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NÃO PODE FALTAR Imprim

A EXPERIÊNCIA EM MARIA MONTESSORI E WALDORF

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Sueli Helena de Camargo Palmen

seõçatona reV
O QUE CARACTERIZA O MÉTODO MONTESSORIANO E A PEDAGOGIA WALDORF?
O método montessoriano apoia-se no trinômio atividade, individualidade e liberdade. Por sua
vez, a Pedagogia Waldorf foca no desenvolvimento de indivíduos livres, socialmente
competentes e moralmente responsáveis.

Fonte: Shutterstock.

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PRATICAR PARA APRENDER


Olá, futuro educador! Nesta seção, vamos conhecer mais dois precursores das
metodologias ativas: Maria Montessori e Rudolf Steiner, criador da Pedagogia
Waldorf. Assim como prevê a BNCC, esses dois pensadores se destacam ainda nos
tempos atuais por conceberem as crianças como seres únicos e com
potencialidades, olhando-as individualmente e integralmente.

Ambos inovaram a maneira de conceber a educação da criança já no início do


século XX, deixando marcas na educação até os dias atuais. Veremos, neste
momento, que o foco da Pedagogia Montessoriana está na criança, olhando-a em
sua individualidade e potencial. Quanto à Pedagogia Waldorf, concebida pelo
filósofo austríaco Rudolf Steiner, conheceremos sua percepção filosófica de
aprendizagem, que destaca o quanto o potencial de aprender está em cada um de
nós, portanto, cada criança deve ser vista em sua singularidade, respeitada e
estimulada, rumo a uma formação integral.

Lembre-se de que você será responsável por organizar as práticas educativas e,


assim, conhecer metodologias inovadoras, que dialogam com os princípios da
BNCC – Base Nacional Comum Curricular – para a educação infantil (BRASIL, 2018),

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será importante para trabalhar metodologicamente no cotidiano das instituições


de educação infantil, olhando cada criança em seu protagonismo e em sua
potencialidade.

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É muito importante que ao longo desta unidade você realize as leituras sugeridas e
se atente para as especificidades que marcam cada metodologia, de maneira a

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elencar subsídios que lhe auxiliem na promoção de práticas educativas conectadas
com a BNCC.

O contexto de aprendizagem apresentado a seguir busca aproximar você da


realidade de seu campo de trabalho.

Lembre-se: o contexto de aprendizagem, embora seja uma narrativa


hipotética, é um exercício que mobiliza conhecimentos promovidos nesta
disciplina, conectando-os com as situações da prática educacional e tornando-
os mais compreensíveis e significativos.

Assim, vamos analisar a seguinte situação: Paula é uma professora de educação


infantil que atua como professora “volante”, auxiliando as demais professoras
titulares em suas turmas.

Na escola de educação infantil onde ela está atuando, a equipe pedagógica tem
realizado vários estudos a respeito das metodologias ativas no cotidiano da
educação infantil, pois acreditam nas experiências práticas como promotoras de
aprendizagens desde a tenra idade.

Como Paula é uma professora que acaba passando por todas as turmas, tem
auxiliado na implementação das metodologias ativas no cotidiano da educação
infantil, verificando quais são as metodologias mais adequadas para cada faixa
etária e quais recursos favorecem a experimentação das crianças com maior
autonomia, o que possibilita a reflexão rumo a aprendizagens significativas.

Cabe destacar que Paula é uma professora muito comprometida com a educação e
está sempre disposta a ofertar o melhor para as crianças e auxiliar as demais
professoras, com ética e profissionalismo.

Na escola onde Paula trabalha, a professora das crianças bem pequenas, ou seja,
aquelas com 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses, tem percebido que muitas
crianças na turma estão apresentando dificuldades motoras no momento da
alimentação, inclusive derrubando a caneca de leite por falta de firmeza no ato de
segurá-la, por exemplo. Os talheres acabam caindo com frequência no chão, por
causa dessa falta de coordenação de forma articulada.

Assim, Paula foi solicitada para auxiliar a professora titular da turma, de maneira a
colaborar com estratégias que busquem superar essas dificuldades motoras
ludicamente, olhando cada criança em sua singularidade e potencialidade.

Neste momento, você é convidado a se imaginar no lugar de Paula e sugerir


atividades lúdicas significativas e práticas que auxiliem as crianças a superar
essas dificuldades motoras.

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• Quais dicas você daria para a professora da turma em termos de práticas


educativas para resolução desse problema?

• Quais brincadeiras e brinquedos indicaria?

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• As atividades práticas do cotidiano podem ajudar no desenvolvimento dessas

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habilidades motoras? Quais atividades seriam sugeridas?

Reflita acerca dos conhecimentos a serem mobilizados nesta seção e indique


algumas estratégias que podem favorecer o desenvolvimento da coordenação
motora dessas crianças.

