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Choque Cardiogênico
Choque Cardiogênico
Além disso, está associado ao estágio mais intenso e preocupante de pacientes com
insuficiência cardíaca (IC). Em muitos casos, é a forma final da doença.
Como o próprio nome sugere, nesse tipo de choque a origem do estado de hipoperfusão
generalizada está relacionada ao coração. A incapacidade de bombear uma quantidade
adequada de sangue resulta em déficit de oxigênio e nutrientes para os tecidos do corpo.
Assim, não são necessários exames complementares para identificar um paciente com essa
etiologia de choque. Ou seja, usar o tempo precioso de cuidado com o paciente para exames
desnecessários é um erro!
Baixo débito cardíaco: pulsos finos, extremidades frias, aumento do tempo de enchimento
capilar, hipotensão arterial, confusão mental e oligúria.
Isso ocorre quando há associação entre sinais de baixo débito cardíaco – “frio” – e sinais de
congestão pulmonar – “úmido“.
choque cardiogênico
Hipotensão persistente:
Dentro desse fator, o paciente apresenta uma pressão sistólica < 80-90 mmHg OU PAM
30mmHg inferior ao normal do paciente
O IAM extenso é o principal fator precipitante deste tipo de choque. Além dele, outras causas
se destacam, como miocardites agudas, valvopatias agudas, miocardiopatias e tamponamento
cardíaco.
Oxigenoterapia;
Diuréticos;
Vasodilatadores;
Inotrópicos
É ideal que o paciente nessa situação clínica se mantenha com um nível de saturação
adequado. Assim, é recomendado para pacientes com hipoxemia uma meta saturação de
hemoglobina > 90%.
Para isso, deve ser administrado cateter nasal de baixo fluxo, cerca de 1 L/min, podendo ofertar
até 6 L/min. Além disso, é importante lembrar de reduzir fluxo de oxigênio, caso SpO2 acima de
94%.
choque cardiogênico
As válvulas permitem que uma fração específica seja ofertada para o paciente. No entanto, é
importante reforçar que é necessário que o paciente não esteja em apneia e que não esteja
vomitando.
Para aliviar os sintomas e permitir uma oxigenação e conforto do paciente, é recomendado que
o paciente receba diuréticos. Assim sendo, como utilizado por pacientes com insuficiência
cardíaca, indica-se a Furosemida.
Nitroprussiato de sódio: a dose inicial é de 0,2 mg/kg/min (10 μg/min – mínimo de 300 a 400
μg/min), podendo ser incrementada em intervalos de 5 minutos, até a resposta hemodinâmica
esperada.
O uso de ionotrópicos pode ser necessário em pacientes com sinais de hipotensão arterial e/ou
baixo débito cardíaco, a fim de garantir a perfusão dos órgãos.
Diferentes modelos de dispositivos estão disponíveis. Eles são classificados de acordo com sua
durabilidade (curta ou longa permanência), modo de implante (paracorpóreo ou totalmente
implantáveis), e tipo de assistência oferecida (ventricular esquerda, ventricular direita ou
biventricular).
São usados por pouco tempo, normalmente, por menos de 30 dias. Tem como vantagem
importante, a implantação simples e rápida, por via percutânea.
Sua insuflação durante a diástole gera aumento da pressão diastólica na raiz da aorta e, com
isso, maior pressão de perfusão nos óstios coronarianos. O esvaziamento do balão durante a
sístole, por sua vez,
Pacientes com rápida deteriorização do estado clínico hemodinâmico apesar da terapia com
suporte inotrópico.
Também são transitórios, porém, mais duradouros do que os anteriores, já que podem
permanecer no paciente por semanas a meses.
que o sangue seja drenado. E uma outra cânula é implantada na aorta para retorno do sangue
à circulação.
Dessa vez, os dispositivos são inseridos na cavidade torácica ou abdominal com objetivo de
longa permanência. Assim, a alta hospitalar é possibilitada em pacientes com terapia definitiva.
Além disso, também é indicado como assistência à pacientes que irão necessitar o transplante
cardíaco.