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Direito Civil IV DOS CONTRATOS
Direito Civil IV DOS CONTRATOS
1- Requisitos subjetivos
1.1- Capacidade genérica- é a capacidade para praticar pessoalmente negócio jurídicos válidos.
a- Aptidão específica (legitimação) – art 1647 nenhum dos cônjuges pode, sem autorização
do outro, exceto no regime da separação absoluta.
Art. 1647. Ressalvado o disposto no art.1648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do
outro, exceto no regime da separação absoluta:
I-alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II-pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III-prestar fiança ou aval;
IV-fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar
futura meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando se casarem ou
estabelecerem economia separada.
1.2- Consentimento livre
art. 178 (4anos) – prazo decadencial – direito de anular
nulidade absoluta – não tem prazo art. 166
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação o negócio
jurídico, contado:
a- Licitude do objeto – é licito quando não contraria a lei, a moral e os bons costumes.
b- Possibilidade: -jurídica – quando a lei possibilita o objeto art.426
-fisicamente
c- Determinação do objeto – o objeto de contrato deve ser determinado ou determinável.
Determinável- deve ter pelo menos o gênero e quantidade indicada.
3- Requisitos Formais
→o contrato pode ser realizado de forma livre, desde que não haja forma prescrita em lei.
a- Forma livre- qualquer meio de manifestação de vontade será válido para formar/criar um
contrato.
Art.107 – a validade de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei
expressamente a exigir.
Art.425 – é lícito as partes estipular contratos atípicos (que não estão estipulados em lei).
b- Forma especial ou solene – é a formalidade exigida por lei como condição de validade do
contrato.
art.108/ art.166 é nulo o negócio jurídico quando não revestir a forma prescrita em lei, for
preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para sua validade.
c- Forma contratual – é a formalidade não prevista m lei, mas pactuada pelas partes como
condição de validade do contrato.
DO CONTRATO PRELIMINAR
É o contrato que tem por objeto a obrigação de fazer o contrato definitivo.
1- Natureza Jurídica
Contrato Oneroso
Não Solene
Bilateral
Cumulativo
2- Requisitos
Deve conter todos os requisitos essenciais no contrato a ser celebrado, com exceção da
formalidade. Arts 14 e 462.
3- Direito de Arrependimento
É a cláusula inserida no contrato, pela qual as partes, podem declarar defeito o contrato.
Lei 6766/1979 art. 25
Lei 4591/1964 art.32
Qualquer cláusula prevendo o arrependimento, quando vedado por lei, é considerada nula a
cláusula.
4- Efeitos do contrato preliminar
a- O contrato preliminar produz como consequência a obrigação de fazer o contrato definitivo
independente do registro previsto no art. 463 §ú (entre as partes).
b- Perante terceiros
Art. 403.§ú
Enunciado 30 da jornada de direito civil / quando o contrato está registrado ele produz efeito erga
ominis.
5- Do Inadimplemento no contrato preliminar
a- Resolução + perdas e danos
b- Cumprimento forçado + perdas e danos (fazer art. 501 CPC).
Ação de Ajudicação Compulsória
→ausência da cláusula (direito) de arrependimento.
→deve ser provada a recusa do promitente vendedor em realizar o contrato definitivo conforme
súmula 76 do STJ.
→quitação integral dos débitos pelo promitente comprador art. 476.
→regularidade formal do contrato preliminar, inclusive quanto a outorga conjugal art. 1697.
6- Promessa de Contrato Unilateral
Contrato preliminar que tem por objeto fazer o contrato definitivo unilateral.
No contrato preliminar de doação, se for pura e simples não enseja obrigatoriedade, se for como
condição ou com encargo gera obrigatoriedade. Art 392 resposta 16
DO CONTRATO COM PESSOA A DECLARAR
É o contrato em que uma das partes, reserva-se a faculdade de indicar a pessoa que deve adquirir
os direitos e assumir as obrigações.
1- Regras Jurídicas
Art.467. No momento da conclusão do contrato, pode uma das partes reservar-se a faculdade de
indicar a pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações dele decorrentes.
Art. 468. Essa indicação deve ser comunicada à outra parte no prazo de cinco dias da conclusão do
contrato, se outro não tiver sido estipulado.
Parágrafo único. A aceitação da pessoa nomeada não será eficaz se não se revestir da mesma
forma que as partes usaram para o contrato.
Art. 469. A pessoa, nomeada de conformidade com os artigos antecedentes, adquire os direitos e
assume as obrigações decorrentes do contrato, a partir do momento em que este foi celebrado.
Art. 470. O contrato será eficaz somente entre os contratantes originários:
I- Se não houver indicação de pessoa, ou se o nomeado se recusar a aceitá-la;
II- Se a pessoa nomeada era insolvente, e a outra pessoa o desconhecia no momento da
indicação.
Art. 471. Se a pessoa a nomear era incapaz ou insolvente no momento da nomeação, o contrato
produzirá seus efeitos entre os contratantes originários.