Lembre-se de que a Base Nacional Comum Curricular é o documento que norteia


os planejamentos e propostas educacionais direcionados à educação infantil, ou
seja, à educação das crianças de 0 a 5 anos e 11 meses, e é importante conhecer as
metodologias que se alinham a sua proposta e concepção de criança e
aprendizagem. Vamos juntos conhecê-los?

CONCEITO-CHAVE

PEDAGOGIA MONTESSORIANA
Primeiramente, vamos conhecer mais a respeito da Pedagogia Montessoriana.

Você conhece Maria Montessori? Ela acreditava no potencial das crianças e na


importância de promovermos sua independência como parte de sua
aprendizagem. Você acredita que as crianças podem ter autonomia no processo
educativo?

Figura 4.3 | Maria Montessori

Fonte: Wikimedia Commons.

Vamos conhecer mais acerca dessa precursora educacional que inovou, no início
do século XX, a maneira de ver a educação da criança.

Maria Montessori nasceu em 1870, na Itália, e historicamente se destaca por ter


sido uma das primeiras mulheres a se formar em Medicina em seu país.
Posteriormente a essa formação, licenciou-se em Pedagogia, passando a se

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dedicar à educação de crianças em um hospital psiquiátrico em Roma. Em um


primeiro momento, atuava com as crianças com deficiência, olhando para sua
educação.

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Entretanto, com base nessa experiência, ampliou sua metodologia educacional
para todas as crianças, pautando-se na ideia de liberdade, atividade e

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independência (MONTESSORI, 1965, p. 15).

O método montessoriano, chamado por Maria Montessori de Pedagogia Científica, apoia-


se no trinômio atividade, individualidade e liberdade, considerando-o estímulo para o
desenvolvimento físico e mental das crianças. Para Montessori, a liberdade e a disciplina se
equilibrariam e não é possível conquistar uma sem a outra.

A proposta educacional desenvolvida por ela focalizava a educação dos sentidos,


porque considerava que por meio deles se chega ao desenvolvimento biológico do
indivíduo, e é necessário adaptar o ambiente às necessidades das crianças,
dispondo de móveis e objetos simples, práticos e atraentes, que favoreçam a
atividade infantil.

Embora Maria Montessori não tenha definido uma organização típica para sua
metodologia, alguns valores tornaram-se universais, como:

• Mesas e cadeiras baixas.

• A presença cada vez menor de castigos nas escolas.

• Uma educação baseada no trabalho sensorial.

• A importância do movimento na primeira infância.

• O uso de materiais concretos que as crianças possam manipular na escola.

• A comunicação respeitosa entre professores e alunos.

• A valorização das descobertas científicas a respeito do desenvolvimento para a


prática pedagógica (MACHADO, 2003).

Essas inovações na forma de conceber a educação da criança marca a Pedagogia


Montessoriana. Um outro conceito muito importante dentro dessa metodologia é a
ideia de autoeducação.

ASSIMILE

Autoeducação: tanto Maria Montessori como Piaget têm como foco de


trabalho a criança, o sujeito que aprende e que constrói o seu próprio
conhecimento baseado na maneira como interage e absorve do ambiente
os estímulos que dão consistência a esse processo, transformando-os em
aprendizagens.

De acordo com Maria Montessori, os materiais e o espaço devem colaborar para


que a criança se torne autônoma, cabendo ao professor observar sua interação e
direcionar a atividade psíquica das crianças, estimulando seu desenvolvimento.

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Nesse sentido, a interferência mínima dos professores é necessária, pois a


aprendizagem teria como base o espaço escolar e o material didático, bem
como a liberdade para experimentar os estímulos disponibilizados.

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No modelo criado por Montessori, a criança teria liberdade para lidar com objetos
preestabelecidos.

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Para que essa autoeducação aconteça, o ambiente e os objetos devem ser
adequados a cada fase do desenvolvimento infantil, apresentando-se de maneira
simples, colorida e atrativa. Devem estar dispostos pelo ambiente, um objeto de
cada tipo. Cada criança deve fazer o uso do objeto que escolheu, utilizá-lo, limpá-lo
e recolocá-lo no lugar de onde tirou, para que outra criança possa também usá-lo.
Nesse processo, além de exercerem o direito de escolha, as crianças exercitam
também a disciplina e a paciência, pois cada uma tem que esperar a sua vez para
fazer o uso de determinado objeto, além de serem responsáveis por sua
organização.

A interação da criança com o objeto é observada de forma individualizada pela


professora, olhando cada criança em sua singularidade. Vale lembrar que estamos
falando de uma precursora das metodologias ativas, portanto, Maria Montessori
revolucionou a maneira de conceber a criança, no início do século XX, ao
compreender que cada criança tem uma personalidade única e potencial latente.

