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DOS CONTRATOS

1- CONCEITO: é o acordo de vontade, escrito ou verbal, com o objetivo de adquirir,


resguardar, modificar ou extinguir direitos e obrigações, na conformidade com a lei.

DOS REQUISITOS DE VALIDADE DOS CONTRATOS

1- Requisitos subjetivos
1.1- Capacidade genérica- é a capacidade para praticar pessoalmente negócio jurídicos válidos.
a- Aptidão específica (legitimação) – art 1647 nenhum dos cônjuges pode, sem autorização
do outro, exceto no regime da separação absoluta.
Art. 1647. Ressalvado o disposto no art.1648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do
outro, exceto no regime da separação absoluta:
I-alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II-pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III-prestar fiança ou aval;
IV-fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar
futura meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando se casarem ou
estabelecerem economia separada.
1.2- Consentimento livre
art. 178 (4anos) – prazo decadencial – direito de anular
nulidade absoluta – não tem prazo art. 166
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação o negócio
jurídico, contado:

a- Manifestação de vontade tácita ou subentendida ou consentimento tácito.


b- Consentimento de forma expressa – o consentimento expresso pode ser emitido de forma
escrita ou verbal.

1.3- Questões relevantes


→ o silêncio importa manifestação de concordância para realizar um contrato?
Art.111 o silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e
não for necessária a declaração de vontade expressa.
Em regra o silêncio não importa anuência
→é possível realizar autocontrato ou contrato consigo mesmo?
A lei proíbe tanto no caso de procuração e de tutela art.117
2- Requisitos Objetivos

a- Licitude do objeto – é licito quando não contraria a lei, a moral e os bons costumes.
b- Possibilidade: -jurídica – quando a lei possibilita o objeto art.426
-fisicamente
c- Determinação do objeto – o objeto de contrato deve ser determinado ou determinável.
Determinável- deve ter pelo menos o gênero e quantidade indicada.

3- Requisitos Formais
→o contrato pode ser realizado de forma livre, desde que não haja forma prescrita em lei.
a- Forma livre- qualquer meio de manifestação de vontade será válido para formar/criar um
contrato.
Art.107 – a validade de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei
expressamente a exigir.
Art.425 – é lícito as partes estipular contratos atípicos (que não estão estipulados em lei).
b- Forma especial ou solene – é a formalidade exigida por lei como condição de validade do
contrato.
art.108/ art.166 é nulo o negócio jurídico quando não revestir a forma prescrita em lei, for
preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para sua validade.
c- Forma contratual – é a formalidade não prevista m lei, mas pactuada pelas partes como
condição de validade do contrato.

