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7.

MANCAIS DE
DESLIZAMENTO
PROF. ESP. DIEGO ROSA
E-MAIL: PROFDIEGOROSA@GMAIL.COM
1. Mancal radial ou munhão (eixo
horizontal)
• O corpo cilíndrico assenta sobre uma camada de secção semicircular
chamada casquilho.
• Para que o eixo possa se mover é necessário vencer o momento de
atrito existente entre o eixo e o casquilho.
1. Mancal radial ou munhão (eixo
horizontal)
• A superfície elementar de apoio será:
• A força radial reinante nesse elemento de superfície é:
1. Mancal radial ou munhão (eixo
horizontal)
• o momento de atrito
elementar é:

• Todas as projeções verticais das forças radiais p.dS , somadas, deverão


igualar a força P:
1. Mancal radial ou munhão (eixo
horizontal)
• Para conhecermos a variação de p em função de φ, isto é, p = f(φ)
devemos fazer duas hipóteses:
1. Mancal radial ou munhão (eixo
horizontal)
• CONSIDERAÇÕES: MANCAIS NOVOS
• Nos mancais novos temos um assentamento perfeito do eixo sobre o
casquilho, por isso podemos supor que a pressão se distribui uniformemente
ao longo do diâmetro. As expressões anteriores transformar-se-ão:
1. Mancal radial ou munhão (eixo
horizontal)
• CONSIDERAÇÕES: MANCAIS USADOS
• Nos mancais usados podemos considerar que a pressão varia de O a pmáx
1. Mancal radial ou munhão (eixo
horizontal)
• em que:
1. Mancal radial ou munhão (eixo
horizontal)
• O valor da pressão específica depende dos materiais em contato, da lubrificação,
velocidade, temperatura, resfriamento, mudança de direção do carregamento.
• Para contínua rotação e com condições normais podemos adotar os seguintes valores:
1. Mancal radial ou munhão (eixo
horizontal)
• CONSIDERAÇÕES: MUNHÃO CÔNICO
• Para os munhões cônicos são válidas as fórmulas anteriores com a
substituição de r por rm
2. Mancal axial ou pião (eixo vertical)

• Considerando que o pião esteja assentado


sobre uma superfície de revolução qualquer:
• A pressão específica sobre um elemento ds
distante x do eixo, varia em função desta
distância.
• A força elementar sobre a superfície anular
dS gerada pela revolução de ds em volta
do eixo é dada por:
2. Mancal axial ou pião (eixo vertical)

• Pela figura notamos que:


2. Mancal axial ou pião (eixo vertical)

• Lembrando que a soma das componentes verticais das forças


elementares deverá igualar a força P, teremos:
2. Mancal axial ou pião (eixo vertical)

• Para conhecermos a variação de p em função de x, devemos fazer duas


hipóteses:
2. Mancal axial ou pião (eixo vertical)

• Pela figura notamos que:


• Sendo κ, μ e ω valores constantes, vem que
2. Mancal axial ou pião (eixo vertical)

• Substituindo este valor na fórmula anterior, teremos:


2. Mancal axial ou pião (eixo vertical)

• CONSIDERAÇÕES: PIÕES NOVOS com apoio plano, perpendicular ao eixo.


2. Mancal axial ou pião (eixo vertical)
• CONSIDERAÇÕES: PIÕES USADOS com apoio plano, perpendicular ao eixo.
2. Mancal axial ou pião (eixo vertical)

• OBSERVAÇÕES:
• 1 - Os termos 2/3 μ ou 1/2 μ representam os coeficientes específicos de
atrito dos piões e, serão indicados daqui para a frente apenas com μ’.
• 2 - Para os PIÕES CIRCULARES são válidas as fórmulas acima
considerando r1 = O e r2 =r; teremos portanto:
3. Calor nos mancais

• A potência perdida nos mancais por causa do atrito é:


3. Calor nos mancais

• Lembrando que o equivalente térmico da energia mecânica é dado por


1/427, vem que o calor Q desenvolvido pelo atrito nos mancais é dado
por:

• Este calor deverá ser retirado por meio de circulação de óleo, água, ar
ou outro fluído.
3. Calor nos mancais

• A quantidade de fluído a circular será portanto:

• em que:
• Δt = salto térmico, em °C, entre a temperatura de entrada e de sarda do
refrigerante.
• A temperatura dos mancais não deverá ultrapassar a temperatura de 50 -
60°C.

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