Lancillotti (2010) destaca que o método montessoriano inovou ao pontuar que não
é possível conhecer de antemão o educando, pois sua atividade psíquica é latente
e somente se revela com base na própria experiência, por isso a importância das
atividades coerentes com a fase de desenvolvimento de cada um. Cada proposta
de estudo deve se alicerçar na construção da independência, respeitando a
personalidade de cada indivíduo.

Para Montessori, o progresso no desenvolvimento não deve se fundamentar na


passagem de ano escolar, mas no desenvolvimento intelectual, considerando-se a
faixa etária. A questão etária é muito importante na teoria montessoriana, pois as
atividades e os objetos ofertados devem responder às necessidades de cada etapa
do desenvolvimento psicológico do indivíduo.

Como afirma Ferrari (2008, p. 93):


Ao defender o respeito às necessidades e aos interesses de cada estudante, de acordo com os estágios de
desenvolvimento correspondentes às faixas etárias, Montessori argumentava que seu método não contrariava
a natureza humana e, por isso, era mais eficiente do que os tradicionais. Os pequenos conduziriam o próprio
aprendizado e ao professor caberia acompanhar o processo e detectar o modo particular de cada um
manifestar seu potencial.

Como Maria Montessori pauta sua forma de pensar a criança amparada na


perspectiva desenvolvimentista, vale frisar que os anos iniciais da vida foram vistos
por ela como fundamentais para o encaminhamento das demais fases do
desenvolvimento.

Nascemos completos, ou seja, já somos seres humanos integrais desde que


nascemos, portanto, com potenciais.

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Na Itália, Maria Montessori fundou escolas conhecidas como Casa dei Bambini
(Casa das Crianças), e nelas explorou duas de suas ideias principais: a educação
pelos sentidos e a educação pelo movimento (MACHADO, 2003).

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Assim, os espaços devem ser preparados para propiciar o movimento livre, independente e

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a atividade sensorial e motora, pois o movimento e a exploração dos espaços e materiais
suscitam a sensorialidade. Como contextualiza Machado (2003), Maria Montessori defendia
que o intelecto se forma a partir das mãos, porque é por meio do movimento e do toque
que as crianças decodificam o mundo.

Neste momento, vamos recuperar a ideia dos campos de experiências propostos


pela Base Nacional Comum Curricular para a educação infantil (BRASIL, 2018).
Como exemplo, podemos olhar para o campo de experiências “traços, sons, cores
e formas”, o qual suscita a exploração de formas geométricas, da textura, do peso
do objeto, enfim, indica a necessidade da experiência concreta para que o
conhecimento exploratório acerca de determinado objeto se concretize e
posteriormente subsidie a abstração do conhecimento.

Maria Montessori, assim como vemos na BNCC, partia do pressuposto que o


conhecimento se dá do concreto rumo ao abstrato, pois a criança primeiro toca os
objetos, para depois reconhecê-los.

Diante dessa maneira de perceber as estratégias das crianças rumo ao


conhecimento, para tornar o processo o mais rico possível, a educadora italiana
desenvolveu os materiais didáticos que constituem um dos aspectos mais
conhecidos de seu trabalho. Seus materiais buscam o livre desenvolvimento da
atividade infantil pela concentração na aprendizagem de jogos e pela realização de
tarefas autônomas preparadas por adultos.

A manipulação de objetos tem importância central em seu método, destacando a


importância dos pés e das mãos: os jogos e exercícios criados por Montessori
visam estimular o movimento e a sensorialidade, focando a coordenação motora,
despertando o intelectual e preparando para a vida. Entre os principais materiais
criados por ela e que são utilizados nos dias de hoje estão o material dourado, os
blocos lógicos e o alfabeto móvel. Tais materiais beneficiam o desenvolvimento
da atividade motora e o desenvolvimento visual. São confeccionados geralmente
em madeira ou plástico, com cores, tamanhos e formas diversos, e buscam aflorar
a criatividade, a psicomotricidade e o equilíbrio (BUSQUETS, 2003).

EXEMPLIFICANDO

Nas escolas montessorianas, sugere-se que exista um tipo de jogo ou


material de cada tipo para a manipulação infantil, assim cada criança deve
esperar a sua vez para utilizar determinado material/jogo,
responsabilizando-se por sua organização. Com base nessa interação, ela
aprende não apenas os conceitos objetivados pelo jogo em si, mas também
valores sociais e morais, como respeito à vez do outro, organização do
material coletivo para o uso individual, paciência e solidariedade.

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De forma geral, uma sala de aula de uma escola montessoriana chama a atenção
por apresentar crianças espalhadas, sozinhas ou em pequenos grupos, e
professores junto às crianças, observando-as ou orientando-as. A mistura de
idades pode acontecer dentro da Pedagogia Montessoriana, pois cada criança é

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vista individualmente e tem seu ritmo respeitado, assim a interação entre as

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diferentes faixas etárias promoveria o respeito às diferentes potencialidades em
termos de valores sociais.

