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TÉCNICAS PARA TRATAMENTO DE PACIENTES REUMÁTICOS

Cotovelo
Movimentos fisiológicos

Flexão: leve o antebraço até o fim do arco de movimento e verifique se reproduz a dor
do paciente e compare com o membro contralateral. Com a mão caudal o terapeuta
segura o antebraço do paciente e a mão cefálica estabiliza o braço. A força que o
terapeuta realiza é no sentido perpendicular do braço. Pode ser avaliado a flexão com
abdução e flexão com adução, para realizar este movimento o terapeuta leva o
antebraço um pouco para a abdução e depois para adução.

Extensão: com a mão cefálica o terapeuta estabiliza o braço na região do úmero e


com a mão caudal próxima do punho. A força aplicada é perpendicular. Pode ser
avaliado a extensão com adução e abdução. Esta manobra pode ser utilizada para
tratamento

Punho

Deslizamento rádio carpal (medial): terapeuta estabiliza o antebraço na região do


punho e o restante no antebraço no tórax do terapeuta (quando realizado em pé ou
sentado) com a mão cefálica e com a mão caudal faz o deslizamento do punho no
sentido medial do punho. O punho deve estar na posição de prono-supino do cotovelo.
Esta manobra pode ser realizada com o paciente deitado, sentado ou em pé. Esta
manobra pode ser utilizada para tratamento

Deslizamento ulno-carpal (lateral): a estabilização é a mesma do deslizamento


rádio-carpal, porém o deslizamento é realizado no sentido lateral do punho.

Deslizamento Rádio-carpal e carpo-radial do punho

Deslizamento ântero-posterior: Com a mão cefálica estabiliza próximo do punho na


região da linha articular e mão caudal na região da mão, próxima a linha articular do
punho. O antebraço do paciente é estabilizado no tórax do paciente quando a
avaliação for realizada com o paciente em pé ou sentado. O deslizamento é feito no
sentido ântero-posterior do punho. Esta manobra serve também para tratamento
Deslizamento póstero-anterior: a estabilização é a mesma do deslizamento ântero-
posterior porém o sentido do deslizamento póstero-anterior. Esta manobra serve para
tratamento.
Deslizamento ântero-posterior e póstero-anterior do punho

Mão

Movimentos acessórios

Deslizamento A-P e P-A das falanges.


Paciente sentado ou em pé, terapeuta ao lado do paciente. Com a mão cefálica
o terapeuta estabiliza a mão distal próximo da linha articular do dedo e com a mão
caudal mobiliza a articulação para A-P e P-A. Esta técnica pode ser utilizada para

tratamento de rigidez ou limitação nos movimentos das falanges.

Joelho

Movimentos fisiológicos flexão, extensão, flexão com abdução e adução

Movimentos acessórios: ântero-posterior da tíbia em relação ao joelho.

Mão cefálica na tuberosidade da tíbia


Mão caudal no calcanhar do paciente
Com o braços extendidos o terapeuta realiza o
movimento com o tronco. Esta manobra serve
também para tratamento
Tornozelo

Deslizamento póstero-anterior da tíbia (tálus)

Mão cefálica: próxima aos maléolos da tíbia na


linha articular no tornozelo

Mão caudal: abraça o calcaneo e apoia a


antebraço na planta do pé do paciente.

Com os braços estendidos o deslizamento é


realizado pelo tronco do terapeuta. Esta manobra
pode ser utilizada para tratamento

Mulligan para tratamento de dor lombar (L1-L4)

Técnica: esta técnica é aplicada quando o paciente apresenta dor na região lombar.

O cinto fica entre a EIAS do


paciente e a região glútea do
terapeuta.

Com a eminência hipotenar o


terapeuta localiza o local da
dor e com a outra mão
estabiliza o quadril do
paciente. Quando o paciente
fizer flexão de tronco a
pressão do terapeuta é no
sentido cranial, ou seja, no
plano facetário da vértebra.

