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O cliente com deficiência motora numa unidade de

restauração

Nome:Diana Teixeira Nº9/ Sabrina Sousa Nº20

Ano/Turma: 12ºTRB

Disciplina: Tecnologia Alimentar

Professora: Ana Barros


Índice
 Introdução
 O cliente com deficiência motora numa unidade de restauração
 O que é a deficiência motora
 Quais os vários tipos de deficiência motora
 Quais são as principais causas da deficiência física motora
 Condições de acessibilidade e produtos de apoio
 Características dos lugares de estacionamento
 Características dos degraus
 Características dos corrimãos de escadas
 Características das rampas
 Características dos corrimãos das rampas
 Casas de banho acessíveis
 Produtos de apoio
 Acolhimento ao cliente
 Práticas e regras a adotar no acolhimento do cliente com deficiência motora
 Movimentação da cadeira
 Como acompanhar uma pessoa de bengala ou canadianas
 Acomodação de um cliente com deficiência motora
 Serviço de mesa e bar
 Ajustamentos na mise-en-place
 Mobilização de produtos de apoio
 Modalidades e técnicas de serviço
 Serviço de alimentos e bebidas nas modalidades de buffet, coffe-break e room-service
 Conclusão
 Web grafia
Introdução

 Este trabalho está organizado em vários tópicos, onde irei abordar vários temas, onde serão
encontradas definições, imagens e outro tipo de informação, sendo o tema principal a
deficiência motora.
 Este trabalho tem como objetivo aprender de uma forma mais descontraída.
O cliente com deficiência motora numa unidade de restauração

 O que é a deficiência motora?

• Deficiência motora é uma disfunção física ou motora, a qual poderá ser de carácter
congénito ou adquirido.
Desta forma, esta disfunção irá afectar o indivíduo, no que diz respeito à mobilidade.
À coordenação motora ou à fala. Este tipo de deficiência pode decorrer de lesões
neurológicas, neuromusculares, ortopédicas e ainda de mal formação.
Quais os vários tipos de deficiência motora?

• Monoplegia-paralisia em um membro do corpo;

• Hemiplegia-paralisia na metade do corpo; 

• Paraplegia- paralisia da cintura para baixo; 

• Tetraplegia-paralisia do pescoço para baixo; 

• Amputação-falta de um membro do corpo.


Quais são as principais causas da deficiência física motora?

Genética
As condições genéticas são aquelas em que as pessoas já nascem com um gene que pode
desencadear algum tipo de deficiência. É o caso de quem tem esclerose múltipla, por exemplo.
 Acidentes
Os acidentes são as causas mais comuns da deficiência física motora. Ao sofrerem fortes
impactos em acidentes de trânsito, por exemplo, as pessoas podem ter a coluna ou os membros
prejudicados.
Apesar de ser possível recuperar movimentos por meio da fisioterapia e outras técnicas,
muitos quadros de deficiência física motora são irreversíveis.
 Doenças
Existem doenças que geram a deficiência motora. A paralisia cerebral, a distrofia muscular, a
esclerose múltipla, a espinha bífida, a artrite, o mal de Parkinson, entre outras patologias
também podem gerar essas condições.
Condições de acessibilidade e produtos de apoio

Numa unidade de restauração são muitos os obstáculos que um cliente com deficiência motora
pode encontrar, sendo as características físicas da unidade os principais obstáculos.

Porém ecistem condições de acessibilidade e produtos de apoio que permitem minimizar ou


mesmo suprimir as dificuldades existentes.

O problema da acessibilidade do cliente com deficiência motora começa logo no acesso á unidade
de restauração.

Exemplo:
 Bar adaptado com um balcão rebaixado

 Lugares de estacionamento reservados a pessoas com deficiência motora

Caso o estabelecimento possua parque de estacionamento próprio,deverão existir lugares


reservados para clientes com deficiência motora,sinalizados para o efeito com o símbolo internacional
de acessibilidade e que garatam determinadas condições.
Características dos lugares de estacionamento:

• Largura útil não inferior a 2,5m;


• Faixa de acesso lateral com uma largura útil não inferior a 1m;
• Comprimento útil não inferior a 5m;
• Localizados ao longo do percurso acessível mais curto á entrada/saída do espalo de
estacionamento que servem;
• Limites demarcados por linhas pintadas no piso em cor contrante com a da restante
superfície;
• Identificados por um sinal horizontal com o símbolo internacional de acessibilidade;
• Deve existir uma rampa de inclinação correta para acesso ao interior da unidade e, tanto as
rampas como as escadas devem possuir corrimão adequados;
• Se nao for este o caso, é necessário prestar apoio personalizado ao cliente, ajudando-
o a ultrapassar os obstáculos.
Características dos degraus:

• Profundidade não inferior a 28cm;

• Altura não superior a 18cm;

• Não devem possuir elementos salientes;

• Não devem apresentar arestas vivas ou extremidades projetadas perigosas;

• Desníveis superiores a 40cm nas escadas devem possuir corrimãos de ambos os lados;
Características dos corrimãos de escadas:

• Altura compreendida entre 85 e 90cm;

• No topo da escada,o corrimão deve prolongar-se pelo menos 30cm para além do último
degrau do lanço, sendo esta extensão paralela so piso;

• Na base da escada, o corrimão deve prolongar-se pelo menos 30cm para além do último
degrau do lanço, sendo esta extensão paralela ao piso;

• Na base da escada, o corrimão deve prolongar-se para além do primeiro degrau no lanço;

• Devem ser contínuos ao longo dos vários lanços da escada;


Características das rampas:

• Deve ter a menor inclinação possível;


• Possuir corrimão de ambos os lados.

Características dos corremãos das rampas:


• Prolongar-se pelo menos 30cm na base e no topo da rampa;
• Ser contínuos aos longos dos laços e patamares de descanso;
• Ser paralelos ao piso da rampa;
• Tanto no espaço exterior á porta de acesso á unidade de restauração (que não deverá ter
uma largura inferior a 87cm) como no átrio interior deverá ser possível realizar com a
cadeira de rodas uma rotação de 360º;
Para que uma pessoa em cadeira de rodas consiga realizar a rotação de 360º é necessária uma
área disponível de 1,50m de diâmetro.
 Uma unidade de restauração deve estar dotada de um percurso acessível, que proporcione
o acesso seguro e confortável das pessoas com mobilidade reduzida entre a via pública, o
local de entrada/saída principal e todos os espaços interiores e exteriores que a
constituem.

 No interior da unidade, o piso deve ser antiderrapante, a distância entre o mobiliário e


equipamento deve ser adequada e permitr a circulação da cadeira de rodas e os espaços
acessíveis e WC estarem devidamente sinalizados
Casa de banho acessível:

 Pode estar integrada numa instalação sanitária conjunta para pessoas com e sem limitações
uma instalação sanitária específica para pessoas com mobilidade conficionada;

 Altura da sanita, desde o piso até o bordo superior do assento, de 45cm;

 Barras de apoio junto á sanita;

 Zona livre de aproximação frontal á sanita e ao lavatório;

 Comando para acionamento da descarga de água a uma altura de 1m do piso;


Casa de Banho Acessíveis
 Altura do lavatório, desde o piso até ao bordo superior, de 8cm;

 Zona livre sobre lavatório, com largura não inferior a 70cm, altura não inferior a 65cm e uma
profundida medida a partir do bordo não inferior a 50cm,
Produtos de apoio:

É necessário prestar atenção ao facto de alguns clientes com deficiência motora apresentarem
limitações ao nível dos membros superiores,sendo nesse caso necessário providenciar produtos de
apoio/utensílios que ajudem a compensar essas limitações;
Entre outros, devemos disponibilizar talheres próprios e palhinhas,canecas e copos com basrs lisas
com maior estabilidade e pratos com rebordo;
Devemos periodicamente:
• Verificar requisitos de acessibilidade e produtos de apoio;
• Verificar condições de operação, funcionalidade e utilização das adaptações e dos produtos de apoio
disponíveis;
• Reportar as não conformidades detetadas aos serviços apropriados;
• Verificar se as confornidades detetadas são tratadas atempada e adequadamente, insistindo nos
casos em que a regularização tarde ou seja deficiente.
Acolhimento do cliente

Quando falamos em clientes com mobilidade reduzida, não estamos a referir-nos apenas a clientes
em cadeira de rodas,mas também a clientes com outras limitações da mobilidade, como deslocação com
o apoio de candianas ou andarilho,dificuldades de coordenação motora ou de equilíbrio e limitações ao
nível dos membros superiores ou das mãos.

No caso de reserva de mesa, devemos procurar saber antecipadamente acerca da especificidade das
necessidades de acebilidade do cliente,de modo a que lhe seja prestado apoio conveniente á chegada.

O primeiro contacto com o cliente é fundamental, devendo para isso ser prestada atenção á
importância de estabelecer uma comunicação pessoal simpática e cativante com o cliente.