Essa configuração rompe com a sala de aula tradicional, porque prevê a circulação das
crianças, sua liberdade de escolha, enfim, sua autonomia em consolidação. O professor
não é o centro no processo de aprendizagem e as pesquisas são pautadas em pesquisas
em bibliotecas e internet, e não em livros didáticos (MACHADO, 2003).

É importante falar do papel da experiência na Pedagogia Montessoriana, ou seja,


sua ligação com a realidade e com a vida, destacando que a experiência possibilita
o contato com os objetos e o ambiente, favorecendo a aprendizagem.

Pombo (2014) diz, ainda, que Montessori confiava nas condições que a criança tem
de desenvolver suas potencialidades sem a ajuda dos adultos, desde que sejam
estimuladas. Portanto, as salas de aula devem apresentar o material organizado
pelo espaço, conforme a proposta de aprendizagem.

Nesse sentido, Maria Montessori propunha estes eixos de aprendizagem:

• Vida prática.

• Psicomotricidade.

• Vida sensorial.

• Um canto para leitura.

O professor é o organizador do espaço para que a autonomia se consolide. Cada


material tem um foco específico e deve estar organizado em um espaço que
promova a liberdade em sua interação, favorecendo a autonomia da criança
(POMBO, 2014).

Dentro da visão montessoriana, a organização espacial e a disposição dos materiais visam


ao desenvolvimento do autocontrole e da capacidade de decisão, principais objetivos da
aprendizagem, assim como a autonomia.

Na atualidade existem escolas montessorianas espalhadas pelo mundo, e no Brasil


há em torno de 100 escolas que se inspiram em Maria Montessori, focando a
individualidade de cada criança e adolescente, dentro de suas potencialidades.

É inegável a contribuição educacional de Montessori, principalmente por respeitar


as potências de cada criança, partindo dos sentidos como caminho para as
aprendizagens com liberdade e autonomia. Essa é a Pedagogia Montessoriana.

PESQUISE MAIS

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A fim de complementar os estudos, indicamos a leitura do livro Maria


Montessori, da Coleção Educadores, publicado em 2010. Esse livro faz parte
de uma coleção de obras educacionais, disponíveis como domínio público.
Nela é possível conhecer a trajetória da médica italiana Maria Montessori e

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sua inserção na pedagogia. As especificidades de sua metodologia estão

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disponíveis detalhadamente, possibilitando o aprofundamento no estudo
da Pedagogia Montessoriana. Para saber mais acerca de sua influência na
educação no Brasil, o capítulo “Considerações sobre a influência de
Montessori na educação brasileira”, da página 33 à 45, é uma sugestão.

RÖHRS, H. Maria Montessori. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora


Massangana, 2010. (Coleção Educadores).

Para encerrar este tópico, confira a seguir os princípios de Montessori para educar
crianças felizes.

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.


p p
Maria Montessori
para educar
crianças felizes

PEDAGOGIA WALDORF
Quando falamos em metodologia ativa, não podemos deixar de mencionar a
Pedagogia Waldorf. Você conhece a Pedagogia Waldorf ou as escolas steinerianas?

A Pedagogia Waldorf foi fundada pelo filósofo austríaco Rudolf Lorenz Steiner
(1861-1925), pautada na Antroposofia, uma abordagem filosófica que busca o
conhecimento integral do ser humano, agregando de maneira holística o
desenvolvimento físico, espiritual, intelectual e artístico dos alunos.

Figura 4.4 | Rudolf Lorenz Steiner

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seõçatona reV
Fonte: Wikimedia Commons.

ASSIMILE

Antroposofia: do grego "conhecimento do ser humano", conceito


introduzido no início do século XX pelo austríaco Rudolf Steiner. Pode ser
caracterizada como um método de conhecimento da natureza do ser
humano e do universo, que amplia o conhecimento obtido pelo método
científico convencional, bem como a sua aplicação em praticamente todas
as áreas da vida humana. A Antroposofia – ou Antropossofia – é uma
doutrina filosófica e mística, uma "ciência espiritual". Steiner a apresenta
como um caminho em busca da verdade que preenche o abismo
historicamente criado desde a escolástica entre fé e ciência.

Vale destacar que as primeiras escolas Waldorf surgiram na Alemanha após a


primeira Guerra Mundial, e na atualidade estão presentes em mais de 60 países do
mundo.

O foco central dessa pedagogia é desenvolver indivíduos livres, socialmente


competentes e moralmente responsáveis. Assim, a Pedagogia Waldorf visa desenvolver
a personalidade de cada indivíduo, olhando para o equilíbrio emocional, em conjunto com
a clareza de raciocínio e as tomadas de decisão pautadas na iniciativa.

