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PARTE II – EDUCADOR-EDUCANDO :

EM BUSCA DE UM MODELO OPERATIVO

PARTE II
EDUCADOR – EDUCANDO :
UMA RELAÇÃO DE AJUDA
EM BUSCA DE UM MODELO OPERATIVO
PARTE II – EDUCADOR-EDUCANDO :
EM BUSCA DE UM MODELO OPERATIVO

Trabalho social e educativo junto a adolescentes em dificuldade tem como


cenário locais e circunstâncias variados.
 “as presenças de um jovem, com dificuldades
Conjunto constante de elementos pessoais e sociais, que se refletem em sua
que caracterizam a ação conduta”
educativa
 “e de um adulto que, com base na sua
experiência, procura ajudá-lo, orientá-lo para
que ele encontre seu caminho na vida”.
PARTE II – EDUCADOR-EDUCANDO :
EM BUSCA DE UM MODELO OPERATIVO

AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESPECÍFICAS PARA EM ÂMBITO DIVERSO DAS


JOVENS EM CIRCUSTÂNCIAS DE MAIOR AÇÕES PROGRAMÁTICAS
DIFICULDADE
 Programa de educação de rua; Também ocorrem ações, em outro
 Programa comunitário de orientação socio- contexto, com a atividade de pessoas
educativa; e preparação para o trabalho; comprometidas, fora de qualquer
 Programa de liberdade assistida institucional programa estruturado, como ocorre
ou comunitária; com: pais, professores, tec. em
 Centro de defesa jurídico-social; educação, religiosos e por qualquer
 Regime de privação ou de restrição de adulto que, diante de um jovem em
liberdade de jovens com problemas graves de circunstância difícil, decida fazer
conduta. alguma coisa.
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EM BUSCA DE UM MODELO OPERATIVO

Nos capítulos anteriores falou-se muito sobre a Pedagogia da Presença.

“Vimos na presença uma necessidade básica”

Um elemento essencial para que o jovem possa encontrar o


caminho para si mesmo e para os outros.

Uma compreensão ampla sobre a questão da


presença é imprescindível.

Mas, por si só,


Não é o bastante para promover
mudanças na ação educativa.
PARTE II – EDUCADOR-EDUCANDO :
EM BUSCA DE UM MODELO OPERATIVO

Uma compreensão ampla sobre a questão da presença é imprescindível, mas, por si


Constatação só, não é o bastante para promover mudanças na ação educativa.

Buscar caminhos que permitam desenvolver nas pessoas que lidam com esses
Necessidade educandos no dia a dia, aptidões, hábitos, atitudes, e habilidades favoráveis à
presença.

(Enfoque)
Capacitação

Capacitação dos educadores e outros adultos, para assumirem o papel de presenças


significativas na vida dos jovens a quem dirigem ou pretendem dirigir o seu trabalho
social educativo.
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Como o enfoque foi desenvolvido?


Robert Carkhuff

A partir de estudos preliminares


Desenvolveu um modelo de relação de desenvolvidos por:
ajuda.
Bernard G.
Berenson

Teve como âmbito inicial o campo das relações terapeuta-cliente. 1965-1959

Posteriormente foi estendido ao trabalho social educativo e a todas a


relações interpessoais entre

Alguém que ajuda Alguém que, num certo momento de


vida, precisa de ajuda.
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Assim, o modelo de relação de ajuda proposto por Carkhuff aplica-se


de modo amplo nas relações. A sua intenção é atender as exigências
sociais de modo a que os benefícios das investigações e descobertas, que
resultaram em avanço no campo da psicologia, possam vir também no
auxílio de outras áreas.

O alcance desse enfoque ficou evidenciado no trabalho


PARADIGMA DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL, de Lais
Esteves Loffredi.

A autora estruturou um modelo de orientação educacional tendo como


referência as ideias de Carkhuff.
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EM BUSCA DE UM MODELO OPERATIVO

In loco
Essas concepções foram introduzidas em um treinamento realizado com “meninas difíceis” na escola FEBEM
Barão de Camargos, reciclando toda a equipe com base no modelo Carkhuffiano.

Os resultados foram de mérito, relevância e impacto tão evidentes que, a partir daí, seguiu-se com
o trabalho, tratando do jovem com dificuldade com se nesse enfoque de fundamental importância
para a área de atuação

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