Você está na página 1de 22

Centro de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Departamento de Química

Dissolução
Dissoluçãoda
daamostra
amostra
Sonicação e Microondas

Química Analítica Quantitativa

Grupo 4 : Guilherme Cardoso Química 3A


Maria Luiza A. Aquino
Mariana Gabriela de Oliveira
Pedro Henrique Vieira
Sonicação
Sonicação

 O processo de sonicação utiliza a energia das ondas sonoras sobre


determinados sistemas, podendo gerar cavitação, formação de
microfluxos em líquidos, aquecimento e/ou ruptura de sólidos, além
de causar instabilidade em certas interfaces. A sonicação também
pode ser usada para acelerar a dissolução de determinadas substâncias
em um solvente, assim como provê a energia necessária para que
certas reações químicas ocorram e, em aplicações biológicas, pode
romper e desativar membranas e componentes celulares.
 Além disso a sonicação é capaz de soltar
facilmente partículas aderidas em certas
superfícies como objetos de vidro, metais sem
solda e outros, que são mergulhados no
sonicador, sendo assim, a técnica também é
utilizada na remoção de sujeira de materiais
presentes nos laboratórios em certos casos.
 Nos laboratórios, os equipamentos mais
empregados para a execução do processo de
ultra-sons são o banho e a sonda ultra-sônica.
Sendo estes, basicamente sendo recipientes de
água pelo qual se transmitem as ondas sonoras.
De acordo com a potência do equipamento usado,
pode-se atingir efeitos mais ou menos intensos.
Fig.01 – Equipamento de sonicação
Microonda
Introdução
 O desenvolvimento do radar durante a Segunda
Guerra Mundial contribuiu para o rápido
crescimento da tecnologia microonda

 Primeiros experimentos realizados em 1975


 Idealmente, um processo de digestão de amostra
deve apresentar:

 Simplicidade
 Rapidez
 Utilização de pequenos volumes de solvente
 Permitir a dissolução de um grande número de
amostras
 Produzir resultados precisos e exatos
Procedimentos convencionais:

Equivale de 60 a Aumenta a
90% do processo Envolvem várias possibilidade de
analítico etapas erro

Consomem Aumenta a
grandes possibilidade de
quantidades de contaminação
amostra e
reagentes
Microondas:

Diminuir o tempo de
digestão de horas para
minutos 

Evitar a perda de
Realizar digestões elementos voláteis
100% automáticas sem
a presença do
operador, devido à
possibilidade de
programar o terminal
Evitar vapores ácidos
no laboratório

Reduzir os brancos uma


vez que são utilizadas
quantidades mínimas de Evitar a contaminação de
ácido. amostras 
A partir de 1985, o interesse pela digestão por
micro-ondas tornou-se bastante popular e, nos
dias atuais, essa tecnologia consiste num
importante método de preparação de amostras
tanto inorgânicas quanto orgânicas.

Fig. 02 – Forno microondas 1 Fig. 03 – Forno microondas 2


Micro-ondas:
 Radiação eletromagnética com fótons de baixa
energia
 Causa movimento de moléculas e íons
 Pode ser refletida, transmitida ou absorvida
 Radiação não-ionizante
Espectro eletromagnético:

Fig. 04 – Representação do espectro eletromagnético


 Federal Communications Commission (FCC) e
International Radio Regulation (IRR) – Reunião
de Geneva, Suíça, em 1959:

• 915±25 MHz
• 2450±13 MHz
• 5800±74 MHz
• 22125±125
Interação da radiação microonda
com materiais:
 Reflexão: materiais
condutores

 Transparência:
materiais isolantes

 Absorção: materiais
dielétricos

Fig. 05 – Representação de tipos de materiais


Dissolução da amostra
 Materiais que são dificilmente dissolvidos por
ácidos e oxidantes, podem ser facilmente
dissolvidos nos fornos por microondas. Ex.:
amostras de carvão, cinzas leves, materiais
biológicos e geológicos.

 Solventes utilizados: ácidos


 As micro-ondas provocam movimentos das
espécies em solução por:

 Condução iônica

 Rotação dipolo

“Stress” Dissolução
Aquecimento
induzido da amostra
Fig. 06 - Mecanismo de absorção de microonda através de condução iônica
Fig. 07 - Rotação dipolo, interação do campo elétrico da microonda com a molécula de água
Fig. 08 - Esquema de um forno microondas
Referências Bibliográficas:
 http://www.anacomci.com.br/produtos.php
?pagina=produtos&categorias=2 acessado em: 18
fev. 2011
 CIENFUEGOS, Freddy; VAITSMAN, Delmo.
Análise Instrumental. Rio de Janeiro:
Interciência, 2000.
 SKOOG, D. A. HOLLER, F. J. AND NIEMAN,
T. A. Princípios de Análise Instrumental. 5th ed.
Porto Alegre, Editora Bookman, 2002.

Você também pode gostar