O método Waldorf se fundamenta no princípio evolutivo de desenvolvimento que


compreende etapas de sete anos, denominados setênios.

Como contextualiza Romanelli (2008, p. 147),


De acordo com a concepção de ser humano apresentada pela Antroposofia, o desenvolvimento humano é
caracterizado em períodos de sete em sete anos, denominados setênios. Para que ele se torne um ser humano
livre, a Escola Waldorf estrutura sua ação educativa considerando essas características, de maneira a
proporcionar o despertar da individualidade e o desenvolvimento das potencialidades próprias da fase em que
se situa o aluno.

Dentro dessa perspectiva, cada setênio engloba aspectos do desenvolvimento que


devem ser estimulados, ampliando-se de forma evolutiva. Como pontua Romanelli
(2008), para Rudolf Steiner o querer se desenvolve no primeiro setênio (0 aos 7

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anos); o sentir, no segundo setênio (dos 7 anos aos 14 anos); e o pensar, no


terceiro setênio (dos 14 aos 21 anos), havendo uma relação entre eles que
favorece um desenvolvimento harmonioso.

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Como estamos focalizando a educação infantil, é importante destacar que o
primeiro setênio contempla as crianças de 0 a 7 anos de idade, fase essa guiada

seõçatona reV
pelo desenvolvimento físico, pautado no movimento e desenvolvimento corporal.

No primeiro setênio, a criança está em uma relação de abertura com o mundo,


sem distinguir o bem e o mal. Os órgãos sensoriais estão abertos para absorver os
sentidos a sua volta e para repetir os estímulos recebidos por meio da imitação.
Nesse período, as relações exteriores exercem um papel na aprendizagem, pois a
relação é de fora para dentro.

Romanelli (2008) pontua que a imitação é a base da aprendizagem no primeiro


setênio, inclusive no que se refere ao falar e ao fazer, e assim a criança vai se
constituindo moralmente. É uma fase de volitação por meio da atividade corporal,
ou seja, por meio de um corpo são se chega a uma mente sã, processo esse
conquistado pela educação.

ASSIMILE

Volitar: capacidade que o espírito tem de deslocar-se em seu plano, porém


essa condição e a velocidade do movimento varia de acordo com o grau
evolutivo de cada espírito. A volitação está presente na Pedagogia Waldorf.

Outro ponto relevante em relação a essa metodologia ativa é a maneira de encarar


a aprendizagem. Dentro da filosofia que ampara a Pedagogia Waldorf, existe uma
visão de aprendizagem que transcende a transmissão do conhecimento, pois o
foco é o desenvolvimento integral do educando, portanto, não se refere apenas ao
intelecto, mas ao desenvolvimento da sensibilidade, buscando uma aprendizagem
pautada na experiência humana culturalmente organizada.

Assim, os conhecimentos científicos devem estar alinhados aos de ordem


estético-artística, revelando um equilíbrio.

A missão da escola Waldorf é agir como comunidade, ofertando uma educação para que a
criança perceba e assuma seu papel no mundo (ROMANELLI, 2008). Nesse contexto, cabe à
escola ajudar a criança na transição dos três primeiros setênios até a vida adulta.

Para Steiner, a escola Waldorf representa o caminho para uma evolução social no
sentido de promover uma educação pautada na fraternidade, igualdade e
liberdade. De acordo com ele, a proposta só é possível em uma sociedade na qual
os homens se eduquem para esses princípios (ROMANELLI, 2008).

E como a criança é compreendida na Pedagogia Waldorf?

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A criança, considerada como uma individualidade em desenvolvimento, possui um processo relacional com os
pais e que embora tenha grande intensidade física, é também profundamente espiritual. Até os 21 anos, esse


processo é o fio condutor nas vivências desse indivíduo. Após o terceiro setênio, ocorre um direcionamento
para uma escolha espiritual dos relacionamentos. A criança não pertence, então, a nenhum dos âmbitos, nem
ao escolar, nem ao familiar, pois sua trajetória evolutiva a leva através dos dois, em direção ao seu próprio

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âmbito de atuação.

— (ROMANELLI, 2008, p. 160, grifo nosso)

seõçatona reV
Quando nos perguntamos sobre como é a organização de uma escola Waldorf,
vale destacar os apontamentos da SAB – Sociedade Antroposófica no Brasil
(PRINCÍPIOS…, 2016).

Uma escola Waldorf requer estruturas flexíveis e móveis que integrem tempos,
durações e ritmos diversos.


