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2º W de Ética Profissional 4º Ano
2º W de Ética Profissional 4º Ano
TRABALHO DO CAMPO I
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuaçã Subtot
do
o máxima al
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas.
Normas APA
Referências Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfic citações/referências 2.0
citações e
as bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria:
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Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO .................................................................................................. 1
Objectivos ................................................................................................................................... 1
Objectivo geral ........................................................................................................................... 1
Objectivos específicos ................................................................................................................ 1
Metodologias de pesquisa ........................................................................................................... 1
CAPITULO II: REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................. 2
2.1. Análise das dimensões éticas deontológicas ........................................................................ 2
2.1.1. Dimensão pessoal profissionalizante ................................................................................ 2
2.1.2. Dimensão Humanidade .................................................................................................... 2
2.1.3. Dimensão social ................................................................................................................ 2
2.1.4. Ética .................................................................................................................................. 4
2.1.5. Moral ................................................................................................................................ 5
2.1.6. Deontologia....................................................................................................................... 5
2.1.7. Formação ética de professores .......................................................................................... 6
2.1.8. A relevancia da exigencia do codigo ético profissional para os profissionais de
educação ..................................................................................................................................... 6
CAPITULO III: CONCLUSÕES ............................................................................................. 10
CAPITULO IV: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 11
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
A escola tem uma função educativa muito importante, que deve ser desenvolvida
tendo em conta o respeito por princípios éticos. Aos professores é atribuída esta “missão” de
grande valor, pelo que a sua função tem que ser eticamente exercida, sob orientação de
princípios éticos gerais e por normas mais específicas ajustadas às situações concretas da
realidade escolar. Dito de outra forma, tal como afirma Estrela (2010), “o exercício docente
requer uma ética profissional e/ou um deontologia” (p. 69).
Ética ou Moral, segundo Reis Monteiro (2005), é a disciplina cujo objeto são os
valores morais, referindo-se ambas às atitudes/comportamentos. Primeiramente, até meados
do século XX era utilizado o termo “moral”, sendo o de “ética” apenas para uso filosófico.
Nos dias de hoje, ambos os termos são utilizados como sinónimos. Existem alguns autores
que ainda hoje fazem a sua distinção usando o termo de “moral” para definir o “quê das
regras e comportamentos de uma comunidade humana” (p. 29) e de “ética” para definir a
“reflexão sobre o seu porquê, em geral” (p. 29).
Abordamos estes conceitos de forma breve, fazendo a ligação com a questão da
formação ética de professores.
Objectivos
Objectivo geral
Fazer análise das dimensões éticas deontológicas.
Objectivos específicos
Descrever a relevancia da exigencia do codigo ético profissional para os profissionais
da educação.
Metodologias de pesquisa
Para a efectivação do presente trabalho de pesquisa recorreu-se a pesquisa bibliográfica que
consistiu na consulta de diversas obras que versam o tema em alusão.
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CAPITULO II: REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Análise das dimensões éticas deontológicas
2.1.1. Dimensão pessoal profissionalizante
Quando nos expressamos “este é um grande profissional” queremos habitualmente
significar que alguém com o seu modo de actuar, procura uma prestação de qualidade
excelente…virtude ética. A definição clássica de virtude pode dizer-se como todo o hábito bom
que procura fazer o bem. MacIntyre entende as virtudes como as qualidades necessárias para
atingir os bens internos às práticas (Alonso, 2007).
A habilidade técnica não é suficiente para definir a profissionalidade…o profissional
faz melhor as coisas que outro que não é profissional.
A reflexão permanente sobre o que significa a profissão, constitui o ethos profissional,
podendo este considerar-se como o compromisso pessoal e vital como o exercício da própria
profissão, o sentido da solidariedade com os outros profissionais e com os seus familiares mais
directos, a obrigação de transmitir o ensino aos jovens profissionais da geração seguinte, o
segredo profissional, a necessidade de demarcação frente a profissões afins; as proibições
éticas ao exercício da profissão (Exemplo o aborto).
A profissionalidade introduz uma dimensão muito importante para além da execução
técnica adequada a determinada função e situação contexto.
No esquema seguinte, ilustramos a interrelação dos conceitos mobilizados, apresentando
simultaneamente a sua definição operatória.
