Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curso de Oftalmologia Pediatrica - Luiz Carlos Molinari
Curso de Oftalmologia Pediatrica - Luiz Carlos Molinari
PEDIÁTRICA
• Facomatoses: neurofibromatose
• Doenças neurodegenerativas: Tay-Sachs
• Processos infecciosos/inflamatórios:
TORCHS
• Distúrbios hematológicos: leucemia
• Distúrbios vasculares e circulatórios:
OVCR
• Medicamentos e toxinas: etambutol
• Outras: neurite óptica, ROP
CAUSAS DE CEGUEIRA NA INFÂNCIA
CATEGORIA ETIOLOGIA
• Desafio
FIGURE 1 . Anterior segment photos demonstrating persistent tunica vasculosa lentis. Luxated lens in both eyes
exposes the zonules that support the lens. (a) Persistence of tunica vasculosa lentis, OD. (b) Lens luxation and zonules,
OD. (c) Persistence of tunica vasculosa lentis, OS. (d) Lens luxation and zonules, OS. OD, right eye; OS, left eye.
© 2013 Wolters Kluwer Health | Lippincott Williams & Wilkins. Published by Lippincott Williams & Wilkins, Inc.
Table 2
Table 2 Syndromes with prominent ocular features affecting the posterior segment
© 2013 Wolters Kluwer Health | Lippincott Williams & Wilkins. Published by Lippincott Williams & Wilkins, Inc.
SEMIOLOGIA OFTALMOLÓGICA
PELO PEDIATRA
• No berçário
Berçário
• Pediatra
simetria dos
olhos/órbita/face
Perda do brilho dos olhos
(opac. córnea, glaucoma)
Vermelhidão
Pupila branca (catarata)
ROTEIRO DO EXAME OFTALMOLÓGICO PELO PEDIATRA
5. Teste de Hirschberg
8. Olhos vermelhos
9. Aglutinação de cílios
11. Estrabismo
EXAME EXTERNO
• Acuidade visual
• Reflexos fotomotores: direto,
consensual e de Ac/convergência
• Posições diagnósticas do olhar
• Teste de Hirschberg
• Teste de cobertura (cover test)
• Campo visual de confrontação
ACUIDADE VISUAL
• Recém-nascido: reflexo
fotomotor, estruturas
oculares e potencial
visual evocado
• 3 meses de vida:
movimento de procura e
reação à oclusão; teste do
olhar preferencial de
Teller
Quadro 1 – Avaliação visual em crianças
Idade Teste Encaminhamento
Recém-nascido – 3 Reflexo vermelho Opacidade corneana,
meses catarata, ou alterações
do vítreo e da retina
(descolamento)
Reflexo Idem
vermelho(Bruckner) e
corneano(Hirschberg)
Acuidade visual Erro refrativo, ambliopia
ACUIDADE VISUAL
IDADE AV
Recém-nascido 20/400
6 meses 20/100
2 anos 20/50
3 anos 20/30
4 anos 20/20
nascimento um mês Dois meses
• Acima 3 anos –
optotipos infantis
• Acima 4 anos –
tabela optométrica
de Snellen
SINAIS
3ª e 4ª SEMANAS
3º MÊS
4º MÊS
6º MÊS
9ª MÊS – 1 ANO
2º ANO
4º ANO
9º – 10º ANO
EMETROPIA
HIPERMETROPIA
• ao nascer + 2 a + 3 D é fisiológico e
diminui com o crescimento
MIOPIA
ASTIGMATISMO
• cefaléia
• fadiga ocular
EMETROPIA
HIPERMETROPIA
MIOPIA
ASTIGMATISMO
VÍCIOS DE REFRAÇÃO
PHOTOSCREENING TEST
ESOTROPIA E ANISOMETROPIA
PHOTOSCREENING TEST
OBJETIVOS
• prevenção e tratamento da
ambliopia e do estrabismo
• tratar a astenopia
CORREÇÃO DOS VÍCIOS DE REFRAÇÃO
ASTIGMATISMO
Sinoftalmo ou Sinoftalmo
ciclopia
Tetroftalmo
Duas faces
PROPTOSE
Infiltração orbitária na
leucemia aleucêmica
PTOSE
Ectrópio
Retração palpebral Entrópio congênito congênito
bilateral – “olho em
