LIMPEZA E DESBRIDAMENTO

ADRIANA DA GRAÇA .
ENFERMEIRA ESTOMOTERAPEUTA E PROFESSORA.
 LIMPEZA

A limpeza da ferida ajuda a alcançar os objetivos da higiene da ferida. É necessário

a limpeza do leito da ferida para remoção de tecido desvitalizado, detritos, excesso
de exsudato, interrompendo o biofilme.
É recomendado realizar a limpeza da pele perilesional e adjacente para remoção
de tecido morto e escamoso.
Para a limpeza deve ser utilizado antissépticos contendo soluções balanceadas
em pH (SF0,9%). O procedimento deve ser repetido a cada troca de curativo e após o
desbridamento.
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TIPOS DE DESBRIDAMENTOS

O desbridamento é uma das etapas do processo de limpeza das feridas. Como

este procedimento envolve a remoção de tecidos é necessário conhecer as
características dos tecidos vivos ou mortos.

O desbridamento é o começo da reparação”.

 TIPOS DE DESBRIDAMENTO

Vários métodos de desbridamento que poderão ser utilizados para a limpeza das feridas.
Para uma escolha adequada é necessário avaliar às condições do paciente, e conhecer
as indicações, contra-indicações, vantagens e desvantagens de cada um.
Desbridamento Autolítico.
Desbridamento Biológico
Desbridamento Enzimático
Desbridamento Mecânico
Desbridamento Instrumental
Desbridamento Cirúrgico
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Autolítico: é realizado pelo próprio corpo de forma natural, promovidos pelas

células de defesa, os leucócitos. Tem como fatores terapêuticos a hidratação do
leito da ferida e consequente ação de enzimas endógenas sobre o esfacelo/tecido
desvitalizado ou seja uma ação seletiva .
Ex.: hidrogel, alginato de cálcio, hidrocolóide e até filmes transparentes
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Enzimático ou químico :consiste na aplicação de substâncias, tipo pomadas,

diretamente na ferida para que o tecido morto seja removido. Ex: colagenase,
bromelina e papaína.
Desbridamento biológico: uma técnica que utiliza larvas estéreis da
espécie Lucilia sericata, da mosca verde comum, para comerem o tecido morto e
as bactérias da ferida, controlando a infecção e melhorando a cicatrização.
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Cirúrgico: consiste na cirurgia para remover o tecido morto de uma ferida e é feita em
casos em que as feridas são grandes e profundas. Este procedimento só pode ser
realizado por um médico, em centro cirúrgico, sob anestesia local ou geral.

Instrumental: pode ser feito por um enfermeiro habilitado, em uma sala de curativos, e
baseia-se na retirada de tecido morto com auxílio de bisturi e pinças. Geralmente,
devem ser realizadas várias sessões para a retirada gradual do tecido necrosado e
não causa dor, pois este tecido morto não tem células que levam à sensação de dor;
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Materiais: Lâmina de bisturi ou bisel de agulha

+ pinça.

Procedimento: Realizar pequenos cortes

quadrados no tecido necrótico (escarotomia) e,
depois, remover um a um (escarectomia).

Objetivo: Remover a necrose de coagulação e

facilitar a penetração de substâncias
desbridantes no tecido necrótico.
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Materiais: Lâmina de bisturi ou bisel de agulha 25x8 +

pinça.

Procedimento: Descolar inicialmente o tecido

necrótico das bordas da ferida com a lâmina de bisturi
ou bisel de agulha e continuar descolando a necrose
que está aderida ao tecido íntegro no sentido da borda
para o centro do leito da ferida, até que toda capa
necrótica se solte completamente.

Objetivo: Remover a necrose de coagulação.

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Materiais: Lâmina de bisturi ou bisel de agulha 25x8 ou

40x12 ou tesoura de íris + pinça.

Procedimento: Posicionar a lâmina ou a agulha

horizontal e paralelamente aos tecidos para efetuar
sucessivos cortes.

Objetivo: Remover a necrose de coagulação ou

esfacelos que se apresentam na ferida de forma
irregular.
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O BASICO BEM FEITO, FAZ TODA DIFERENCA.

ADRIANA DA GRAÇA .