DOS PRINCÍPIOS CONTRATUAIS


Qual a diferença entre norma, princípio e regra jurídica?
Norma – ​é o preceito de direito, padrão de comportamento, fórmula abstrata do que deve ser (
incluindo regras e princípios).
Princípio – ​são normas que ordenam que algo seja realizado na maior medida possível, dentro das
possibilidades jurídicas reais existentes (art421).
Tem função interpretativa, integrativa e bloqueadora.
Regra Jurídica – ​são normas que descrevem um fazer (exatamente) o que ela exige, nem mais,
nem menos (art 108).
1- Princípios Constitucionas aplicáveis nos contratos:
-princípio da dignidade da pessoa humana art 3º, I da CF.
-princípio da solidadiedade art 4º, III da CF.
-princípio da igualdade ou isonomia art 5º, caput da CF.
Princípio da Supremacia da Ordem Pública: o contrato deve observar a ordem pública, a moral e
os bons costumes ( art 2.035).
Qual a diferença entre o princípio da autonomia privada e o princípio da autonomia da vontade?
Princípio da Autonomia da Vontade: é aliberdade plena em criar contratos e regras contratuais
entre as partes, fazendo lei entre elas, conforme a pac sunt servanda ( tudo o que foi pactuado no
contrato deve ser realizado).
Princípio da Autonomia Privada: as partes podem criar contratos ou regras contratuais, mas nos
limites estabelecidos por lei. Liberdade de criar qualquer regra contratual respeitando a ordem
pública.
Princípio da Função Social do Contrato:
art421 – a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
Art 2035,§ú – nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitos da ordem pública, tais como
os estabelecidos por este Código para assegurar a função social da propriedade e dos contratos.
Princípio da força obrigatória dos contratos (pacta sunt servanda): desde que o contrato esteja em
conformidade com o ordenamento jurídico, o contrato faz lei entre as partes. E o descumprimento
sujeita o inadimplemento ao cumprimento forçado e a responsabilidade por pedar e danos.
Art389 e 475.
Princípios da Boa-Fé Objetiva: art422. È impor ao contratante um padrão de conduta, agir com
retidão, com probidade, com honestidade, lealdade, nos parametros de um homem médio.
Elementos da boa-fé:
-veneri contra facto proprium
-surrectio
-exceptio doli
- duty migigate loss
Princípio da Retroatividade dos Efeitos do Contrato: o contrato somente vincula as partes
envolvidas.
Princípio da Conservação ou Aproveitamento dos Contratos: sempre que possível, deve-se tentar
manter o contrato ajustando-se as normas de ordem pública.
Art.170.
INTERPRETAÇÃO DOS CONTRATOS
1- Nem sempre o contrato produz a exata intenção das partes, neste caso é necessário
interpretar para buscar o conteúdo da declaração de vontade no contrato.
2- Meios de Interpretação
¬ boa-fé – contrato deve ser interpretado conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.
¬ busca da intenção – nos contratos se atenderá mais a intenção das partes do que o sentido literal
do contrato. Art112
¬ interpretração mais favorável ao aderente – os contratos de adsão devem ser interpretados em
benefício do aderente. Art 423
DA FORMAÇÃO DOS CONTRATOS
Considera-se presente quando há uma comunicação em tempo real.
Contrato é concluído quando há convergência de vontades entre as partes e em alguns casos a materialização.

¬ proponente, solicitante ou policiante – é a pessoa que formula a proposta.


