O documento resume os diferentes tipos de tempo abordados no romance Os Maias de Eça de Queirós, incluindo o tempo histórico, o tempo da narrativa e o tempo psicológico vivido pelas personagens. O tempo da história abrange quase 70 anos entre 1820 e 1887, com marcos temporais como 1875 quando os Maias se mudam para Lisboa e 1877 quando Carlos e Ega partem em viagem.
O documento resume os diferentes tipos de tempo abordados no romance Os Maias de Eça de Queirós, incluindo o tempo histórico, o tempo da narrativa e o tempo psicológico vivido pelas personagens. O tempo da história abrange quase 70 anos entre 1820 e 1887, com marcos temporais como 1875 quando os Maias se mudam para Lisboa e 1877 quando Carlos e Ega partem em viagem.
O documento resume os diferentes tipos de tempo abordados no romance Os Maias de Eça de Queirós, incluindo o tempo histórico, o tempo da narrativa e o tempo psicológico vivido pelas personagens. O tempo da história abrange quase 70 anos entre 1820 e 1887, com marcos temporais como 1875 quando os Maias se mudam para Lisboa e 1877 quando Carlos e Ega partem em viagem.
(marcos temporais que o narrador inclui no texto) Tempo do discurso
Organização dos marcos temporais na narrativa
Modo como o narrador relata os acontecimentos O narrador pode, por exemplo, narrar acontecimentos anteriores ao presente da ação — analepse N’Os Maias, o tempo concreto da intriga compreende quase setenta anos: de 1820 a 1887 Marcos temporais n’Os Maias
• Outono de 1875 Afonso e Carlos da Maia instalam-se no Ramalhete.
• Analepse Recuo até 1820.
• Fim da analepse Do outono de 1875 ao fim de 1876 Vida social
de Carlos (crónica de costumes, em vários «episódios»); amor incestuoso entre Carlos e Maria Eduarda.
• 1877 Viagem de Carlos e Ega «nos primeiros dias do ano novo».
• 1878 Regresso de Ega a Portugal («ano e meio» depois de 1877).
• 1887 Regresso de Carlos a Lisboa e passeio final.
Carlos e Ega partem em viagem Analepse 1877 (Capítulos I- IV)
1820 1875 1887
• Relação Presente entre Carlos Juventude Regresso e Maria de Afonso a Lisboa «A casa que os Maias Eduarda «Caetano «Ainda falavam de vieram habitar em • Crónica de da Maia era um Portugal e dos seus Lisboa, no Outono de costumes português antigo males, quando a 1875 […].» e fiel […]» tipoia parou.» Tempo psicológico
A forma como o tempo é
percecionado e vivido pelas personagens
«É curioso! Só vivi dois anos nesta
casa, e é nela que me parece estar metida a minha vida inteira.» (Carlos da Maia no regresso ao Ramalhete, Capítulo XVIII)