Faz-se variações de direções


para localizar o melhor plano
para aliviar a dor.
Tração lombar e torácica com cinto
Paciente em supino. Terapeuta atrás
da cabeça do paciente. Terapeuta
posiciona o cinto próxima a região da dor e
depois passa o cinto sobre os ombros do
terapeuta.
O paciente coloca suas mãos ao
redor da cintura do terapeuta e o terapeuta
coloca suas mãos no divã, a seguir estende
os braços e inclina para trás. Pode-se
inclinar para os lados sutilmente e verificar
qual posição é melhor
Tratamento de dor joelho em flexão e extensão (p. ex. subida de escada)

Paciente com o joelho em cima de uma


cadeira. Faz-se rotação medial da tíbia em relação
ao joelho. Durante a flexão do joelho empurra o
joelho para o lado da dor (medial ou lateral). Se
melhorou tente do outro lado para verificar se é mais
eficaz ainda, caso positivo, repita por
aproximadamente 10 vezes. Pode-se repetir por
mais 2 séries

Miofascial lombar
Esta técnica utilizada para diminuir a tensão na região do paciente decorrente de
várias patologias

Paciente em decúbito ventral. Se o


paciente apresentar uma lordose muito
elevada, colocar uma almofada sobre o
abdome para diminuir a lordose. O
terapeuta fica do lado do divã próximo da
região lombar. Com os braços cruzados
procura-se fazer um afastamento sutil da
fáscia lombar. Mantenha por 3 a 5
respirações, ou até que o músculo relaxe.
Miofascial esternocleidomastoídeo

Técnica utilizada para diminuir tensão na região do pescoço causada por patologias
que provocam dor ou espasmo.

Paciente em supino, cabeça do


paciente rodado para o lado oposto ao
músculo a ser tratado.
O terapeuta posiciona à cabeça do
paciente, coloca os dedos indicador e médio
próximos da sua inserção no processo
mastoídeo e a outra mão próxima da sua
origem, na clavícula. Aplica-se a tensão no
sentido longitudinal das fibras do músculo na
expiração. A tensão é mantida até que o
músculo relaxe ou por 3 a 5 respirações.

Miofascial para trapézio fibras superiores

Paciente em supino, terapeuta à


cabeça do paciente.
Mão caudal na parte superior do
ombro e a mão cefálica no occipital do
paciente. Durante a expiração o terapeuta
traciona e inclina a cabeça do paciente para
o lado oposto a ser tratado e com a outra
mão faz uma pequena depressão no ombro
no sentido caudal.
Mantenha nesta posição até que o
músculo relaxe ou por 3 a 5 respirações.

Miofascial para trapézio (variante)

Esta técnica alonga a fáscia das fibras superiores do trapézio e também a


fáscia cérvico-torácica

Paciente em supino. Os braços do


terapeuta são posicionados cruzados na
região nucal do paciente e as mãos sobre a
face anterior dos ombros do paciente.
Durante a expiração o terapeuta move
os braços anteriormente e leva a cabeça em
flexão até sentir a tensão da fáscia posterior.
Esta posição é mantida constante até que os
músculos posteriores relaxem ou por 3 a 5
respirações
Miofascial para peitoral maior
Manobra realizada para liberação de tensão muscular na região do peitoral
maior. Esta posição também utilizada para fazer o alongamento do músculo peitoral
maior, mudando somente a intensidade do alongamento.

Paciente em supino. Terapeuta sentado


ou em pé atrás do paciente na diagonal.
Mão caudal apoia no hemitórax
contralateral do músculo a ser alongamento
Mão cefálica estabiliza o braço estendido
e em flexão de aproximadamente 120º
Durante a expiração o terapeuta traciona a
mão cefálica e empurra a mão caudal sutilmente.
Matenha a manobra até que o músculo relaxe ou
por 3 a 5 respirações

Miofascial para fáscia torácica lateral

Paciente em prono. Terapeuta


sentado ou em pé do lado do músculo
a ser mobilizado.
O terapeuta apoia sobre o
hemitórax do paciente o antebraço e
durante a expiração faz uma tração
lateral sutil.
Matenha até que a fáscia relaxe
ou por 3 a 5 respirações

Alongamento dos músculos flexores de joelho e extensores de quadril


Paciente supino. Terapeuta em frente o membro a
ser alongado. O membro pode ficar apoiado no ombro do
terapeuta e o membro é elevado juntamente com o troco
do terapeuta.
Terapeuta eleva o membro até a barreira de
alongamento muscular. Pode-se utilizar a técnica de
contração-relaxamento onde o terapeuta mantém o
membro e pede ao paciente que faça força no sentido
contrário do alongamento e depois pede ao paciente
relaxar e o terapeuta leva o membro até a nova barreira de
alongamento, repetir quantas vezes julgar necessário.
Alongamentos para extensores de joelho e flexores de quadril (variantes de
decúbito)

Palpação de piriforme

Paciente prono. Terapeuta do lado paciente.


