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CLASSIFICAÇÃO

DOS CONTRATOS
CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS

A) Quanto à natureza da obrigação

1) Unilaterais, Bilaterais ou Plurilaterais;


2) Onerosos ou Gratuitos;
3) Comutativos ou Aleatórios;
4) Paritários ou por Adesão;
Unilaterais  criam obrigações apenas para uma das
partes;
Orlando Gomes: “no momento em que se forma origina obrigação tão-
somente para uma das partes – ex uno latere”

ex.: DOAÇÃO PURA; FIANÇA

Bilaterais  obrigações recíprocas para ambas as partes


(sinalagmáticos);
Karl Larenz: “ambas as partes contraem obrigações (...) não
necessariamente equivalentes”

ex.: COMPRA E VENDA; ART. 481 DO CC/02

Plurilaterais  mais de 2 partes, que perseguem o mesmo


fim;
Carlos R. Gonçalves: “se manifesta em realidade como contrato
coletivo (...) do tipo negocial (...) com rotatividade das partes”

ex.: CONSÓRCIO; SOCIEDADE


Vantagens práticas dessa distinção:
I. Exceptio nom adimpleti contractus – exceção
como defesa – art. 476: exigir obrigação antes do
cumprimento da sua!
II. Cláusula Resolutiva Tácita – o descumprimento
culposo constitui justa causa para a resolução do
contrato!
III. Teoria do risco – um dos contraentes pode sofrer
excesso de onerosidade (empobrecimento)
IV. Vícios redibitórios – art. 441 – defeitos ocultos
que tornam impróprio o uso da coisa, ou lhe
diminuam o valor.
Contrato Bilateral Imperfeito

A doutrina trata como uma categoria


intermediária, que reconhece a
UNILATERALIDADE na formação do contrato,
e, eventualmente, surge a BILATERALIDADE
na execução desse mesmo contrato.

Orlando Gomes: “(...) não deixa de ser unilateral, pois gera


obrigações na formação apenas para um dos contratantes”

e.g.: contrato de depósito – indenização por


prejuízos (Art. 643)
Contratos Onerosos  ambos os contratantes
obtêm proveito, ao qual corresponde um “ônus”,
como na compra e venda, locação e empreitada.
Carlos R Gonçalves: “Ambos buscam um proveito, ao qual
corresponde um sacrifício”

Contratos Gratuitos  ou benéficos, apenas uma


das partes aufere benefício ou vantagem, como na
doação pura ou no comodato.
Gagliano: “Não é simplesmente a denominação do contrato
que fixa sua natureza” a exemplo da doação com encargo”.
Há grande similitude entre a classificação dos
contratos em unilaterais/bilaterais e
gratuitos/onerosos, mas não se deve confundí-los!!!

Carlos R Gonçalves: “em regra todo contrato oneroso é


também bilateral, e todo unilateral é, ao mesmo tempo gratuito,
mas não necessariamente”

Mútuo feneratício: unilateral – entrega do


numerário / oneroso – pagamento de juros.
Contratos Comutativos  são os de prestações certas e determinadas, onde
as prestações se equivalem. As partes podem antever as vantagens e os ônus
(não há risco)

Contratos Aleatórios  a exigência da obrigação restará condicionada, ou


uma das partes não pode antever a vantagem que receberá, em troca da
prestação fornecida (há risco) e.g.: seguro, jogos e apostas legalizadas. Art.
458

Caio Mário: “Se é certo que em todo contrato há um risco, pode-se dizer
contudo que no contrato aleatório este é sua essência”.
O Contrato Aleatório: vem do latim alea que significa risco, sorte, perigo.
Este contrato é bilateral e oneroso em que pelo menos uma das partes não
pode antecipar o montante da prestação que receberá em troca do que
forneceu. Compra-se um risco. Ex. seguro, aposta, rifa, loteria, contrato de
garimpo.
O ganho ou perda depende de um acontecimento incerto para ambos os
contratantes. Contratos Acidentalmente Aleatórios
OBS: o risco tem que ser futuro e incerto, e deve ser para os dois contratantes,
pois se for só para uma das partes, é tido como nulo. Ex. sabe que vai morrer e
faz seguro.
Contratos Aleatórios X Contratos Condicionais

* Compra de coisa futura, com assunção de risco pela


existência – safra; Art. 458
* Compra de coisa futura, sem assunção de risco pela
existência – pesca; Art. 459
* Compra de coisa presente, mas exposta a risco assumido
pelo contratante – mercadoria embarcada – não sabe o
estado atual Art.460
 O CC refere três tipos de contratos aleatórios:
 Art. 458 do CC – Emptio spei – vende-se a probabilidade das coisas
existirem;
 Art. 459 e § ú CC – Emptio rei esperatae - a alea versa sobre a
quantidade maior ou menor da coisa esperada. A coisa só precisa a vir
existir em qualquer quantidade.
 Art. 460 e 461 CC – Os que versam sobre coisas existentes (venda de
coisas sujeitas a risco de se perderem, danificarem-se e sofrerem
depreciação.
Contratos Paritários  as partes estão em iguais
condições de negociação estabelecendo livremente
as cláusulas (contem a fase de puntuação);