sol poente”
PÁLPEBRAS
madarose
PÁLPEBRAS
poliose
LEI MUNICIPAL
Novembro - 2002
TESTE DO REFLEXO VERMELHO
BRUCKNER
TESTE DO REFLEXO VERMELHO BRUCKNER
Anisometropia
Leucocoria
Diagnóstico Diferencial
• Catarata Congênita
• Glaucoma Congênito
• Retinoblastoma
• R.O.P
• PHPV
• Descolamento de Retina
• Toxocaríase
• Leucoma
Catarata no olho E
Avaliação oftalmológica
Que tipo de paciente
• Glaucoma Catarata
Retinoblastoma
Treinamento de Pediatras
Programa
• Quando encaminhar a criança para o
oftalmologista
• Teste de Acuidade Visual
• Conjuntivite, blefarite, hordéolo. calázio
e obstrução das vias lacrimais
• Retinopatia da prematuridade/
Retinoblastoma
• Estrabismo/Ambliopia
• Catarata congênita
• Teste do reflexo vermelho
• Parte prática: ensino do reflexo vermelho
TESTE DO REFLEXO VERMELHO OU
TESTE DE BRUCKNER
TOXOPLASMOSE
TOXOCARÍASE
(AMENT E HENDERSON, 2006)
AVALIAÇÃO OFTALMOLÓGICA
Que tipo de paciente?
Síndromes Genéticas
AVALIAÇÃO OFTALMOLÓGICA
Prematuridade
Leucocorias
Centros de Referência
• Informar aos pediatras para onde
encaminhar
“Tem alguma coisa branca no olho do meu
filho!”
Treinamento de Pediatras
– Programa
Refração
Leucocorias na Infância
mesmo dia
2- Idade : 6 meses - Leucocoria (c) esquerda e (d) bilateral em fotos
2 semanas após (com fixação para perto). Em ambos os casos, a
leucocoria é evidente no olho em adução. OBS.: Todos os casos
eram ortofóricos, sem erros refrativos importantes, sem causas
intraoculares de leucocoria.
Leucocoria na Infância
• Marshall e Gole postularam que a pupila branca é devido
a reflexão da luz proveniente do disco óptico. Este está
localizado a 15 º nasal à mácula,e seria iluminado por
uma fonte de luz 15 º temporal à linha de fixação (Fig. a).
Esta hipótese explica todos os nossos casos de leucocoria
unilateral, pois em cada caso, o fotógrafo se posicionou
temporalmente à linha de fixação do olho com
leucocoria. Ela também explica nosso caso bilateral
porque a convergência dos olhos pode resultar em uma
única fonte de luz central (ou seja, a câmera), sendo 15º
temporal à linha de fixação de ambos os olhos. (Fig.b)
• Marshall J, Gole G. Unilateral leukocoria in off axis flash photographs of normal eyes. Am J
Ophthalmol 2003; 135: 709-711
A) O olho D de um adulto, demonstrando a iluminação
do disco óptico quando existe um ângulo de 15º, com
o olho em adução, entre a fixação e a iluminação do
flash.
B) Convergência para fixação de perto permite a
iluminação dos dois discos ópticos pelo flash da câmera.
Com uma distância interpalpebral de 54 mm, isso
poderia ser visto com um alvo de fixação a 9,8 cm e
uma câmera a 3,83 centímetros.
C) Usando uma câmera colocada a 120 centímetros do rosto do
indivíduo e um alvo de fixação colocados a distâncias variáveis à D
do flash da câmera: (i) não há leucocoria com o alvo a 28
centímetros (correspondente a um ângulo de aproximadamente
13º), (ii) há leucocoria à D com o alvo a 32 cm (correspondente a
um ângulo de aproximadamente 15º), e iii) não há leucocoria com o
alvo a 36 cm (correspondente a um ângulo de aproximadamente
17º).
