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Síntese da
unidade
Friso cronológico
IDADE Séc. XV-XVI Séc. XVII Séc. XIX Séc. XX LITERATURA
MÉDIA RENASCIMENTO BARROCO ROMANTISMO REALISMO MODERNISMO CONTEMPORÂNEA
“George”
Contexto de produção
Publicação do conto “George” na
1987 revista Colóquio Letras
Início Fim da
ANALEPSE Fio condutor da narrativa
da ação ação
• Ânsia
Vestidodeclaro
liberdade,
e amplo. • •Solidão,
Vestidodesamparo,
claro e • Consciência
Mãos enrugadas.
Passado exclusão. Presente Futuro
descoberta
• Olhos grandes e e amplo. –• da passagem do tempo
Cabelos pintados
conhecimento.
semicerrados. • Em constante processo ededaacaju.
JUVENTUDE
• Recusa
Boca da vida que a
fina. de fuga.VIDA ADULTA efemeridade VELHICE
da de
• Rosto pintado vida;
Tentativa vã de fugir Vida vazia, de solidão Sem esperança
sociedade
• Cabelos espera
mesmada
escuros
de si e lisos. • Desvalorização
contida.
das –vários
da efemeridade
tons do
de rosa.
relações de futuro.
mulher
• ePescoço(vida confinada
alto.
de esquecer o passado. Falsaafetivas /
completude poder;
ao casamento e à desapego de objetos
existencial. – da importância dos
maternidade). que tragam recordações. laços afetivos.
Contos: síntese da unidade ● Manual, p. 170 ● “George”, Maria Judite de Carvalho
Linguagem e estilo
O estilo de Maria Judite não
apresenta um sinal de
rebusca ou uma palavra a
mais. Pelo contrário: sugere,
penetra, define, magoa, pela estrita economia das
palavras, por uma admirável contenção […]. Distingue-
se pela justeza inesperada do adjetivo, pela frase
nominal, um adjetivo, um substantivo isolados, em foco,
dando a ênfase emocional com uma febre lúcida.
COELHO, Jacinto do Prado (1976). Ao Contrário de Penélope.
Venda Nova: Bertrand, p. 278 [com supressões]
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Contos: síntese da unidade ● Manual, p. 170 ● “Famílias desavindas”, Mário de Carvalho
“Famílias desavindas”
Contexto de produção
Estrutura do conto
DESAVENÇAS ENTRE
(organização narrativa) MÉDICOS E SEMAFOREIROS
• Origem do conflito entre
médicos e semaforeiros.
• Desenvolvimento do
ESCOLHA DOS conflito entre médicos e
SEMAFOREIROS
semaforeiros.
ENQUADRAMENTO • Relato da origem do • Final do conflito entre
DA AÇÃO NARRADA ofício de semaforeiro. médicos e semaforeiros.
• Localização da ação • Apresentação da
no espaço. família de
• Apresentação da semaforeiros, nas suas
história e do várias gerações.
funcionamento dos
semáforos.
Contos: síntese da unidade ● Manual, p. 170 ● “Famílias desavindas”, Mário de Carvalho
Dr. J. P. Bekett
vs.
Ramon
Contos: síntese da unidade ● Manual, p. 170 ● “Famílias desavindas”, Mário de Carvalho
Marcadores
“históricos”
Época da industrialização – o progresso estava nos novos
Dobrar do e insólitos inventos.
século XIX Corrupção associada à implantação dos semáforos no
Porto.
Dimensão irónica
O insólito com aparência de real O cómico extraído
(fantástico que se do quotidiano
introduz no quotidiano recriado) • Denúncia, com recurso ao
• Conto em que se articulam dois universos humor/cómico e à ironia, de aspetos
logicamente incompatíveis: negativos extraídos do quotidiano:
→ o da realidade e da normalidade → censura dos ódios entre famílias
(verosimilhante) – que é reforçado e sem motivo;
legitimado pelo narrador através de → vícios sociais como o suborno, a
marcadores históricos, de topónimos e de burocracia excessiva, a
nomes de pessoas; incompetência profissional (cf.
→ o do insólito /fantástico descrição caricatural dos médicos
(inverosimilhante) – que é marcado pelo e da própria função de
carácter incomum e pitoresco das ações semaforeiro).
narradas (semáforo a pedais; escolha do
primeiro semaforeiro; origem do conflito
entre médicos e semaforeiros; acidente,
que culmina com o médico a assumir a
função de semaforeiro). Voltar
Contos: síntese da unidade ● Manual, p. 170 ● Linguagem, estilo e estrutura
Linguagem,
estilo e estrutura
Contos: síntese da unidade ● Manual, p. 170 ● Linguagem, estilo e estrutura
• Concentração de eventos
CONTO Ação
• Linearidade de ação
• Sem ações secundárias