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14/09/2022

Vícios redibitórios (contratos civis) e

vícios do produto ou serviço (contratos de consumo – CDC)

Vícios de fato (recaem sobre a própria coisa)

Vício de direito – evicção (vício presente no título ao tempo do negócio) – perda da coisa por
decisão judicial

$$$ decisão judicial

Dono Zezinho PAFUNCIA herdeiros do dono

Alienante evicta evictores

Denunciação da lide

Evicta é aquele que perde por decisão judicial

Pafuncia tem que denunciar a lide.

Revisão dos contratos

Normalmente é exceção

Mas está ligado a função social dos contratos.

Revisão dos contratos civis (CC/2002)

Teoria da imprevisão (“rebus sic stantibus”)

Alternativa: extinção por onerosidade excessiva art478CC


Revisão dos contratos de consumo (CDC/1990)

Existe menos elementos formais para excessiva onerosidade

Revisão de aluguel: lei 8245/91

Possibilita a cada 3 anos.

Extinção do contrato
Sempre gera obrigações

Cumprimento (adimplemento)

Morte (contrato personalíssimos ou com previsão*)1792CC

Nulidade (ato nulo) (retroage anterior ao ato) ex tunc

Anulabilidade (ato anulável) (não retroage) ex nunc

Resolução: Inadimplemento voluntario ou involuntário

Verificar se há cláusula resolutiva expressa*

Outras faltas contratuais que podem gerar resolução do contrato

Resiliação: (vontade) - distrato (bilateral)

- Renúncia (rever a aula, estava no banheiro)

- Revogação (rever a aula, estava no banheiro)

- Denúncia (rever a aula, estava no banheiro)

Rescisão: traz a ideia de rasgar o contrato

Classificação dos contratos


1 – Quando a carga de obrigações:

Contratos unilaterais x contratos bilaterais


Ex

Unilateral:

Doador donatário

Mesmo que o contrato tenha encargo, se mantem unilateral.

Parece bilateral, mas não é

Bilaterais:

Vendedor comprador

Contratos Bilateral são contratos sinalagmáticos.

cláusula resolutiva tácita* (possível: exceção do contrato não cumprido “exceptio non
adimpleti contractus”

Art. 476 e 477 CC

Permite a sustação do cumprimento*

2 – Quanto a onerosidade:

Contratos gratuitos x contratos onerosos

3 – Os contratos onerosos podem ser:

Contratos comutativos x contratos aleatórios. “alea” = sorte

Quando as prestações são conhecidas Uma das prestações não é plenamente

por ambas as partes contratantes conhecida quando da contratação


21/09/2022

Classificação dos contratos:

1 – Quanto a carga de obrigações

2 - Quanto a onerosidade

3 – Contratos bilaterais (exceção do contrato não cumprido)

4 – Contratos cumutativos e aleatórios

As prestações de ambas as ‘alea’ - sorte

Partes são previamente assumir risco quanto à quantidade

Conhecidas assumir risco quanto à existência

“emptio rei speratae” (quantidade)

“emptio spei” (existência)

Emptio spei: Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros,
cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber
integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou
culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.

Emptio rei speratae: Parágrafo único. Mas, se da coisa nada vier a existir, alienação não
haverá, e o alienante restituirá o preço recebido.

5 – Contratos preliminares x Contratos definitivos

Também chamados de contratos aqueles que fazemos no dia-a-dia

preparatórios.

(objetivo: celebração do contrato

definitivos)

(compromisso; promessa...)

Ele deve possuir tudo do contrato


definitivo

Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos
essenciais ao contrato a ser celebrado.

6 – Contratos tipificados x Contratos não tipificados

7 – Quanto ao aperfeiçoamento:

Contratos consensuais x contratos reais

Manifestação da vontade O aperfeiçoamento se dá a partir da

entrega da coisa

atividade

(1) Elaboração de minuta de contrato de compra e venda de imóvel.


O aluno deverá: reconhecer os interesses das partes; avaliar possibilidades juridicamente
viáveis de alcance dos
interesses; definir estratégias jurídicas de minimização dos riscos envolvidos. Sugere-se que a
atividade seja

realizada em laboratório de computadores com capacidade de uma máquina por dupla.

Aula de Referência: Aulas 1 a 9.

8 – Quanto à forma:

Contratos formais x contratos informais

(escrito ou não)

Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

I - agente capaz;

II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

III - forma prescrita ou não defesa em lei.

Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão
quando a lei expressamente a exigir.
Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos
negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos
reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

9 – Quanto à solenidade:

Contratos solenes x contratos não solenes

Solene é aquele que precisa de instrumento público (ex: compra e venda de imóvel, precisa de
escritura pública)

10 – Quanto a natureza:

Contratos principais x contratos acessórios

O acessório segue a sorte do principal

11 – Quanto a execução:

Execução imediata x Periódica (sucessiva) x Diferida

Como será cumprida este contrato.

No momento ex.aluguel no final(empreitada)

(compra/venda)

Interpretação dos contratos


Objetivo: fixar o sentido e alcance da vontade contratual

Enseja a interpretação do contrato: - Resistência no cumprimento

- Ambiguidade

- Dúvida (esclarecimento)

Regras de interpretação dos contratos podem ser subjetivistas ou objetivistas:

Subjetivistas: vontade interna do que a vontade externa, mais para intenção do contratante
do que para o sentido literal.

Objetivista: parte-se da vontade externa, como um contrato de adesão (genérica para todos)
Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do
que ao sentido literal da linguagem.

Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar
de sua celebração.

§ 1º A interpretação do negócio jurídico deve lhe atribuir o sentido que

I - for confirmado pelo comportamento das partes posterior à celebração do negócio

II - corresponder aos usos, costumes e práticas do mercado relativas ao tipo de negócio;


III - corresponder à boa-fé;
IV - for mais benéfico à parte que não redigiu o dispositivo, se identificável;
V - corresponder a qual seria a razoável negociação das partes sobre a questão discutida,
inferida das demais disposições do negócio e da racionalidade econômica das partes,
consideradas as informações disponíveis no momento de sua celebração.
§ 2º As partes poderão livremente pactuar regras de interpretação, de preenchimento de
lacunas e de integração dos negócios jurídicos diversas daquelas previstas em lei.

Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

Interpretação estrita

Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-
se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.

Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada
do aderente a direito resultante da natureza do negócio.

Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.

05/10/2022

Interpretação dos contratos

Causas: Resistencia no cumprimento

Contradição

Cláusulas ambíguas

Dúvidas

Finalidade: fixar a vontade e extensão do contrato


Teorias:

Subjetivista Objetivista

Vontade real vontade externa

Deve levar em consideração:

Boa-fé objetiva

Interpretação estrita (restrita) – renúncia (atos gratuitos, contratos gratuitos)

Interpretação conforme os costumes (tipos de contratos)

Interpretação favorável ao aderente ou àquele que não redigiu o contrato

Atenção para reserva mental – art. 110, CC

Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental
de não querer o que manifestou, salvo se (pegadinha) dela o destinatário tinha conhecimento.

FORMAÇÃO DOS CONTRATOS

1º momento: Negociações

PROPOSTA (contratos civis) / OFERTA (contrato de consumo)

-Deve conter os elementos do contrato e seus termos

-Deve conter todas as informações necessárias

-Deve estabelecer prazo para aceitação, se for o caso

-Deve ser séria, clara, objetiva

Se contrato de consumo, eventuais limitações, condições etc.

OBRIGA EM SEUS TERMOS*

MOMENTO DA PROPOSTA*
- Entre PRESENTES

Validade apenas naquele momento

Quem propõe a proposta: PROPONENTE/OFERTANTE

Quem recebe a proposta: oblato

- Entre AUSENTES

Por carta ou e-mail

Considera-se aceita conforme a teoria da agnição na subteoria da expedição

(teoria do conhecimento)

Aceitação sob condição: configura contraproposta.

Validade da proposta entre ausentes: tempo consignado*

Retratação quanto aos termos da proposta: somente se chegar até, no


máximo, o conhecimento da proposta ao oblato.

Aceitação fora do prazo: cabe ao proponente/ofertante finalizar ou não o


negócio.

