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EXPERIÊNCIAS EM HAWTHORNE
• Desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores:
Nascido: Adelaide, Austrália (1880-1949).
Profissão: Psicólogo.
Trabalhou: Havard Business School.
Maior incentivador e protagonista da Escola de Relações Humanas.
Responsável pela coordenação e realização da experiência Hawthorne (1923-1944).
• Realizado 04 estudos em relação ao comportamento e aos resultados da produtividade no
trabalho.
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EXPERIÊNCIAS DE MAYO
• 1º Estudo/Experiência em relação ao comportamento e aos resultados da produtividade no
trabalho:
Desenvolvido numa fábrica de tecidos (Filadélfia).
Troca intensa de Funcionários (Tristes e Deprimidos) Fadiga.
Estabeleceu períodos de descanso ao longo do dia Sem alteração na motivação.
Mudanças significativas quando os operários participarão das decisões sobre os períodos mais
convenientes de descanso.
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EXPERIÊNCIAS DE MAYO
• 2º Estudo/Experiência em relação ao comportamento e aos resultados da produtividade no
trabalho:
Desenvolvido numa fábrica da Western Eletric Company, no bairro de Hawthorne (Chigado/Illinois).
Pesquisa mais famosa Conhecida como A EXPERIÊNCIA HAWTHORNE.
Pesquisa mais importante do Comitê do Trabalho na Indústria do Conselho Nacional de Pesquisas do
Estados Unidos.
Coordenadas por: Elton Mayo e G.A. Pennock.
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EXPERIÊNCIAS DE MAYO
• 2º Estudo/Experiência em relação ao comportamento e aos resultados da produtividade no trabalho:
Importância do experimento para a teoria das organizações:
1º Aprender como o trabalho de grupos, as atitudes e as necessidades dos empregados afetam sua motivação e seu
comportamento.
2º Enorme complexidade do problema da produção X Eficiência (produtividade).
O estudo/experimento foi dividido em 04 fases ou experiências (1924-1932):
Os estudos da iluminação.
Os estudos da sala de teste de montagem de relés.
O programa de entrevistas.
Os estudos da sala de observação de montagem de terminais.
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EXPERIÊNCIAS DE MAYO
(2º ESTUDO/EXPERIÊNCIA)
• PRIMEIRA FASE: OS ESTUDOS DA ILUMINAÇÃO (NÍVEL DE ILUMINAÇÃO X PRODUTIVIDADE)
Realizado estudos em relação: Nível de iluminação X Produtividade no trabalho (Nov/1924 – Abr/1927).
Teorias das organizações da época acreditavam que os trabalhadores eram “motivados” apenas pela parte
econômica (fatores externos).
Expectativas dos pesquisadores: Níveis de iluminação X Produtividade.
Realizado 03 testes/experimentos com grupos distintos.
1º Teste/Experimento:
Trabalhadores de 03 departamentos da Fábrica Western Eletric Expostos a diferentes níveis de iluminação.
Conclusão:
Relação não direta
Aumento dos Níveis de Iluminação --------------------------Aumento da Produtividade X Diminuição da Produtividades
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EXPERIÊNCIAS DE MAYO
(2º ESTUDO/EXPERIÊNCIA)
• PRIMEIRA FASE: OS ESTUDOS DA ILUMINAÇÃO (NÍVEL DE ILUMINAÇÃO X PRODUTIVIDADE)
2º Teste/Experimento:
02 Grupos de trabalhadores (Quantidades Iguais) Colocado em ambientes diferentes.
1º Grupo sob iluminação constante.
2º Grupo sob iluminação variável.
Conclusão:
Diferenças de eficiência (Produtividade) quase nenhuma entre os grupos.
Nada se pôde afirmar sobre o efeito da iluminação na eficiência (Produtividade).