Qual é o diagnóstico?
CASO CLÍNICO
REFERENCES
1. Singh AD, Santos MC, Shields CL, et al. Observations on 17 patients with
retinocytoma. Arch Ophthalmol. 2000;118:199-205.
2. Eagle RC Jr, Shields JA, Donoso LA, Milner RS. Malignant transformation of
spontaneously regressed retinoblastoma, retinoma/retinocytoma variant.
Ophthalmology. 1989;98:1389-1395. 1. Singh AD, Santos MC, Shields CL, et al.
Observations on 17 patients with retinocytoma. Arch Ophthalmol. 2000;118:199-
205.
TOXOCARÍASE OCULAR
T. canis
Hassan AA et al. Retinopathy of Prematurity and Shaken Baby Syndrome. J Pediatr Ophthalmol Strabismus. 2009; 46 e1-2
(online – only article: short subjects).
ROP e SHAKEN BABY SYNDROME
• Os pediatras e os oftalmologistas
desempenham papel crucial para
diagnosticar e tratar a criança sacudida.
• Retinopatia da Prematuridade
– América Latina: principal causa de
cegueira infantil
– 100.000 crianças cegas 25.000 ROP
– PN: 600-2.000g IG < 30 semanas
– Brasil: 1.700 crianças/ano necessitem
de tratamento
– 850 crianças fiquem cegas por
ano pela ROP
RETINOPATIA DA PREMATURIDADE
• Zona 1: corresponde a um
círculo, tendo como raio
duas vezes a distância do 3
9
6
• Zona 2: estende-se das
bordas da zona 1, e seu
raio corresponde à
distância do n. óptico até
a ora serrata nasal
• Zona 3: corresponde a
retina temporal restante
RETINOPATIA DA PREMATURIDADE
Doença Plus
2. 4ª semana de vida
• Córneas aumentadas
• Rupturas na
membrana de
Descemet
• Aumento da Po
ESTRABISMO
OS
RS
RM
RL
RI
OI
RS
OD
RL
RI
ESTRABISMO
AVALIAÇÃO SENSORIAL
• ambliopia
• diplopia
• fusão
• supressão
AVALIAÇÃO MOTORA
• forias
• tropias
DESVIOS OCULOMOTORES
ESOTROPIA HIPERTROPIA
EXOTROPIA
DESVIOS OCULOMOTORES
1. ESOTROPIA OU ESTRABISMO
CONVERGENTE
2. EXOTROPIA OU ESTRABISMO
DIVERGENTE
3. HIPERTROPIA OU ESTRABISMO
VERTICAL
4. ESOFORIA, EXOFORIA E
INSUFICIÊNCIA DE CONVERGÊNCIA
ESTRABISMO
ESTRABISMO
Hipertropia à D – desvio do OD
para cima
AMBLIOPIA E ESTRABISMO
Esotropia Infantil
Esotropia Infantil
com desvio antes dos 3 meses.
Hemorragia subconjuntival
recém-nascido (trabalho de parto)
TESTE DO REFLEXO
CORNEANO(Hirschberg)
TESTE DE HIRSCHBERG
Esotropia
Exotropia
Pseudoestrabismo
OPTOTIPOS DE LEA
1. ESOTROPIA CONGÊNITA
2. ESTRABISMO ACOMODATIVO
• esodesvio.
ESTRABISMO DIVERGENTE
EXOTROPIA
• desconforto
• cefaléia
EPICANTO – FALSO ET
• Teste de Hirschberg
• Teste de Krimsky
• Cover test
• Cover-uncover test
TESTE DE HIRSCHBERG
TESTE DE COBERTURA
COVER TEST
TESTE DE KRIMSKY
TRATAMENTO DO ESTRABISMO
• Anamnese cuidadosa
• Refração e correção óptica se
necessário
• Tratamento da ambliopia pela
oclusão do olho de melhor AV
• Exercícios ortópticos se necessário
• Cirurgia se necessária, funcional ou
estética
Cefaleia na infância
Cefaleia na infância
• Anamnese: trauma prévio?