Contratos de Adesão  somente uma das partes


predetermina as cláusulas do negócio

Gagliano: “É típico das relações de consumo”


Relação de consumo: sempre que identificar de um lado um fornecedor,
do outro consumidor, contratando produtos e serviços
Segundo Orlando Gomes, são 4 traços que
caracterizam os Contratos de Adesão (art. 54 CDC):

1)Uniformidade = grande nº de contratantes; mesmo


conteúdo; racionalidade da atividade desenvolvida
pelo proponente.
2)Predeterminação unilateral = fixação das cláusulas
antes da discussão sobre a avença.
3)Rigidez = não é possível rediscutir as cláusulas, sob
pena de desnaturá-lo.
4) Posição de vantagem de uma das partes =
superioridade material
Art. 423: Quando houver no contrato de adesão cláusulas
ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação
mais favorável ao aderente.
Regra de hermenêutica – princípio da probidade e
boa-fé.

Art. 424: Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que


estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito
resultante da natureza do negócio.
Regra proibitiva de caráter público – nulidade das
cláusulas.

Objetivos: resguardar a posição do aderente.


Contrato-Tipo
Também denominado contrato de massa, ou contrato
em série ou por formulário.
* Impresso / Oferecido pelo contratante / espaços em
branco para preenchimento / destinam-se a grupos
identificáveis.

Caio Mário assevera que “não resulta de cláusulas impostas, mas


simplesmente pré-redigidas (...) suscetíveis de alterações”

e.g.: financiamento bancário com espaço p/ juros,


taxas, condições do financiamento, estabelecidos de
comum acordo.
B) Quanto à disciplina jurídica

Se trata de uma classificação clássica do sistema jurídico nacional.


Contratos Civis e Contratos Comerciais (União pelo CC/02)
Contrato de Trabalho, Consumeristas e Administrativos
C) Quanto à forma
Dois enfoques: imprescindibilidade ou não de uma forma prescrita em
lei como requisito de validade;
Maneira pela qual o negócio jurídico é considerado ultimado.
I) Solenes e Não-solenes
Forma livre = regra geral – oposta ao Direito Romano – onde
todos os contratos deveriam se revestir da característica ad
solemnitatem.

Exigência de forma especial. E.g.: compra e venda de


imóveis; constituição de direitos reais sobre imóveis;
testamento forma pública

Ad probationem – não exige forma, mas para efeito de prova


do negócio jurídico devem se revestir da maneira escrita.
E.g.: fiança locatícia
escrita!
II) Consensuais ou Reais
Concretizados com a simples declaração de vontade
(todos os não-solenes)

E.g.: compra e venda de móveis; trabalho; locação; parceria rural,


mandato, transporte.

Reais se concretizam com a entrega da coisa para


que se reputem existentes

E.g.: Comodato, mútuo, depósito, penhor.


Diniz: “antes da entrega efetiva da coisa ter-se-á mera
promessa de contratar e não um contrato acabado e
perfeito”

Louis Josserand opõe-se referindo que “a entrega é


mero pressuposto de exigibilidade da obrigação de
restituir”.

Antes dessa dação o que existe é uma obrigação de dar,


após encerra-se a promessa, para originar efetivamente o
contrato
D) Quanto à designação (disciplina legal)
Diz respeito à denominação específica,
classificando-se em contrato Nominados e
Inominados – na medida em que tenham ou não
terminologia ou nomenclatura definida e prevista
expressamente em lei, ou sejam apenas fruto da
criatividade humana.
I) Nominados = são aqueles determinados
TÍPICOS, que possuem nomen iuris, servindo
à base de fixação dos esquemas, modelos ou
tipos de regulamentação específica da lei.

Exemplos:
Contrato de Incorporação Imobiliária (Lei 4591/64)
Contrato Bancário (Lei 4595/64)
Contratos de Edição Representação e Execução (Lei 9610/98)
Contratos de Parceria Rural (Lei 450464 – Dec. 59566/66)
+ 23 espécies elencadas pelo Código Civil (arts 481 - 853)
II) Inominados = ou ATÍPICOS, porque se afastam
dos modelos legais, não sendo disciplinados
ou regulados pelo CC/02 ou Lei estravagante.

Serão permitidos juridicamente desde que não contrariem a lei e os bons


costumes, ante o princípio da autonomia da vontade.

