Sejam bem-vindos!

“Não é com mágica que faremos um bom trabalho, é com um

bom trabalho que faremos mágica”.
Henry e Klauss
 A INCLUSÃO NO PROCESSO DE ENSINO NA
EDUCAÇÃO INFANTIL

Instagram:@catiana.psicopedagoga
 Catiana Camila Clasen
Pedagoga, possui Graduação em Licenciatura em Educação Especial-
FURB. Pós-Graduação “Lato Sensu” Especialização em Educação
Especial na Perspectiva na Educação Inclusiva.
Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional.
Pós-graduação - Intervenção ABA para Autismo e Deficiência
Intelectual(andamento). Mestranda em Educação- FURB.
Mestranda em Educação- Furb
Qualificada em terapia ABA.
Qualificada em terapia Denver.
Possui curso em Inclusão e Autismo, Atendimento Educacional
Especializado em Deficiência Intelectual, Física, Paralisia Cerebral e
Deficiência Visual (Braille) pela Secretaria do Estado de Santa
Catarina. Realiza atendimento na Cafeteria Especial de Blumenau.
Possui experiência em atendimento multidisciplinar / interdisciplinar
para crianças com deficiências em Centro Especializado em
Reabilitação (FURB). Professora de Sala de Atendimento Educacional
Especializado- AEE (Secretaria do Estado), 2º Professora (Secretaria
do Estado). Proprietária do Espaço Psicopedagógico – SINGULAR -
Professora do SENAC. Pedagoga na Universidade Regional de
Blumenau- FURB.
ARCA DE NINGUÉM E INCLUSÃO NO ENSINO
FUNDAMENTAL
A inclusão não tem um fim, pois ela representa, em
sua essência, mais um processo do que um destino. A
inclusão representa, de fato, uma mudança conceitual
e nos valores culturais para as escolas e para a
sociedade como um todo.
A inclusão acontece quando o
professor consegue ver as diferentes, formas de
aprendizagem.
(dinâmica-caixa cerebral)
 QUAL O TEMA CORRETO?
PESSOA COM NECESSIDADE
ESPECIAIS?
PORTADORA DE
DEFICIÊNCIA?
PESSOA DEFICIÊNTE?
PESSOA ESPECIAL?
 CRIANÇA/ PESSOA COM
DEFICIÊNCIA

LEGISLAÇÃO
ATUAL
ESTÁ AUMENTANDO A MATRÍCULA
DOS ESTUDANTES COM
DEFICIÊNCIA?
 SINAIS DE ALERTA PARA
IDENTIFICAR AS DEFICIÊNCIAS

NA EDUCAÇÃO INFANTIL

É NOSSA RESPONSABILIDADE OBSERVAR AS FASES DO

DESENVOLVIMENTO E APRENDIZADO
 Sinais de Alerta para Atrasos no
Desenvolvimento
Sinais de alerta 3
anos

• Sem interesse em brincar de faz de conta ou interagir com outras crianças;

• Os familiares tem dificuldade em entender o que ela fala;
• Não consegue emitir pequenas frases ex. o carro é azul;
• Não tenta realizar habilidades cotidianas de autocuidado (como alimentar
ou vestir-se);
• Dificuldade em manipular pequenos objetos (ex. abrir e fechar tampas);
• Não é capaz de subir e descer escadas de forma independente ou correr e
pular;
 Sinais de Alerta para Atrasos no
Desenvolvimento
• Sinais de alerta 4 anos:
• Dificuldade em dizer aos pais o que está errado;
• Não é capaz de responder a perguntas em uma conversa simples (por
exemplo, Qual é o seu nome? Quem é sua família?)
• Não é capaz de completar de forma independente as rotinas diárias,
como alimentar e vestir-se;
• Não é capaz de andar, correr, escalar, pular e usar escadas com
confiança;
• Não é capaz de pular cinco vezes em uma perna e ficar em uma perna
por cinco segundos.
 Sinais de Alerta para Atrasos no
Desenvolvimento
Sinais de alerta 5 anos

• Relutante ou incapaz de participar de jogos e brincadeiras;

• Fala difícil de compreender;
• Não entende instruções com duas ordens, ex: guarde a bolsa e vá
brincar;
• Não consegue usar o banheiro;
• Não é capaz de desenhar linhas e círculos;
• Não é capaz de andar, correr, escalar, pular e usar escadas com
confiança;
• Não é capaz de pegar, jogar ou chutar uma bola.
BANDEIRAS VERMELHAS EM QUALQUER IDADE

• Perda significativa de habilidades;