Os objetos e os brinquedos devem ser de materiais naturais, duradouros e bonitos esteticamente, já que irão
influenciar a formação dos órgãos dos sentidos e, indiretamente, despertar o amor e o respeito pela natureza.
Além dos brinquedos estruturados usuais como bonecas de pano, carros de madeira, etc., dá-se muita
importância, na Pedagogia Waldorf, ao oferecimento de objetos rústicos naturais, tais como a natureza oferece,
como pinhas, sementes de vários tamanhos, tocos de madeira de vários tamanhos e formas, conchas, pedras,
raízes e tudo que possa estimular a fantasia da criança, que logo encontrará uma “utilidade” para eles. Também
são oferecidos instrumentos musicais bem afinados e de percussão como metalofone, xilofone, triângulos,
sinos etc.

— (PRINCÍPIOS…, 2016, [s.p.])

O brincar nas escolas Waldorf ocupa um lugar de extrema importância, pois


favorece o desenvolvimento sadio da criança, compreendendo que o brincar livre,
não dirigido ou proposto acaba por ser um estímulo condizente com a capacidade
individual da criança, que ouve seu impulso natural e interior.

Segundo a Sociedade Antroposófica no Brasil (PRINCÍPIOS…, 2016, [s.p.], grifo


nosso), “os educadores têm a tarefa de criar o ambiente e as condições para o
processo autoeducativo da criança no brincar livre. [...] Não é o excesso de
estímulos que irá proporcionar uma organização sensória capaz de perceber as
sutilezas do mundo”, pois “o excesso de impressões e estímulos não permite que a
criança tenha tempo para se ligar ao percebido” e isso promove a superficialidade
nas relações.

Portanto, cada objeto em sala de aula deve ter seu valor para que as crianças
possam criar vínculo com esses materiais.

ASSIMILE

Nas escolas Waldorf, os materiais e brinquedos são rústicos e ligados à


natureza, visando à conexão com o imaginário, com a criatividade e com o
respeito ao meio natural. Contudo, destaca-se que o excesso de estímulos
pode distrair a atenção e limitar a imaginação. Assim, não é a quantidade
de materiais que deve ser ofertada, mas materiais e brinquedos com
qualidade e promotores dos objetivos aos quais a educação Waldorf se
propõe a trabalhar: autocontrole, capacidade de decisão e autonomia
(autoeducação).

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Quando pensamos em atividades, é importante destacar a relação com a natureza


dentro da Pedagogia Waldorf. As rodas rítmicas, por exemplo, cirandas e
dramatizações são inspiradas na natureza, na vida.

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Outro ponto a ressaltar é quanto ao desenho. Na Pedagogia Waldorf, o desenho
deve ser livre durante o primeiro setênio, como uma atividade diária, e é

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importante que o lápis de cera ou outros tenham a superfície corante bem larga.

Geralmente as atividades propostas devem atender às reais necessidades físicas,


psíquicas e espirituais de cada criança, proporcionando um ambiente adequado ao
grupo como um todo e a cada um em sua individualidade, pois, como enfatiza a
Sociedade Antroposófica no Brasil (PRINCÍPIOS…, 2016), a Pedagogia Waldorf não
visa acelerar o desenvolvimento da criança, causando uma precocidade no
amadurecimento das vivências e experiências.

O ritmo de cada criança deve ser respeitado em sua natureza, até o despertar de
sua consciência. Nesse sentido, cabe ao educador Waldorf compreender
antropológica e pedagogicamente o processo evolutivo do ser humano, criando o
ambiente que atenda às necessidades da criança. O educador é como um espelho,
um modelo, por isso deve ser habilidoso manual e corporeamente para todos os
afazeres do cotidiano, pois as crianças imitarão seus fazeres pelo brincar livre.

O educador Waldorf é o responsável pelo preparo do lanche, por exemplo, e pode


contar com a colaboração das crianças. Ele procura oferecer alimentos naturais,
selecionados de acordo com orientações antroposóficas a respeito da
alimentação.


Produtos como frutas, legumes, cereais integrais, mel (evita-se o uso do açúcar branco) entre outros fazem
parte do cardápio, que também tem um ritmo que se repete a cada semana. Neste aspecto o educador deveria
refletir e, se preciso for, rever sua própria alimentação, pois a criança assimila mais e melhor aquilo que sente
ser verdadeiro na vida da professora. (PRINCÍPIOS…, 2016, [s.p.])

A educação Waldorf ensina às crianças o amor à natureza e ao meio ambiente. Assim, o local ideal para a
educação das crianças seria o ambiente rural, quase bucólico. A pedagogia Waldorf dá grande importância à
agricultura e à origem dos alimentos, sendo muito valorizadas as agriculturas orgânica e biodinâmica.
(PEDAGOGIA..., 2015, [s.p.], grifo do original)

O educador também deve se preocupar com a autoeducação, aprofundando suas


bases ligadas à Pedagogia Waldorf e trabalhando em conjunto com as famílias,
pois as escolas Waldorf têm como meta básica fazer com que os pais acompanhem
de perto o desenvolvimento de seus filhos.