¬ policiante, oblato ou solicitado – é a pessoa que recebe a proposta.
1- Proposta: trata-se de uma declaração de vontade unilateral (é receptícia e só produz efeito
ao ser recebida pela outra parte). Vinculação do proponente.
¬ a proposta deve assegurar informações ncorretas, claras, precisas sobre as características,
qualidades, quantidades, preços, garantias, validade, dentre outros.
Art427
Art429 oferta ao público
Art431 aceitação fora do prazo – a proposta deve ser aceita de forma pura e simples. Art431-
contraproposta.
Art432 aceitação tácita
2- Responsabilidade Pré-Contratual:
Existe a possibilidade de imputar responsabilidade (perdas e danos) antes de concluir o contrato?
Na fase pr-e-contratual não existe responsabilidade, salvo se as partes desrespeitarem a boa-fé ou
atuarem com abuso de direito.
3- Quando a proposta deixa de ser obrigatória:
Art428 – quando não for aceita imediatamente – tempo suficiente deve ser analisado pelo juiz a
luz o caso concreto.
4- Formação dos contratos entre ausentes
Art434 – caput menciona expedição, mas os incisos fazem referencia a recepção da aceitação da
proposta ( a conclusão que se chega é que foi adotado a teoria da recepção para formação de
contratos entre ausentes).
J.D.C. enunciado 173
5- Lugar de formação do contratos
Art 435, CC ou art 9º,§2º LINDB.
É permitido que os contratantes elejam um foro de eleição.
CDC – a proposta é irrevogável.
DA CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS
Natureza jurídica do contrato
1- Quanto as partes envolvidas:
a. Individual ou intersubjetivo – é o contrato que conta com apenas um sujeito em cada polo
da relação contratual.
b. Coletivo ou plúrimo – é o contrato que conta com mais de um sujeito em um ou em ambos
os polos da relação contratual
2- Quanto aos efeitos patrimonias
a. Gratuito ou benéfico – é o contrato que somente onera uma das partes, proporcionando a
outra vantagem (doação). Art 392.
b. Oneroso – é aquele que trás vantagens econômicas para ambas as partes.
3- Quanto ao momento de aperfeiçoamento:
a. Consensual – é o contrato que aperfeiçoa com a simples declarção de vontade (basta emitir
a vontade).
b. Real – é o contrato que exige a declaração de vontade e a entrega do objeto do contrato.
4- Quanto aos riscos
a. Contrato cumulativo ou pré-estimado – quando as partes sabem previamente a sua
prestação/ obrigação na relação contratual.
b. Aleatório – quando uma das partes não sabe previamente com exatidão sua prestação/
obrigação no contrato, ficando sujeito a álea (sorte, risco, acaso) do contrato.
5- Quanto a previsão legal ou tipicidade
a- Típico ou nominado – é o contrato previsto em lei (compra e venda).
b- Atípico ou inominado – é o contrato que não está previsto em lei ( contrato de
empresariamento atípico).
6- Quanto a negociação do conteúdo:
a. Partidário- é o contrato em que as partes discutem e elaboram as cláusulas contratuais, em
situação de igualdade ( par a par).
b. Adesão – é o contrato cuja as cláusulas tenham sido estabelecidas/elaboradas
unilateralmente por um dos contratantes ( o contrato deve ser interpretado em favor do réu).
7- Quanto á presença de formalidades:
a. Solene ou formal – é o contrato que exige em razão da lei um conjunto de formas para a
sua validade ( ART166,III e ART108).
b. Informal – é o contrato que exige qualquer forma prevista em lei.
Contrato de compra e venda vai depender do objeto para ser solene.
8- Quanto a independência
a. Contrato principal – é o contrato autonômo, independente de qualquer outro para sua
existência.
b. Acessório – é o contrato que existe e, razão de outro (ex: contrato de fiança). Art 184.
c. Coliga ou conexo – quando um contrato depende do outro de tal modo que cada qual,
isoladamente seria desinteressante.
STJ – havendo inadimplemento de apenas um contrato não é interessante o cumprimento do outro.
9- Quanto ao momento de cumprimento
a. Contrato instantaneo ou de execução imediata – quando o contrato tem aperfeiçoamento e
cumprimento do objeto de forma imediata.
b. Execução continuada ou trato sucessivo – quando o contrato tem o cumprimento/
pagamento previsto de forma sucessiva ou periódica no tempo.
c. Execução diferida – quando o contrato é cumprimento/ prazo de uma vez só em momento
futuro. Pagamento subordinado a termo. Art 478.
10- Quanto à pessoalidade
a. Pessoal, “intuitu personae” ou personalíssimo – é o contrato em que a pessoa do
contratante é um elemento determinante de sua formação.
O contrato personalíssimo não pode ser transmitido por ato inter vivos ou mortis causa.
b. Impessoal – é o contrato em que a pessoa do contratante é irrelevante para sua formação.
11- Quanto à definitividade
