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ARTIGO FINAL-RITA de Cássia
ARTIGO FINAL-RITA de Cássia
DA FAMÍLIA
RESUMO
The World Health Organization (WHO) conceptualizes adolescence as a period between 10 and
19 years of age, characterized by successive transformations of growth and biopsychosocial
development. The theme of family planning in adolescents is still a challenge for health institutions
as well as professionals. The main objective is to guide adolescents and young women about their
sexual and reproductive rights. It is observed the importance of the discussion in the field of
disease prevention and the extension of this approach, including living the sexuality in a healthy
way.
1
Graduada em Enfermagem pela Faculdade Integral Diferencial-FACID.Especialista em Terapia Intensiva-
UNINOVAFAPI.Enfermeira na Estratégia Saúde da Família-Piripiri.Email:ritinhagsantos@hotmail.com
2
Enfermeira Mestranda em Saúde da Mulher-UFPI. Oriendora da Especialização em Saúde da Família e da
Comunidade pela Universidade Federal do Piaui-UFPI /Universidade Aberta do SUS
From this, information becomes a necessary resource for prevention and health promotion. This
monitoring will be carried out in the Health Unit, schools, community union, with all the Family
Health Strategy team, with NASF support, through a psychologist and social worker. For this we
will have wheels of conversations in the spaces of the community, school, offices, pamphlets,
group of whatsap, domiciliares visits, among others. The Family Health Strategy team plays an
essential role in this aspect, since, due to its proximity to the community, it is more effective to
approach adolescents' sexual education in order to reduce the occurrence of teenage pregnancy,
eliminating such a problem is almost impossible.
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2 Objetivos
2.2Objetivos Específicos:
- Criar grupos de conversas em parceria com a Educação, NASF e Equipe da Estratégia Saúde da
Família.
3 REVISÃO DA LITERATURA
A prática sexual na adolescência não possui viés de autonomia, uma vez que é observado
predominância de uma postura marcada desregrada. Isto é refletido em acontecimentos como
gravidez indesejada e/ou contágio por Infecções Sexualmente Transmissíveis. A partir disso,
ressalta-se a importância do conhecimento pelos jovens sobre o uso de métodos contraceptivos e
de proteção contra IST’s, uma vez que diferentes destinos podem ser vividos na trajetória sexual
juvenil referente a esses fenômenos (DELATORRE e DIAS, 2015).
No caso dos contraceptivos orais, jovens, na maioria dos casos, interrompem o uso da
pílula em decorrência de efeitos colaterais, tais como: vômitos e diarreias. Vale ressaltar que a
ocorrência de gravidez indesejada está relacionada ao esquecimento do uso diário da pílula. A
utilização do preservativo, por sua vez, costuma estar mais relacionada à prevenção de uma
gravidez, sendo desconsiderado seu papel na proteção contra as IST’s (DELATORRE e DIAS,
2015).
Para VIEIRA (2017), pontua-se a execução do Plano Curricular Nacional no que tange à
sexualidade no ambiente escolar, já que é uma temática presente no cotidiano de estudantes, pais
e professores. Assim, poderão ser debatidos temas importantes para a saúde dos adolescentes,
em especial a garantia da autonomia de suas escolhas e a prevenção de IST’s, melhorando o
comportamento e a adoção de práticas sexuais saudáveis.
Outros fatores que estão relacionados à não adoção das práticas contraceptivas são a
ideia de que a responsabilidade pela contracepção é do parceiro (Teixeira et al., 2006), a oposição
do parceiro ao uso de algum método (Rojas et al., 2006), a esporadicidade das relações sexuais e
a falta de planejamento das relações sexuais (Rojas et al., 2006; Alves & Lopes, 2008b). Em
contraposição, ter usado métodos contraceptivos na iniciação sexual (Teixeira et. al., 2006; Longo,
2002), a maior idade na sexarca (Longo, 2002); o maior nível de instrução (Leite et al., 2007), o
maior nível de escolaridade materna (Teixeira et al., 2006; Marinho, Aquino, & Almeida, 2009); e a
maior renda familiar per capita (Marinho et al., 2009) contribuem para o uso de métodos
contraceptivos.
A pílula ganha destaque neste meio, uma vez que os relacionamentos estão cada vez mais
estáveis e propensos a estabilidade (DELATORRE e DIAS, 2015).
- CRIAR GRUPO DE
DISCUSSÕES
ATRAVÉS DA
UTILIZAÇÃO DE
MENSAGEIROS
ELETRÔNICOS (EX:
WHATASAPP) PARA
QUE AS
ADOLESCENTES
POSSAM EXPOR
SUAS DÚVIDAS E
QUESTIONAMENTOS
E, QUE AS
RESPOSTAS
POSSAM SERVIR
PARA OUTROS
INDIVÍDUOS NESTE
MEIO.