A relação entre crianças, educadores e familiares é a base para uma interação social e
para uma aprendizagem social harmoniosa. Todos esses atores devem se autoeducar nos
princípios da Pedagogia Waldorf, porque a educação vai além da sala de aula, da escola,
devendo ser social.

No quadro a seguir é possível verificar, de forma sintética, princípios básicos da


Pedagogia Waldorf, revelando como a prática educativa se fundamenta em termos
práticos e filosóficos, buscando a promoção de uma educação integral sem
acelerar o ritmo de cada criança, respeitando sua individualidade e sua potência.

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Quadro 4.2 | Princípios básicos da Pedagogia Waldorf

Princípios básicos da Pedagogia Waldorf

1. Antropologia evolutiva – A criança, no decorrer do seu crescimento, pode

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entender por si mesma qual será o seu papel no mundo.

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2. A importância das artes – Não é recomendado que o aprendizado cognitivo-
intelectual se sobreponha à educação artística, cujos elementos devem permear
cada aula.

3. O amor pela natureza – As crianças aprendem a amar a natureza, uma vez


que a Pedagogia Waldorf valoriza a agricultura e a origem dos alimentos.

4. Inteligência manual – O cérebro é bastante estimulado quando mãos e olhos


trabalham juntos, por isso atividades manuais são muito valorizadas do ponto
de vista educativo.

5. Aprendizado com imagens – Por meio das imagens, as crianças podem


desenvolver a imaginação, a capacidade de representação e a escrita.

6. O papel dos contos de fadas – Quando as crianças entram em contato com


esses contos, têm a oportunidade de desenvolver a imaginação e de entender
suas próprias emoções.

7. As bonecas Waldorf – Feitas à mão e com expressões indefinidas, permitem


que as crianças atribuam a elas as emoções que imaginarem. Além disso,
proporcionam à criança um diálogo consigo mesma.

8. Pedagogia curativa – Objetiva acompanhar os educandos ao longo de seu


desenvolvimento, essencialmente, quando se deparam com algum desafio.

9. Emulação e experimentação – O aprendizado das crianças ocorre por meio


da imitação e das experiências das quais participam ativamente.

10. Professores são educadores – Nas escolas Waldorf, as crianças têm o


mesmo professor durante os primeiros oito anos. Principalmente nesse período,
ele assume, portanto, o papel de um verdadeiro educador.

Fonte: adaptado de Pedagogia… (2015, [s.p.]).

POR DENTRO DA BNCC

Ao conhecermos a Pedagogia Waldorf, vemos a sua importância em termos


filosóficos e conceituais, pois sua visão de educação se pauta pela
liberdade, sem deixar de lado a orientação da criança, realizada pelos
adultos com quem tem afinidade e que são responsáveis por sua educação
(professores e pais).

O ponto é a busca pela formação integral do ser humano, agregando de


maneira holística o desenvolvimento físico, espiritual, intelectual e
artístico dos alunos.

Assim como a Pedagogia Waldorf, a BNCC – Base Nacional Comum


Curricular (BRASIL, 2018) demonstra essa preocupação com a formação
integral do sujeito, olhando os alunos em suas habilidades e competências

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e buscando, pelos campos de experiências, ampliar a sua formação para


atingir a integralidade dos interesses e necessidades de cada um ao longo
do processo educativo.

0
Nessa perspectiva, é possível perceber objetivos similares existentes na
BNCC (BRASIL, 2018) e na Pedagogia Waldorf, estudada como uma

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metodologia ativa no campo educacional.

Nesta seção, você teve acesso a dois precursores de metodologias ativas que
inovaram a forma de conceber a educação, olhando para as crianças em sua
individualidade, respeitando o ritmo de cada uma e projetando formas de
promover ações educativas condizentes com esses ideais. Você, futuro educador,
pôde ver o quanto a organização dos espaços, o cuidado com os materiais e a
seleção de brinquedos/objetos revelam as pedagogias e as filosofias que as
amparam. Tanto Maria Montessori quanto Rudolf Steiner entraram para a história
da educação ao projetarem pedagogias ativas que ainda hoje se revelam
inovadoras em termos filosóficos.

REFLITA

• É papel do educador organizar os espaços e materiais visando promover


aprendizagens. O excesso de estímulos materiais pode confundir as
crianças?

• A educação infantil é um espaço de socialização. Ao olharmos as crianças


em suas individualidades, limitamos as aprendizagens sociais? Como as
aprendizagens sociais e individuais podem se articular?

Esta disciplina dialoga com as metodologias ativas representadas pela Pedagogia


Montessoriana e pela Pedagogia Waldorf, pois ambas se preocupam com a
individualidade de cada criança, assim como a BNCC – Base Nacional Comum
Curricular – voltada para a educação infantil, destacando os objetivos e direitos de
aprendizagem de cada criança, compreendendo a especificidade de cada faixa
etária.