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EXPERIÊNCIAS DE MAYO
(2º ESTUDO/EXPERIÊNCIA)
• PRIMEIRA FASE: OS ESTUDOS DA ILUMINAÇÃO (NÍVEL DE ILUMINAÇÃO X PRODUTIVIDADE)
3º Teste/Experimento:
02 Grupos de trabalhadores (Controle e Teste) Colocado em ambientes diferentes.
1º Grupo (Controle) sob iluminação constante.
2º Grupo (Teste) sob uma série de mudanças cuidadosamente controladas de iluminação.
Conclusão:
Ambos os grupos (Controle e Teste) Aumento da Iluminação X Aumento da Produtividade.
Grupo de Teste Aumento/Diminuição da Iluminação X Aumento da Produtividade
Obs.: Com a variação de Iluminação, a produtividade do Grupo de Teste fora alta até chegar
a níveis muito baixos de luminosidade que os trabalhadores protestaram devido não enxergar
o que faziam.
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EXPERIÊNCIAS DE MAYO
(2º ESTUDO/EXPERIÊNCIA)
• PRIMEIRA FASE: OS ESTUDOS DA ILUMINAÇÃO (NÍVEL DE ILUMINAÇÃO X PRODUTIVIDADE)
Resultados dos Estudos:
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EXPERIÊNCIAS DE MAYO
(2º ESTUDO/EXPERIÊNCIA)
• PRIMEIRA FASE: OS ESTUDOS DA ILUMINAÇÃO (NÍVEL DE ILUMINAÇÃO X PRODUTIVIDADE)
Conclusão:
Não foi identificado nenhuma relação direta entre a produtividade e a estes fatores físicos.
Ressaltar, também, que os fatores físicos e a eficiência dos operários podiam ser influenciados por condições
psicológicas.
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EXPERIÊNCIAS DE MAYO
(2º ESTUDO/EXPERIÊNCIA)
• SEGUNDA FASE: SALA DE MONTAGEM DE RELÉS
Horário de Descanso.
Intervalos no meio da manhã e da tarde.
Modificação na forma do pagamento.
Mudança de local de trabalho.
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EXPERIÊNCIAS DE MAYO
(2º ESTUDO/EXPERIÊNCIA)
• TERCEIRA FASE: O PROGRAMA DE ENTREVISTAS (1928-1930)
Eram entrevistados anualmente todos os funcionários.
As entrevistas inicialmente tinha perguntas preestabelecidas.
Procedimento passou para uma conversa informal entre o supervisor e operário.
Constatou-se que os fatores psicológicos alteravam de maneira significativa o comportamento dos
funcionários.
Existência dos Grupos Informais.
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EXPERIÊNCIAS DE MAYO
(2º ESTUDO/EXPERIÊNCIA)
• QUARTA FASE: SALA DE MONTAGEM DE TERMINAIS (SUSPENSO EM MAIO/1932 DEVIDO RECESSÃO)
Visava analisar a Organização Informal dos Operários.
Os salários somente poderiam ser elevados se a produção total aumentasse.
O pagamento era baseado na produção do grupo.
Verificou-se o movimento de uma solidariedade grupal uniformidade de sentimentos.
Princípios do grupo:
Ninguém deveria trabalhar demais ou de menos.
Não dizer aos superiores algo que prejudicasse algum membro do grupo.
Todos deveriam aceitar as ordens do grupo informal a que pertenciam.
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EXPERIÊNCIAS DE MAYO
(2º ESTUDO/EXPERIÊNCIA)
• CONCLUSÕES
Os empregados não eram motivados somente por fatores externos. Haviam fatores psicológicos e não
apenas fisiológicos.
Interrupções no trabalho demonstraram bons resultados, mas não poderiam ser analisadas isoladamente.
Relacionamento social entre as operárias e a supervisão provocava condições de trabalho favoráveis.
Tendência de liderança em grupos mais sociáveis maior cooperação do grupo para superar as dificuldades.