Com os dedos indicadores o terapeuta encontra o
trocânter do fêmur e com os polegares na linha dos
trocanteres faz uma pressão na região glútea no trajeto do
músculo piriforme.
Após palpar o músculo, verificar qual músculo está
mais tenso.

Alongamento de flexores e extensores de cotovelo

Paciente supino. Terapeuta ao lado


do membro a ser alongado.
Mão cefálica no braço na parte
posterior próximo da linha articular do
cotovelo.
Mão caudal distalmente no punho.
Terapeuta leva o antebraço no sentido de
flexão/extensão até a barreira de
alongamento. Pode-se usar a técnica de
contração-relaxamento.
Deslizamento lateral lombar

Esta técnica é utilizada quando o paciente


apresentar dor irradiada para os membros inferiores que
sejam de origem nervosa (pinçamento de raiz nervosa)
causada por patologias que comprometem a coluna
lombar (artrite, Osteoporose, etc.).
Técnica: paciente em decúbito lateral com o lado
dor posicionado para cima. Joelhos flexionados e quadril e
aproximadamente 30 a 40º. Terapeuta de frente com o
paciente, localiza a vértebra a ser mobilizada e com o
polegar fazendo uma pressão transversa. O outro braço é
apoiado no quadril do paciente. Com o tronco o terapeuta
faz um deslizamento do quadril no sentido caudal do
paciente. Esta técnica irá abrir o forame que está
comprimindo a raiz nervosa.

Liberação direta do punho

Paciente supino ou sentado. Terapeuta


ao lado membro. O terapeuta posiciona ambas
as mãos sobre o punho. Polegares apoiados
na região posterior do punho e falanges na
região anterior próximo da região da
aponeurose do punho.
O deslizamento é realizado no sentido
Miofascial para punho de abrir os dedos que estão próximos. Esta
Liberação indireta do punho manobra é realizada até que a fáscia libere ou
que a dor diminua.
Kabat para intercostais

Liberação miofascial do punho


Paciente sentado ou supino.
Terapeuta em frente o paciente. Com as
mãos prende o punho em leve flexão e em
pronação. Os polegares apoiam na região
lateral e medial do punho e os indicadores
na região volar na mão. A técnica é
realizada através do afastamento dos
polegares e indicadores.
Kabat para extensores de joelho e flexores de quadril

Esta manobra é realizada quando o paciente apresenta diminuição na força do


quadril. Para que esta manobra seja realizada o paciente necessita apresentar no
mínimo grau 3 de força muscular.
Paciente em supino as mãos apoiadas no divã. Terapeuta ao lado do paciente.
Terapeuta com a mão caudal estabiliza o dorso do pé com os dedos em pinça e a mão
cefálica no joelho logo acima da patela na região medial. O membro é rodado
internamente com a mão cefálica e com mão caudal alonga os dorsiflexores do pé.
Faz-se um alongamento do membro como um todo e após, faz o reflexo de
alongamento.
Após o reflexo de alongamento pede-se ao paciente:
Levante os dedos do pé, levante a perna e leve para longe de mim, ou para o outro
lado.
Esta manobra deve ser repetida quantas vezes julgar necessário.

Variante da diagonal do joelho e quadril (ênfase nos flexores de joelho e quadril)

A estabilização é a mesma da manobra anterior.


Durante a aplicação da técnica os terapeuta vai utilizar o comando verbal e o estímulo
sensorial das mãos para guiar o movimento. A diferença desta técnica, é que na
metade do movimento terapeuta vai pedir para o paciente dobrar o joelho.
Após a preparação da técnica e ao reflexo de alongamento. O terapeuta vai pedir para
o paciente fazer o seguinte movimento.
• Levante dos dedos do pé, dobre seu pé, levante sua perna, dobre o joelho e leve
seu calcanhar para longe de mim.