Para um relacionamento interpessoal adequado, devemos ter conhecimento e compreender a


deficiência, não discriminar no tratamento, respeitar os direitosda pessoa com deficiência e valorizar as
suas capacidades.

Numa unidade de restauração, o profissional que acolhe o cliente deve adotar regras básicas de
relacionamento.

Quando melhor sucedido for o acolhimento, mais á vontade ficará o cliente para solicitar ajuda caso
precise dela.
Algumas práticas/regras a adotar no acolhimento do cliente com deficência motora são:

• Recebê-lo com um sorriso honesto;


• Caso o cliente estender a mão,retribuir;
• Olhar nos olhos caso ele não fique incomodado;
• Lembrar que o cliente com deficiência motora não tem deficiência intelectual,logo podemos interagir com ele
como se fosse um cliente comum;
• Indicar a mesa mais acessível e,caso ele prefura outra, não questionar a decisão e acomodar a mesa ás
necessidades do cliente com simpatia e cordialidade;
• As pessoas com deficiência podem despertar sentimentos como curiosidade e pena,mas não esquecer que a
pessoa com deficiência é, em primeiro lugar,uma pessoa com limitações mas também com capacidades, com
sucessos e insucessos tal como todos nós. Não devemos permitir que os sentimentos em relação á deficiência
se sobreponham ao respeito que qualquer indivíduo merece;
• A pessoa com paralisia cerebral insere-se no grupo da deficiência motora. Embora, na garnde maioria dos
casos, apresente um nível de inteligência normal, pode revelar dificuldades em falar, em ouvir ou em ver. Esta
deficiência é com frequência confundida com a deficiência mental.
• O cliente com deficiência motora pode precisar de ajuda na sua locomoção dentro da unidade de restauração.
Devemos oferecer-nos para ajudar e caso a ajuda seja aceite, adotar uma portura natural;
Na movimentação da cadeira de rodas devemos ter em conta que:

• Não se deve movimentar a cadeira de rodas sem pedir autorização ao utilizador;


• Quando estamos a empurrar alguém sentado numa cadeira de rodas e paramos para conversae com
outra pessoa, devemos virar a cadeira de frente para que a pessoa não fique excluída da
comunicação;
• Quando a cadeira de roas tiver que descer uma rampa inclinada, é preferível usar a marcha-atrás,
evitando que a pessoa se desiquilibre pela inclinação excessiva;
• Ao subir degraus, devmos inclinar a cadeira oara trás para levantar as rodas da frente e apoiá-las
sobre a elevação;
Para descer um degrau , é mais seguro fazê-lo de marcha-atrás, apoiando sempre a cadeira para que a
descida seja o mais confortável possível e sem solavancos ;
• Para subir ou descer mais do que um degrau em sequência, é adequada a intervenção de duas duas
pessoas e, caso não seja possível,deve-se utilizar equipamentos elevatórios;
• É necessárip prestar atenção para não esbarrar com pessoas ou obstáculos.
Ao acompanhar uma pessoa com bengala ou candianas não devemos esquecer que:

• A bengala ou canadianas são parte do espaço corporal da pessoa,uma extansão do seu


corpo;

• A bengala ou canadianas devem ser mantidas proóximas da pessoa;

• Ao acompanhar uma pessoa que ande devagar,devemos esforçar-nos no sentido de


acompanhar o seu passo, e se sentirmos que ela está com dificuldades, devemos oferecer
apoio e perguntar como o fazer
Na acomodação do cliente com deficiência motora, devemos ter os
seguintes cuidados:
• Escolher uma mesa próxima do percurso acessível e do WC;
• As dimensões da mesa devem permitir o encaixe da cadeira de rodas e a sua motivação;
• As cadeiras devem facilitar a acomodação no caso de cliente que se movimentem com a
ajuda de bengala, andarilho ou candianas;
• A mesa deve estar próxima do acesso a saídas de emergência e também permitir ao
empregado de mesa visualizar o cliente, para mais prontamente ocorrer a qualquer
necessidade;
• Devemos prestar uma atenção redobrada ás necessidades especiais do cliente na utlização
de casa de banho e na saída do estabelecimentos;
• Os outors aspetos do serviço serão serão realizados com a normalidade e qualidade
comuns.
Serviço de mesa, bar e cafetaria

No momemnto de anotar o pedido, percepcione eventuais necessidades especiais que o cliente


apresente em termos de motricidade manual ou de coordenação de movimentos no consumo dos
alimentos e bebidas, a fim de identificar:

• Ajustamento a fazer na mise-en-place;

• Produtos de apoio a disponibilizar ;

• Ajustaments a realizar nas técnicas de prestação do serviço;

• Quando as limitações do cliente se situam ao nível dos membros superiores (braços,mãos,


coordenação de movimentos), devmos dar atenção ás necessidades especiais que daí decorrem.
Ajustamentos na mise-en-place:
• Reposicionamento dos utensílios habituais de modo a ficarem mais facilmente ao alcance do cliente,
retirar alguns deles para o espaço fique mais desimpedido ou subsituir algusn por outros que confiram
maior estabilidade.

