Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Respostas Das Perguntas de TGC
Respostas Das Perguntas de TGC
1 - Conceitue contrato:
Para Clovis Beviláqua afirma ser o contrato um acordo de vontades para o fim de
adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos. Negócio jurídico formado pela
declaração de vontades.
Este princípio informa uma força obrigatória. O contrato é lei entre as partes, o contrato
deve ser cumprido, uma vez feito o contrato – trará uma segurança jurídica.
Os contratos devem ser celebrados sem violar as partes envolvidas, uma relação
contratual respeitosa, com honestidade.
Agente capaz: é necessário que as partes tenham capacidade jurídica para contratar.
Objeto lícito, possível e determinável: deve ser permitido pela lei e não pode contrariar
a ordem pública, os bons costumes ou direitos de terceiros.
Forma prescrita ou não defesa em lei: a forma prescrita em lei deve ser respeitada, e a
forma não defesa em lei deve ser livremente escolhida pelas partes.
Legitimação será uma capacidade circunstancial, ex: o genitor só pode vender para um
dos descendentes, caso os demais concordem e o outro cônjuge também.
11 – Quais são os elementos de eficácia de um contrato? Conceitue-os. Tais
elementos são prescindíveis em um contrato?
São:
Encargo: obrigação acessória assumida por uma das partes em benefício da outra, sem
que isso constitua o objeto principal do contrato.
Primeiramente, se, feita sem prazo a pessoa presente, não for imediatamente aceitar
(art.428, I).
Não será considerada também, se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido
tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente (art.428, II).
Não obrigatória se a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo
dado (Art.428, III). E por sim, se antes dela ou juntamente com ela, chegar ao
conhecimento de outra parte – o oblato – a retratação do proponente (Art.428, IV).
19 – O que é interpretar?
Responsabilidade:
Quando uma das partes não cumpre suas obrigações de forma substancial ou essencial, a
parte prejudicada pode se recusar a cumprir suas próprias obrigações até que a outra
parte cumpra as suas. Pode ser possível em diversos contratos, a sua aplicação pode
variar dependendo das leis e jurisdições aplicáveis, bem como das circunstâncias
específicas de cada contrato.
Gratuitos: ocorre quando uma das partes tem obrigação e a outra apenas aceita o
benefício. (observar art.114 CC). Os contratos gratuitos são unilaterais.
Onerosos: são aqueles que trazem vantagens para ambos os contratantes. Os contratos
onerosos são bilaterais.
Comutativos: são aqueles em que as partes desde o início conhecem o montante de sua
prestação e, em geral, há uma certa igualdade entre as prestações, como por exemplo, os
contratos de compra e venda, locação e permuta.
Aleatórios: são aqueles em que as partes não conhecem desde o início o montante de
sua prestação, como por exemplo, os contratos de seguro.
Um contrato gratuito pode ser classificado como aleatório se estiver condicionado a um
evento futuro e incerto, cuja ocorrência determinará a obrigação da parte beneficiária
em relação à outra parte. Por exemplo, uma doação.
26 – O que é álea?
É um risco.
27 – Explique e exemplifique a compra e venda de coisa esperada (em razão da
existência)?
Ex: Suponha que João deseja comprar um carro personalizado, mas ainda não foi
produzido. Ele negocia com uma concessionária de carros para adquirir um modelo
específico com determinadas customizações e características especiais. Após as
negociações, João e a concessionária celebram um contrato de compra e venda de coisa
esperada.
28 – E de coisa futura?
Nominado: terá um nome jurídico, reconhecido pelo nosso ordenamento. Ex: contrato
de compra e venda.
Inominado: não terá um nome jurídico, não reconhecido pelo ordenamento. Ex: contrato
de parceria.
OBS:
Nominado = típico
Inominado = atípico
Real: é aquele que precisa de entrega do objeto para seu aperfeiçoamento, ex:
comodato.
OBS: o que difere é o aperfeiçoamento (as partes devem cumprir com as suas
obrigações).
Obs: em imóveis, só se faz contrato de imóvel que existe. Na planta é uma mera
promessa de compra e venda.
Sim, quando uma mesma pessoa assina o contrato nos dois polos, sendo em nome
próprio e outro por procuração (p/p).