Volta da diagonal de extensores de joelho e flexores de quadril

Esta técnica vai dar ênfase nos extensores de quadril e flexores plantares do pé

Paciente em supino com as mãos apoiadas no divã. Terapeuta ao do paciente.


Mão caudal em forma de concha apoiada na planta do pé, mão cefálica com a prega
entre o polegar e o indicador na região lateral do joelho. Terapeuta leva o membro até
a posição máxima de flexão de quadril e faz o reflexo de alongamento e estiramento
no sentido de exacerbar mais a flexão de quadril.
Comando verbal: empurre o pé e a perna para baixo e para fora do divã, dobre o pé
para baixo.

Kabat esternal
Esta técnica é utilizada para aumentar a mobilidade das costelas superiores e
consequentemente a capacidade respiratória

Paciente em decúbito dorsal, terapeuta à cabeça


do paciente. Com as mãos sobre as costelas os
terapeuta faz uma pressão durante a expiração e
mantém durante a inspiração.
Comando verbal: puxe o ar, levante minhas mãos,
força. Esta manobra deve ser executada quantas
vezes o terapeuta julgar necessário
Lembre-se o paciente não deve fadigar com esta
manobra
Kabat para diafragma
Técnica utilizada para várias patologias dentre elas espondilite anquilosante, onde
ocorre diminuição expansibilidade torácica e consequentemente pulmonar

Paciente supino. Terapeuta posiciona os


polegares (um sobre os outros) abaixo do
processo xifoide, local onde é melhor
palpado o músculo diafragma.
Durante a expiração o terapeuta faz
uma pressão na região do diafragma e na
inspiração pede ao paciente que empurre o
dedo para cima. A pressão é mantida, mas
não exagerada.
Repita quantas vezes julgar
necessário ou que a restrição na respiração
melhore

Postura de relaxamento e percepção corporal)


Esta técnica pode ser utilizada para paciente que apresentam dores pelo corpo
como na fibromialgia ou que tenham uma postura pobre.
1º. Fazer liberações miofasciais aprendidas
2º. Alinhar o paciente no eixo e mostrar para
sua percepção corporal.
3º. Treinar a respiração ( INSPIRE PELO
NARIZ E SOLTE PELA BOCA
4º. Alinhar os ombros e as outras parte do
corpo
5º. Evoluir os braços abrindo-os

OBS: Esta técnica NÃO é uma postura


completa do RPG, portanto vocês não estão
fazendo RPG no paciente, mas sim uma
técnica de relaxamento e concientização
corporal
Deslizamento P-A do rádio

Paciente em decúbito dorsal.


Terapeuta ao lado paciente. Com os
polegares posicionados na cabeça do rádio,
o terapeuta faz o deslizamento do rádio
para posterior com os braços, abrindo e
fechando-os. Esta manobra pode ser
realizada para tratamento
Deslizamento A-P do Rádio e Ulna
Paciente em supino com o cotovelo fletido.
Terapeuta ao lado do paciente. Com os polegares o
terapeuta afasta a massa muscular mais medial e comprime
a ulna. Como tronco o terapeuta mobiliza a ulna no sentido
caudal. É difícil de sentir o movimento mas se houver
alguma disfunção reumática o paciente referirá dor no local
da mobilização
Esta mobilização pode ser realizada para o rádio,
levando os polegares para lateral. Esta manobra pode ser
utilizada para tratamento

Palpação do nervo mediano

Palpação do nervo radial


Palpação do nervo ulnar

Mobilização para epicondilite lateral do cotovelo

Paciente em supino com o braço na


posição anatômica. Terapeuta ao lado.
Com a mão cefálica o terapeuta
estabiliza o cotovelo lateralmente e a mão
caudal medialmente. A mão caudal é que vai
promover o deslizamento para lateral. Os
braços do terapeuta devem ficar mais
perpendicular possível.
Pedir para o paciente apertar algum
objeto e estender o punho. E ste será o sinal
comparável. A força é aplicada mudando-se
de direção e verificando o melhor local de
deslizamento. Pode ser feito até o paciente
não sentir dor no cotovelo lateral

Deslizamento ântero-posterior do ombro


Deslizamento póstero-anterior do ombro

Distração longitudinal o rádio

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