Mobilização de produtos de apoio:


 Colocação á disposição do cliente outros utensílios de que a unidade de restauração disponha para a judar
a ultrapassar as dificuldades de tomada dos alimentos e/ou das bebidas;
 Alguns produtos de apoio podem ser talheres mais adequados ás necessidades das pessoas deficientes;
 Estes talheres podem ser de cerâmica, uma vez que as propriedades desta os deic«xam menos frágeis,
mais leves e mais fáceis de limpar:
 Existem também talheres ergonómicos que apesar de terem um aspeto fora do comum, são mais fáceis de
utilizar por pessoas com limitações motoras a nível dos membros superiores;
O atendimento de um cliente com deficiência motora poderá obrigar a
ajustamentos nas modalidades e técnicas de serviço:
• Colocar os alimentos e as bebidas ao alcance do cliente para que ele se possa servir sozinho;

• Servir o prato e servir as bebidas, seguindo as orientações do cliente;


• Preparar o peixe, cortar a carne, cortar os legumes, descascar a fruta, etc, de forma a ultrapassar as eventuais
dificuldades do cliente;
• Estar especialmente atento ás necessidades de reposição dos alimentos e bebidas;
• Estes ajustamentos devem ser realizados na medida em que o cliente os solicitar, e seguindo as duas
instruções, de forma delixada, respeitosa e discreta, com bom senso e genuína contade e gosto de bem servir ;
• Ainda mais do que para o cliente comum, devmos adotar uma postura atenta e proativa, antevendo as
necessidades do cliente e intervindo no momento certo;
• Em caso de emrgência (fogo,inundação, etc.), o cliente com limitações da mobilidade tem necessidade de
apoio especial;
• Se o cliente solicitar sugestões sobre locais de interresse turístico, devemos dar indicações de locais que sejam
acessíveis para pessoas com deficiência motora.
Serviço de alimentos e bebidas nas modalidades de buffet, coffe-break e
room-service
Quando o serviço é realizado em buffet ou coffe-break, devemos em conta:

 Os utensílios, alimentos e bebidas devem estar ao alcance de uma pessoa que aborde a mesa em cadeira de rodas;
 Os clientes em cadeira de rodas, com candianas ou outras limitações de mobilidade, podem precisar de apoio na
sua deslocação ao longo do buffet;
 Poderá ser necessário empratar e transportar para a mesa os alimentos escolhidos pelo cliente;
 Os clientes com limitações na motricidade manual podem necessitar de apoio na preparação do peixe, no corte da
carne, no corte dos legumes, no destaque da fruta,etc.
 Conveniênica em que o serviço de bebidas seja realizado á mesa;
 Disponibilidade de mesa de apoio, no coffe-break, a que o cliente se possa sentar ou em que possa apoiar o prato,
o copo, a chávena,etc.
 No serviço de room-service devemos ter em atenção a disposição do mobiliário, espaço e utensílios;
 Sempre que necessário devemos apoiar o cliente a acomodar-se á mesa;
 Ao anotar o pedido, devemos procurar compreender o que o cliente, deseja, tendo em vista o maior ajustamento
possível entre os gostos e as necessidades do cliente e a oferta de alimentos e bebidas disponíveis;
 Se necessário, prestar apoio ao cliente:

• No empratamento;

• No corte das carnes;

• No corte dos legumes;

• No corte das frutas;

• Na preparação do peixe;

 Devemos questionar o cliente sobre eventuais ajudas de que necessite para a utilização dos
produtos de apoio.
Conclusão

 Chegada á última parte do nosso trabalho, é gratificante concluir que nos sentimos mais
ricas culturalmente, porque interiorizamos novos conhecimentos, através de sites
consultados, acerca da Deficiência Motora, e de todos os tópicos abordados ao longo
deste trabalho.
 Por fim, reconhecemos que foi bom desenvolver o nosso sentido de aprendizagem desta
forma mais descontraída!
Bibliografia

 https://www.forma-te.com/mediateca-de-formacao/viewdownload/31-restauracao-e-hotelar
ia/35932-o-cliente-com-deficiencia-motora-numa-unidade-de-restauracao

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