Ciência Política e Boa Governação

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Boa Governação e sua Eficácia no Contexto Moçambicano

Rosalina Bandze

Licenciatura em Administração Pública


Disciplina: Ciência política e boa governação
4º Ano

Maputo, Maio, 2024


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(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1 Introdução.................................................................................................................................5
1.1 Objectivos.........................................................................................................................5
1.1.1 Geral..........................................................................................................................5
1.1.2 Especificos.................................................................................................................6
1.2 Metodologia......................................................................................................................6
2 Boa governação........................................................................................................................7
2.1 Boa governação.................................................................................................................8
2.1.1 Princípios da boa governação....................................................................................8
2.1.2 Transparência nas instituições.................................................................................11
3 Conclusão...............................................................................................................................13
4 Referencias bibliográficas......................................................................................................14
1 Introdução
A boa governação é uma pedra angular para o desenvolvimento sustentável e o progresso
socioeconômico de qualquer país. No contexto moçambicano, onde desafios históricos e
contemporâneos têm moldado a trajetória política e econômica, a eficácia da boa governação
desempenha um papel crucial. Este ensaio explora a interseção entre boa governação e seu
impacto no desenvolvimento de Moçambique.

Moçambique, uma nação rica em recursos naturais e diversidade cultural, enfrentou uma série de
desafios ao longo de sua história pós-independência em 1975. Desde a guerra civil até questões
de corrupção, pobreza e infraestrutura subdesenvolvida, a jornada rumo à estabilidade e
prosperidade tem sido complexa. Neste cenário, a qualidade da governação desempenha um
papel fundamental na determinação do sucesso ou fracasso das políticas públicas e no bem-estar
geral da população.

Este ensaio abordará as diferentes dimensões da boa governação, incluindo transparência,


responsabilidade, participação cívica e eficiência administrativa, e sua aplicação no contexto
moçambicano. Além disso, serão analisados os desafios específicos enfrentados por
Moçambique em sua busca por uma governança eficaz, bem como as oportunidades existentes
para melhorias.

Ao entender melhor como a boa governação se manifesta em Moçambique e seu impacto no


desenvolvimento nacional, podemos identificar áreas de intervenção e promover um diálogo
construtivo sobre as estratégias necessárias para fortalecer as instituições governamentais e
promover o progresso sustentável em todo o país.

1.1 Objectivos

1.1.1 Geral
 Explorar os princípios fundamentais da boa governação, incluindo transparência,
responsabilidade, participação cívica e eficiência administrativa, e sua relevância no
contexto moçambicano.

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1.1.2 Especificos
 Analisar os desafios específicos enfrentados por Moçambique em sua busca por uma
governança eficaz, tais como corrupção, falta de infraestrutura, disparidades
socioeconômicas e fragilidades institucionais.
 Avaliar o impacto da boa governação no desenvolvimento socioeconômico de
Moçambique, destacando áreas de sucesso e oportunidades de melhoria.
 Explicar as estratégias e políticas atualmente em vigor para promover a boa governação
em Moçambique, incluindo iniciativas governamentais, sociedade civil e parcerias
internacionais.

1.2 Metodologia
A metodologia empregada no decorrer da elaboração do trabalho terá como base as pesquisas
bibliográficas realizadas em livros, revistas e artigos científicos, que tenham por conteúdo boa
governação. (Marconi, 2000, p.253).

A pesquisa bibliográfica tem como objectivo conhecer e analisar as principais contribuições


teóricas existentes a partir de um determinado tema ou problema, procurando expor a realidade
estudada, suas características e princípios vinculados. (Gil, 1991, p.63).

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2 Boa governação
Para Banco Mundial citado por Nuvunga (2007) Governação pode ser definida como “tradições
e Instituições através das quais a autoridade é exercida num país para o bem comum.” A
governação inclui: o processo usado para seleccionar, monitorar e substituir a autoridade; a
capacidade do governo de gerir seus recursos e implementar políticas adequadas; e o respeito dos
cidadãos e do Estado pelas instituições que governam as interacções económicas e sociais entre
eles.

A expressão “governação” surge assim a partir de reflexões conduzidas principalmente pelo


Banco Mundial, “tendo em vista aprofundar o conhecimento das condições que garantem um
Estado eficiente” (Diniz, 1995, p. 400).