Nesse sentido versa o art. 425: “É lícito às partes estipular


contratos atípicos, observadas as normas gerais
fixadas nesse Código”.

Ainda os arts. 421 e 422 estabelecem-lhes os princípios gerais.


 Para os contratos atípicos se aplica três teorias:
 Teoria da absorção – aplica-se os princípios referentes aos contratos
típicos mais próximos.
 Teoria da extensão analógica – aplica-se os princípios dos contratos
que guardam semelhança.
 Teoria da combinação – procura aplicar os princípios de cada
contrato típico envolvido.
E) Quanto à pessoa do contratante

1) Pessoais ou Impessoais

Requisito intuitu personae – celebrado em função da pessoa do


contratante – confiança – elemento causal

 Refere-se a infungibilidade subjetiva da obrigação.


 Neste caso, a prestação imposta poderá ser cumprida
apenas por certa e determinada pessoa. Ou seja, são
situações em que a pessoa do devedor é insubstituível.
Em regra, por disposição contratual. Isso ocorre em
razão das habilidades técnicas, caráter, talento artístico,
cultura, reputação, etc, do devedor.
 Quando o inadimplemento de uma obrigação de fazer infungível se dá com
excludente de culpabilidade a obrigação será resolvida, situação em que
serão devolvidos eventuais valores já pagos ao devedor. Por outro lado,
quando o inadimplemento é culposo, duas são as questões que devem
restar sob exame:
 a) o inadimplemento absoluto - Neste caso, tendo o inadimplemento se
consolidado por já ter passado a ocasião comemorativa não haverá outra
saída senão o pleito de devolução de valores pagos acrescidos de perdas e
danos que deverão abranger: danos emergentes, lucros cessantes, perdas de
chance, danos morais, etc.
 b) a mora - se ainda é possível o cumprimento da prestação, na obrigação
infungível, duas possibilidades se apresentam:
 1) Cominação de pena diária;
 2) Resolução obrigacional acrescida de perdas e danos.
 A impossibilidade de cominação de pena pecuniária - O fundamento
legal é encontrado no artigo 248, do CC, que dispõe: “Se a prestação do
fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a
obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos”.
 Não seria possível, portanto, coagir o devedor a prestar o fato, mas tão
somente, seu patrimônio a responder pelas perdas e danos que o devedor
eventualmente venha a sofrer.
 A possibilidade de cominação de pena pecuniária na inexecução da
obrigação de fazer intuitu personae
 Conforme lição de Cândido Rangel Dinamarco, apoiado em Piero
Calamandrei e Giusepe Chiovenda, destaca-se que o dogma da
intangibilidade da vontade humana se rende à efetividade da prestação
da tutela jurisdicional, sendo absolutamente possível a pressão
psicológica sobre o devedor para cumprimento da prestação de fazer,
ainda que personalíssima.
 Esse entendimento é pacífico em nossos tribunais. A possibilidade da
cominação de multa, portanto, poderá ser entendida como:
 a) Relativização da máxima romana; A relativização da máxima se dá
para que se possa induzir o devedor ao cumprimento do fato. COAÇÃO
 b) Interpretação sistemática do artigo 248 do CC; Referido dispositivo
deverá ser interpretado em consonância com o disposto no artigo 461 do
Código de processo civil que evidencia a possibilidade de o magistrado
cominar pena pecuniária diária para a hipótese de descumprimento da
obrigação.
 c) Resultado do caráter existencialista do CC de 2002.
A JURISPRUDÊNCIA O QUE DIZ???
Assim a aplicação da pena de multa tem fundamento quando a obrigação de fazer ou
não fazer só é exequível pelo devedor, ISTO É OBRIGAÇÃO DE FAZER INTUITU
PERSONÆ; para constrangê-lo, pela via patrimonial, a cumprir a obrigação exarada.
(...)
Egrégia Turma, o MM.Juízo de primeiro grau, vem achando por bem FIXAR
MULTA DIÁRIA as OBRIGAÇÕES DE FAZER IMPOSTAS A CAIXA; em que
pese a LOUVÁVEL INTENCIONALIDADE DE DA R PRESTEZA A
ATIVIDADE JURISDICIONAL, o que se verifica é que na quase TOTALIDADE
das hipóteses em que a obrigação de fazer não é aplicada de plano há, na realidade,
uma DIFICULDADE de cunho administrativo e NÃO UMA VONTADE
DELIBERADA EM DESCUMPRIR O JULGA DO, muito pelo contrário, a CAIXA,
na qualidade de CREDORA, tem total interesse em cumprir efetivamente o julgado,
seja para se apurar o real valor da dívida, seja para liquidar o contrato e receber do
FCVS os créditos a que tem direito; não há DOLO, não há MÁ-FÉ! LEMBRANDO-
SE QUE O CONTRATO NÃO É DE TITULARIDADE DA CAIXA
Conforme melhor doutrina a astreintes é imposta ao litigante recalcitrante que se
nega a cumprir as determinações judiciais para compelir, tal litigante, ao
cumprimento.
 Embargos Infringentes nº 0005171-11.2011.8.19.0207
 EMBARGOS INFRINGENTES. CONSUMIDOR. PLANO
DE SAÚDE. OBRIGAÇÃO DE FAZER
CONSUBSTANCIADA NO FORNECIMENTO DE
HOMECARE A PACIENTE. MULTA DIÁRIA FIXADA
NA SENTENÇA, QUE NÃO PREVIU TERMO INICIAL
PARA A SUA INCIDÊNCIA. NECESSIDADE DE
INTIMAÇÃO PESSOAL. SÚMULA 410 DO STJ 1 .
ORIENTAÇÃO DIVERGENTE (RESP 1121457-
MINISTRA NANCY ANDRIGHI). O termo “a quo” da
contagem do prazo para cumprimento da obrigação de
fazer ou não fazer, se dá com a intimação pessoal do
devedor, só podendo aí incidir a multa por
descumprimento.
Impessoais = somente interessa o resultado da
atividade contratada, independentemente da pessoa
que irá realizá-la.