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Ética, no pleno sentido da palavra pode considerar-se como:
Articulação dialéctica da vertente deontológica com a teleológica; devendo falar-se
de ética profissional e não de deontologia profissional
Aplicada (enraizando a reflexão e as propostas morais, relativas à especificidade de
cada profissão, no marco social das mesmas)
Dimensão interdisciplinar
Mais do que um conjunto fixo de regras, a ética é um esforço permanente, levado a cabo em
particulares circunstâncias, na procura das melhores soluções para os problemas.
2.1.5. Moral
Abordámos já o conceito de moral aquando da exploração do termo “ética”. São dois
conceitos que se relacionam mas que importa distinguir. A origem etimológica da palavra
moral é “mos”, “mores”, que se refere ao conjunto de normas adquiridas por hábito.
Para Baptista (2011) a moral corresponde “ao plano de realização histórica da ética,
remetendo para as dimensões normativas e imperativas da acção valorizadas pela tradição
deontológica de inspiração kantiana” (p.9)
2.1.6. Deontologia
Do ponto de vista etimológico, o termo deontologia deriva do grego “deonta” (dever)
e “logos” (razão). Este conceito foi introduzido por Jeremy Bentham em 1834 (Baptista,
2011), tendo hoje do seu lado a expressão “Ética Profissional”. Estas duas são um “código
de princípios e deveres (com os correspondentes direitos) que se impõem a uma profissão e
que ela se impõe a si própria, inspirada nos seus valores fundamentais” (Reis Monteiro,
2005, p. 24). Sublinha ainda que estes valores não podem ser distintos dos valores da
sociedade em que determinada profissão se insere, nem dos valores universais.
Os conceitos de ética profissional e deontologia são muitas vezes utilizados
indiferentemente quando se reporta à teoria dos deveres profissionais. Estrela (2010)
apresenta uma distinção para as duas expressões, dizendo que a deontologia se pode
considerar como uma ética aplicada às situações profissionais, enquanto a ética tem um
carácter mais geral, distinguindo-se pela “anterioridade lógica [assim] como pela extensão
desta em relação à deontologia, visto que está presente nos mínimos aspectos do acto
educativo (…)” (pp. 69-70).
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Atualmente, a deontologia refere-se ao conjunto normativo de imposições que deve
nortear uma atividade profissional, de modo a obter um tratamento constante e justo a tantos
quantos recorrem a esse bem ou serviço.
Apesar de existirem diferenças, não interessa contrapor radicalmente entre ética e
deontologia em termos profissionais.
Para configurar o bom exercício profissional é aconselhável combinar as referências
éticas com as normas deontológicas, bem como situar as normas deontológicas no horizonte
das aspirações éticas (Alonso, 2002, p.191)
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tarefa pedagógica exige ética, uma vez que a mesma representa um compromisso
político-social, relações recíprocas e respeito ao conjunto de normas e regras sociais.
Infelizmente há uma grande ausência de eticidade nos vários setores da
sociedade hodierna, inclusive no educacional e profissional, gerando, assim, grande
preocupação por saber que a ética é de fundamental importância em todos os âmbitos
sociais. Logo, a sua presença faz-se necessária diante da necessidade dos indivíduos
para um comportamento aceitável na vida social.
Na área profissional, a ética tem o objetivo de formar uma consciência livre e
conduta compatível com os preceitos estatutários. Algumas qualidades como
honestidade, competência, perseverança, prudência, respeito, imparcialidade entre
outras, são virtudes essenciais para a eficiência do trabalho profissional. É preciso que
se tenha a responsabilidade individual para a realização de certas tarefas. As vezes,
seria melhor o recusamento e a justificativa da inviabilidade de um trabalho que não
pudesse ser executado, do que uma vez aceito, deixasse-o à desejar.
A ética exige a honestidade para o zelo da prática do respeito e consideração ao
direito do outro. O indivíduo comprometido com a ética não se deixa corromper, em
nenhuma circunstância, mesmo que conviva com problemas ao extremo. Na área
profissional, a prudência é imprescindível para que o sujeito analise as situações,
minuciosamente, e com maior profundidade evitando, assim, atropelamentos e
julgamentos conflituosos ou equivocados.
Contudo, praticar a ética é, ao mesmo tempo, praticar a imparcialidade e a
justiça, pois a primeira assume as qualidades e cumprimento dos deveres e a segunda
depende, essencialmente, da primeira. A ética é o pivô que dá sustentação e equilíbrio
às tarefas profissionais no dia a dia e que, portanto, deveria estar presente em todos os
setores da sociedade. Para ser ético, o profissionalismo exige a tomada de consciência
dos atos, o cumprimento das normas e o respeito mútuo.