ACEITAÇÃO DA PROPOSTA!
antes do contrato durante o contrato depois do contrato

-responsabilidade civil é RC pós-contratual

(exceção) (“post factum finitum”)

Hipóteses:

-recusa de contratar

-rompimento de negociações

preliminares

A regra é: não precisa

contratar*

(abusos de direito –

Abusos de confiança

Art. 187 CC)

Reparar perdas e danos

RC contratual

(inadimplemento negativo ou positivo do contrato

RC “in contrahendo”

Contratos preparatórios (contratos preliminares)

- Objetivo: contrato definitivo*

Só para lembrar:
Contratos bilaterais: obrigações recíprocas (contratos sinalagnmáticos)

EX.: compra e venda

Comprador vendedor

coisa

- Diferenciais dos contratos unilaterais:

- Cláusula resolutiva TÁCITA*

- Exceção do contrato não cumprido (“exceptio non adimpleti contractus”)

Art. 476 e 477 CC

Sustação* do contrato não cumprido

Exceção à exceção do contrato não cumprido

Cláusula “solve et repete” comum no administrativo,

(se for o caso, ajuizar posteriormente ação de repetição de


indébito, por pagamento indevido)

Para contrato de consumo e de adesão é vedado esta cláusula.

14/10/2022

Garantias contratuais

Deve haver uma garantia

Contratos civis x contratos de consumo*

Protegem (contra vícios) de fato (oculto) x defeitos (vício)de direito

Vícios redibitórios/ vícios de prod./servi evicção

Contr. Civis contr. Consumo


Ação redibitória OU

Ação “quanti minoris”

(abatimento no preço

Evicção

Vicio no nome, presente ao tempo do negócio.

Perda da coisa por decisão judicial

Pessoas

Evicto: aquele que perde a coisa dever: denunciação da lide*

Evictor: ganha a coisa

Alienante: vendeu ao evicto*

Direitos do evicto: -Restituição integral do preço

-Indenização por frutos

-indenização por benfeitorias

-Custas, despesas, honorários adv.


26/10/2022

Estipulação em favor de terceiros e promessa de fato de terceiro

Terceiro é beneficiado

Terceiro é a parte obrigada a cumprir o contrato

Obrigação do promitente de meio

De resultado

Se meio: responde se se não envidar todos os meios possíveis para o fim


(médico, advogado)
Se resultado: responde se nãos e comprometer com o resultado (show)
Extinção dos contratos

Modo normal: (quando a obrigação é cumprida) ADIMPLEMENTO – Direito à quitação (prova


do pagamento)

Nulidades/ anulidades: Lembrar quadro geral de invalidade do NJ. Atentar para regras
específicas dos contratos em espécie.

Vontades: RESILIÇÃO bilateral DISTRATO

unilateral (será feito da mesma forma que foi feio)

Se feito verbal, se distrata verbal

Se por escritura, se distrata por escritura

RENÚNCIA

Se a outra parte n pago, renuncio

REVOGAÇÃO

Perco a confiança na pessoa

DENÚNCIA

Inadimplemento: RESOLUÇÃO (cláusula resolutiva) expressa ou tácita.

(exceção do contrato não cumprido – “exceptio non


adimpleti contractus”).

Onerosidade excessiva RESOLUÇÃO (art 478 CC) (se houver REVISÃO JUDICIAL).

RESCISÃO* inadimplemento doloso, de querer rasgar o contrato.

Contratos em espécie

CONTRATO DE AQUISIÇÃO
COMPRA E VENDA:

Elementos: coisa (móvel ou imóvel) se imóvel: registro do título*


(necessário instrumento público

Preço (é em moeda nacional)

Consenso

ATENÇÃO:

Anulabilidade – art. 496 CC (venda a descendente)

Nulidade art. 497 CC (pessoa encarregada do dever de zelar)

Limitações – Condomínio (coisa indivisível) – art. 504 CC


Art. 504. Não pode um condômino em coisa indivisível vender a sua parte a estranhos, se outro
consorte a quiser, tanto por tanto. O condômino, a quem não se der conhecimento da venda, poderá,
depositando o preço, haver para si a parte vendida a estranhos, se o requerer no prazo de cento e
oitenta dias, sob pena de decadência.

Parágrafo único. Sendo muitos os condôminos, preferirá o que tiver benfeitorias de maior valor e, na
falta de benfeitorias, o de quinhão maior. Se as partes forem iguais, haverão a parte vendida os com
proprietários, que a quiserem, depositando previamente o preço.

Vendas ad corpus vendas ad mensuram

Até 5% toda medida se reivindica

Venda por amostra (se o combinado não for exatamente a amostra pode reivindicar)
(condicional)

Cláusulas especiais da CV:

- Retrovenda (condição resolutiva) precisa estar expressa (recompra da coisa) prazo de 3 anos.

- Venda a contento (condição suspensiva). Fico com a coisa se ela me serve.