• Quanto mais jovem:provável causa orgânica
• 1.Episódios agudos(minutos ou horas):
• meningite,encefalite, hemorragia
subaracnoidea,trauma
• Hipertensão arterial
• Infecção sistêmica com febre
• Sinusite e mastoidite
• Uveite e glaucoma
Cefaleia na infância
• Crianças mais jovens:provável causa orgânica
• Anamnese: trauma prévio?
• 1.Episódios agudos(minutos ou horas):
• meningite,encefalite, hemorragia
subaracnoidea,trauma
• Hipertensão arterial
• Infecção sistêmica com febre
• Sinusite e mastoidite
• Uveite e glaucoma
Cefaleia na infância
• 2.Episódios recorrentes agudos:
• Enxaqueca
• Aumento da pressão intracraniana/hidrocefalia
intermitente
• Hemorragia subaracnoidea
• 3.Cefaéias subagudas(dias ou semanas):
• Tumor intracraniano, abscesso, ou hematoma
subdural
• Hipertensão intracraniana benigna
Cefaleia na infância
• 4.Cefaleias crônicas:
• Cefaleia tensional(“stress”)
• Cefaleia de causa ocular por
astenopia(“esforço visual”)
• Problema dentário e da
articulaçãotemporomandibular
• Alterações psiquiátricas ou psicológicas
Cefaleia e doenças oculares
• Cefaleia de origem ocular-causa incomum na infância
• Sintomas relacionados às atividades escolares e
leitura, sendo raros ao despertar
• Cefaleia mais frequente região frontal ou periocular,
presente quase diariamente(mais rara fim-de-
semana ou férias)
• Causas:defeitos de refração,desvio ocular latente,
intermitente e insuficiência de convergência,
defeitos de acomodação/focalização
Cefaleia e doenças oculares
• Doenças oculares:uveite,glaucoma e doenças da
córnea -dão dor periocular
• Defeitos de refração: aperta pálpebras para fixar
objetos e ver melhor-contração muscular prolongada
causa sintomas-px lentes corretoras adequadas
• Estrabismos latentes NÃO provocam astenopia(olho
pesado,sono,borramento da visão,olho
vermelho).Assim como os intermitentes só dão
sintomas qdo. pac. precisa fazer esforço para manter
olhos alinhados
Cefaleia e doenças oculares
• Cefaleia e astenopia são mais frequentes-
insuficiência de convergência-sintomas relacionados
à leitura(não consegue ler ou dificuldade para se
concentrar)
• Defeitos de acomodação-dificuldade para
ler(=presbiopia). Causas psicogênicas;
orgânicas:pupila de Adie,bloqueio farmacológico por
drogas-atropina, paralisias incipientes
• Tratamento:exercícios ortópticos
Refração
DISTÚRBIOS DA VISÃO
• Amaurose
• Ambliopia
• Nictalopia
• Diplopia
• Distúrbios
• Supressão psicogênicos
• Dislexia
Dislexia
• As dificuldades de aprendizagem constituem um
grupo diversificado de distúrbios nos quais as
crianças que geralmente possuem inteligência pelo
menos média, têm problemas de processamento de
informações ou de leitura
• Etiologias são multifatoriais e refletem influências
genéticas e disfunção de sistemas cerebrais.
MUCOCELE CONGÊNITA
APARELHO LACRIMAL
SONDAGEM LACRIMAL
EPÍFORA DACRIOCISTITE
EPÍFORA CONGÊNITA (OBSTRUÇÃO CONGÊNITA DO DUCTO
LÁCRIMO-NASAL)
REFERENCES
3. Shashy RG, Durairaj VD, Holmes JM, Hohberger GG, Thompson DM, Kasperbauer JL. Congenital
dacryocystocele associated with intra nasal cysts: diagnosis and management. Laryngoscope.
