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repensando a morte e o
morrer
Prof. Dr. Eduardo Santos Miyazaki
With a 2017 Journal Impact Factor of 79.258, NEJM has the highest ranking among general
medical journals. A Journal Impact Factor represents the number of citations in a given year
divided by the total number of articles published in the previous two years and serves as a
measure of the citation frequency of an average article in the Journal. (Source: 2017 Journal
Citation Reports, Clarivate Analytics, 2018)
Acesso a cuidados paliativos
• Mais de cem milhões de pessoas se beneficiam anualmente
• Isso representa 8% dos que necessitam de CP
Morte
[Do lat. morte] S. f. 1. Ato de morrer; fim da vida
animal ou vegetal. 2. Termo, fim. 3. Destruição, ruina.
4. Fig. Grande dor; pesar profundo (...) (p.1362-3)
Morrer
[Do lat. Vulg. Morrere, por mori]. V. int. 1 Perder a
vida; exalar o último suspiro; falecer, finar-se, expirar,
expirar, fazer ablativo de viagem, perecer (...) (p.
1362)
Morte
• Contato e formas de lidar com a morte mudaram ao
longo do tempo
• Morte invisível?
• Longe do seu ambiente de conforto
• Questões invasivas (aparelhos, agulhas, etc)
• Prolonga a vida, mas não ajuda a morrer
Morte
• Avanços na ciência prolongam a vida
Distanciam a morte
• Devido a falta de ar
• Dor constante durante um longo tempo
• Medo da dor
• Incertezas com relação ao futuro
• Medicações
Haley, et al 2003
Morte
• Autores elencam 6 fatores que devem ser observados para uma “boa
morte”
• Dor e cansaço
• Sintomas psicológicos e cognitivos
• Relacionamentos e suporte social
• Necessidades econômicas e de cuidado
• Expectativas e esperanças
• Crenças espirituais e existenciais
Emanuel, E. J. e Emanuel, L. L.
1998; Porto e Lustosa, 2010
Morte
• Além do paciente, cuidadores também deve receber atenção
Haley, et al 2001
Morte
• Ao falar de morte, uma das maiores e mais frequentes perguntas:
• P. ex:
10
50 AAQ-II 10 Escala Visual Analógica (EVA)
45 43 9
40 39 8 8 8 8
40 39 8
36 7
35 7
31 6
30 28 6
26 5 5 5
25 Pré-teste 5 Pré-teste
Pós-teste Pós-teste
20 19 4
3
15 3
10 8 9 8 2
1
1
5
0
0
1 2 3 4 5 6
P1 P2 P3 P4 P5 P6
Escala Beck de Depressão Escala Beck de Ansiedade
40 38 50
45 43 43
35 34 41
40
30
35
24 25 29
25 30 27
21 21 26 26
25 Pré-teste
20 Pré-teste
17 19 Pós-teste
Pós-teste 20
15 14
15 14
10 10
10 10
6 5
5 4 5
2 1
0
0 P1 P2 P3 P4 P5 P6
P1 P2 P3 P4 P5 P6
Escala de auto-eficácia
300
267
255.25
250
223 222.94
50
0
P1 P2 P3 P4 P5 P6
• Valorizar a individualidade
A morte X O morrer
Alguns pontos de destaque
5) A hipótese do nada, do desconhecido: o medo da possível
inexistência de algo depois da vida e da dissolução da matéria; a morte
concebida como um túnel sem sentido, que levaria o ser humano a
parte alguma.
A finitude
Cuidado paliativo
eduardomiyazaki@ipecs.com.br
• Academia Nacional de Cuidado Paliativo: http://www.paliativo.org.br/home.php
• Associação Brasileira de Cuidado Paliativo: http://www.cuidadospaliativos.com.br/site/texto.php?cdTexto=4
• Chaves, J. H. B., Mendonça, V. L. G. D., Pessini, L., Rego, G., & Nunes, R. (2011). Cuidados paliativos na prática médica: contexto
bioético. Rev dor,12(3), 250-255.
• Cuidado Paliativo (2008) – Coordenação Institucional de Reinaldo Ayer de Oliveira. São Paulo: Conselho Regional de Medicina,
689p.
• Emanuel, E. J., & Emanuel, L. L. (1998). The promise of a good death. The Lancet, 351(Suppl. 2), 21–29.
• Haley, W. E., LaMonde, L. A., Han, B., Narramore, S., & Schonwetter, R. (2001). Family caregiving in hospice: Effects on
psychological and health functioning in spousal caregivers for patients with lung cancer or dementia. The Hospice Journal, 15, 1–
18
• Organização Mundial de Saúde: http://www.who.int/cancer/palliative/definition/en/
• de Oliveira, É. A., dos Santos, M. A., & Mastropietro, A. P. (2010). Apoio psicológico na terminalidade: ensinamentos para a
vida. Psicologia em estudo, 15(2), 235-244.
• Haley, W. E., Larson, D. G., Kasl-Godley, J., Neimeyer, R. A., & Kwilosz, D. M. (2003). Roles for Psychologists in End-of-Life Care:
Emerging Models of Practice. Professional Psychology: Research and Practice, 34(6), 626.
• Schmidt, B., Gabarra, L. M., & Gonçalves, J. R. (2011). Intervenção psicológica em terminalidade e morte: relato de
expenriência. Paidéia, 21(50), 423-430.