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Problema:
A língua inglesa é, atualmente, o idioma mais falado do mundo, com cerca de 1,2 bilhão de falantes, que
estão dividos em 379 nativos e a maioria, 753 milhões, não nativos.
• Old English
Segundo Sousa (2017), inglês antigo (ou Old English) é a língua que os jutes, anglos e saxões levaram e
desenvolveram nas Ilhas Britânicas e foi difundido e utilizado do ano 449 ao 1100.
• Middle English
O Middle English tem início com a influência do francês e e vai do ano de 1100 até 1500.
Rainer Sousa (2017) explica que “a partir da conquista normanda, começam a entrar na língua inglesa
muitas palavras escandinavas e nórdicas, designando objetos da vida cotidiana”.
• Modern English
O inglês moderno é fruto de uma série de influências na época do middle english e teve seu início no ano
de 1500 até hoje. As mudanças ocorridas no idioma no século XIX são classificadas pelos historiadores
como as mais importantes, pois não houveram mais alterações até hoje, no nível que ocorreu nas
‘versões anteriores’.
Com esta mudança da corte portuguesa para o Brasil, os Ingleses tiveram a permissão de estabelecer
casas comerciais, dando início ao poder econômico e à grande influência da Inglaterra na vida de
nosso país, causando mudanças significativas como o desenvolvimento da imprensa Régia, do
telégrafo, do trem de ferro e da iluminação a gás. ,As companhias inglesas abriram ofertas de
empregos para os brasileiros como engenheiros, funcionários e técnicos (QUEVEDO, 2015).
O idioma começa a fazer parte da grade curricular de instituições importantes do século XX, a
exemplo do Colégio D. Pedro II, que foi um dos pioneiros no ensino da lingua estrangeira em sala de
aula. No entanto, é só em 1962, com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), sacionada pelo então
presidente João Goulart, que modifica a grade curricular de ginásio e ensino científico para,
respectivamente,1º e 2º graus, que o ensino da língua estrangeira começa a ser obrigatória, ainda que
parcialmente para o 1º grau.
Língua Inglesa no Ensino Fundamental
De acordo com Donini, Patero e Weigel (2010), a língua inglesa foi introduzida no Brasil no Ensino
Médio em 1855, tendo como foco a tradução, leitura e a gramática.
De acordo com Lima e Quevedo (2008), foi na década de 1930 que surgiram os primeiros cursos
livres de inglês fora do ambiente escolar público, motivados pela limitação que o ensino público da
época apresentava.
A proposta da Base Nacional Comun Curricular (BNCC) é que a Língua Inglesa seja um
componente curricular obrigatório nas escolas a partir do 6 ano do ensino fundamental
Capítulo 4: A MOTIVAÇÃO: DISCUSSÃO SOBRE O CONCEITO
“quem motiva uma pessoa, isto é, quem lhe causa motivação, provoca nela um novo ânimo, e ela
começa a agir em busca de novos horizontes, de novas conquistas” (NAKAMURA et.al, 2005).
Segundo Nakamura, a motivação direta ocorre quando somos direcionados especificamente para algo
que nos traga satisfação e o sentimento de felicidade.
No caso da motivação indireta, a autora explica que o indivíduo é impulsionado a algo, um objetivo
que ela vai chamar de intermediário, para que, após alcançado este, seja conquistado o objetivo
principal.
Motivação na sala de aula
A motivação dos alunos, no ambiente escolar, em aprender uma nova língua pode acontecer de
diferentes formas, utilizando diferentes estratégias, mas o professor, a depender da metodologia
proposta, pode ocasionar um efeito contrário, levando os estudantes à repulsa pelo aprendizado da
língua estrangeira.
Metodologia
A essência deste trabalhado será norteada especialmente pela metodologia da pesquisa de campo.
Analisar a visão dos alunos do 6º ano da Escola São João Batista, localizada na sede do município de
Santa Inês.
A pesquisa terá um caráter exploratório, com o intuito de coletar dados, realizar entrevistas para
explorar o assunto trabalhado.