- CRIAR GRUPO DE
DISCUSSÕES
ATRAVÉS DA
UTILIZAÇÃO DE
MENSAGEIROS
ELETRÔNICOS (EX:
WHATASAPP) PARA
QUE AS
ADOLESCENTES
POSSAM EXPOR
SUAS DÚVIDAS E
QUESTIONAMENTOS
E, QUE AS
RESPOSTAS
POSSAM SERVIR
PARA OUTROS
INDIVÍDUOS NESTE
MEIO.
- TER APOIO DO
NASF NAS RODAS
DE CONVERSAS E
CONSULTAS COM O
INTUITO DE QUE A
ADOLESCENTE E
INDIVÍDUOS
PRÓXIMOS POSSAM
TER
ACOMPANHAMENTO
COM PSICÓLOGO E
ASSISTENTE
SOCIAL.
- ORIENTAR AOS
PAIS DOS
ADOLESCENTES
ACERCA DOR
REFORÇO DAS
INFORMAÇÕES QUE
DEVE SER
REALIZADO EM
ÂMBITO
DOMICILIAR.
- REALIZAR
CONSULTAS COM O
INUITO DE
IDENTIFICAR
PARTICULARIEDADE
S DO CASAL.
- DISPONIBILIZAR
MATERIAL
INFORMATIVO
SOBRE OS
PRINCIPAIS
CUIDADOS COM O
FILHO.
5 PROPOSTA DE ACOMPANHAMENTO E GESTÃO DO PLANO
A equipe da Estratégia da Saúde da Família possui papel essencial neste aspecto, visto
que por conta da proximidade com a comunidade, este nível de saúde tem caráter preventivo,
uma vez que atividades desenvolvidas neste meio possam prevenir problemas de saúde pública
como, por exemplo, a gravidez na adolescência. A partir disso, será possível reduzir complicações
durante o período gestacional que possam trazer riscos a vida da adolescente, tendo em vista a
sua imaturidade fisiológica.
Além disso, a equipe multidisciplinar da atenção básica possui autonomia para se inserir
em outros âmbitos como o escolar e o domiciliar. Com isso, é possível assumir de forma efetiva a
abordagem da educação sexual dos adolescentes com o intuito de reduzir a ocorrência da
gravidez na adolescência, uma vez que, eliminar tal problema é quase impossível, dada à
complexidade das questões psíquicas e sociais que envolvem esta temática. Isto contribuirá para
um planejamento e melhor delineamento das ações de saúde na unidade de saúde e nos espaços
de contextos semelhantes, tornando as mais adequadas e eficazes para os adolescentes.
REFERÊNCIAS
DELATORRE, Marina Zanella; DIAS, Ana Cristina Garcia. Conhecimentos e práticas sobre
métodos contraceptivos em estudantes universitários. Revista da SPAGESP, v. 16, n. 1, p. 60-73,
2015.
GONDIM, Priscilla Santos et al. Acessibilidade dos adolescentes às fontes de informações sobre
saúde sexual e reprodutiva. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum., São Paulo, v. 25, n. 1, p.
50-53, 2015.
NASSER, Mariana Arantes et al. Avaliação na atenção primária paulista: ações incipientes em
saúde sexual e reprodutiva. Revista de Saúde Pública, v. 51, n. 77, p. 1-12, 2017.
OLSEN, Julia Maria et al. Práticas contraceptivas de mulheres jovens: inquérito domiciliar no
Município de São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 34, n. 2, p. e00019617, 2018.
Salem T. (2004). "Homem... já viu, né?": representações sobre sexualidade e gênero entre
homens de classe popular. In Heilborn, M. L. (Org.). Família e sexualidade. Rio de Janeiro: Editora
FGV.
SAVEGNAGO, Sabrina Dal Ongaro; ARPINI, Dorian Mônica. Conversando sobre sexualidade na
família: olhares de meninas de grupos populares. Cadernos de Pesquisa, v. 43, n. 150, p. 924-
947, 2013.
SILVA, Maria Regina Bernardo da et al. Por que elas não usam? Um estudo sobre a não adesão
das adolescentes aos métodos contraceptivos e suas repercussões. Saúde em Redes, v. 1, n. 4,
p. 75-83, 2016.
SOARES, Mirian Moreira et al. Ações psicossociais de prevenção das dsts/hiv/aids e da gravidez
não planejada: o protagonismo de alunos no espaço da universidade. 2016.