- Direito de preferência

- Venda com reserva de domínio (continuo sendo o dono da coisa, até quitar o preço)

- Venda sobre documentos* (comum contrato internacional, empresarial) a entrega do


documento substitui a tradição.
Venda de Imóveis

Definitivo: Solene (precisa de instrumento público – título a ser registrado na matrícula do


imóvel).

(quem não registra, não é dono)

Compromisso de compra e venda – instrumento particular*

Promitente vendedor e promitente comprador

Compromissário vendedor e compromissário comprador

CAUTELAS na aquisição de IMÓVEIS:

- Certidão atualizada da matrícula do imóvel (vintenária)

- Certidões negativas (do imóvel, pessoais, distribuição ação – inclusive


criminais e trabalhistas).

09/11/2022

CONTRATOS EM ESPÉCIE (contratos aquisitivos)

Permuta

Doação “animus donandi” vontade de doar*

É um contrato unilateral

Gratuito ou oneroso

Consensual

“inter vivos”

Instrumento escrito; solene (para imóveis, direitos reais)

Verbal – exceção

Comutativo
Doador donatário

Quando onerosa ou encargo

MODALIDADES DA DOAÇÃO

1 pura e simples

2 a nascituro (condicional)

3 remuneratória (ex. gorjeta)

4 meritória (ex. vinculada ao mérito, se o filho passar de ano ganha vídeo game)

5 subvenção periódica (ex. mesada)

6 com encargo (modal)

LIMITAÇÕES:

1 se o doador tiver herdeiros necessários, doação limitada a 50% (herdeiros(legítimos)


necessários: descendentes(1 classe), ascendentes (2 classe), cônjuge (3 classe)).reservada,
indisponível, legitima.

2 VEDADA doação integral sem garantia de meios de subsistência do doador.

ATENÇÃO: art. 544 CC, adiantamento de herança (legítima), SALVO dispensa da COLAÇÃO
(conferência de bens).

REVOGAÇÃO DA DOAÇÃO:

Em regra, é irrevogável.

- sobrevivência do doador ao donatário (reversão)

- encargo não cumprido (condição resolutiva)

- ingratidão tipificada*
(atenção: não se revogam, nem por ingratidão. Doações remuneratórias e com encargo
cumprido)

CONTRATOS DE EMPRÉSTIMO

Geram obrigação de restituir*.

Contratos formais (escritos)

Reais(aperfeiçoam-se pela entrega da coisa)

Em regra, unilaterais*

Em regra, gratuitos*

“intervivos”

comutativo

MODALIDADES DE EMPRÉSTIMO:

COMODATO MÚTUO MÚTUO FENERATÍCIO MÚTUO IMOBILIÁRIO

(uso) (consumo) (consumo) (consumo)

Bem infungível bem fungível dinheiro, dinheiro*

Presume-se oneroso sistema financeiro habitação

(regras do governo)

(poupança)

(limitação valor imóvel)

FGTS

Garantia: hipoteca

Sistema financeiro imobiliário

(regras livres contratadas)

(recursos captados mercado)

(sem limitação)

FGTS em alguns casos

Garantia: alienação fiduciária

Lei 9414/97

Parcelas não excedentes a 30% da


renda
Liquida da renda familiar

Cuidado!!! Credor já é dono!!!!!

Comodante (dono/credor)

Comodatário (devedor)

Emprestamos, mas a pessoa não devolve

Após prazo de vencimento: aluguel-pena*

Se emprestar imóvel, façam por escrito. Para evitar usucapião.

Art. 583. Se, correndo risco o objeto do comodato juntamente com outros do comodatário,
antepuser este a salvação dos seus abandonando o do comodante, responderá pelo dano
ocorrido, ainda que se possa atribuir a caso fortuito, ou força maior.

16/11/2022

Locação COISAS – regida pelo CC

PREDIAL – regida pela lei do inquilinato (Lei 8245/91)

SERVIÇOS (empreitada) – regida pelo CC

Características comuns:

Típicos (nominados);

Consensuais;

Comutativos; (sabe qual é o conteúdo da prestação) (não é aleatório)

Bilaterais;

Onerosos;

Formais (escritos), não solenes;

(cláusula resolutiva, ainda que tácita)

ATENÇÃO: não é necessariamente que o locador seja dono da locação.

Ex.: usufruto* (direito real sobre coisa alheia) usar e gozar da coisa (fruir)

Art. 1394 CC
Locação predial RESIDENCIAL (locatários solidários*)

NÃO-RESIDENCIAL

TEMPORADA

Impenhorabilidade do bem de família - Lei 8009/90 (atenção! art. 3º, VII - fiança)

fiança afasta o benefício do bem de família legal.