• Falta de resposta a estímulos
sonoros ou visuais;
• Interação ruim com adultos ou
com crianças;
• Falta ou contato visual limitado;
• Diferenças nos movimentos e na
força entre os lados direito e
esquerdo do corpo.
Autismo
Podemos definir o Transtorno do Espectro Autista como uma
condição comportamental em que a criança apresenta
prejuízos ou alterações básicas de comportamento e interação
social, dificuldade na comunicação, alterações na cognição e
presença de comportamentos repetitivos ou estereotipados.
Causa pode ser genética e ambiental.
Nível 1- Bom funcionamento com pouco estímulo.
Nível 2- Médio funcionamento com muito estímulo(99%)
Nível 3- Baixo funcionamento mesmo estímulo.
Dados de 2019
Dados de 2020
A última pesquisa Norte americana
detectou dados do mês de março de 2020,
alcançou-se marca de 1 em cada 54 crianças.
Dados de 2022
A última pesquisa Norte americana
detectou dados do mês de março de 2021,
alcançou-se marca de 1 em cada 44 crianças.
Dados de 2023
Causas:
• Dentro do espectro Autista ainda não
possui causas totalmente conhecidas,
porém há evidências de que haja
predisposição genética para ele.
• Alguns pesquisadores reportam o
suposto papel de infecções durante a
gravidez, depressão, crises de pânico
intensas sem tratamento e mesmo fatores
ambientais, como poluição, no
desenvolvimento do distúrbio.
• Vídeo: Mayra Gaiato autismo
• É importante entender que existe um atraso
significativo nos marcos do desenvolvimento tais
como:
• Desenvolvimento atípico na linguagem;
• Atrasos no comportamento social; tendem a
evitar o contato visual e se mostram pouco
interessados na voz humana;
• Regressão no desenvolvimento social: criança
com dois anos, para de falar, de dar tchau, e de
brincar socialmente;
• Suas ações podem se limitar a atos repetitivos e
estereotipados, como cheirar, lamber objetos em
busca de movimentos constantes;
• O interesse por brinquedos pode ser peculiar;
• Pode ocorrer fascinação por luzes, sons e
movimentos;
• Alteração de comportamento nas rotinas;
 ORIENTAÇÕES PARA POTENCIALIZAR O
DESENVOLVIMENTO - TEA
• Disponibilizar de modo claro: a rotina, sequência de atividades e
transição entre uma atividade e outra (por exemplo: apresentação,
pauta no quadro, esquemas de conteúdos)
• Aulas expositivas: muitos desses estudantes são pensadores visuais;
portanto, processam melhor as informações gráficas do que as
auditivas. Use recursos visuais, como a escrita em quadro, Datashow,
vídeos;
• Busque contato visual constantemente, estudante precisa aprender
em pequenos passos e deve-se ir aumentando a sua tolerância ao
tempo de trabalho.
• Busque a atenção do estudante antes de dar as instruções, olhando
para ele e apontando a rotina estabelecida;
• É possível que o sucesso seja alcançado pelo estudante desde que
inicie com algo do seu interesse para depois inseri-lo no contexto
programado;
• Indicar claramente o que o estudante deve fazer, explicando com
clareza as ideias implícitas como, por exemplo, apresentar os itens
que compõem uma resenha crítica sob a forma escrita ao estudante;
• Oferecer ajuda sistemática nas tarefas que exijam raciocínio abstrato,
pois o aprendizado é essencialmente concreto;
• Oferecer explicações mais concretas e dar exemplos a situações muito
abstratas;
VÍDEO TAÍS AGOSTINI
PSICOPEDAGOGA CLÍNICA
Vídeo: Caminhando com Tim
Tim
Dinâmica: SENTIMENTOS E EMOÇÕES
 ORIENTAÇÃO AOS PROFESSORES
• É importante saber que a utilização de materiais concretos para a
formação de conceitos e habilidade das diversas áreas do
conhecimento; estimulam o desenvolvimento cognitivo e facilita a
aprendizagem da pessoa com deficiência intelectual,
• O emprego de recursos audiovisuais pode facilitar a compreensão e a
aprendizagem significativa;
• A valorização do contato físico, demonstração de afeto e carinho,
valorização das relações interpessoais, com o objetivo de apropriar o
reconhecimento do outro como sujeito pertencente ao grupo e de
suas diferenças como algo meramente humano;
• Utilização de outras/ novas tecnologias de informação;
 ORIENTAÇÃO AOS PROFESSORES
• Dar instruções e orientações de rotina, apresentando uma linguagem
direta, clara e objetiva;
• Elogie sempre que possível e minimize evidenciar os fracassos;
• Formular questões com sentenças diretas e curtas, ou ainda
descrevendo os passos a serem seguidos para a conclusão e
interpretação de uma questão;
• Tentar encontrar estratégias de motivação, alternando as atividades em
sala e monitorando a compreensão e oferecendo ajuda individual;
• Busque contato visual constantemente, certificando-se de que o
estudante tenha internalizado e compreendido os comandos pedidos
em atividades;
• Aproxime-se do estudante e ofereça apoio e diga que estará com ele
durante o semestre;
• Registrar o progresso do estudante (por exemplo, fazer anotações
sobre o desempenho acadêmico, participação em sala e
comportamento do estudante);
• Possibilitar as avaliações em ambiente mais individualizado e
silencioso (quando constatada a necessidade);
DINÂMICA: ERA UMA VEZ ...
• Por fim, devemos cuidar das nossas crianças que são o futuro do
nosso País, seja com atraso no desenvolvimento ou com outras
diversidades, ambos, têm o mesmo direitos perante Lei que devem
ser supridas durante todo o seu processo de vida, e a educação
formal deve dispor aos pequenos, ações corriqueiras do cotidiano
desde cedo.
Referências
• LBUQUERQUE, K. A. et al. Estimulação ambiental e uso do andador
infantil por lactentes com desenvolvimento normal. Rev Bras Saúde
Matern Infant, v. 11, n. 2, p. 181-185, 2011. AMORIM, R. et al.
• Programa de saúde da família: proposta para identificação de fatores
de risco para o desenvolvimento neuropsicomotor. Rev Bras Fisioter,
v. 13, n. 6, p. 506-513, 2009. ANJOS, S. et al. Family environment and
child ’ s cognitive development : an epidemiological approach. Rev
Saúde Pública, v. 39, n. 4, p. 606–11, 2005.
• BRASIL. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista (TEA). Brasília: Ministério da Saúde,
2014.
• COOL, César; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Alvaro. Org.
Desenvolvimento Psicológio e Educação: Psicologia Evolutiva. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1995.
• BEE, Helen. A Criança em Desenvolvimento. 9ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2003.
• BETZEN, Warren R. Guia Para Observação e Registro do
Comportamento Infantil. 6ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
 Obrigada !!!

•Email:
catiana.pedago@gmail.com
Watts:47-991484651
Obrigada!
Equipe Conexão Educacional