Distinções:

a) Intransmissibilidade do contrato pessoal;


b) Anulabilidade na hipótese de erro de pessoa
(139,II);
c) Descumprimento do contrato intuitu personae
somente gera perdas e danos.* (divergência).
2) Individuais ou Coletivos
Classificação quanto ao número de sujeitos
envolvidos/atingidos pelos efeitos do contrato.
Contrato Coletivo (ou Normativo) = cláusulas com
força normativa abstrata (análoga a preceitos legais)
– normas que presidem a celebração de contratos
individuais. [efeitos em contratos em curso]
Orlando Gomes: “não prefixa, de regra, todo o conteúdo dos
futuros contratos individuais. Prescreve, disposições de
maior importância”
* Convenção Coletiva – Sindicato dos empregadores
X Sindicato dos empregados
* Acordo Coletivo – Empregador e empregados
Art. 611 da CLT – acordo de caráter normativo
Art. 107 do CDC – relação de consumo
e.g.: Contrato de cooperação entre várias empresas / contrato
coletivo entre o fabricante e diversos revendedores p/ evitar a
concorrência (zona de atividade/quotas/etc)
3) Autocontrato
Não há propriamente um contrato consigo mesmo, mas
sim, um contrato em que um dos sujeitos é representado
por outro com poderes para celebrar contratos e que, em
vez de pactuá-lo, estipula-o consigo próprio.
Art. 117: é anulável se a lei (ou o representado) não permitiu.
Contrato de Mandato – P/ VENOSA “o representado é o
melhor juiz de seu próprio interesse”
F) Quanto ao tempo de sua execução

Execução
Imediata
Instantâneos
Execução
Diferida

Contratos

Determinada
De Duração
Indeterminada
Instantâneos = efeitos produzidos de uma só vez

Execução Imediata – sem termos limitadores


Execução Diferida – data posterior à celebração

De Duração = trato sucessivo, execução continuada


ou débito permanente

Determinada – com termo final ou condição


Indeterminada – sem previsão expressa que limite a eficácia
do contrato
Efeitos vinculados à essa classificação:
a) Resolução por Onerosidade Excessiva (478 a 480):
somente aplicável aos contratos de execução
continuada ou aos instantâneos de execução
diferida;

b) Declaração de Nulidade ou resolução por


inadimplemento = restituição ao status quo ante –
somente em contratos de execução instantânea (nos
de execução continuada os efeitos produzidos
devem ser respeitados)
Instantâneos - compra e venda à vista de bem móvel - tradição

Execução Imediata – Pagamento no ato


Execução Diferida – Entrada + 30 DD

Duração Determinada - compra a prazo = 60 meses


Duração Indeterminada - prestação de serviços = plano de saúde.
Trato sucessivo = pagamento  prestação
Execução continuada = prestação única ininterrupta
empreitada; locação
Débito permanente = contrato de emprego
G) Reciprocamente considerados
Critério que examina objetivamente os contratos,
uns em relação a outros:
1) Contratos Principais  existência autônoma,
independem de outros, existindo por si mesmos.
2) Contratos Acessórios  dependem da
existência de um principal, pois visam assegurar
a sua execução. (fiança em locação/hipoteca)
Diniz (p.100) destaca os princípios fundamentais
atinentes aos contratos reciprocamente considerados:

1º - A nulidade da obrigação principal acarreta a das acessórias,


porém a recíproca é falsa (art. 184)
2º - A prescrição da pretensão principal induz à alusiva às acessórias,
mas a prescrição da pretensão de direitos acessórios não atinge a do
direito principal

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