Admite-se que a ética apresenta grande influência na vida profissional de
qualquer indivíduo, em meio a sociedade na qual ele opera a sua profissão. A ética é
um resquício do que se aprende na família, responsável pela construção dos alicerces e
definição de virtudes e caráteres do homem, ensinando como se comportar diante da
sociedade. A liberdade do homem garante ações dentro dos limites exigidos pela ética e
parte do respeito aos direitos dos outros.
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Um profissional que não cultiva a ética, perde a confiança e a credibilidade no
espaço social em que desenvolve as suas atividades. Portanto, deixa de ser um mero e
autêntico profissional para ser um suicida da profissão, contribuindo para o descrédito
irreversível. (Grifo nosso)
Segundo Mário Cortella, a ética é um conjunto de valores e princípios que
usamos para responder a três grandes questões da vida: quero? devo? posso? Pois nem
tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo
eu quero. Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o
que você pode e o que você deve.
Todo profissional, ao concluir a sua formação, faz um juramento de honradez a
sua profissão, que sinaliza a sua adesão, o seu comprometimento e a sua
responsabilidade com a categoria. E ao cumprir com esse juramento o profissional
estaria efetivando os seus princípios éticos dentro de sua área.
Enfim, o profissional ético é aquele que procura oferecer o melhor dos seus
conhecimentos, como o médico que se preocupa com as suturas internas antes de
realizar as externas, o professor que se preocupa com estratégias que propiciem ao
aluno a pensar e resolver desafios, o engenheiro que demonstra certa preocupação com
o melhor material para a construção da passarela, além de outras ações que objetivam a
consumação de um trabalho seguro e de credibilidade. De modo que a ética efetiva
ações e consolida metas que podem comprometer ou favorecer o sucesso desses
profissionais. O indivíduo ético procura sair de sua zona de conforto em busca das
inovações e dos conhecimentos científicos, principalmente, de sua área, com o intuito
de poder oferecer o melhor para sua clientela. Segue os princípios normativos e as
regras estatutárias com competência, respeito, tolerância, flexibilidade e boas maneiras
pois, as negligências observadas, atualmente, são frutos da passividade, do
desconhecimento e da falta de compromisso.
De forma que a ética passa a ser algo indispensável na vida profissional do
homem, tendo em vista a sua contribuição no processo de humanização e norteamento
de conduta e de valores. São esses valores que, uma vez relacionados aos interesses do
indivíduo, movem seus atos positivamente.
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CAPITULO III: CONCLUSÕES
Após refletir-se sobre o tema, percebeu-se a grandeza de sua importância e o
imensurável valor de sua conduta inserido nas ações humanas no dia a dia. Conduzir
uma missão ou exercer uma atividade que a sua profissão lhe propiciou sem, no
entanto, considerar os princípios éticos e morais de sua conduta, seria mera contradição
de um juramento que deixou de cumprir com as suas normas.
Torna-se necessário que se reflita no sentido de que novas ações sejam
realizadas com o intuito de tornar as pessoas mais sensíveis, mais responsáveis e mais
conscientes das atividades que praticam em qualquer espaço da vida. O individualismo
e a ganância pelo poder vem quebrando valores, burlando regras e eliminando o
verdadeiro sentido da ética e da moral diante da sociedade.
A ética na educação torna-se concebida a partir do momento em que os valores
forem considerados e o exercício profissional um propiciador de ações humanizadoras.
A sociedade vem exigindo dos indivíduos uma postura aceitável com ações e
responsabilidades que possam, de fato, oferecer respostas que sinalizem a mais perfeita
harmonia para o bem estar social. E, para que isso se concretize, a ética deve estar
impregnada nas ações realizadas no dia a dia, nas mais diversas áreas e nas mais
distintas profissões.
Certas classes sociais e políticas relegam a ética, quebrando valores e burlando
princípios em prol do individualismo, ignorando-a e desnorteando-a do seu sentido. No
entanto, é preciso que se discuta conceitos e dialogue as discrepâncias existentes entre
sujeitos e sociedades, com o intuito de abolir-se as práticas errôneas do cenário que
vivencia. O sentido da solidariedade, da consideração e do respeito parece escassearem,
tendo em vista que a dedicação absoluta passou a ser exclusiva do próprio “eu”.
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CAPITULO IV: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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