Ainda segundo Diniz, “tal preocupação deslocou o foco da atenção das implicações estritamente
económicas da acção estatal para uma visão mais abrangente, envolvendo as dimensões sociais e
política da gestão pública” (Idem., p. 400)

A capacidade governativa não seria avaliada apenas pelos resultados das políticas
governamentais, e sim também pela forma pela qual o governo exerce o seu poder. Segundo o
Banco Mundial, em seu documento Governance and Development, de (Santos, 1997), a
definição geral de governança é “o exercício da autoridade, controle, administração, poder de
governo”. Precisando melhor, “é a maneira pela qual o poder e exercido na administração dos
recursos sociais e económicos de um país visando o desenvolvimento”, implicando ainda “a
capacidade dos governos de planejar, formular e implementar políticas e cumprir funções”.

Duas questões merecem aqui destaque:

A ideia de que uma “boa” governação é um requisito fundamental para um desenvolvimento


sustentado, que incorpora ao crescimento económico equidade social e também direitos humanos
(Santos, 1997);

A questão dos procedimentos e praticas governamentais na consecução de suas metas adquire


relevância, incluindo aspectos como o formato institucional do processo decisório, a articulação
público - privado na formulação de políticas ou inda a abertura maior ou menor para a

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participação dos setores interessados ou de distintas esferas de poder (BANCO MUNDIAL,
1992, citado por Diniz, 1995, p. 400).

A governabilidade refere-se mais à dimensão estatal do exercício do poder. Diz respeito as


“condições sistêmicas e institucionais sob as quais se da o exercício do poder, tais como as
características do sistema político, a forma de governo, as relações entre os Poderes, o sistema de
intermediação de interesses” (Santos, 1997, p. 342).

Ainda segundo Luciano Martins, o termo governabilidade refere se a arquitectura institucional,


distinto, portanto de governança, basicamente ligada a performance dos atores e sua capacidade
no exercício da autoridade política (Santos, 1997, p. 342).

2.1 Boa governação


A boa governação está relacionada com a capacidade gerencial da administração pública, com a
capacidade da sociedade de construir canais de participação na gestão estatal, com os níveis de
representatividade, legitimidade e confiança dos governos, com sua capacidade de prestar contas,
com a transparência e a permeabilidade do Estado em relação ao controle social (accountability).
(Osborne e Gaebler citado por Paula, 2000).

O bom governo depende em grande medida das qualidades e compromissos dos governantes,
mas depende, sobretudo da capacidade de escolha, participação e controle da sociedade civil.
“Isto, obviamente, está directamente relacionado com os níveis de empoderamento
(empowerment) de uma dada sociedade, o que por sua vez depende dos níveis de capital humano
e capital social.

2.1.1 Princípios da boa governação


A Boa Governação pode ser definida como o exercício do poder ou da autoridade – política,
económica, administrativa e outra – para gerir os recursos e assuntos públicos de um país. A boa
governança compreende os mecanismos, os processos e as instituições, segundo as quais os
cidadãos e grupos articulam os seus interesses, exercem os seus direitos, cumprem as suas
obrigações e medeiam as suas diferenças.

No documento supra mencionado, a INTOSAI com base em parte nas contribuições das Nações
Unidas sobre o significado de boa governação (nomeadamente da publicada pela Comissão
Económica e Social para a Ásia e Pacífico das Nações Unidas em 2009 – What is Good

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Governance?), propõe um conjunto de princípios-chave identificadores de boa governança
pública, designadamente os relativos a:

 Accountability - Em termos conceituais, Accountability é um conjunto de mecanismos


que forçam os gestores, servidores e agentes públicos a prestarem contas de suas acções,
para que estas obedeçam aos princípios institucionais de um Estado democrático (Sano,
2003).;
 Abertura (transparência no funcionamento das instituições públicas);
 Coerência (na gestão das políticas públicas e entre os diferentes níveis de autoridade
pública);
 Consenso-orientado (implica uma mediação entre diferentes interesses e sensibilidades da
sociedade e uma visão conjunta do que é o melhor para o interesse geral da comunidade
numa perspectiva de longo prazo ou seja de desenvolvimento humano sustentável);
 Eficiência (produção de resultados que vão encontro das necessidades da sociedade com
o melhor uso possível dos recursos disponíveis, não descurando a protecção ambiental);
 Equidade e inclusividade (uma sociedade que se pretende de bem-estar exige que se
reparta com equidade os benefícios da riqueza criada e que não se exclua ninguém,
inclusive os grupos mais vulneráveis, das oportunidades de acesso a uma vida condigna
ou de melhoria da qualidade de vida);
 Participação (dos cidadãos, de organizações não-governamentais e dos representantes do
sector laboral, entre outros stakeholders, na preparação, implementação e monitoramento
das políticas públicas);
 Capacidade de resposta (a boa governança exige uma tomada de de- cisões em tempo
oportuno e no interesse colectivo); e
 Estado de Direito (a boa governança requer um enquadramento constitucional e legal
justo e imparcial, com um poder judiciário independente e forças de ordem isentas e
incorruptíveis).

