hospitais fiquem lotados e as pessoas doentes em razão de problemas respiratórios, sendo
que os mais prejudicados são as crianças e os idosos. A qualidade de vida está cada vez pior,
principalmente nas grandes cidades, onde existe uma quantidade maior de veículos nas ruas e
fábricas poluidoras.
Uma proposta de planeamento sustentável para a cidade da Beira deve abordar diversos
aspectos para garantir um desenvolvimento urbano equitativo, resiliente e ambientalmente
responsável. Aqui estão algumas directrizes que poderiam ser consideradas:
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i. Desenvolvimento de Infra-estrutura Verde
Priorizar a criação e preservação de áreas verdes na cidade, como parques, praças e corredores
ecológicos, para promover a qualidade de vida dos habitantes, mitigar os efeitos das ilhas de
calor, contribuir para a drenagem urbana e preservar a biodiversidade.
Desenvolver políticas habitacionais que promovam o acesso à moradia digna para todos os
segmentos da população, combatendo a ocupação informal do solo e promovendo a
regularização fundiária.
v. Eficiência Energética
Para INEA (2014) relata que as actividades sejam desenvolvidas de forma que propiciem o
fortalecimento do exercício da cidadania e estimulem a participação crítica, propositiva e
construtiva de novos conhecimentos, de modo a promover a transformação humana a partir da
compreensão dos problemas detectados, estimulando assim a responsabilidade e engajamento
individual e colectiva na tomada de decisões sobre o lugar onde se vive.
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3. Considerações
Pelo exposto concluir que o grande responsável pelos impactos sócia ambientais encontrados
neste bairro, em que a especulação fundiária constitui uma prática já vista como normal aceite
nas áreas urbanas, o crescimento demográfico na cidade de Beira tem gerado impactos
significativos na ocupação do solo urbano, demandando a implementação de um planeamento
urbano sustentável e integrado. A promoção de práticas que visem ao desenvolvimento
equitativo, resiliente e ambientalmente responsável é essencial para garantir a qualidade de
vida da população, a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade urbana.
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4. Referência bibliográfica
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