2003;113:37-40.
Dacriocistocele congênita
A dacriscistocele congênita é uma variante rara da obstrução
congênita do ducto lacrimal, com uma incidência de 0,7% em
todas as crianças, 0,02% em recém-nascidos, e 0,1% em crianças
com obstrução congênita do ducto lacrimo-nasal
A conclusão deste estudo é que a dacriocistocele tem boa
chance de se resolver espontaneamente com tratamento
conservador e observação cuidadosa, e a ruptura da
dacriocistocele para o canalículo comum pode ser um
importante precursor de dacriocistite.
• OPHTHALMIA NEONATORUM
• CONJUNTIVITES VIRAIS
• BACTERIANAS
OPHTHALMIA NEONATORUM
CAUSAS
Conjuntivite gonocócica
CONJUNTIVITES
• Alérgicas
• Microbianas:
bacterianas, fúngicas,
parasitárias e virais
• Tóxicas
• Traumáticas
CONJUNTIVITES ALÉRGICAS
Cinco categorias
1. Sazonal
2. Perene
3. Ceratoconjuntivite primaveril
(vernal)
4. Ceratoconjuntivite atópica
5. Conjuntivite papilar gigante
CONJUNTIVITES ALÉRGICAS
SAZONAL E PERENE
• Fatores
desencadeantes: os
mesmos da rinite
alérgica – antígenos
transportados pelo
ar (pólen, grama,
ervas daninhas)
provocam prurido,
olho vermelho,
queimação e
lacrimejamento.
• A principal diferença
entre a sazonal e a
perene é o período
do ano com
sintomas
.
CERATOCONJUNTIVITE ALÉRGICA
PRIMAVERIL (VERNAL)
• Inflamação crônica
bilateral, comumente
associada a história
pessoal e/ou familiar Papila
gigante
de atopia
Úlcera em
escudo
CERATOCONJUNTIVITE ATÓPICA
• Inflamação bilateral de
conjuntiva Hiperemia
• Fortemente associada a conjuntival
dermatite atópica
(hipersensibilidade tipo I}
• A dermatite atópica é
transtorno hereditário,
comum, surgindo na infância
e regredindo com a idade
Muco
• Afeta 3% da população, e Exsudação serosa
25% destes têm
envolvimento ocular
CONJUNTIVITE PAPILAR GIGANTE
• Antiinflamatórios não-esteróides:
cetorolaco de trometamina (Acular,
Cetrolac)
J Pediatr Ophthalmol & Strabismus • Vol. xx, No. x, 20XX (on line advanced
release)
CONCLUSÃO
Dois anos de tratamento de crianças com rinite alérgica crônica com budesonida
intranasal na dose média diária de cerca de 100 mg não está associada com
aumento da ocorrência de catarata, glaucoma xeroftalmia, e ceratocone.
• Comuns e autolimitadas
• 2 a 4 dias de vida
• transmissão pelo ar
• logo após o parto
• Neisseria e Clamídia
transmitem durante o
parto.