Estes princípios de boa governação são essenciais para que os Estados e economias de cada país
proporcionem um ambiente institucional favorável a um processo de desenvolvimento nacional
com a participação dos cidadãos e para os cidadãos e de uma forma sustentável nas vertentes da
economia, financeira, social e ambiental.

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A boa governança pública contribui indubitavelmente para uma melhor administração pública no
sentido de que se torna:

 Mais transparente e prestadora de contas;


 Mais cuidada na definição e concertação das políticas públicas e na mediação de
diferentes interesses sociais;
 Mais próxima do cidadão e auscultadora da sociedade civil aquan- do da tomada de
decisões públicas, sua implementação e monito- ramento;
 Mais ciente do dever de garantir a sustentabilidade das finanças públicas e dos sistemas
de segurança social de modo a salvaguardar ou melhorar as oportunidades de
desenvolvimento das gerações futuras (equidade intergeracional);
 Mais atenta aos aspectos equitativos e qualitativos do desenvol- vimento, nomeadamente
de participação de todos na criação e benefícios da riqueza produzida e de integração e
inclusividade dos grupos sociais mais vulneráveis;
 Mais exigente quanto à eficiência e prestação qualitativa dos bens e serviços públicos e
no combate à corrupção, evasão fiscal e branqueamento de capitais;
 Mais responsável socialmente e eticamente perante os cidadãos quanto às escolhas
públicas, tomada de decisões e visão prospectiva de desenvolvimento humano e
sustentável.

Os princípios de boa governação pública colocam desafios acrescidos ao gestor público cuja
actuação ao se balizar por aqueles princípios o torna mais responsável quanto ao rigor,
transparência, integridade e eficiência das opções tomadas, a que acresce o dever de cidadania de
prestar contas qualitativas da gestão dos recursos públicos geridos e/ou dos serviços públicos
prestados.

Os mesmos ideais de boa governança afiguram-se aplicáveis a todos os países ou economias do


mundo, independentemente do seu estádio de desenvolvimento, e constituem um referencial de
princípios na actuação das administrações públicas e concomitante gestão do sector público,
ainda que exercidos por diferentes actores e em diferentes partes do mundo.

A boa governança pública é susceptível também de vir a relançar novas problemáticas nos
paradigmas de administração pública, tendo em atenção que nos seus princípios (ou virtudes) se

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encontram valores de igualdade de oportunidades, de maior participação dos cidadãos nas
tomadas de decisão do poder político, de dignificação da vida humana nos estratos sociais mais
vulneráveis, de sustentabilidade económica, financeira, social e ambiental e de equidade
intergeracional que se configuram transcender as escolhas públicas predominantes no modelo da
nova ges- tão pública (new public management) muito concentrado nos valores de mercado e na
eficiência produtiva.

Na realidade, a nova gestão pública, enquanto paradigma ainda dominante nas economias
ocidentais, pretende responder às exigências de uma administração pública mais desconcentrada
na tomada de decisões, funcionalmente e organizacionalmente mais complexa e susceptível de
melhor se adaptar aos desafios e ameaças da globalização.

A nova gestão pública assenta ideologicamente num Estado garantidor (baseado na ideia
dominante das virtudes dos “mercados”), que prevalece relativamente a um Estado social (onde
predominam as preocupações sociais e de “bem-estar”). O Estado garantidor valoriza os
princípios de funcionamento dos mercados e da prestação de alguns serviços públicos por
entidades privadas ou através de parcerias público-privadas, tudo em nome da alegada
superioridade da eficiência produtiva do sector privado versus sector público.