Por fim, após a fase de levantamento de dados bibliográficos, a pesquisa partiu para atividades em
campo. Foram realizadas entrevistas com alunos do 6º ano vespertino, da Escola São João Batista,
em Santa Inês – MA, por meio de um questionário com dez perguntas. Dez alunos com idade entre
11 e 12 anos participaram da pesquisa.
O questionário composto por questões objetivas com o foco principal o que motiva os alunos a gostar
da disciplina de língua inglesa.
ANÁLISE DOS DADOS
Para melhor compreensão, resolvemos contextualizar a aplicação das perguntas, os gráficos
representando em números os dados obtidos e análise de cada cenário apresentado somados
todos os dados.
Você sempre teve contato com a LI?
12
10
0
SIM NÃO
Série 1 Coluna2
Você gosta da matéria de LI?
10
0
SIM NÃO
ALUNOS
Você sente dificuldade em aprender a LI?
6
0
SIM NÃO
ALUNOS
Você faz curso de inglês em algum curso de idioma?
8
0
SIM NÃO
ALUNOS
Você sente vergonha em falar inglês na sala de aula?
7
0
SIM NÃO
ALUNOS
Você tem mais dificuldade em qual modalidade ?
8
0
SPEAKING LISTENING WIRITING
ALUNOS
Você gosta quando o professor usa música em sala de
aula?
12
10
0
SIM NÃO
ALUNOS
Você prefere músicas antigas ou atuais?
10
0
ATUAIS ANTIGAS
ALUNOS
Você gosta quando o professor traz outros recursos pra sala de
aula? (ex: brincadeiras, jogos, etc.).
12
10
0
SIM ANTIGAS
ALUNOS
Você considera o inglês importante para a sua vida pessoal e
profissional?
10
0
SIM NÃO
ALUNOS
Conclusão
O desenvolvimento deste estudo teve como base uma análise de um contexto escolar formado por
alunos do 6º ano do turno vespertino da Escola João Bastista, localizada no município de Santa Inês
– MA, cujo obejtivo era levatar junto aos alunos quais estratégias de aprendizado do idioma
funcionaram entre eles e identificar padrões que pudessem ser, posteriormente, testados pela
professora da turma para o ensino-aprendizado do idioma.
Os alunos, além de ter uma afinidade considerável na discilplina de língua inglesa, preferem aulas
mais interativas, nas quais o estudante seja mais ativo, que se utilizem mídias diferentes na
realização de atividades, o que deve contribuir para aprender a escrever, falar e escutar no idioma
estrangeiro.
Além dos resultados expostos, por fim, também foi possível identificar uma via de mão dupla em que
no momento em que o professor passa a utilizar da metodologia de ensino mais interativa e os alunos
respondem de maneira positivo, tendo ótimos impactos no desenvolvimento do aprendizado, o
educador passa a se sentir ainda mais motivado. Isso gera um ciclo virtuoso em que, apesar dos
recorrentes ajustes, professor e aluno saem beneficiados.
Referências
CHAVES, Carla. O ensino de inglês como língua estrangeira na educação infantil: para inglês ver ou para
valer?. 2004.26 p. Monografia (curso em Especialização em Educação Infantil) – Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: LEFFA, Vilson J. O ensino de línguas estrangeiras no
contexto nacional. Contexturas,p.3,1998. Disponível em: http://www.leffa.pro.br/ensinole.pdf
Nakamura, Y., Kagesawa, T., Hayashi, Y., Kobayashi, S., Niimi, T., Matsuno, K. (2005). Roles of a rho
enhancer and positional information in evolution of Drosophila eggshell shape. A. Dros. Res. Conf. 46 : 795C
QUEVEDO, Gladys. Breve trajetória da língua inglesa e do lívro didático de inglês no Brasil. Certificação
para professores de inglês: em busca de modelos e parâmetros. Biblioteca online – UNICAMP. Londrina, 1,
01-07. 2015.
A prática pedagógica do professor
como instrumento motivador nas
aulas de Língua Inglesa
Andressaboorges40@gmail.com