a. Definitivo – é o contrato que se completa por si só, a pretensão das partes (define a relação
jurídica almejada, ele por si só já realiza todos os seus efeitos).
b. Preliminar ou pré-contrato – é o contrato que tem por objeto a obrigação de fazer o
contrato definitivo.
DOS VÍCIOS REDIBITÓRIOS
É o defeito que torna o objeto do contrato inadequado ao uso a que se destina ou lhe diminui o
valor.
1- Aplicabilidade
a. Cumutativo e oneroso ( não pode ser contrato benéfico/ gratuito. Art 441
b. Permite-se a aplicação em doação oneroso (encargo).
2- Diferença entre vício e erro
Erro é um vício de consentimento quanto a qualidade da coisa. O vício redibitório é uma
inadequação na coisa adquirida.
3- Alternativas ao adquirente da coisa viciada
→direito do comprador enjeitar a coisa (rescindir o contrato e exigir a evolução da quantia).
→direito de pedir abatimento proporcional a desvalorização acarretada pelo vício.
Obs: o credor pode exigir alternadamente, fica ao critério dele.
→ação redibitória – é a ação que objetiva rescindir o contrato e exigir a devolução da quantia
paga.
→ação “quantia minoris” ou estimatória – é a ação que objeiva conservar o contrato, mas exigir
abatimento no preço. Art 422.
4- Responsabilidade civil por vícioa redibitório era 443
a. Se o alienante/vendedor alienante conhecer o vício restituirá o que recebeu com perdas e
danos.
b. Se o vendedor/ alienante não conhecia o vício restituirá o que recebeu mais as despesas do
contrato.
5- Requisitos para a ação redibitória
a. A coisa adquirida deve ser de contrato comutativo, oneroso ou doação onerosa.
b. Que o vício seja oculto e desconhecido pelo adquirente.
c. Que o vício seja existente na celebração do contrato.
d. Que o vício da coisa torne impróprio ou diminua o valor.
6- Prazos
a. Vício de fácil constatação/ aparente
Prazo a partir da data da tradição:
Bem imóvel – 1 ano.
Bem móvel – 30 dias.
Se o bem já estivesse na posse, o prazo é reduzido:
Bem imóvel – 6 meses.
Bem móvel – 15 dias.
b. Vício redibitório
Prazo a partir da data da constatação do vício.
Bem imóvel – 1 ano.
Bem móvel – 180 dias.
Bem semoventes – 180 dias.
O vício pode ser reclamado durante a vida útil da coisa.
7- Garantia Contratual
Art446
É uma cláusula acordada entre as partes, o prazo legal não segue rolando enquanto o contratual
segue valente.
As partes acordam uma cláusula com um prazo e só depois do vencimento do prazo é que começa
a correr o legal.
Vício CC:
1 objeto/ coisa
2 redibir/ abatimento 448,cc
3 não tem direito de sanar o vício
4 prazo
Vício CDC:
1 objeto/ fazer
2 redibir/ abatimento/ substituição art18, I, II, III
3 direito de sanar o vício 30 dias
DA EVICÇÃO
É a pera da coisa adquirida em razão de contrato, por meio de decisão judicial ou administrativa,
reconhecendo direito anterior de terceiro quanto ao objeto adquirido.
1.1- Personagens
→alienante – é aquele que transfere onerosamente a coisa de propriedade de um terceiro.
→evicto (adquirente ou evencido) – é o prejudicado com a perda da coisa adquirida.
→evictor ( terceiro ou evencente) – é aquele que reivindica judicialmente ou administrativamente
a coisa alienada por terceiro.
1.2
→ para responsabilizar o alienante que vendeu coisa que não pertence a sua propriedade.
Provável pergunta da prova: ​como funciona a responsabilidade do Estado por vício redibitório
ou coisa vendida em hasta pública?
2- Exclusão da responsabilidade pela evicção por cláusula contratual (448, CC).
a. Havendo cláusula expressa de exclusão de garantia da evicção e existindo o conhecimento
do risco da evicção pelo adquirente configura um contrato aleatório nos termos do art 475.
b. Havendo cláusula expressa de exclusão, mas se o adquirente não soube ou não assumiu o
risco da evicção, tem o direito de receber o preço que pagou nos termos do art 419 se ocorrer a
evicção.
c. Caso não exista cláusula de garantia de exclusão da evicção, o evicto tem reparação
integral dos danos sofridos nos temos do art 450.
3- Pressupostos da evicção
→ que ocorra a perda total ou parcial para o evictor.
→ que a aquisição da coisa seja decorrente de contrato oneroso.
→ que exista ignorância quanto a litigiosidade da coisa pelo adquirente.
→ que exista direito do evictor sobre a coisa no momento da alienação.
4- Venda em Hasta Pública
→art 477, CC – a venda em hasta pública não tem natureza negocial, neste caso, o Estado não
responde pela evicção ou vício redibitório. Ocorrendo a evicção, deve o evicto buscar a sua
reparação em face do alienante/ executado e subsidiariamente m face do exequente.
5- Outras Regras
→art 451
→art452
→art453
→art454
→ art 455 – evicção parcial, desfalque considerável é analisado sob ótica da utilidade da coisa e
não sob a ótica quantitativa/ aritmética da coisa.