Você pôde compreender a concepção de educação que permeia as metodologias


ativas que foram abordadas, segundo as quais a criança é vista integralmente, com
potencialidades e ritmos, e é primordial pensarmos em experiências que
promovam aprendizagens significativas, em que a liberdade se constituiu como um
princípio de ação na área educacional. Conhecer mais a respeito das metodologias
ativas e das práticas educativas decorrentes de sua concepção, bem como seu elo
com a BNCC (BRASIL, 2018), favorecerá sua formação como profissional da
educação infantil.

PESQUISE MAIS

Assim como Montessori e Steiner, o português José Pacheco inovou na área


da educação, propondo o projeto Fazer a Ponte. "A ideia central da
iniciativa era formar pessoas e cidadãos cada vez mais cultos, autônomos,

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solidários e democraticamente comprometidos com a construção de um


novo projeto de sociedade" (CFEP, 2012, [s.p.]). Para saber mais sobre essa
proposta que ganhou projeção internacional, assista ao vídeo indicado:

0
EXPERIÊNCIAS inovadoras na educação | José Pacheco | TEDxUnisinos.
Porto Alegre, 9 jan. 2012. 1 vídeo (18 min 12 s). Publicado pelo canal TEDx

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Talks.

FAÇA VALER A PENA


Questão 1
A proposta educacional desenvolvida por Maria Montessori focaliza a educação
dos sentidos, pois considera que é por meio deles que se chega ao
desenvolvimento biológico do indivíduo, e é necessário adaptar o ambiente às
necessidades das crianças, dispondo de móveis e objetos simples, práticos e
atraentes, que favoreçam a atividade infantil.

Leia as afirmações a seguir e assinale a alternativa que corresponde à concepção


montessoriana de educação infantil.

a. O método montessoriano apoia-se no trinômio atividade, individualidade e liberdade.

b. O método montessoriano não olha para o desenvolvimento físico e mental das crianças.

c. O método montessoriano pauta-se pela disciplinarização do corpo infantil, pelo seu controle.

d. O método montessoriano não envolve organização espacial ou recursos didáticos especiais.

e. O método montessoriano pauta-se pela educação diretiva, assim, o professor é o centro do processo
educativo.

Questão 2
A prática educativa dentro da Pedagogia Waldorf se fundamenta em princípios
básicos que revelam, em termos práticos e filosóficos, a visão de educação e de
desenvolvimento humano conectados com a natureza, respeitando o ritmo de
cada criança, sua individualidade e sua potência.

Quanto aos princípios básicos da Pedagogia Waldorf, leia as afirmações:

I. O aprendizado cognitivo pautado em exercícios repetitivos deve ser


predominante, pois as matérias artísticas, criativas e artesanais devem ser vistas
como passatempo.

II. A educação Waldorf ensina às crianças o amor à natureza e ao meio ambiente e


dá grande importância à agricultura e à origem dos alimentos.

III. Os ensinamentos práticos da educação estão ligados principalmente ao


desempenho das tarefas manuais, considerando o valor educativo elevado porque
a coordenação mãos-olhos mantém o cérebro em grande atividade.

Estão corretas as afirmações:

a. Apenas a I.

b. Apenas a II.

c. Apenas a III.

d. Apenas a I e II.

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e. Apenas a II e III.

Questão 3
No início do século XX, Rudolf Steiner se apoiou na Antroposofia para desenvolver

0
a metodologia educacional conhecida como Pedagogia Waldorf, visando

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desenvolver a personalidade de cada indivíduo a partir do equilíbrio emocional em
conjunto com a clareza de raciocínio. Dentro de sua concepção de ser humano, o
desenvolvimento acontece em ciclos, aos quais denominou setênios.

Leia as afirmações a seguir:

I. Cada setênio engloba aspectos do desenvolvimento que devem ser estimulados,


ampliando-se de forma evolutiva.

II. O primeiro setênio é chamado de sensório-motor, o segundo setênio é


chamado de pré-operatório e o terceiro setênio é chamado de operações formais.

III. O querer se desenvolve no primeiro setênio (0 aos 7 anos), o sentir, no segundo


setênio (dos 7 anos aos 14 anos) e o pensar, no terceiro setênio (dos 14 aos 21
anos).

IV. Para Rudolf Steiner cada setênio envolve um ciclo de seis anos, assim, o
primeiro setênio vai de 0 a 6 anos, idade pré-escolar, justificando a fase da
educação infantil.

Estão corretas as afirmações:

a. I e II.

b. II e III.

c. I e III.

d. I e IV.

e. II e IV.

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EXPERIÊNCIAS inovadoras na educação | José Pacheco | TEDxUnisinos. Porto


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