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Mundo Do Trabalho
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2.1 CLT
A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) se refere à legislação
trabalhista no Brasil, regulando o vínculo entre empresas e profissionais. A lei
foi criada em 1943 e teve como objetivo proteger a pessoa contratada de
possíveis abusos pela organização e passou por mudanças em 2017, quando
mais de 100 artigos sofreram alterações. Esse é um dos tipos de contrato de
trabalho em que há a carteira de trabalho assinada, documento que reúne
todos os registros formais de emprego de uma pessoa.
A CLT estabelece que a jornada semanal de trabalho não pode ser
superior a 44 horas, sendo que o limite de jornada diária é de 8 horas. Além
disso, a legislação garante direitos ao trabalhador, como:
2.2 PJ
PJ é a sigla para Pessoa Jurídica, quer dizer, você abre uma empresa e
presta serviço para outras organizações. Assim, você tem um CNPJ e não
conta com os direitos trabalhistas. Assim como na CLT, há vantagens e
desvantagens nesse modelo de trabalho e o primeiro deles é para quem quer
empreender, montando sua própria empresa, por exemplo. Nesse formato há a
formalização de um negócio, com o recolhimento dos impostos de acordo com
o regime escolhido. É recomendado ainda contribuir para o INSS e garantir a
aposentadoria.
A partir disso, é possível prestar serviços para clientes, como outras
empresas. Dessa forma, elas não pagam um salário e sim o valor do serviço
mediante a emissão de uma nota fiscal. O que pode ocorrer é as empresas
terem prestadores de serviços recorrentes, estabelecendo um contrato de
trabalho sobre suas atribuições, responsabilidades, valores e datas de
pagamento. Contudo, é preciso deixar claro que essa relação não pode ser
caracterizada como um vínculo empregatício com regras de subordinação, por
exemplo.
Ao ser PJ, existe a possibilidade de ter ganhos mensais maiores, visto
que não há descontos nos valores recebidos como ocorre com profissionais
CLT. É possível ainda mostrar um trabalho de qualidade e conseguir quantias
maiores pelo serviço prestado.
Mas, como destacado, há a necessidade de pagar de impostos pelo fato
de a pessoa ter um CNPJ, além de ser recomendado contribuir para a
Previdência Social.
2.3 MEI
Pessoas que prestam serviços para empresas sendo MEI
(microempreendedor individual) precisam ter um CNPJ. No entanto, esse
regime tem regras mais específicas, sendo voltado para quem fatura até R$ 81
mil ao ano e para quem não é sócio em nenhuma outra empresa. É preciso
ainda estar enquadrado em uma das atividades permitidas.
No MEI, apesar de não ter os direitos trabalhistas do CLT, o único gasto
mensal é o valor do imposto SIMPLES (que varia para comércio, indústria ou
serviço), o que já está incluso a contribuição mínima do INSS, garantindo
auxílio-maternidade e aposentadoria. Assim, a vantagem é que na prestação
de serviço não há desconto de mais nenhum imposto na nota fiscal, ajudando
no planejamento de ganhos com a empresa contratadora. Logo, o MEI acaba
sendo a escolha de profissionais de diferentes áreas, especialmente os
freelancers.
Da mesma forma que o PJ, o MEI tem mais autonomia para trabalhar,
sendo indicado para quem tem um perfil empreendedor. Entretanto, é preciso
estar preparado para captar clientes — o que inclui divulgar sua empresa e
fazer networking —, negociar valores de serviços e se organizar
financeiramente, especialmente porque a renda pode variar mês a mês.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BLOG GUIA DA CARREIRA. Hotelaria e Turismo: curso e mercado de
trabalho. Disponível em: https://www.guiadacarreira.com.br/blog/hotelaria-
turismo. Acesso em: 04 jul. 2023.
PUC CARREIRAS (org.). CLT, PJ, MEI: quais são os principais tipos de
contrato de trabalho? 2021. Disponível em: https://carreiras.pucminas.br/clt-pj-
mei-quais-sao-os-principais-tipos-de-contrato-de-trabalho/. Acesso em: 21 maio
2023.