Satisfação e insatisfação afetavam produção e a intenção dos operários.
Grupos informais afetavam mais os resultados do que determinações da alta administração.
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EXPERIÊNCIAS DE MAYO
(2º ESTUDO/EXPERIÊNCIA)
• CONCLUSÕES
Grupo exercia enorme poder sobre o indivíduo.
Volume de produção não dependia da sua habilidade ou inteligência, mas da restrição do grupo.
Inovações e melhorias técnicas introduzidas pela administração não eram bem vistas pelos operários que
achavam ser explorados.
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EXPERIÊNCIAS DE MAYO
(3º ESTUDO/EXPERIÊNCIA)
• 3º Estudo/Experiência em relação ao comportamento e aos resultados da produtividade no
trabalho:
Desenvolvido em 03 indústrias metalúrgicas (Cidade da costa ocidental dos Estados Unidos).
Alto índice de absenteísmo (Exceto em uma delas).
Na única fábrica que não possuía absenteísmo era devido sua reputação valorizada, ou seja, possuiu
treinamentos sobre a preservação da dignidade pessoal do empregado.
O treinamento era fundamentado:
Serem pacientes.
Atenciosos.
Evitar o descontrole emocional no trato dos seus subordinados.
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EXPERIÊNCIAS DE MAYO
(4º ESTUDO/EXPERIÊNCIA)
• 4º Estudo/Experiência em relação ao comportamento e aos resultados da produtividade no
trabalho (1944):
Desenvolvido em uma fábrica de aviões (Sul da Califórnia).
Grande rotatividade da mão de obra.
Verificou que o grupos dos gerentes possuía um comportamento de espírito de equipe onde incitavam a
solidariedade com os demais participante.
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CONSEQUÊNCIAS DA TEORIA DAS
RELAÇÕES HUMANAS
• MOTIVAÇÃO:
Necessidades Fisiológicas.
Necessidades Psicológicas.
Necessidade de auto realização.
• LIDERANÇA
• TEORIA DE TRAÇOS DE PERSONALIDADE.
• COMUNICAÇÃO.
• TRABALHO EM EQUIPE.
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ESTUDIOSOS DA PERSPECTIVA
HUMANÍSTICA
• ÉMILE DURKHEIM (1858-1917) DIVIDIU A SOCIEDADE EM DOIS TIPOS BÁSICOS:
Sociedades mecanicistas
Consciência coletiva (Mantidas pela amizade, vizinhança e parentesco).
Falta de solidariedade leva a confusão, insegurança e sem padrões.
Sociedades Orgânicas
Caracterizada por especializações e divisão do trabalho.
Interdependência societária (As pessoas devem cooperar, amar umas às outras e se basear no equilíbrio para as
trocas).
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DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS: TEORIAS
CLÁSSICAS X RELAÇÕES HUMANAS
TEORIAS
CARACTERÍSTICAS CLÁSSICAS RELAÇÕES HUMANAS
Estrutura Mecanicista, impessoal A organização é um sistema social
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CRÍTICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES
HUMANAS
• VALIDADE CIENTÍFICA.
• MIOPIA DOS ENFOQUES.
• SUPERPREOCUPAÇÃO COM A FELICIDADE.
• MAL-ENTENDIDO DO SENTIDO DE PARTICIPAÇÃO.
• VISÃO DA DECISÃO DE GRUPO.
• GERAÇÃO DE CONFLITOS.
• ANTI-INDIVIDUALISMO.
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EXERCÍCIOS DE REVISÃO
1. Quais são as três influências históricas que servem de base para o movimento das relações humanas?
2. Quais são os dois aspectos fundamentais que servem de base para o desenvolvimento da psicologia industrial?
8. Segundo os pesquisadores dos estudos de Hawthorne, qual é a relação entre iluminação e produtividade?
9. Como se poderia relatar o aumento nos níveis da produtividade da sala de montagem de relés?
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