Você está na página 1de 2

Governo do Distrito Federal Leitura, Interpretação e Produção de textos

Secretaria de Estado de Educação EL04 - Profª. Cynthia


Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto
Centro de Ensino Médio Paulo Freire Atividade 01 .

Nome: Série/turma: ______ Data: / /

2. Sobre essa relação, depreende-se do texto que

A. Para a imprensa exercer seu papel social, ela


deve transformar opinião em informação.
B. Para a imprensa democratizar a opinião, ela
deve selecionar a informação.
C. Para o cidadão expressar sua opinião, ele deve
democratizar a informação.
D. Para a imprensa gerar informação, ela deve
fundamentar-se em opinião.
E. Para o cidadão formar sua opinião, ele deve ter
acesso à informação.

A Questão é Começar

Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever


também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre
1. A importância da preservação do meio ambiente conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa
para a saúde é ressaltada pelos recursos verbais e não civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como
verbais utilizados nessa propaganda da SOS Mata vai?” já não funcionam para engatar conversa.
Atlântica. No texto, a relação entre esses recursos Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de
futebol. No escrever também poderia ser assim, e
A. Condiciona o entendimento das ações da SOS deveria haver para a escrita algo como conversa vadia,
Mata Atlântica. com que se divaga até encontrar assunto para um
B. Estabelece contraste de informações na discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa
propaganda. falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável
C. É fundamental para a compreensão do forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem
significado da mensagem. já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara.
D. Oferece diferentes opções de desenvolvimento Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma
temático. outra forma de conversar. (...)
E. Propõe a eliminação do desmatamento como Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com
suficiente para a preservação ambiental. interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas,
sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre
ativamente presentes. Depois é espichar conversas e
novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam
assuntos. Termina-se sabe Deus onde.

MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13.

3. Observe a seguinte afirmação feita pelo autor: “Em


nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde”
já não funcionam para engatar conversa. Qualquer
assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.” Ela
faz referência à função da linguagem cuja meta é
“quebrar o gelo”. Indique a alternativa que explicita
essa função.

A. Função emotiva
B. Função referencial
Dia do Músico, do Professor, da Secretária, do C. Função fática
Veterinário… Muitas são as datas comemoradas ao D. Função apelativa/conativa
longo do ano e elas, ao darem visibilidade a segmentos E. Função poética
específicos da sociedade oportunizam uma reflexão
sobre a responsabilidade social desses segmentos. Desabafo
Nesse contexto, está inserida a propaganda da
Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em que se
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma
combinam elementos verbais e não verbais para se
cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não
abordar a estreita relação entre imprensa, cidadania,
tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de
informação e opinião.
segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que
esqueci ontem à noite. Seis recados para serem 5. Ao abordar a questão do tabagismo, os textos I e II
respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. procuram demonstrar que:
Contas para pagar que venceram ontem. Estou
nervoso. Estou zangado. A. A quantidade de cigarros consumidos por
pessoa, diariamente, excede o máximo de nicotina
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento). recomendado para os indivíduos, inclusive para os não
fumantes.
4. Nos textos em geral, é comum a manifestação B. Para garantir o prazer que o indivíduo tem ao
simultânea de várias funções da linguagem, com o fumar, será necessário aumentar as estatísticas de
predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fumo passivo.
fragmento da crônica Desabafo, a função da C. A conscientização dos fumantes passivos é
linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, uma maneira de manter a privacidade de cada
pois indivíduo e garantir a saúde de todos.
D. Os não fumantes precisam ser respeitados e
A. o discurso do enunciador tem como foco o poupados, pois estes também estão sujeitos às
próprio código. doenças causadas pelo tabagismo.
B. a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que E. O fumante passivo não é obrigado a inalar as
está sendo dito. mesmas toxinas que um fumante, portanto depende
C. o interlocutor é o foco do enunciador na dele evitar ou não a contaminação proveniente da
construção da mensagem. exposição ao fumo.
D. o referente é o elemento que se sobressai em
detrimento dos demais.
E. o enunciador tem como objetivo principal a
manutenção da comunicação.

Texto I

O chamado “fumante passivo” é aquele indivíduo


que não fuma, mas acaba respirando a fumaça dos
cigarros fumados ao seu redor. Até hoje, discutem-se
muito os efeitos do fumo passivo, mas uma coisa é
certa: quem não fuma não é obrigado a respirar a
fumaça dos outros. O fumo passivo é um problema de
saúde pública em todos os países do mundo. Na
Europa, estima-se que 79% das pessoas estão
expostas à fumaça “de segunda mão”, enquanto, nos
Estados Unidos, 88% dos não fumantes acabam
fumando passivamente. A Sociedade do Câncer da
Nova Zelândia informa que o fumo passivo é a terceira
entre as principais causas de morte no país, depois do
fumo ativo e do uso de álcool. 6. Observe, acima, esta gravura de Escher: Na
linguagem verbal, exemplos de aproveitamento de
Disponível em: www.terra.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (fragmento).
recursos equivalentes aos da gravura de Escher
Texto II encontram-se, com frequência,

A. nos jornais, quando o repórter registra uma


ocorrência que lhe parece extremamente intrigante.
B. nos textos publicitários, quando se comparam
dois produtos que têm a mesma utilidade.
C. na prosa científica, quando o autor descreve
com isenção e distanciamento a experiência de que
trata.
D. na literatura, quando o escritor se vale das
palavras para expor procedimentos construtivos do
discurso.
E. nos manuais de instrução, quando se organiza
com clareza uma determinada sequência de
operações.

Disponível em: http://rickjaimecomics.blogspot.com. Acesso em: 27 abr.2010.

Você também pode gostar