2.1.2 Transparência nas instituições


A transparência é um elemento de comunicação entre o cidadão e o agente público; é um
contracto social tácito em que na perspectiva da clássica teoria da agência, o cidadão delega ao
agente público uma actividade de interesse e monitora sua realização (Alves, 2015). Lyrio (2016)
corrobora a visão de Alves (2015) ao defender que a transparência é um factor chave para
reforçar a democracia e lutar contra a corrupção (Lyrio, 2016).

Na Nova administração Pública há estímulo à transparência, pois um dos seus objectivos


essenciais tem que ver com a divulgação dos actos governamentais ao cidadão e contribuir para o
fortalecimento da democracia, prestigiar e desenvolver a noção de cidadania (Pires et al.,
2013). Promoção da transparência e do acesso à informação são considerados medidas
fundamentais ao fortalecimento das democracias modernas uma vez que possibilitam que o
poder público seja exercido de forma aberta e à vista do cidadão e dessa forma, acompanhar,
avaliar e auxiliar o controle da gestão daquilo que é público (Sediyama et al,. 2014). Para tal,

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a criação de mecanismos institucionais de prestação de contas é condição crucial para o
funcionamento do governo democrático, tanto quanto as instituições representativas (Dahal,
1997apud Loureiro, 2008). O combate à corrupção, a defesa dos direitos humanos, a
melhoria do debate público e o reforço da participação cidadã, são algumas das promessas
possíveis de serem realizadas se tais mecanismos de transparência forem disponibilizados e
utilizados de maneira adequada (Angélico, 2012).

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3 Conclusão
Em Moçambique, a busca pela boa governação é uma jornada contínua e essencial para o
progresso socioeconômico e o bem-estar de sua população diversificada. Ao longo deste ensaio,
examinamos os princípios da boa governança e sua aplicação no contexto moçambicano, bem
como os desafios enfrentados e as oportunidades de melhoria.

É evidente que a boa governação desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de


Moçambique. Quando os princípios de transparência, responsabilidade, participação cívica e
eficiência administrativa são aplicados de forma eficaz, os resultados são visíveis: crescimento
econômico mais robusto, redução da pobreza, acesso a serviços básicos de qualidade e
fortalecimento das instituições democráticas.

No entanto, Moçambique ainda enfrenta desafios significativos, como corrupção, fragilidades


institucionais e disparidades socioeconômicas, que representam obstáculos ao progresso. Para
superar esses desafios, são necessárias medidas concretas e compromisso contínuo de todas as
partes interessadas, incluindo o governo, a sociedade civil, o setor privado e a comunidade
internacional.

Recomenda-se que Moçambique fortaleça suas instituições democráticas, promova a


transparência e responsabilização, melhore a participação cívica e fortaleça o Estado de direito.
Isso pode ser alcançado por meio de reformas legislativas, investimentos em capacitação
institucional, educação cívica e engajamento ativo da sociedade civil.

Além disso, é fundamental que Moçambique continue a colaborar com parceiros internacionais e
aproveitar a assistência técnica e financeira disponível para apoiar seus esforços de governança.
Um diálogo construtivo e colaborativo entre todas as partes interessadas é essencial para
promover a boa governação e o desenvolvimento sustentável em Moçambique.

Em última análise, ao fortalecer a boa governação, Moçambique pode construir uma base sólida
para um futuro próspero e inclusivo, onde todos os cidadãos tenham oportunidades iguais de
prosperar e contribuir para o progresso do país.

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4 Referencias bibliográficas
Cruz, C. F. et al. (2012).Transparência da Gestão Pública Municipal. Revista de Administração
Pública. Rio de Janeiro, 46(1):153-76, jan./fev.,

Angélico, F.; Teixeira, M. A. C (2012). Acesso à Informação e Ação Comunicativa: Novo


Trunfo para a Gestão Social. Santa Catarina: Editora Unijui.

Prodanov, C. C. & Freitas, E. De (s/d). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas


da pesquisa e do trabalhoacadémico. 2. ed. Novo

Hamburgo, F, (2013). Constituinte necessária das sociedades democráticas. Revista da


Faculdade de Administração e Economia. v. 5, n. 1, p. 81-100, 2013.

Seabra, S. N. (2001). A Nova AdministraçãoPública e mudanças organizacionais. Revista de


Administração Pública. Rio de Janeiro.

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