Possível direito de preferência de compra do imóvel. Residencial e não

Possível clausula de vigência.

(vigência é a clausula que garante que o imóvel continue valendo mesmo que seja vendido
para outro)

Para reaver o imóvel de aluguel é ação de despejo, nunca de reintegração de posse!!!

AÇÃO LOCATÍCIAS:

- Para retomada: DESPEJO (denúncia cheia – motivada)

(Denúncia vazia – imotivada)

- Para reajuste do aluguel: ação revisional de aluguel (a cada 3 anos)

- Para evitar mora locatário: Consignação em pagamento (evitar a mora0

- Para renovação de locação: NÃO RESIDENCIAL: ação renovatória (5 anos contrato escrito)

(últimos 3 mesmo ramo: prazo)

Para locação por temporada, o máximo de locação é de 90 dias.

E se em AirBnB? A natureza jurídica é locação por temporada.

Não é hospedagem, por é muito mais burocrático e com diversas restrições, tais como
necessidade de alvará da prefeitura.

Sublocação só com autorização, se não é abuso de direito (art. 187 CC)

Aluguel é fruto civil*.


EMPREITADA (LOCAÇÃO DE SERVIÇOS)

Empreiteiro (locatário de serviços) + dono da obra*

Modalidades: empreitada de labor (apenas mão de obra e serviço)

Empreitada mista (labor + materiais*)

Preço: fixo (“marché à forfait”)

Por medida (“ad mensuram”)

32/11/2022

Fiança

Fiança - contrato acessório, gratuito, por meio do qual o fiador se obriga a assumir a
obrigação do devedor em caso de inadimplemento.

Garantias pessoais x garantias reais

(garantia pessoal: garantia fidejussória)

Confiança

Lembrando .... elementos da obrigação: sujeito

Objeto – prestação

Vínculo jurídico: Débito

Responsabilidade

Pode haver responsabilidade sem débito?

Sim: exemplo – fiador*

CUIDADO! Excepcional regra geral de impenhorabilidade do bem de família! (Lei 8009/90 – art.
3°, VII).
MANDATO: contrato que envolve representação (voluntário)

Típico - mandatário (contratado) – representante

Mandante (contratante) – representado

Elemento essência: confiança (intuitu personae”)

Outorga de poderes para que o mandatário aja em nome do manante, conforme estabelecido
no contrato.

Mandato – negocial CC (instrumento: procuração “ad negocia”)

- Judicial (instrumento: procuração “ad judicia”)

EOAB lei 8906/94 Cláusula geral

Possível: procuração “ad judicia et extra”

Poderes especiais

Substabelecimento (instrumento do submandato)

Com reserva de iguais poderes (mandato segue)

Sem reserva de iguais poderes (mandatário sai, não representa mais o


mandante)

RESPONSABILIDADE CONTRATUAL x resp extracontratual

(aquiliana, “lex aquilia”)

Origem: descumprimento de um contrato origem: violação de um dever de


condut

(cláusila(s))

Ato ilícito contratual ato ilícito extracontratual

Art. 389 e seg CC art. 186/187 CC


RC = responsabilidade civil*

RC CONTRATUAL – art 389 e seg. CC

- Multa (cláusula penal – moratória/compensatória);

- Atualização monetária;

- Juros;

- Honorários advocatícios;

- Despesas processuais se necessário;

CLÁUSULA PENAL COMPENSATÓRIA – prefixar perdas e danos.

ATENÇÃO: só é possível cumular cláusula penal compensatória E pedido de indenização por


perdas e danos SE houver previsão no contrato e, nesse caso, serve a cçáusula penal como
mínimo indenizatório.

REQUISITOS PARA RESPONSABILIDADE CIVIL:

- Ato ilícito – ação ou omissão

Pressupostos - agente - PF/PJ (inclusive 932CC)

- dano – material (danos emergentes)

(lucros cessantes)

(perda de uma chance)

- moral

- estético

Fundamentos - nexo de causalidade

- culpa (ATENÇÃO para hipótese de dispensa da culpa como elemento da RC)


Art 927, p um; CDC; dano ambiental, dano nuclear, resp. Estado – art 37, 6°
CF ...)

RC. Subj.

Depende de prova de culpa do agente

RC. Obj

Independe de culpa do agente (teoria do risco)

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