• Clamídia: 4 a 12 dias
CONJUNTITE GONOCÓCICA
de vida
• Neisseria penetra a
córnea integra
CONJUNTIVITES VIRAIS
PINGUÉCULA
PTERÍGIO
SINÉQUIAS ANTERIORES E CATARATA
TRATAMENTO DAS CONJUNTIVITES
• Tratamento para cocos Gram + : pomada de
tetraciclina a 1% ou eritromicina a 0,5% de 4/4 h
por 7 dias (aminoglicosídeos, cefalosporinas e
quinolonas)
CERATITE CERATITE
DISCIFORME HERPÉTICA
HIPÓPIO
INFILTRADO
CERATITE CERATITE
BACTERIANA BACTERIANA
TRAUMA OCULAR EM
PEDIATRIA
LLLuiz Carlos Molinari
Joel Edmur Boteon
Lu
DEFINIÇÕES DOS TERMOS UTILIZADOS PARA
DESCREVER AS LESÕES OCULARES
Termo Definição
Abrasão Defeito do epitélio corneano. Cora
com fluoresceína. Cicatrização em 24 -
48 horas
Contusão Resultado de lesão contusa no local da
pancada ou mais distante
Lesão A parede do globo ocular está intacta,
fechada mas estruturas internas do olho
encontram-se danificadas
Ruptura Lesão aberta e irregular devido à
contusão, normalmente distante do
local da lesão, nos pontos mais fracos
do globo ocular: concêntrica ao limbo,
atrás das inserções dos músculos
extra-oculares ou no equador
DEFINIÇÕES DOS TERMOS UTILIZADOS PARA
DESCREVER AS LESÕES OCULARES
Termo Definição
Canalículo lacrimal
Glândula lacrimal
Saco lacrimal
Ducto
lacrimonasal
EQUIMOSE, EDEMA E LACERAÇÕES SUTURADAS
DE PÁLPEBRAS
Equimose
LACERAÇÃO DE PÁLPEBRAS E VIAS LACRIMAIS
REPARADAS E HEMORRAGIA SUBCONJUNTIVAL
Reflexo vermelho
Hemorragia
subconjuntival
SINAIS OCULARES E SUAS IMPLICAÇÕES APÓS O
TRAUMA OCULAR
íris
Cristalino Esclera
CORPO ESTRANHO NA CONJUNTIVA PALPEBRAL
Corpo estranho
Retirada de corpo estranho na
conjuntiva palpebral
Hemorragia subconjuntival
SINAIS OCULARES E SUAS IMPLICAÇÕES APÓS O TRAUMA
OCULAR
Hemorragia subconjuntival
SINAIS OCULARES E SUAS IMPLICAÇÕES APÓS O
TRAUMA OCULAR
Corpos estranhos de
córnea
TRATAMENTO DAS LESÕES OCULARES ATRAVÉS
DOS PRIMEIROS SOCORROS
Hifema
TRATAMENTO DAS LESÕES OCULARES ATRAVÉS DOS
PRIMEIROS SOCORROS
Leucoma traumático
TRATAMENTO DAS LESÕES OCULARES ATRAVÉS DOS
PRIMEIROS SOCORROS
Leucoma vascularizado
Simbléfaro
TRAUMA OCULAR
• Perfuração do olho:
irregularidade da
pupila, hifema,
colapso de câmara
anterior, laceração de
pálpebra e córnea,
corpo estranho intra
ou extra-ocular e
rotura do globo ocular
TRAUMA OCULAR
• Primeiros passos: anamnese
cuidadosa, AV, curativo oclusivo sem
pressão, jejum, não coçar olhos, não
forçar o fechamento do olho, exame
oftalmológico imediato.
• Desepitelização corneana
traumática – escoriação –
dor – fotofobia – sensação de
corpo estranho –
evidenciado com
fluoresceína sódica a 2%
tópica. Tratamento:
cicloplegia (tropicamida),
pomada antibiótica
CORPO ESTRANHO
oftálmica e oclusão
Achados epidemiológicos do trauma ocular na infância
RESULTADOS
• 273 pacientes foi incluído no estudo
10 anos (39,9%)
madeira (28,9%)
RESULTADOS
• 273 pacientes foi incluído no estudo
CONCLUSÃO
Laceração lamelar Abertura parcial da espessura ocular causada por objeto cortante
Laceração Penetração total da parede ocular
Penetração Apenas ferida superficial
Perfuração Lesão “penetrante”; lesão que atravessa diretamente o olho
provocando feridas internas e externas
Quadro 2. Sinais oculares e suas implicações após o trauma ocular 19
Continuação
• Conjuntivite no recém-nascido é
curada com leite materno ?
• Computador, TV e video-game
prejudicam a visão da criança ?
RELACIONADOS À CRIANÇA MAIOR
luizcarlosmolinari@gmail.com