DA ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIRO


Quando duas pessoas, denominadas, estipulante e promitente, convenciona que a vantagem
resultante do contrato reverterá em benefício e terceira pessoa alheia a formação contratual.
2- Regulamentação no CC
→quem pode cobrar a obrigação?
Art 436
→ é possível substituir o beneficiário?
Não é possível, salvo previsão expressa no contrato nos termos do art 438.
→ pode o estipulante exonerante estipular o devedor impromitente?
Art 437.
→ o beneficiário está vinculado a normas de estipulação?
Art 436,§ú.

DA PROMESSA DE FATO DE TERCEIRO


1- Quando uma pessoa realiza um contrato prometendo o fato/fazer de um terceiro alheio a
formação contratual.
2- Quando a promessa do terceiro é cônjuge, Art439,§ú, nesse caso não tem responsabilidade.
3- Confirmação da promessa.
Art440.

DO CONTRATO PRELIMINAR
É o contrato que tem por objeto a obrigação de fazer o contrato definitivo.
1- Natureza Jurídica
Contrato Oneroso
Não Solene
Bilateral
Cumulativo
2- Requisitos
Deve conter todos os requisitos essenciais no contrato a ser celebrado, com exceção da
formalidade. Arts 14 e 462.
3- Direito de Arrependimento
É a cláusula inserida no contrato, pela qual as partes, podem declarar defeito o contrato.
Lei 6766/1979 art. 25
Lei 4591/1964 art.32
Qualquer cláusula prevendo o arrependimento, quando vedado por lei, é considerada nula a
cláusula.
4- Efeitos do contrato preliminar
a- O contrato preliminar produz como consequência a obrigação de fazer o contrato definitivo
independente do registro previsto no art. 463 §ú (entre as partes).
b- Perante terceiros
Art. 403.§ú
Enunciado 30 da jornada de direito civil / quando o contrato está registrado ele produz efeito erga
ominis.
5- Do Inadimplemento no contrato preliminar
a- Resolução + perdas e danos
b- Cumprimento forçado + perdas e danos (fazer art. 501 CPC).
Ação de Ajudicação Compulsória
→ausência da cláusula (direito) de arrependimento.
→deve ser provada a recusa do promitente vendedor em realizar o contrato definitivo conforme
súmula 76 do STJ.
→quitação integral dos débitos pelo promitente comprador art. 476.
→regularidade formal do contrato preliminar, inclusive quanto a outorga conjugal art. 1697.
6- Promessa de Contrato Unilateral
Contrato preliminar que tem por objeto fazer o contrato definitivo unilateral.
No contrato preliminar de doação, se for pura e simples não enseja obrigatoriedade, se for como
condição ou com encargo gera obrigatoriedade. Art 392 resposta 16
DO CONTRATO COM PESSOA A DECLARAR
É o contrato em que uma das partes, reserva-se a faculdade de indicar a pessoa que deve adquirir
os direitos e assumir as obrigações.
1- Regras Jurídicas
Art.467. No momento da conclusão do contrato, pode uma das partes reservar-se a faculdade de
indicar a pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações dele decorrentes.
Art. 468. Essa indicação deve ser comunicada à outra parte no prazo de cinco dias da conclusão do
contrato, se outro não tiver sido estipulado.
Parágrafo único. A aceitação da pessoa nomeada não será eficaz se não se revestir da mesma
forma que as partes usaram para o contrato.
Art. 469. A pessoa, nomeada de conformidade com os artigos antecedentes, adquire os direitos e
assume as obrigações decorrentes do contrato, a partir do momento em que este foi celebrado.
Art. 470. O contrato será eficaz somente entre os contratantes originários:
I- Se não houver indicação de pessoa, ou se o nomeado se recusar a aceitá-la;
II- Se a pessoa nomeada era insolvente, e a outra pessoa o desconhecia no momento da
indicação.
Art. 471. Se a pessoa a nomear era incapaz ou insolvente no momento da nomeação, o contrato
produzirá seus efeitos entre os contratantes originários.

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